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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Relachando no teto do barco, no trecho entre Coari e Codajás, no Baixo Solimões, a caminho de Manaus, no Amazonas
Já se tornou quase um jargão dizer que os rios são as rodovias da Amazônia. E como rodovias são o nosso forte, foi por esse caminho que decidimos voltar para Manaus, lá de Tefé. Dessa vez, sem a Fiona, que já nos espera na capital amazonense, mas com um dos muitos barcos que fazem a rota pelo rio Solimões, ligando Manaus à fronteira com o Peru. São cerca de 36 horas no barco, saindo no final da tarde de Tefé e chegando à Manaus no início do manhã de dois dias depois. Esse tempo já conta as paradas nas duas maiores cidades do caminho, Coari e Codajás, onde temos tempo de descer e passear.
Viagem de barco descendo o Rio Solimões de Tefé (A) a Manaus (B), com paradas em Coari (C) e Codajás (D). O Google Maps não sabe, mas o rio é a estrada!
Na verdade, essa é a nossa segunda viagem de barco aqui na Amazônia durante esses 1000dias. A primeira foi de Manaus para Santarém, já há mais de dois anos. Naquela vez, a Fiona foi com a gente, apertadinha no deck de baixo do barco. E nós fomos dormindo dentro dela! Agora não, fomos viajando como legítimos ribeirinhos, com nossas redes penduradas no deck superior. Aliás, compramos as redes duas horas antes de embarcar e fomos logo nos instalando, para achar um bom lugar. Redes amarradas, lugares marcados, bagagem colocada entre nós, um olho nelas e o outro na linda tarde que se punha sobre Tefé. Aos poucos, o barco foi enchendo e ficando mais movimentado, a Ana logo fazendo amizades. Por fim, perto das seis da tarde, partimos correnteza abaixo, Tefé e o sol ficando para trás, aquele mundão de água doce à nossa frente.
Nosso barco para descer o Rio Solimões, ainda em Tefé, no Amazonas
Nosso barco para descer o Rio Solimões, ainda em Tefé, no Amazonas
Transporte fluvial é uma coisa séria aqui na Região Norte e vem se tornando mais segura e profissional. Nós poderíamos ter vindo de cabine também, mas o preço já seria bem mais salgado. Além disso, queríamos mesmo era vir de rede, aquela brisa amazônica no rosto. O barco tem dois andares e um “telhado”, onde tem um bar e um terraço, além de uma grande televisão. Na hora do JN ficava lotado lá encima, mas de tarde era bem sossegado ficar lá encima tomando uma cervejinha e admirando a natureza exuberante ao nosso redor.
A capacidade do barco que nos levou até Manaus, no Amazonas
O barco que nos levará até Manaus se enche de redes, ainda em Tefé, no Amazonas
O valor da passagem foi de 70 reais, com direito à todas as refeições. A comida é simples e satisfatória, mas temos de enfrentar uma fila para chegar até ela. Com esse preço, nada mais justo! Durante as paradas em Coari e Codajás, também dá tempo de comer, para quem quiser. Eu, por exemplo, fui surpreendido na manhã do segundo dia, em Coari, por um vendedor dentro do barco com um pão de queijo quentinho. Para mim, depois de tanto tempo, foi uma delícia!
Ainda em Tefé, pronto para a viagem de barco até Manaus, no Amazonas
Um belíssimo fim de tarde sobre o Rio Solimões, em Tefé, no Amazonas
No barco, além de balançar na rede, admirar o rio e a floresta ou dormir, a diversão maior está em socializar com os outros viajantes. Isso pode ser lá na nossa rede mesmo, conversando com os vizinhos, ou no bar lá no telhado, repartindo uma cerveja. A grande maioria dos viajantes são locais, gente que faz viagens como essa frequentemente. Para falar a verdade, nesse nosso barco, não encontramos nenhum turista. Experiência 100% amazônica!
Menina se despede de Tefé, antes da partida para Manaus, no Amazonas
Hora do café da manhã em nosso barco, ancorado em Coari, às margens do rio Solimões, no Amazonas
O que muda a rotina da viagem são mesmo as paradas. Logo na primeira manhã, ficamos umas 4 horas ancorados em Coari. Muita gente desceu aí mesmo, mas mais gente ainda subiu no barco. A gente, depois de vencer a preguiça na rede, onde acabávamos de acordar, fomos passear um pouco na cidade. Foi a melhor coisa que fizemos!
