0 Roteiro na Gran Sabana - Blog da Ana - 1000 dias

Roteiro na Gran Sabana - Blog da Ana - 1000 dias

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Roteiro na Gran Sabana

Venezuela, Gran Sabana

Em um mirante, admirando diversos tepuis, incluindo o Monte Roraima, na Gran Sabana, na Venezuela

Em um mirante, admirando diversos tepuis, incluindo o Monte Roraima, na Gran Sabana, na Venezuela


A Gran Sabana, um dos destinos mais distantes e complicados para a maioria dos turistas que visitam o país, é também o mais próximo e convidativo destino para os brasileiros na Venezuela. O platô de 1.400m de altitude combina savanas, cachoeiras, chapadas (tepuis) e cenários incríveis, a menos de 200km da fronteira brasileira.

A grandiosa paisagem da Gran Sabana e seus tepuis, na Venezuela

A grandiosa paisagem da Gran Sabana e seus tepuis, na Venezuela


Seu atrativo mais famoso entre os aventureiros é o Monte Roraima, que nós já visitamos em 2007. Um trekking de 6 dias nos leva à uma das terras mais antigas do mundo, uma vastidão de pedras e cristais no topo do tepui que faz fronteira entre o Brasil, Venezuela e Guiana. O Rodrigo contou detalhes desta viagem lá no blog, veja neste link.

Entrada para o Monte Roraima, na vila de Paraitepui, na Gran Sabana, na Venezuela

Entrada para o Monte Roraima, na vila de Paraitepui, na Gran Sabana, na Venezuela


Vindo do Brasil por terra a viagem começaria em Boa Vista, a 200 km da fronteira. A primeira cidade do lado da Venezuela é Santa Helena de Uairén, boa base para se abastecer de comida, combustível e mapas da região. O câmbio praticado atualmente é de 14 bolívares para 1 real ou 30 bolívares por 1 dólar. A cidade tem vários hoteizinhos bem justos, nós ficamos no Três Nações. Lá também existem várias agências que podem organizar o trekking para o Monte Roraima, incluindo uma passadinha na Quebrada de Jaspe, cachoeira linda e bem refrescante depois de 6 dias de caminhada.

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela


Nós começamos o nosso roteiro pela Gran Sabana saindo da cidade de El Callao, ao norte, portanto para a maioria dos brazucas este roteiro deverá ser invertido. Após a noite na comunidade indígena Riwo Riwo, no Salto Aponwao, voltamos à 10, estrada principal e escolhemos como primeira parada o Salto La Golondrina, logo depois dos Rápidos de Kamoirán (KM 172). Sua entrada não está muito bem marcada, mas ele fica do lado esquerdo em uma entrada de terra bem clara. Quase todas as cachoeiras na 10 tem um acesso bom, bem próximo da estrada e em bom estado. Esta é uma das únicas que está a uns 3 km do asfalto por uma via de terra bem ruinzinha, um carro alto é bem-vindo.

Tours vindos de Santa Elena  se dirigem ao Salto Aponwao, na Grand Sabana, na Venezuela

Tours vindos de Santa Elena se dirigem ao Salto Aponwao, na Grand Sabana, na Venezuela


Uma das muitas cachoeiras ao longo da estrada que cruza a Gran Sabana, na Venezuela

Uma das muitas cachoeiras ao longo da estrada que cruza a Gran Sabana, na Venezuela


A estrutura é muito bacaninha, com camping, banheiros, loja de artesanatos e área de piquenique. São duas principais cachoeiras, La Golondrina e El Paraíso, duas grandes quedas d´água que dependendo do volume de água do rio não facilitam o banho. Na parte de cima o rio forma uma prainha gostosa onde demos o nosso primeiro mergulho para começar bem o dia!

Pelo visto, é comum as pessoas usarem as cachoeiras da Gran Sabana, na Venezuela, como banheiro...

Pelo visto, é comum as pessoas usarem as cachoeiras da Gran Sabana, na Venezuela, como banheiro...


Refrescando-se em um delicioso rio próximo a estrada que corta a Gran Sabana, na Venezuela

Refrescando-se em um delicioso rio próximo a estrada que corta a Gran Sabana, na Venezuela


Ah! Merú em na língua pemón significa cachoeira, por isso é comum vermos os nomes como Kouchik Merú, Kamá Merú, etc.

Pelo visto, é comum as pessoas usarem as cachoeiras da Gran Sabana, na Venezuela, como banheiro...

