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Moisés (02/12)
olá, muito legal o relato. Estou indo em Fevereiro. Qual operadora que v...
Frank (02/12)
Muito boa noite, Que maravilhosa expedição estão fazendo, estava pesqu...
Patricia (01/12)
que saudades e que alegria poder compartilhar com voces as dores (de dent...
Simone (01/12)
Parabéns, fantástica cobertura! obrigada pela experiência compartilhad...
Tatiana Wolff (30/11)
Caramba, é só pensar em conhecer um lugar que eu acho aqui no blog de v...
Devil's Bay, ao lado de The Baths, em Virgin Gorda - BVI
Nessa viagem eu e a Ana estamos sempre fotografando e filmando. Depois, quando conseguimos sentar e respirar, escrevemos, caprichamos nos posts. Mas podem ter certeza: são dezenas e dezenas de momentos, de paisagens, de situações, de pessoas que nós não conseguimos registrar. Situações que, por si só, mereceriam um post, um filme, muitas fotos. É incrÃvel e, ao mesmo tempo bem triste, a nossa impossibilidade de registrar tudo que mereceria ser registrado. Às vezes, queria ter o Woody Allen e o James Cameron, cada um com uma equipe, nos acompanhando e registrando tudo, com suas visões privilegiadas e faro aguçado. Não tenho, claro.
Ao longo do dia, sempre que não consigo tirar a foto que queria (nossos olhos são tão infinitamente superiores às nossas câmeras...), faço apontamentos mentais, imagino como descrever aquilo num post. Mas, essas situações se sucedem e, ao final do dia, preguiçoso, literariamente incapaz, quando muito posso escolher duas ou três situações e tentar, mal e porcamente, descrevê-las. Sempre durmo com uma espécie de culpa, de dever não cumprido. Não basta dizer que eu tentei (e eu tento!). Queria conseguir.
Enfim, já me acostumei com esse sentimento e posso conviver com ele. Melhor ter as poucas fotos e posts que temos do que não ter nada (o que já me aconteceu em outras viagens e, isso sim, é imperdoável). Como alternativa, quando passo por esses momentos marcantes, tomo consciência disso naquele mesmo instante. Tento aproveitá-los ao máximo, curti-los intensamente e fazer um esforço mental para guardá-los, solidamente, em minha memória. Quando faço isso, tenho sempre a impressão que será para sempre. Doce ilusão. Numa viagem como essa, por tantos lugares especiais e com dias tão intensos, esses momentos especiais se sucedem, vários ao dia. O que era algo "inesquecÃvel" num dia, passa a ser uma vaga lembrança na semana seguinte. E depois, acaba se perdendo. Não tudo, claro! Mas, podem ter certeza, vários momentos, várias situações se perderam e vão se perder. Triste. Mas foram eternos durante algum tempo, pelo menos. Como já dizia o poeta: a eternidade é fugaz.
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