Igreja matriz de Coari, às margens do rio Solimões, no Amazonas
Trânsito intenso de motocicletas na cidade de Coari, às margens do rio Solimões, no Amazonas
Fomos conhecer as praças da cidade, a igreja matriz e a grande atração: o mercado. Nas ruas, cuidado com as motos. Como todas as cidades ao longo dos rios amazônicos, são elas que dominam o trânsito, às centenas. Mas com cuidado, driblamos elas e chegamos ao mercado. Aqui, o movimento e o barulho eram de pessoas e não de motores.
Frutas típicas vendidas no mercado de Coari, às margens do rio Solimões, no Amazonas
Venda de Noni em Coari, às margens do rio Solimões, no Amazonas
No mercado, ainda mais que no de Tefé, a gente se surpreende com a quantidade de frutas diferentes das que estamos acostumados. Um paraíso! Cores, formas, cheiros, tudo diferente. Muito joia! Uma fruta que achamos de monte foi o Noni, aquela cujo suco virou moda há pouco mais de uma década e que era bom para tudo, de câncer à AIDS, de dor no dente à queda de cabelo. Lembro que uma garrafa do tal suco custava mais que vinho importado. Por aqui, pode-se levar uma dúzia dessas frutas baratinho para casa!
Orgulhoso,pescador nos mostra seus peixes em Coari, às margens do rio Solimões, no Amazonas
Muitos tipos de peixe a venda em Coari, às margens do rio Solimões, no Amazonas
Nem piranha escapa dos pescadores em Coari, às margens do rio Solimões, no Amazonas
Ainda mais que as frutas, nós nos divertimos foi com os peixes. Chegavam fresquinhos nas canoas que passaram a noite em pescaria. De novo, de todos os tipos e tamanhos. Uma verdadeira salada de peixes! Alguns, até reconhecíamos, como tucunarés, peixes-gato e as famosas piranhas. Se não as fotografamos lá em Mamirauá, aqui, não perdemos a chance!
O majestoso rio Solimões, no trecho entre Coari e Codajás, a caminho de Manaus, no Amazonas
São diversos "encontro das águas" ao longo do rio Solimões, como esse, no trecho entre Coari e Codajás, no Amazonas
Chegando em Codajás, última parada antes de Manaus, no Amazonas
Por fim, voltamos ao nosso barco para continuar descendo o Solimões. O rio, a floresta e a vida, todos passam bem devagar por aqui. Mas de conversa em conversa, de cerveja em cerveja, de balanço em balanço, chegamos em Codajás. Nova troca de passageiros, mais um tempo parados e partimos novamente. Depois, veio a noite, a nossa segunda no barco, e nos recolhemos aos nossos aposentos, ou seja, às nossas redes. Quando abrirmos os olhos, já estaremos em Manaus! Devagar e rápido ao mesmo tempo, se é que me entendem. E certamente, muito mais interessante que viajar de avião!
Aproveitando o amanhecer para fazer ioga, em Coari, cidade no Rio Solimões, nosso caminho para Manaus, no Amazonas
ola! e obrigado pela boa vontade de relatar sua experiencia!
em Fevereiro do ano que vem desejo fazer - eu e um amigao- esse passeio no Solimoes até Manaus
so nao entendi uma coisa: como vc chegou até TEFÉ?
grato
FABIANO
Ana e Rodrigo,
relatei minha experiência pelo Rio Solimões no meu blog e compartilho com vcs:
http://porai-viajando.blogspot.com.br/2014/10/pelosolimoes.html
Aproveitei pra agradecer à vcs no post que fiz, pois sem o incentivo e a ajuda que tive aqui, não teria embarcado nessa aventura. Muito obrigada!