Pelo visto, é comum as pessoas usarem as cachoeiras da Gran Sabana, na Venezuela, como banheiro...


Nossa segunda parada foi no Kawí Merú, no KM 197. A primeira cachoeira que podemos ver do alto da trilha cai em um poço fundo e de difícil acesso. A princípio ficamos desanimados, mas continuamos a trilha até o final e lá encontramos a cascata mais linda do Kawí Merú.

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela


Uma cachoeira não muito alta que cai sobre uma grande laje de jaspe, rocha vermelha comum na região. A água é uma delícia e, mesmo acabando de sair da água da La Golondrina, nós não pudemos nos segurar! Voltamos para a água e ficamos mais de meia hora nos deliciando, brincando na hidromassagem natural!

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela


A Kamá Merú (KM 202) é um salto grande, no mesmo estilo do Salto Aponwao, lindo de ver, mas impossível de nadar. Com a dica de uns brasileiros que conhecemos no Salto Kawí, nós fizemos um detour e fomos ao Mirante dos Tepuis, entre a Kamá Merú e a Quebrada Pacheco. Em dias limpos pode se ver daqui toda a linha de tepuis até o Monte Roraima! E mesmo com o dia um pouco nublado como hoje, valeu a pena a parada, a vista é maravilhosa e dá uma ótima dimensão da grandiosidade da savana.

Uma das muitas cachoeiras ao longo da estrada que cruza a Gran Sabana, na Venezuela

Uma das muitas cachoeiras ao longo da estrada que cruza a Gran Sabana, na Venezuela


Em um mirante, admirando diversos tepuis, incluindo o Monte Roraima, na Gran Sabana, na Venezuela

Em um mirante, admirando diversos tepuis, incluindo o Monte Roraima, na Gran Sabana, na Venezuela


Aceleramos o passo e apenas vimos da estrada a concorrida Quebrada Pacheco e o Balneário Soroape (KM 238). As águas verdes do Rio Soroape e a sua distância da estrada, deixam o segundo lugar mais bonito e convidativo.

Chalés de uma pousada na Gran Sabana, na Venezuela

Chalés de uma pousada na Gran Sabana, na Venezuela


Passamos a famosa ponte de ferro e continuamos em direção à vila de San Francisco de Yuruaní, no KM 250. Lá é uma boa parada para almoço, lanche da tarde ou para comprar artesanatos locais. Daqui sai a estrada que vai até a vila de Paraitepui, onde começa a caminhada do Monte Roraima. Querendo aproveitar a estrada ainda com luz, nós continuamos e paramos em um mirante pouco depois da entrada da Quebrada de Jaspe (KM 273), nossa velha conhecida de 2007.

Chalés de uma pousada na Gran Sabana, na Venezuela

Chalés de uma pousada na Gran Sabana, na Venezuela


É sempre possível achar flores na Gran Sabana, na Venezuela

É sempre possível achar flores na Gran Sabana, na Venezuela


As nuvens de chuva na savana, mescladas com o sol baixando fizeram um espetáculo à parte no fim de tarde da Gran Sabana!

Uma bomba atômica parece explodir nos céus da Gran Sabana, na Venezuela

Uma bomba atômica parece explodir nos céus da Gran Sabana, na Venezuela


Quanto mais descíamos, mais ansiosos ficávamos sabendo que estávamos chegando pertinho novamente do nosso Brasil! Há exatos 23 meses saímos do Brasil rumo ao Alasca e finalmente está chegando a hora de voltarmos à terrinha!

O Brasil aparece na placa! (atravessando a Gran Sabana, na Venezuela)

O Brasil aparece na placa! (atravessando a Gran Sabana, na Venezuela)


Não importa de que lado você venha, norte ou sul, ou mesmo quanto tempo você tenha, um, dois, 3 dias para explorar a Gran Sabana ou uma semana para ir ao topo do Monte Roraima, não deixe de conhecer este paraíso natural do nosso vizinho bolivariano do norte.

Admirando uma mágica mistura de sol e chuva no céu de fim de tarde da Gran Sabana, na Venezuela

Admirando uma mágica mistura de sol e chuva no céu de fim de tarde da Gran Sabana, na Venezuela

Venezuela, Gran Sabana, Cachoeiras, roteiro, Monte Roraima, Santa Helena de Uairén

Veja todas as fotos do dia!

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Serra do Tepequém

Blog do Rodrigo Mirante dos tepuis, na Gran Sabana, na Venezuela

Reencontro com o Monte Roraima

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