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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Chegando perto do mar pela primeira vez no Hawaii, no Jardim Botânico de Hilo, em Big Island
Aproveitamos que nossos corpos ainda estavam no fuso horário da Califórnia e acordamos bem cedo aqui no Hawaii, para nosso primeiro dia de explorações. Ele prometia ser longo, com direito a matas e cachoeiras, mercados e vulcões, do nível do mar até os 4 mil metros de altitude. Ainda bem que aqui, mais ao sul, o dia dura mais e nos dá tempo de fazer mais coisas. Ficar escuro às cinco da tarde, nenhum viajante merece! É o que estava acontecendo na Califórnia. Aqui no Hawaii, ganhamos ao menos uma hora no final da tarde!
Nosso jipão em Big Island, no Hawaii (a Fiona que não veja essa foto!)
Experimentando frutas no mercado de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Já saímos de mala e cuia do nosso simpático hostal em Hilo, uma tradicional cidade havaiana que ainda se mantém razoavelmente livre dos turistas. Aqui na Big Island, eles preferem Kona, na costa leste. Como a noite de hoje não será mais por aqui, já desocupamos o quarto. Mesmo que fosse para dirigir apenas uns poucos quarteirões, até o mercado da cidade, uma espécie de feira livre que acontece todos os dias, pela manhã.
Frutas tropicais no mercado de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Venda de longon (a amarelinha) e rambutan (a vermelha) no mercado de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Foi a melhor maneira de já entramos no clima de um país tropical. Apesar de ainda estamos nos Estados Unidos, a cara da feira era a mesma de qualquer país de terceiro mundo, cheio de bancas com frutas tropicais. Algo totalmente exótico para os americanos do continente que aqui chegam. Para nós, brasileiros, nem tanto. Bananas, abacaxis, papayas e outras frutas do nosso “repertório”. Mas tem também as diferentes, com mais cara de Ásia do que América, como as deliciosas longons e rambutans. Experimentamos todas e já fizemos nossa compra para o dia, incluindo até um delicioso suco de maracujá fresco, feito na hora!
Depois de tanto tempo, de volta à vegetação tropical, na região de Hilo, na Big Island, no Hawaii
Dali, a bordo do nosso jipão vermelho, fomos explorar a região ao oeste de Hilo. As estradas são cercadas de muito verde, mas ao contrário dos pinheiros e outras coníferas americanas, o que vemos aqui são palmeiras, samambaias, bambus e outras árvores tropicais. Depois de tanto tempo longe da linha do equador, os olhos custam a acreditar no que estão vendo. Mais estranho ainda é conciliar aquela paisagem com o padrão da estrada e os sinais em inglês. Parece que algo não está combinando, hehehe
Muito verde na região de Hilo, na Big Island, no Hawaii
Depois de alguns mirantes para se observar o mar, que é a coisa que todo mundo quer ver quando chega ao Havaí pela primeira vez (não, não há ondas gigantes em todas as praias daqui!), seguimos um pouco para o interior, para ver uma das maiores cachoeiras do arquipélago. Não dessas que escorrem pela pedra, mas das que caem diretamente para o fundo. São as Akaka Falls, com mais de 100 metros de altura em um “single drop”.
A bela Akaka Falls, perto de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Mais impressionados do que com a cachoeira, ficamos com os peixes que a escalam, para poder depositar seus ovos lá encima, no mesmo lugar em que nasceram alguns anos antes. Impressionante! Só vendo para acreditar mesmo (nós não vimos!). Eles têm uma ventosa e com ela, literalmente, escalam o paredão atrás da cachoeira, enquanto se molham e se hidratam com a água e vapor que estão sempre por ali. Fico imaginando quanto tempo dura a tal escalada... Será que eles não podiam colocar seus ovos na parte de baixo mesmo? Depois dessa, passei a achar o esforço dos salmões em subir as corredeiras dos rios do Alaska se desviando das mandíbulas dos ursos e bicos das águias coisa de amador. Esse peixinho daqui faria isso com uma mão nas costas!
Uma das belíssimas flores no Jardim Botânico de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Flores de todas as cores e formas no magnífico Jardim Botânico de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Das cachoeiras, já no caminho de volta para Hilo, fomos para o Jardim Botânico da região. Obra de um casal que se mudou para cá na década de 80. Depois de acharem um lugar para morar e curtir a aposentadoria, encontraram esse terreno numa encosta em frente ao mar, completamente tomada pelo mato. Amantes das plantas, eles o compraram e passaram as décadas seguintes remodelando aquela bagunça, levando ordem e beleza ao lugar. E trouxeram a “beleza” dos quatro cantos do mundo, inclusive muita coisa do Brasil.
