0
Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela
Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Preparando-se para o embarque da Fiona, no porto de Colón, no Panamá
Ainda na República Dominicana, poucos dias antes de embarcarmos de volta ao Panamá, recebemos a grande notícia pela qual ansiávamos: havia aparecido um outro carro para dividir conosco os custos do contêiner! Uma bela economia para nós, de mais de 500 dólares! Agora sim, estávamos mais prontos do que nunca para realizar essa passagem da América Central para a do Sul, a parte mais chata dessa jornada pelo continente. Bom preço e timing perfeito! Afinal, chegaríamos, na quarta de manhã, tiraríamos a Fiona do Bond (porto seco) no mesmo dia e, na quinta, faríamos a burocracia na Cidade do Panamá. Na sexta, faríamos a burocracia em Colón e despacharíamos a Fiona, que viajaria no domingo, para chegar à Cartagena na terça. Enquanto isso, a gente, com uma combinação de ônibus, avião e barcos, cruzaríamos a fronteira entre os dois países e continentes por terra, algo que queríamos muito! Chegaríamos à Colômbia junto com a Fiona! Só faltava comprar a passagem no pequeno avião que nos levaria da Cidade do Panamá até a fronteira com a Colômbia, uma região bem bonita chama Zapzurro. Tudo estava bom demais para ser verdade...
Recuperando a Fiona no Bond (Porto Seco) na Cidade do Panamá, a capital do país
Depois de 3 semanas, lá está a Fiona, no Bond (Porto Seco) na Cidade do Panamá, a capital do país
O negócio começou a desandar já no aeroporto em Santo Domingo. A companhia aérea não queria nos deixar embarcar sem mostrarmos uma passagem de saída do Panamá. Mostramos a documentação do carro e eles ligaram para a migração do Panamá. De nada adiantou, o idiota de plantão do lado de lá disse que teríamos de ter uma passagem de saída do país. Sem muito tempo para argumentar e brigar, compramos ali mesmo uma passagem da Cidade do Panamá à Cartagena. Ao menos, a passagem seria reembolsável, menos o custo de emissão, de 25 dólares. Um preço ainda pequeno, se todo o resto desse certo.
Encontro com os suiços Tina e Marco, que vão dividir o conteiner para a Colômbia conosco (na Cidade do Panamá, a capital do país)
Pois bem, adivinha se, no aeroporto do Panamá, alguém perguntou sobre a tal passagem de saída? Claro que não! Enfim... Bem, fomos direto ao nosso hotel deixar a bagagem e, em seguida, ao Bond. Lá, para nossa surpresa (boa!), o processo foi muito mais rápido que o esperado. Nem tivemos de ir à Aduana. Estávamos novamente com nossa querida Fiona e voltamos ao hotel. Lá, a primeira bomba: pela internet, verificamos que não havia mais passagens para Zapzurro pelas próximas duas semanas. Teríamos de arrumar outra rota. Ou outra maneira de chegar lá, sem a ajuda do avião. Mas aí, veio a segunda bomba. Nossa agente disse que os burocratas daqui não trabalhariam na quinta. Ou seja, teríamos de esperar até sexta para fazer os papeis aqui na capital. Isso significava que só poderíamos fazer os papéis de Colón no dia seguinte e que perderíamos o navio desse domingo. O próximo? Só no outro domingo... Acabávamos de ganhar (ou perder!) uma semana!
Com os suiços Tina e Marco, na Aduana em Colón, no Panamá
Mais uma etapa burocrática vencida, em Colón, no Panamá
Bom, parte desse tempo extra, vocês acompanharam no post anterior: muitos passeios por aqui. O outro pedaço, ainda chego lá. Bom, na sexata cedo, fomos encontrar o simpático casal de suíços, o Marco e a Tina, viajando da California à Argentina e, daí, só Deus sabe. Já estão por aqui há uns 10 dias, esperando por nós. Juntos com a agente que está nos ajudando, fomos à Aduana daqui fazer a burocracia necessária. Ali, ficamos sabendo que, na verdade, poderíamos sim, ter feito isso no dia anterior. Foi tudo um “desentendimento”. Que nos custou essa semana valiosa... Enfim, não adiantava chorar pelo leite derramado, tínhamos de aproveitar de alguma maneira esse tempo extra.
Chegando ao porto de Colón, no Panamá
A Fiona e seu companheiro de conteiner na viagem para a Colômbia (no porto de Colón, no Panamá)
Nessa hora, já tínhamos desistido da rota por Zapzurro. Chegar lá por terra e por mar seria muito trabalhoso, 7 horas numa lancha meia boca pulando sem parar. Decidimos então, tentar o plano B (o “C” seria seguir diretamente para Cartagena, mas teríamos de trocar as datas das nossas passagens, de qualquer maneira), pela ilha de San Andres. Essa é uma ilha colombiana, mas que fica no meio do Caribe, ao lado da Nicarágua. Uma aberração geográfica. Vou falar disso no post seguinte, mas o fato é que conseguimos as passagens para viajar na terça, depois de despachar a Fiona em Colón, na segunda.
Entrando no contéiner em direção à Colômbia! (no porto de Colón, no Panamá)
O companheiro de viagem da Fiona, no porto de Colón, no Panamá
O companheiro de viagem da Fiona, no porto de Colón, no Panamá
Segunda? Isso mesmo! Essa é uma das vantagens de enviar o carro em um contêiner. Não precisamos esperar a data de saída do navio, que será só no outro domingo, como seria o caso se a estivéssemos enviando como carga solta (que foi como fizemos na vinda para cá, há 18 meses).
Amarrando a Fiona no interior do contéiner no porto de Colón, no Panamá
Os casais se despedem de seus carros embarcados no contéiner, no porto de Colón, no Panamá
Assim, resolvido nosso destino, passamos mais um fim de semana na Cidade do Panamá e segunda cedinho, viajamos os 80 quilômetros para Colón, onde reencontramos os amigos suíços e o agente que nos ajudaria por lá. Fomos juntos na Aduana e de lá, finalmente para o porto. Tendo alguém para nos levar pelos meandros e labirintos de repartições é sempre mais fácil e, em menos de duas horas, estávamos com os dois carros prontos para entrar no contêiner já com as portas abertas.
Fechando o contéiner da Fiona no porto de Colón, no Panamá
Fiona devidamente embalada para viagem, no porto de Colón, no Panamá
Tiramos as fotos, embarcamos os carros com cuidado, colocamos as amarras nas rodas, fechamos o contêiner e o selamos. Os carros estavam empacotados! Só espero que o navio respeite o sinal de “This Way Up!”, hehehe. Até logo, Fiona querida, nos vemos novamente em Cartagena! Ela vai ficar seis dias por aqui, parte no domingo, chega na segunda e é descarregada na terça. É quando começamos o processo de desembaraçá-la, já em terras colombianas. Felizmente, a última vez que teremos de fazer isso...
O lacre do contéiner da Fiona, no porto de Colón, no Panamá
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet