0 Jesús de Itapúa - Blog da Ana - 1000 dias

Jesús de Itapúa - Blog da Ana - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

arqueologia cachoeira Caribe cidade histórica Estrada mar Mergulho Montanha parque nacional Praia Rio roteiro Trekking trilha

paises

Alaska Anguila Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Galápagos Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

Jesús de Itapúa

Paraguai, Jesús, Villarrica

Ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai

Ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai


Jesús, a última reducción a ser construída nesta região, esteve em atividade durante 10 anos, de 1754 a 1764, quando foi perseguida e fechada pelos espanhóis. Mais recente, possuía uma planta um pouco diferente e novos traços da arquitetura moderna, com arcos em estilo arábico.

Porta em estílo árabe nas ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai

Porta em estílo árabe nas ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai


Cada missão começava a ser construída tão logo o número de habitantes ultrapassasse os 5 mil. Assim, os próximos mil ou 2 mil indígenas chegados se mudavam para a nova vila. A construção de Jesús nunca foi realmente terminada. A igreja sequer chegou a ter teto e piso, e suas colunas nunca foram erguidas por completo. Os padres e caciques já moravam em casas de pedra, enquanto os índios comuns viviam ainda em ocas feitas de madeira e palha.

Visitando as ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai

Visitando as ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai


Gabriela, nossa guia “Cacica”, adentrou a porta central da igreja enquanto nos explicava que a hierarquia definia a porta em que cada um entrava. Padres e caciques pela porta central, crianças e mulheres pela lateral esquerda e homens pela direita.

Ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai

Ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai


Cada missão comportava até 5 mil indígenas, todos eles divididos e organizados em suas próprias tribos. Cada cacique comandava em torno de 400 a 500 homens e mulheres e eram os principais pontos de apoio dos padres jesuítas. Eles ficavam responsáveis também pela segurança da missão, utilizando a praça central como local de treinamento dos guerreiros que a defenderiam em caso de ataque. Nesta mesma praça eram aplicados os castigos aos índios comuns que não obedecessem ao seu cacique. Nos piores casos, o chefe os utilizava como alvo para treino de arco e flecha.

Ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai

Ruínas da Missão em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai


Além de ótimas explicações sobre as estruturas e a vida nas missões, Gabriela nos mostrou o pé de erva-mate e algumas ervas medicinais, muito utilizadas para o tereré, chimarrão gelado tomado pelos paraguaios.

Planta da erva mate, em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai

Planta da erva mate, em Jesus, próximo à Trinidad, no Paraguai


Uma simpatia em pessoa, ela também foi escolhida para representar o povo paraguaio na nossa coluna Soy loco por ti América, contando em espanhol e guarani os motivos que a fazem gostar de viver ali.



Seguimos viagem pela Rota 8, estrada alternativa para a cidade de Villarrica. Sabíamos que a estrada era de terra, mas bota alternativa nisso! Pegamos uma chuva desgraçada que transformou a viagem em um belo rally! Nem na Transamazônica encontramos essas condições de tráfego. Ainda assim foi muito bacana, fomos conversando e contando mais detalhes das nossas aventuras para a minha mãe, que por sua vez nos trazia mais detalhes da história de nossa família. Com assunto bom a viagem passa rápido e logo chegávamos em Villarrica.

A Fiona enfrenta muita terra e barro em estradas no interior do Paraguai

A Fiona enfrenta muita terra e barro em estradas no interior do Paraguai




Exibir mapa ampliado

Cidade histórica fundada em 1570, Villarrica nos foi indicada por uma argentina que conhecemos na Chapada dos Veadeiros. Ela viveu aqui durante 5 anos e comentou que seria passagem obrigatória. Já era noite, mas finalmente tínhamos uma trégua com São Pedro. Depois de provar as empanadas e a Pilsen, cerveja paraguaia, fomos dar uma volta na cidade e conhecer a famosa Igreja de Pedra, outra herança dos jesuítas que viveram na região. Amanhã, continuamos na estrada em direção à Asunción!

A velha igreja de pedra jesuítica, no centro de Villarrica - Paraguai

A velha igreja de pedra jesuítica, no centro de Villarrica - Paraguai

Paraguai, Jesús, Villarrica, Paraguay, Jesus

Veja mais posts sobre Paraguay

Veja todas as fotos do dia!

Não se acanhe, comente!

Post anterior As incríveis ruínas da Missão de Trinidad, no sul do Paraguai

Reducción Jesuítica

Post seguinte Sentimento patriótico no dia da semifinal da Copa América (em Villarrica - Paraguai)

Fuerza Paraguay!

Blog do Rodrigo A Fiona enfrenta muita terra e barro em estradas no interior do Paraguai

Rally Paraguaio

Comentários (0)

Participe da nossa viagem, comente!
Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet