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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Uma tÃpica vila islandesa do sul do paÃs, enconstada em uma montanha com uma bela cachoeira no quintal! (a caminho de Skaftafell)
Após deixarmos Vestmannaeyjar e tomarmos o ferry de volta à Islândia no inÃcio da tarde, dirigimos quase 250 km através do sul do paÃs até o Parque Nacional de Skaftafell, onde chegamos já nas últimas luzes do dia. A razão para tanta demora não poderia ser melhor: a grandiosidade de uma paisagem absolutamente fantástica que nos fazia parar a todo momento para fotografar ou simplesmente admirar o mundo que nos cercava.
Primeiro foram as cachoeiras que começaram a aparecer. Uma aqui, outra ali, até que chegamos a mais famosa delas por essas bandas: a poderosa Skógafoss. Mais larga, alta e com muito mais água do que as cachoeiras que tÃnhamos visto anteriormente, Skógafoss mereceu que parássemos por ali, para poder caminhar até ela para tirarmos nossas fotos e prestarmos nossas reverências.
Uma das muitas cachoeiras que margeiam a estrada no sul da Islândia
Chegando à cachoeira de Skogafoss, no sul da Islândia
Com 60 metros de altura e 25 metros de largura, a cachoeira está hoje a 5 km da costa. Mas há uns poucos milhares de anos, a costa era aqui. Mas o material trazido por geleiras e erupções empurrou o mar muito mais ao sul e as encostas das antigas falésias viraram um verdadeiro celeiro de cachoeiras. Tão imponente é esta, a Skógafoss, que foi escolhida como cenário para o filme de Thor, o Mundo das Sombras.
A imponente Skogafoss, no sul da Islândia, uma das mais famosas e belas cachoeiras do paÃs
A imponente Skogafoss, no sul da Islândia, uma das mais famosas e belas cachoeiras do paÃs
E antes que as sombras nos alcançassem, seguimos nossa viagem para o leste. Passamos pela pitoresca cidade de Vik, a maior naquela parte do paÃs, mas ainda bem pequena. Como todas as outras que encontramos no nosso caminho, parece um cartão postal, a igreja, um punhado de casas e a paisagem grandiosa ao fundo.
A pequena e simpática cidade de Vik, no sul da Islândia
Aliás, a paisagem é sempre grandiosa, com ou sem cidadezinhas por perto. São sempre espaços enormes, horizontes infinitos, cores que parecem desenhadas ou pintadas, e não parte da realidade. Aliás, essa é a sensação: estamos viajando dentro de quadros, ou de fotografias da National Geographic. Uma atrás da outra!
Chegando a Hjorleifshofdi, uma baÃa que foi aterrada por erupções vulcânicas, perto de Vik, no sul da Islândia
Tentando avaliar se é possÃvel ultrapassar o rio de carro, na região de Hjorleifshofdi perto de Vik, no sul da Islândia
Por indicação do nosso amigo islandês que conhecemos na Amazônia e reencontramos em Reykjavik, saÃmos da estrada principal e fomos conhecer uma região com o difÃcil nome de Hjörleifshöfdi. Fica exatamente nessa planÃcie litorânea que foi criada nos últimos milhares de anos. Ali, já bem perto da costa atual, havia uma ilha que hoje foi engolida pela Islândia que cresce para o sul. Hoje, de ilha passou a ser um enorme rochedo. É ele que tem o nome de Hjörleifshöfdi e está cercado de histórias e lendas antigas.
A bela paisagem na região de Hjorleifshofdi perto de Vik, no sul da Islândia
Explorando a região de Hjorleifshofdi perto de Vik, no sul da Islândia
Para chegar até lá, tivemos de botar nossa carrinho a prova. Afinal, saindo da estrada principal, a ring road, acaba o asfalto. E aqui, na planÃcie litorânea, além das pedras, temos de enfrentar pequenos riachos e grandes poças. Com todo o cuidado (que saudade da nossa Fiona!), conseguimos chegar no rochedo, cheio de formações rochosas estranhas e cavernas criadas por uma antiga erosão do mar. Lugar ideal para mais fotos e também para admirar a vastidão que nos cercava..
O horizonte é sempre vasto no sul da Islândia (a caminho de Skaftafell)
Um outro caminho ainda mais rústico nos levaria de volta à estrada principal. Mas sem a Fiona, nada de arriscar mais do que já havÃamos arriscado e tratamos de voltar pelo mesmo caminho. Depois, de volta à ring road, seguimos acelerados para o Parque Skaftafell, onde querÃamos chegar antes de escurecer. Mas não teve jeito: tivemos de parar mais umas poucas vezes. A natureza ao nosso redor pedia... não, exigia isso. Por fim, as montanhas nevadas aonde nasce a maior geleira da Europa apareceram no horizonte e, pouco tempo depois, chegávamos ao nosso destino, com uma última parada para ver de pero o que havia sobrado de uma antiga ponte destruÃda pela natureza pouco convencional desse paÃs.
O horizonte é sempre vasto no sul da Islândia (a caminho de Skaftafell)
Antiga ponte destruÃda na última erupção vulcânica, no sul da Islândia
Na noite de hoje, ainda tivemos esperanças de observar a aurora boreal. Uma semana antes, ela foi observada por aqui. Mas a lua, cada vez mais cheia, não nos ajudou muito. Parece que vamos mesmo ter de esperar até chegarmos ao Canadá e ao Alaska, em alguns meses. Enquanto isso, amanhã, vamos nos distrair com uma caminhada num colosso de gelo, a gigantesca geleira conhecida como Vatnajoekull.
Chegando à paisagem gelada do parque de Skaftafell, no sul da Islândia
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