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Lago Izabal, em Rio Dulce, o maior da Guatemala
O Lago Izabal, também conhecido como Golfo Dulce, é maior lago da Guatemala, com 45km de comprimento, 20km de largura e 589,6km2 de área. Ele é considerado pela marinha norte-americana o porto mais seguro do Caribe na temporada dos furacões e, portanto, um dos paraÃsos para os velejadores do mundo inteiro que se aventuram pelas águas do Caribe.
Um veleiro nas águas do Rio Dulce, na Guatemala
A primeira vez que ouvi falar dele foi conversando com um norte americano, que me jurava que este era o maior lago da America Latina. PeraÃ, eu disse, você deve estar falando do Lago da Nicarágua, certo? Não, obviamente ele não arredou o pé na sua afirmação, mas tendo passado pelo oceano que é o Lago Ometepe (ou Lago Nicarágua) não me restavam dúvidas que ele estava enganado. Ainda assim eu havia ficado intrigada sobre a distante viagem para a costa caribenha da Guatemala.
A caminho de Livingston, no litoral da Guatemala
Finalmente a hora de matarmos a curiosidade estava chegando. Voltamos a pesquisar e colocamos o Lago Izabal definitivamente no nosso roteiro depois de passarmos 3 dias velejando pelas águas de Belize com nosso novo amigo Gaston. Rio Dulce é o seu porto seguro, local onde deixa ancorado o The Rob quando volta à Europa para trabalhar ou visitar a famÃlia. O lago estava no nosso caminho de Flores a Honduras, mais ainda havia ali um detour que valeria a pena fazermos, a viagem até a pequena cidade garifuna no encontro do Rio Dulce com o mar, Livingston.
São centenas de barcos e veleiros em Rio Dulce, na Guatemala
Toda esta imensa área está conectada com o mundo apenas por uma estrada, que corre desde Flores, no distante estado de Petén, em direção à Honduras e com uma conexão à capital do paÃs. Os outros acessos são feitos via marÃtima dos portos de Punta Gorda em Belize e de Puerto Barrios, ainda na Guatemala, quase na fronteira com Honduras.
A maior ponte da América Central, sobre o Rio Dulce, na Guatemala
A caótica cidade de Rio Dulce é apenas o ponto de partida para um mundo novo e completamente diferente que vive às margens do Lago Izabal, do El Golfete, porção menor do lago, e do rio propriamente dito. Só para vocês terem uma idéia da desproporção e do choque de mundos, podemos compara-la com a cidade de compras do Di Caprio e de sua chefe autoritária e maluca do filme 'A Praia'. Agitada, cheia de carros, motos, lotada de gente nas ruas, nas feiras livres e nas margens do lago vendendo de tudo o que você pode imaginar.
Caminhando pelas movimentadas e barulhentas ruas de Rio Dulce, na Guatemala
Nos arredores da cidade está uma antiga fortaleza, o Castillo de San Felipe, construÃdo pelos espanhóis em 1652 para defender as vilas ao redor do lago de piratas franceses e ingleses. Nos arredores da fortaleza há um parque e uma praia pública onde crianças nadam enquanto suas mães lavam as roupas nas águas do lago.
El Castillo de San Felipe, um forte espanhol no lago Izabal, em Rio Dulce, na Guatemala
Brincadeiras e lavação de roupa no lago Izabal, em Rio Dulce, na Guatemala
Novas amigas na beira do lago Izabal, em Rio Dulce, na Guatemala. A cerveja na mão parece, mas não é uma Btahma. É uma Brahva!
Os melhores hotéis de Rio Dulce estão nas margens do Izabal e só tem acesso por barco. O Hostal Backpackers é o mais agitado, com deck na beira d'água, restaurante e organização de tours. Nós ficamos hospedados em um hotel há 10 minutos a pé do forte, 15 minutos de carro da loucura do centro de Rio Dulce. O Hotel Hospedaje del Viajero tem preços bem razoáveis, estacionamento (bem importante para a Fiona) e é muito mais agradável que qualquer outro hotel da cidade. Outra opção procurada por vários viajantes é a Finca El ParaÃso ou ainda hospedagens no El Estor, outra vila mais distante na beira do lago, próxima a águas termais, rios e com outra visão do Izabal.
