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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Depois de alguns poucos minutos na praia, a desagradável surpresa, ao reencontrar a Fiona com os vidros arrombados, em Totoralillo, na região de La Serena, no Chile
Voltamos para a Fiona ainda saboreando aqueles momentos mágicos do pôr-do-sol na praia de Totoralillo, o céu pintado de tons avermelhados, quase roxos. Mas fomos despertados do nosso torpor de forma abrupta, quase rude. Uma estranha borracha estava do lado do nosso carro, em um lugar onde antes não havia nada. Foram uns poucos segundos de estranhamento, que pareceram durar uma eternidade, como se o tempo tivesse parado. De repente, BUM!, a realidade desabou sobre nossas cabeças: tinham quebrado o vidro da Fiona.
Depois de alguns poucos minutos na praia, a desagradável surpresa, ao reencontrar a Fiona com os vidros arrombados, em Totoralillo, na região de La Serena, no Chile
Um vidro não, dois deles, abrindo acesso tanto ao bagageiro como à cabine. Por algum tempo, ainda tentamos acreditar que era uma miragem. Não era. Ainda inebriados pela triste descoberta, olhamos para dentro do carro arrombado, tentando lembrar o que estava lá e já não mais estava. Uma mochila com nosso equipamento de camping. Uma pequena mochila com nossa querida Lumix, a máquina fotográfica mais simples e prática. Também na mochila nossa máquina para fotografias subaquáticas. Com elas, algumas belas fotos que havÃamos tirado na última semana e que se perderiam para sempre. Lembranças roubadas. Meu óculos de sol, que havia me acompanhado por tantas praias e montanhas. A carteira da Ana, com documentos e dinheiro. A cada nova descoberta, um novo suspiro.
Depois de alguns poucos minutos na praia, a desagradável surpresa, ao reencontrar a Fiona com os vidros arrombados, em Totoralillo, na região de La Serena, no Chile
Pessoas se aproximam de nós. Se compadecem conosco. Falam mal do próprio paÃs, assim como brasileiros gostam de falar mal do Brasil. Dizem que os vidros já estavam quebrados há meia hora. Aparentemente, o roubo foi logo após deixarmos o carro. Forçamos a memória e já temos nossos suspeitos. Pessoas que ali estavam, caras de poucos amigos, quando descemos do carro. Lançamos nossas maldições, procuramos por algo ali por perto, mas nada desfaz nossa tristeza.
Depois de alguns poucos minutos na praia, a desagradável surpresa, ao reencontrar a Fiona com os vidros arrombados, em Totoralillo, na região de La Serena, no Chile
Logo aparecem os pensamentos reconfortadores: melhor o carro do que nós, que estamos bem; que milagre a Ana ter descarregado o carro na noite anterior, senão o prejuÃzo teria sido bem maior; ainda bem que tÃnhamos a Nikon e os passaportes conosco. Os pensamentos ajudam, sim. Mas não são o suficiente. Logo aparecem outros: porque viemos para essa praia? Porque deixamos essas coisas no carro? Porque esses idiotas estavam aqui? Porque isso tinha de acontecer?
A Fiona já está de vidros novos, colocados em vidraçaria em La Serena, no Chile
Dali seguimos para a polÃcia, guiados por uma gentil famÃlia que ali estava. Melhor fazer um BO. No dia seguinte, hoje, um sábado, o trabalho foi achar uma vidraçaria. Até o meio da tarde, a pobre Fiona estava reparada. Mas os vidros novos sem pelÃcula, destoando dos antigos, mais escuros, seriam sempre um lembrete do que havia acontecido. Nas semanas seguintes, em diversas ocasiões nos lembramos de algo mais que havia sido roubado, perdido para sempre. Objetos sem muito valo financeiro, mas com grande valor sentimental, lembranças de passagens maravilhosas por essa longa América. A cada nova descoberta, uma nova pontada. Mas o tempo há de curar isso. Ele cura tudo. As boas lembranças são infinitamente maiores e intensas que as más. Uma experiência a mais no nosso currÃculo. Uma que não precisarÃamos nem desejávamos ter. Tivemos. Três anos passando incólumes por tantos lugares haviam nos deixado com uma sensação de invencibilidade. Algo se quebrou. E não foram apenas os vidros. Quebrou-se um encanto. Olhos abertos daqui para frente...
Que lastima! Cuanto lo siento, esto pasa en todos lados... amo viajar y creo entender como se deben sentir...
:(
Resposta:
Gracias Juliette
Lo que pasó ahora es pasado! Seguimos adelante! Todavia hay mucho por descobrir! :)
que venis a criticar brasileño reculiao si en tu pais pasan estas cosas todos los dias, en brasil asesinan hasta por 100 pesos y te atreves a criticar a Chile.
con que cara?
Resposta:
Hola Fernando.
Creo que usted no entiende bien el portugués. No critico a Chile. Me encanta su paÃs y tengo muchos amigos chilenos. Viajé durante más de dos meses en Chile, de Arica a Punta Arenas. Tengo muy buenos recuerdos de su paÃs..
Solamente informé lo que me pasó en Totoralillo. Me robaron allÃ. Lo mismo ocurrió en Santiago, cinco dÃas después. Por supuesto que en Brasil también podrÃa suceder lo mismo. O peor.. Pero no es por eso que no deberÃa estar decepcionado con lo passoi en Totoralillo, ¿verdad? Los brasileños no merecen ser robados en Chile ni en Brasil. Los chilenos tampoco merecen ser robados en Brasil o en Chile.
Saludos desde Brasil
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