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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Com os suiços Marco e Tina, logo após recuperarmos os carros no porto em Cartagena, na Colômbia
Minha atividade principal nesses dias em Cartagena foi correr atrás dos papéis e fazer os pagamentos necessários para liberar a nossa pobre Fiona das entranhas do porto Contecar, o principal da cidade. O que me animava era que essa era a última vez que teria de passar por isso, afinal, daqui para frente, não há mais o “Tapón de Darién” no caminho das nossas estradas. Quando muito, tem o Amazonas, mas perto da impenetrável selva entre Panamá e Colômbia, o maior rio do mundo é um “pedaço de bolo”, como diriam os americanos.
Muitos dos passos para se conseguir a liberação dos carros eu fiz sozinho, já que era apenas um contêiner para os dois automóveis e apenas uma pessoa era necessária no porto. Como o meu espanhol é melhor que o do Marco, nada mais lógico que fosse eu o escolhido a passar a tarde por ali. Já as meninas, podiam aproveitar melhor o seu tempo do que fazer um tour por repartições, companhias de seguro e portos de Cartagena, onde a sua presença não era necessária.
Abrindo o contêiner da Fiona, no porto de Cartagena, na Colômbia
Bom, como vocês já sabem, nós tínhamos colocado os carros no contêiner na segunda-feira passada, dia 13, lá no Panamá. O contêiner foi carregado no navio no sábado e este zarpou de Colón no Domingo, chegando à Cartagena na segunda de noite, dia 20, enquanto eu e a Ana dormíamos lá na Playa Blanca. Na terça o contêiner foi descarregado e seu número “entrou” nos computadores e sistemas daqui da Colômbia. Era o sinal de partida para que pudéssemos iniciar o processo de desembaraço.
A Fiona em seu contêiner, já em Cartagena, na Colômbia
Na quarta cedo, fui com o Marco na companhia que fez o transporte. Lá, o responsável nos deu uma ideia um pouco mais precisa de tudo o que teríamos de fazer e também a primeira conta para pagar, ali mesmo. Em seguida, corremos para a administração dos portos, ali do lado, para começar a preparar a papelada portuária. Ali também o responsável nos falou dos passos a serem seguidos. Juntando com as informações anteriores, somando e subtraindo, tentando eliminar as contradições, achamos que, agora sim, tínhamos o caminho das pedras.
Retirando o carro do casal suiço do contêiner, ainda no porto de Cartagena, na Colômbia
Aí na administração, ganhamos novas contas para pagar. Mas essas, só no banco. E banco aberto na hora do almoço, só no centro da cidade. Também a DIAN, a aduana colombiana, ali nas imediações e onde teríamos de ir para fazer os papeis de importação temporária dos veículos, estaria fechada nesse horário. Restou-nos voltar ao centro de Cartagena.
Fiona toca suas rodas na América do Sul novamente! (no porto de Cartagena, na Colômbia)
Lá, aproveitamos para fazer meu seguro de vida para poder entrar no porto da Contecar. Como o Marco não precisaria ir, foi só para mim, Mas como fizemos o seguro de tarde, ele só estaria pronto na manhã seguinte, o que significava que eu só poderia acompanhar a retirada dos carros de dentro do contêiner na quinta de tarde.
Já desembarcada, a Fiona terá de esperar mais um doa no porto de Cartagena, na Colômbia
Enfim, compramos o seguro, pagamos as contas do porto em um banco e voltamos correndo para onde tínhamos estado pela manhã. Aí, nos dividimos: o Marco foi à companhia transportadora para pegar uns documentos que eles só nos dariam após termos passado pela administração e eu fui à administração para entregar as contas pagas e marcar minha ida ao porto Contecar. O Marco veio me encontrar com os papéis necessários e, depois de muita enrolação, conseguimos agendar minha ida ao porto para quinta, às 14:30. Terminado isso, já no segundo tempo da prorrogação, corremos para a DIAN, antes que fechassem o turno da tarde e conseguimos agendar com um fiscal para que ele estivesse presente no porto na quinta, para fazer a papelada dos carros.
Com os suiços Marco e Tina, logo após recuperarmos os carros no porto em Cartagena, na Colômbia
Ufff... terminado esse dia, vamos ao dia seguinte. Fui ao porto Contecar e, depois de passar por toda a burocracia para entrar em seus domínios, fui acompanhar a retirada dos carros do contêiner. Que ótimo foi vê-los sair de lá inteirinhos! A Fiona já achava que sairia do porto, toda animada. Doce ilusão... Primeiro, depois de todo o processo de abrir o contêiner, desamarrar os carros e tirá-los de lá, esperamos uns 40 minutos até o fiscal aparecer. Por fim, ele veio e recolheu os dados que necessitava. A documentação estaria pronta lá na DIAN, na sexta de manhã. Já os carros, apenas os levamos para o estacionamento interno do porto. Deixei a Fiona lá, que parecia não entender nada. Mais ou menos como quando vamos visitar o nosso cachorro que está passando uma temporada no canil ou no hospital. Quando nos vê, ele fica crente que vai para casa. Quando vamos embora e ele continua lá, podemos ver a tristeza em seus olhos...
Reencontro com o Marco e a Tina na estrada entre Cartagena, e Santa Marta, na Colômbia
Bom, ainda tinha a sexta-feira. Bem cedo, fui com o Marco na DIAN e conseguimos os papéis dos carros, as autorizações de importação temporária. Com eles em mãos e com o relatório do porto que o contêiner já estava vazio, fomos á companhia transportadora, pagamos uma última conta e, finalmente, pegamos o original do Bill of Lading, documento essencial para tirar os carros do porto. Com mais esse papel, fomos à administração, pagamos as últimas contas por lá e marcamos a hora de retirada dos carros: sexta de tarde!
Reencontro com o Marco e a Tina na estrada entre Cartagena, e Santa Marta, na Colômbia
Agora, acompanhado das meninas e já com nossas bagagens, fomos ao porto depois do almoço. Elas ficaram do lado de fora enquanto eu entrei com o Marco. Quase duas horas de burocracia lá dentro e, aleluia, retiramos os carros! A América do Sul era nossa!!! O Marco e a Tina já partiram imediatamente de viagem. Eu e a Ana ainda voltamos ao hostal, onde tínhamos esquecido uma sacola de frutas e comida. Duas horas mais tarde, finalzinho da tarde, eis que cruzamos nossos amigos na estrada! É um continente pequeno, hehehe. Principalmente quando as duas expedições seguem para o mesmo lado: o Parque Nacional Tayrona e, mais tarde, a Península Lá Guajira. Depois de tanto tempo juntos no contêiner, Fiona e Boudi (o nome do carro deles) trocaram mais um sorriso. Já são velhos amigos...
FAntáaaastico depoimento!Já salvei para quando sair de viagem pelas Américas com meu carro! Grande abraço e bem-vindos de volta á América do Sul!
Resposta:
Opa!
Que legal que vc gostou! Se quiser saber mais detalhes, preços e nomes, pode escrever que te passamos todas as informações
Um grande abraço
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