Ilha dos Pássaros, no caminho para Livingston, no litoral da Guatemala
Uma bela water lily cresce em uma parte mais calma do rio Dulce, no nosso caminho para Livingston, na Guatemala
Fiona bem estacionada, era a hora de pegarmos o barco e nos aventurarmos pelas águas do Golfo Dulce. Pegamos a lancha das 9h, linha de transporte público que liga Rio Dulce a Livingston, e começamos a nossa viagem. A lancha começou fazendo um desvio para o Castillo de San Felipe, uma ótima, pois pudemos vê-lo do lago, melhor ângulo para as fotos do forte.
Pronta para partir para Livingston, em Rio Dulce, na Guatemala
A maior ponte da América Central, sobre o Rio Dulce, na Guatemala
Em uma hora cruzamos o imenso Lago Izabal, passando pela ilha dos pássaros e chegando ao Golfete. Ali a nossa lancha pinga-pinga começou a baldeação, mas não era qualquer baldeação... Passamos por vilas, casas isoladas da população ribeirinha que vive em um mundo mágico, onde water lilis cobrem o seu jardim e crianças apostam corridas de caiucos enquanto seus pais pescam e lindas garças brancas disputam os céus com pelicanos papudos e desajeitados.
Water Lilies crescem em remanso do rio Dulce, no nosso caminho para Livingston, no litoral da Guatemala
Uma casa em um pequeno tributário do rio Dulce, no nosso camiho para Livingstone, na Guatemala
Logo a realidade bate à porta e vemos que os caiucos estão cheios de artesanatos e as crianças estão ali, felizes e astutas, vendendo pulseiras, cascos de tartaruga e pequenas esculturas de madeira para ajudar nas contas da casa.
Meninas vêm em suas canoas nos vender artesanato, no caminho para Livingston, no litoral da Guatemala
Logo adiante está a nossa parada de descanso, 15 minutos na fonte de águas termais, com bar e restaurante de onde saem passeios para a reserva de manatees (peixe-boi) ou para uma caverna sagrada para o povo indÃgena da região. Toda esta terra pertence aos quec'che mayas, são várias famÃlias que formaram uma cooperativa e estão voltando seus esforços para o ecoturismo, montando uma infraestrutura bacana com o apoio do governo coreano.
Pequena piscina com águas termais, na beira do rio Dulce, no caminho para Livingston, no litoral da Guatemala
Passamos pela Round House, pousada que viria a ser nossa casa nos próximos dias, após a visita à cidade de Livingston. Continuamos percorrendo paisagens lindÃssimas, cânions rochosos e florestas tropicais de verde abundante, entre pássaros, peixes e ribeirinhos.
Restaurante às margens do rio Dulce, no caminho para Livingston, no litoral da Guatemala
Chegamos à Livingston, na foz do Rio Dulce no Mar do Caribe, milhares de pelicanos empoleirados em um velho trapiche e uma vila garifuna, isolada de tudo e todos, por se descobrir. É, este é só o começo da nossa passagem pelo Lago Izabal, que merece tempo e espaço para contar suas histórias, cada um no seu devido post.
Centenas de pelicanos nos recebem no porto de Livingston, no litoral da Guatemala
Felicitaciones por la página. Leyendo información sobre RÃo Dulce me encuentro que conocieron a Gastón del velero The Rob.
Les agradezco si pueden facilitarle mi email para que se contacte conmigo, o me pasan el de él para contactarlo.
Sé que busca voluntarios para cuidar el barco por un perÃodo de 6 meses y mi hija Nadine está viajando a Guatemala y le interesa ofrecerle el servicio.
Gracias por el favor. Nosotros estamos recapitalizándonos para continuar viajando a partir del próximo año y medio app.
Si vienen nuevamente por Costa Rica tienen donde quedarse!
Buenos vientos!!
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