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Cidade do México - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Cidade do México

México, Acapulco, Cidade do México

Chegando à gigantesca Cidade do México, a capital do país

Chegando à gigantesca Cidade do México, a capital do país


Ontem experimentamos, pela primeira vez, uma das highways do México. Uma moderna e muy cara estrada liga Acapulco à Cidade do México, a capital do país. Os cerca de 400 km foram vencidos rapidamente, em que pese as repetidas paradas para pedágio. Mesmo dirigindo numa média de 120 km/h, tínhamos de ficar na pista da direita, já que o pessoal nos passava muito mais rápido. Pelo visto, a polícia faz vistas grossas...

A moderna (e cara!) estrada que liga Acapulco à capital, no México

A moderna (e cara!) estrada que liga Acapulco à capital, no México


Vencida a estrada, tínhamos agora de negociar com a capital. A Cidade do México disputa com São Paulo e Nova York o título de maior megalópole do continente. A cidade americana fica um pouco para trás, mas duas ultra megalópoles latinas disputam palmo à palmo. Há controvérsias, mas aparentemente a população de São Paulo é um pouco maior, as duas girando em torno de 20 milhões de habitantes. Estou falando da mancha urbana, e não do município em si. A grande diferença é que aqui a cidade não pode crescer muito verticalmente, pelo risco dos terremotos. Assim, a consequência é que a Cidade do México tem uma área enorme, bem maior que a capital paulista.

Chegando ao monumental Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país

Chegando ao monumental Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país


A quantidade de superavenidas, estradas e autopistas cruzando a cidade impressiona. É como se fossem dezenas de “23 de Maio” e centenas de viadutos que as interligam. Andando de táxi por aqui, tento seguir atento os caminhos dos motoristas e chego a ficar tonto com a quantidade de opções, decisões de direção que devem ser tomadas em segundos, já que muitos carros nos pressionam por trás. Mas antes de andar de táxi, tivemos mesmo é de andar com a Fiona até o endereço do meu xará Rodrigo, o amigo da Ana que mora aqui na Cidade do México.

Rotas migratórias humanas no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país

Rotas migratórias humanas no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país


O nosso GPS do México, mapa baixado pela internet, é bem capenga. Lidar com isso no interior, com mais calma, foi mais fácil. Aqui na gigantesca capital do país, a história foi outra. Mas, com uma certa noção de direção, ajuda do GPS meia boca e perguntando nas ruas (que tem boca chega à Roma!), acabamos por chegar. O Rodrigo ainda estava no trabalho e nós gastamos nosso tempo no enorme shopping ali do lado. Ele mora meio afastado do centro, numa região mais chique e moderna, tipo a Berrini de São Paulo, cheia de prédios envidraçados de escritórios e restaurantes, conhecida como Santa Fé.

Os humanos já chegaram apavorando nas Américas (Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)

Os humanos já chegaram apavorando nas Américas (Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)


Às oito da noite estávamos todos em seu apartamento no 18º andar, paredes envidraçadas que proporcionam uma vista maravilhosa da cidade, quando o fog da poluição não está muito forte. Gente finíssima, nos recebeu muito bem, inclusive com um jantar num bom restaurante ali perto. Aproveitou para dar várias dicas da cidade e também se despedir. Hoje cedo partiu para a Colômbia, a trabalho, e só vamos nos rever na nossa volta do Caribe, daqui a um mês. Assim, além do quarto, banheiro e garagem, ficamos com todo o apartamento só para nós. Chique no “úrtimo”!

Representação de tempo pré-hispânico no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país

Representação de tempo pré-hispânico no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país


A nossa primeira manhã foi gasta com burocracias. Escaneamos e imprimimos documentos para nos ajudar na questão de vistos, falamos por email ou telefone com consulados, buscamos hotéis para ficar em Montego Bay. Descobrimos que aversão italiana da Ana (que é quem me acompanha desde que chegamos à América central) não precisará de visto para Cayman e que o visto de Belize (na nossa volta!) poderá ser obtido na cidade mexicana que está na fronteira do país. Beleza! Quanto ao meu imbróglio de nomes nos passaportes e vistos, vamos ver se o Consulado Brasileiro aqui me ajuda...