Flores de todas as cores e formas no magnífico Jardim Botânico de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Flores de todas as cores e formas no magnífico Jardim Botânico de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Sorte nossa e de todos os que visitam essa verdadeira obra de arte. Para quem entende de plantas e flores, certamente poderia passar ali o dia inteiro. A quantidade, qualidade, diversidade e beleza das flores impressionam. De todas as cores, formas e tamanhos, muitas que eu nem imaginava poder existir. Dezenas de espécies de bromélias e orquídeas e outras flores tropicais, todas lado a lado, um verdadeiro colírio para os olhos.
Prestando reverência ao deus Ku, no Jardim Botânico de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Na parte de baixo do parque, chegamos outra vez perto do mar. Um lugar que já foi uma vila havaiana, virou uma fazenda, descambou para um terreno baldio e hoje é um jardim dos deuses. Com vista para o mar do Havaí. Espetacular! Falando em deuses, impossível não comentar que encontramos um deles. Na verdade, a estátua de um deles. Representa uma importante divindade havaiana, que atende pelo sugestivo nome de Ku. Assim como faríamos com Odin, Zeus ou Toutatis, prestamos as devidas reverências. Não poderia ter escolhido um lugar melhor para seu altar!
Piscinas naturais se formaram em antigo lençol de lava que avançou sobre o mar, ao sul de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Do Jardim Botânico voltamos para Hilo, atravessamos a cidade e seguimos rumo ao litoral, um pouco mais ao sul. É um litoral relativamente novo, resultado de erupções vulcânicas bem recentes. A lava escorreu até o mar, aumentando o tamanho da ilha e criando terraços de pedra (lava endurecida) que hoje formam piscinas naturais durante a maré alta. Quem aproveita são pequenos peixes e crustáceos, que aí ficam protegidos dos predadores maiores. No lugar deles, hoje tem de lidar com os turistas, que vão até aí com suas máscaras e snorkel para poder observá-los.
Caranguejo descansa sobre lava endurecida no litoral ao sul de Hilo, na Big Island, no Hawaii
Não era o nosso caso. Nós estávamos mais interessados nas próprias formações rochosas que nos seus habitantes marinhos. Estar ali tão perto dessa recente batalha entre o fogo e a água, numa guerra que já dura alguns milhões de anos, atiça nossa imaginação. Certamente, ainda vou falar muito disso nos próximos posts, principalmente aqui na Big Island, o campo atual de batalha entre esses dois elementos naturais.
O primeiro banho de mar no Hawaii a gente nunca esquece! (no Isaac Hale Beach Park, ao sul de Hilo, na Big Island)
As piscinas são bem rasas e resolvemos seguir um pouco adiante, até um parque estadual onde há uma praia um pouco mais funda. Aí a Ana deu seu primeiro mergulho no mar havaiano com cara de Caribe (é a nossa referência!). Havia uns poucos surfistas na área, mas o dia era de mar calmo. Eu ainda deixei a minha estreia mais para frente, mas a Ana se esbaldou na água de temperatura agradável.
Estrada secundária atravessa túnel de árvores ao sul de Hilo, em Big Island, no Hawaii
Mas ela teve de ser rápida. Afinal, já estávamos no meio da tarde e ainda tínhamos uma montanha para subir. E não era uma morro qualquer, mas a maior montanha do mundo! Estou falando do Mauna Kea, uma elevação colossal, assunto do próximo post...
No topo do Mauna Kea, mais alto que as nuvens, na Big island, no Hawaii
Olá amigos, que bom, voltamos a viajar juntos.
Aproveito para desejar-lhes um ótimo Natal onde estiverem e um ótimo ano novo já com cara de final de viagem, mas com novos projetos que tenho certeza virão em 2013.
Abraços de Silvan e Claudinha.
Resposta:
Olá Silvan e Claudinha
Um feliz natal e ótimo ano novo para vcs também!
Por aqui, tudo promete um 2013 ainda cheio de aventuras, no nosso caminho de volta para casa, com um "pequeno" desvio até a Patagônia
Abraços
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