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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
O lindo caminho para Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Deixamos a região de Manuel Antonio para trás, ontem no meio da tarde, rumo ao sul, à famosa Península de Osa. Localizada já bem próxima da fronteira com o Panamá, no lado do Pacífico, a península é um verdadeiro paraíso para os ecoturistas e amantes da vida selvagem. Ali se encontram ao menos metade das espécies de animais que vivem no país, vivendo na maior área de floresta primária de toda a costa americana do Pacífico. Para proteger esse verdadeiro tesouro biológico foi criado o Parque Nacional do Corcovado, em 1975, considerado por todos como a “joia da coroa” do sistema de parques e reservas da Costa Rica.
Mapa da península de Osa e do Parque Nacional Corcovado, no sul da Costa Rica
Na nossa outra passagem pelo país, há 15 meses, passamos pela única entrada da península, um desvio da rodovia pan-americana. A vontade de entrar foi grande, mas sabíamos que seriam precisos alguns dias para explorá-la minimamente e estávamos com aquela nossa pressa característica rumo ao norte. Mas a vontade era mesmo grande, principalmente porque tínhamos estado dois dias em uma praia em frente à península, de onde podíamos observá-la no horizonte. Todos na nossa pousada diziam que era um passeio imperdível e então, quando a deixamos para trás, já na pan-americana, sabíamos que, na volta, seria uma parada obrigatória. Esses 15 meses voaram e aqui estávamos nós para cumprir nossa promessa e destino!
Estrada na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Quase metade da área da península é ocupada pelo Parque Nacional Corcovado. É ali que queríamos ir, claro! O parque já foi descrito pela National Geographic como “the most biologically intense place on Earth in terms of biodiversity”, onde vivem pumas e jaguares, crocodilos e tubarões, diversas espécies de macacos e preguiças, antas e tapires, além de uma infinidade de pássaros. O acesso ao parque não é dos mais fáceis, envolvendo longas caminhadas, rústicas estradas de terra ou longos trechos de barco. Enfim, tudo isso se soma para torná-lo mais atrativo, a sensação de estarmos chegando a uma terra quase virgem e inexplorada.
As incríveis cores do céu de fim de tarde, em Puerto Jimenez, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
As incríveis cores do céu de fim de tarde, em Puerto Jimenez, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
A principal cidade de Osa é Puerto Jimenez, na sua costa leste. Até aí chega o asfalto, o único da península. Daí, pode-se seguir uma longa estrada de terra até a localidade de Carate, já quase na entrada do parque. É aí que começa uma longa trilha de pouco mais de 20 quilômetros, boa parte por praias, até o núcleo de Sirena, o principal acampamento do parque. É ao redor de Sirena que estão as principais trilhas que nos levam pelas florestas e ecossistemas do parque, a melhor oportunidade de se observar a vida selvagem.
O lindo caminho para Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Pronta para cruzar um rio no caminho para Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Esse era o nosso plano original. Então, chegamos ontem à Puerto Jimenez, onde fomos logo procurar um lugar para ficar e também, informações sobre o parque. Logo no nosso segundo hotel, encontramos um simpático guia que nos deu todas as informações que queríamos e ainda mais um pouco. Que bom seria encontrar uma pessoa como essa em cada lugar que chegamos! Enfim, a conversa com ele nos fez mudar um pouco nossos planos para chegar até o parque...
Cruzando rio no caminho para Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Chegando à Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Ele nos confirmou que o melhor local para visitarmos eram mesmo Sirena. Mas disse que a caminhada para lá era árdua, um dia inteiro para ir, outro para voltar, sem muito para ver. Ou pelo menos, nada que não fôssemos ver lá mesmo, perto do acampamento. Para entrar no parque, precisávamos de uma autorização, que era expedida por um escritório ali em Puerto Jimenez. Ontem, já estava tarde para isso. Um caminho alternativo (e mais rápido!) era seguir de carro, cruzando a península em uma estrada de terra, até Bahía Drake, na outra ponta de Corcovado. Dali, poderíamos pegar um barco até Sirena, bem cedinho. Normalmente, há excursões que chegam lá perto das sete da manhã e retornam as duas da tarde. Mas ele nos recomendou que ficássemos um dia inteiro, retornando apenas no dia seguinte. Assim, teríamos tempo para realizar várias das trilhas ao redor de Sirena.
Praia de areias escuras em Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Para complementar o banho de informações úteis, ele ainda indicou uma pousada de um super simpático colombiano, em Puerto Jimenez. Cm tudo devidamente planejado, ainda tivemos tempo de nos sentar em um restaurante em frente à praia da cidade e assistir um magnífico entardecer, areias escuras e muita mata ao nosso redor. Sensação de estarmos a ponto de entrar em um outro mundo, algo assim como a ilha do King Kong. Muito joia!
Praia de areias escuras em Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Dormimos lá no colombiano e, de tão bom, acabamos perdendo o horário da manhã no escritório do parque. Não importa! Uma da tarde conseguimos nos inscrever, reservamos um lugar para acampar em Sirena e pegamos estrada novamente, rumo à Bahía Drake. Viagem lindíssima, em meio à selva e com a bravíssima Fiona cruzando rios para nos levar em segurança e conforto até o outro lado da península.
Caminhando em praia de Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Ali chegando, começou o drama de conseguirmos um barco para o dia seguinte. Totalmente fora de temporada, os barcos escassearam e pagar uma viagem privada ficaria muito caro. Depois de muita tentativa, conseguimos um lugar, garantindo a ida para amanhã e a volta para o dia seguinte. Finalmente, estávamos certos que iríamos conhecer o parque Corcovado e o núcleo de Sirena!
Um magnífico entardecer em Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Fomos curar a ansiedade num delicioso banho de mar na costa de Bahía Drake. Outra vez, era fim de tarde e, outra vez, o sol deu seu espetáculo. Ficamos ali até o último pingo de luz, curtindo ao máximo aquela natureza exuberante, Se já era assim por lá, imagina só no parque! Voltamos pensativos para nosso pequeno hotel. Amanhã, cinco da manhã já estaremos de pé para a viagem de mais de uma hora de barco até Sirena. Aí sim, a aventura começa!
Um magnífico entardecer em Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Olá Casal.
Bacana as fotos e as dicas de lugares sensacionais. E aquele conjunto de cavernas que tem prática de mergulho por ai? Vocês já conheceram? Vi uma matéria sobre o local esses dias e lembrei de vocês na hora. Parece que é o maior conjunto de cavernas mergulháveis do mundo. Mais de 60km de galerias...
É isso ai,
um facho de luz, Marco
Resposta:
Oi Marco
Esse conjunto de cavernas submersas fica no Yucatan, no México. Nós passamos por lá e mergulhamos muito. É maravilhoso!!! Bem que vc lembrou da gente quando viu a reportagem, hehehe!
Um abraço e outra facho de luz para vc
Caramba, muito legal. Agora fiquei ansioso para ver os relatos do passeio de vocês pelo parque. Estou aguardando aqui.
Parece ter sido uma experiência muito bacana pegar essas estradas com a Fiona.
No aguardo dos próximos posts!
Abraços,
Helder
Resposta:
Grande Helder
Essa peninsula de Osa é mesmo um dos pontos altos da Costa Rica e da América Central, principalmente para quem gosta de vida animal em seu habitat natural. Tenho certeza que vcs adorariam!
Um grande abraço
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