Murais toltecas no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país

Murais toltecas no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país


Finalmente, já na hora do almoço, seguimos de táxi para uma das maiores atrações na cidade e no país, o Museu Nacional de Antropologia. Um enorme e bonito prédio em meio a um parque que abriga alguns dos maiores tesouros arqueológicos do México, além de reunir, num só lugar, informações sobre as diversas culturas e civilizações mesoamericanas.

Enorme totem tolteca no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país

Enorme totem tolteca no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país


Só na parte de baixo, onde estão as exposições permanentes, estão 12 grandes salas dispostas ao redor de um enorme pátio, cada uma cobrindo os aspectos de algumas das mais importantes civilizações pré-hispânicas. Teotihuacan, Olmecas, Zapotecas, Toltecas, Mayas e Astecas, entre outros, todos estão ali, muito bem representados. O típico do lugar que, para quem gosta de detalhes, pode ficar uma semana. Nós tínhamos umas quatro horas...

Peças de antigos juegos de pelotas pré-hispânicos no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país

Peças de antigos juegos de pelotas pré-hispânicos no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país


No tempo dos astecas já tinha proctologistas! (no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)

No tempo dos astecas já tinha proctologistas! (no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)


Foi pouco, infelizmente. A quantidade e variedade de informações é massacrante. Mas tudo disposto de uma forma muito agradável de se seguir. Começa com as grandes migrações que trouxeram o homem às Américas e termina com os indígenas atuais, passando pelas grandes civilizações, claro. Foi legal ver por aqui que a comunidade científica já aceita o fato do homem ter chegado ao continente, inclusive no distante interior do Piauí, onde estivemos visitando a Serra da Capivara, muito antes dos 13 mil anos que outrora eram aceitos como a época da primeira ocupação. Sítios arqueológicos aqui no México também são datados de até 30 mil anos, o que corrobora a tese de uma ocupação muito anterior!

Astecas, como outras culturas pré-hispânicas, sempre foram vidradas em crãnios (Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)

Astecas, como outras culturas pré-hispânicas, sempre foram vidradas em crãnios (Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)


Escultura asteca no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país

Escultura asteca no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país


As salas de Teotihuacán, a cidade dos deuses, e da civilização tolteca, com seus enormes totens e painéis coloridos impressionam. Assim como a parte sobre os poderosos astecas, povo de que vou falar no próximo post. Já nos últimos minutos da prorrogação, passamos correndo pela sala dos misteriosos Olmecas, com suas gigantescas cabeças de pedra (na nossa volta pelo México, passaremos por alguns de seus sítios, perto do Yucatán) e pela maravilhosa ala Maya, onde está uma réplica perfeita da tumba do rei Pakal, de Palenque. Uma das maiores descobertas arqueológicas do século passado, essa tumba foi encontrada intocada, repleta de tesouros. A subsequente visitação por milhares de turistas acabou danificando muita coisa, apenas pela umidade trazida por cada pessoa, na forma de suor. A visitação foi finalmente proibida e hoje só podemos ver a réplica, Mas muitas das peças ali expostas são as originais. Se é emocionante ainda hoje, imagino como terá sido a primeira vez que o arqueólogo entrou ali...

Enormes esculturas de cabeças, característica dos Olmecas (Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)

Enormes esculturas de cabeças, característica dos Olmecas (Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)


Táxi de volta para casa navegando pelas infinitas avenidas e chegamos ao nosso confortável apartamento. Amanhã vamos ver a cara da cidade, na praça Zócalo, no centro histórico da capital. No dia seguinte, viagem para a Jamaica, primeira parada no nosso novo tour pelo Caribe. Em um mês voltaremos à Cidade do México e, aí sim, teremos mais tempo e tranquilidade para explorarmos essa gigantesca megalópole, um verdadeiro universo que, por justiça, requereria pelo menos um mês de estadia para começarmos a sentir o gosto e entendermos o espírito da cidade. Um mês não teremos, mais outros três ou quatro dias irão fazer uma boa diferença!

Objetos encontrados no túmulo do rei maya Pakal, de Palenke (Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)

Objetos encontrados no túmulo do rei maya Pakal, de Palenke (Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país)

México, Acapulco, Cidade do México, Museu de Antropologia

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Tarzan e os Saltos Espetaculares

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Astecas e a Conquista Espanhola

Blog da Ana O famoso 'Calendário Asteca', no Museu Nacional de Antropologia, na Cidade do México, capital do país

Museu de Antropologia

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