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Cuenca, a jóia do sul. - Blog da Ana - 1000 dias

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Cuenca, a jóia do sul.

Equador, Cuenca

Oração na Catedral de Cuenca, no Equador

Oração na Catedral de Cuenca, no Equador


Começamos a explorar Cuenca pelas belíssimas paisagens do Parque Cajas e seus arredores, mas a capital do estado de Azuay e terceira maior cidade do Equador, também tem muito a nos apresentar.

O rio que corta Cuenca em duas partes, no Equador

O rio que corta Cuenca em duas partes, no Equador


Conhecida como a “jóia do sul” equatoriano, Cuenca é uma cidade colonial cortada pelo formoso Rio Tomebamba. Ruas charmosas, cobertas pela arquitetura colonial, casas brancas e antigas igrejas em cada esquina. Se destaca a gigantesca Catedral Nueva, no El Calderón, praça central de Cuenca.

O interior da gigantesca catedral de Cuenca, no Equador

O interior da gigantesca catedral de Cuenca, no Equador


Por fora a igreja construída em 1885 já é imponente, mas é no seu interior que percebemos a megalomanía empregada na sua concepção. Seus domos azuis podem ser vistos de quase todos os cantos da cidade e deixam a antiga catedral, El Sagrário, bem tímida do outro lado da praça.

A velha catedral dem Cuenca, no Equador (séc XVII)

A velha catedral dem Cuenca, no Equador (séc XVII)


Hoje é o dia mundial anti-tabagismo e encontramos nas ruas manifestações culturais, pedaladas contra o fumo onde participavam crianças, jovens, adultos e idosos. Ótima primeira impressão de uma cidade viva e engajada.

Crianças participam de passeata em Cuenca, no Equador

Crianças participam de passeata em Cuenca, no Equador


Passamos pelo famoso mercado de flores e chegamos às margens do Rio Tomebamba. Casarões antigos e edifícios modernos contrastam a paisagem, com uma agradável caminhada até as Ruínas Incas, exprimidas entre construções mais recentes, são um dos únicos vestígios que restaram destes antigos colonizadores. Chegamos enfim ao Museu del Banco Central Pumapungo. O museu possui uma extensa exposição etnográfica sobre a história das tribos indígenas que compõe o Equador, a chegada dos espanhóis e africanos e como esta mescla hoje compõe a população do país.

Mercado de flores em Cuenca, no Equador

Mercado de flores em Cuenca, no Equador


Neste museu encontramos as famosas cabeças encolhidas, tsantsas. Esta técnica era utilizada por algumas tribos do oeste amazônico pertencentes à etnia Jivaro. Eles acreditavam em 4 divindades, sendo uma delas Muisak, o espírito vingador que se mostraria quando uma pessoa fosse assassinada. Para se prevenir dos seus males, eles preferiam manter presos os espíritos dos seus inimigos, impedindo-os de usarem seus poderes contra eles. A técnica é difícil de ser replicada e eram poucas originais encontradas no mundo. A partir daí museus e colecionadores criaram uma imensa demanda de tsantsas, que começaram a ser “encomendadas”, roubadas e até falsificadas. Não podemos fotografá-las, por isso vai aí um wiki com mais informações e algumas imagens.

A pomposa arquitetura do centro de Cuenca, no Equador

A pomposa arquitetura do centro de Cuenca, no Equador


É uma loucura, confesso que dá uma certa agonia ficar olhando para aquelas cabecinhas minúsculas dentro das vitrines de um museu. O Pumapungo também abriga coleção de arte moderna equatoriana, festivais de arte, dança, música e cinema. Um espaço cultural que vale a pena ser visitado.

Laura fotografa e Rafa contribui com 'homem voador', em Cuenca, no Equador

Laura fotografa e Rafa contribui com "homem voador", em Cuenca, no Equador


Nossa passagem por Cuenca infelizmente foi curta, outros museus, igrejas e até mesmo trilhas poderiam ser exploradas com mais calma. Infelizmente não temos tempo suficiente, o roteiro está justo para a nossa chegada à Galápagos. Pegamos mais 7 horas de estrada rumo ao estado de Cotopaxi e ao hostal Papa Gayo, de onde sairemos amanhã rumo aos vulcões Cotopaxi, Quilotoa e Chimborazo!

Equador, Cuenca, Ecuador, cabeças encolhidas, tsantsas

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Cotopaxi

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