Resposta:
Oi Ana
Muito legal o seu post, suas aventuras e desventuras descendo o rio Solimões. As fotos tb estão lindas! E que bom que, ao final, deu tudo certo! Nós gusrdamos com muito carinho também as nossas lembranças dessa viagem. Sem dúvida, é uma das melhores maneiras de se conhecer a Amazônia e sobretudo, a vida amazônica
Um abs e esperamos pela próxima aventura
Rodrigo e Ana, venho por meio dessa (rsrs), dar notícias sobre minha viagem à Amazônia. Eu simplesmente me encantei com Mamirauá e posso mesmo dizer que foi uma das experiências mais intensas e enriquecedoras que já tive. Também desci o Solimões de barco até Manaus e a viagem foi mais tranquila do que imaginei. Eu era a única turista e virei o xodó da embarcação: todos cuidavam de mim e fui tratada como princesa (mesmo dormindo em rede e sem mto conforto! rs) e até o comandante virou meu amigo! hahaha Também aproveitei pra conhecer Presidente Figueiredo e me encantei com as cachoeiras e grutas. E no tempo que sobrou, trabalhei (na verdade, participei de um congresso em Manaus). Enfim, foram dias intensos e inesquecíveis e agradeço à vocês pelas dicas fundamentais e por terem me incentivado à ir. Sem o apoio de vocês, não teria tido coragem de pegar o barco sozinha. Em breve, escreverei sobre minha viagem e compartilharei com vocês! Muito obrigada por tudo! Vida longa ao 1000 dias! Abraço carinhoso, Ana
Resposta:
Oi Ana Christ
Que legal poder ler isso! Ficamos imensamente felizes de saber que sua viagem correu tudo bem. na verdade, acho que foi muito mais do que isso! Estamos ansiosos por ler seu relato e só de pensar nele já ficamos com saudades dos nossos dias em Mamirauá e também da viagem de barco até Manaus.
Que bom que vc fez isso também e que bom que a experiência foi ótima para vc!
Retribuimos seu abraço carinhoso com outros dois, um meu e um da Ana! Vida longa a todas as viagens!!!
Rodrigo, muito obrigada pelas dicas!
Queria muito ficar 5 dias em Mamirauá, mas meu problema é que participarei de um congresso, em Manaus, durante a semana e na quinta precisarei estar lá impreterivelmente. Como só terei uma semana na região, preferi fazer o roteiro de apenas 3 dias na reserva do que deixar de ir...
Mas tô quase decidida a voltar de barco de Tefé pra Manaus (afinal chegaria na capital na quarta e ainda daria tempo de estar no meu compromisso, na quinta).
Meu medo é que a partir de segunda, estarei sozinha, pois meu namorado volta pra São Paulo e fará o trecho entre Tefé e Manaus de avião mesmo.
Já li e reli seu relato (e o da Ana) várias vezes e me pareceu que é uma viagem segura pra se fazer sozinha. Comprei só a passagem de ida pra Tefé e tô criando coragem aqui pra voltar de barco! Veremos! rsrs
Resposta:
Oi Ana
Desculpe a demora em responder. Ficamos meio fora do ar por aqui e vamos retomar agora. Alguma notícia da sua viagem à Amazônia? Se pudermos ajudar em alguma coisa, estamos sempre a disposição!
Abs
Ah... uma outra dúvida: vcs reservaram essa viagem de barco com antecedência, ou compraram o bilhete na hora?
Mais uma vez, obrigada.
Ana
Resposta:
Oi Ana
Dá para comprar na hora, sem problemas. Melhor chegar umas horas antes para garantir um bom lugar de colocar a rede, mas lugar, sempre vai ter!
Se preferir a cabine, aí talvez seja bom reservar com um ou dois dias de antecedência
Abs
Oi, Rodrigo. Tenho um Congresso em Manaus, agora em setembro e estou pensando de fazer esse roteiro pra Mamirauá, voltando de barco pra Manaus.
Pesquisei e vi que nas cabines desse barco que vcs pegaram há banheiro privativo, mas fiquei na dúvida em relação ao esquema que fizeram (de redes). Tinha banheiro suficiente pra todos (inclusive pra banho)? Eram limpos?
Parece bobagem, mas passar dois dias sem banho, no calor amazônico me parece meio tenebroso! hahaha
Valeu pela ajuda!
Bjo
Resposta:
Oi Ana
Vc vai ADORAR o Mamirauá. Muito legal que vc tenha decidido ir lá. Sugiro que pegue o praograma de 5 dias, já que o de final de semana é muito rápido!
Quanto ao barco, os padrões melhoraram muito nesses últimos 20 anos! Em 90, peguei um barco lá na Amazônia e os banheiros eram terríveis! Agora não, estavam sempre limpos e nunca tivemos de esperar. A água não é quente, mas quem precisa de água quente na amazônia?
Para mim, vale muito mais investir numa boa rede do que na cabine. Viajar assim é o programa mais amazônico possível! Só precisa ficar de olhos nas suas coisas mais valiosas durante as paradas. Eu e a Ana não tivemos nenhum problema.
Bjos
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