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O belo mar que cerca San Pedro, na grande barreira de corais, em Belize
Você já pensou em fazer uma viagem para Belize, aquele pequeno país de língua inglesa cravado no meio da América Latina?
Se esta viagem não estava nos seus planos, aqui vão alguns motivos para você mudar de ideia:
O belo mar que circunda San Pedro, na grande bareira de corais de Belize
O litoral norte de Belize é repleto de cayes, ilhas formadas pelo afloramento coralíneo, rodeadas de praias de areias brancas e um mar azul caribenho maravilhoso. A ilha mais desenvolvida e agitada é Ambergris, onde está a famosa San Pedro. Já ouviram a Madona cantar à Isla Bonita? É lá mesmo. Mas, na nossa humilde opinião, depois desta propaganda toda a ilha ficou exageradamente desenvolvida e perdeu o charme em algum lugar entre as ruas de asfalto e tanto concreto.
Praia em San Pedro, cheia de restaurantes, piers e lojas, em Belize
A nossa preferida para alguns dias no paraíso foi Caye Caulker, que já não é tão autêntica e roots quanto era antes, mas ainda tem o passo mais relaxado e o charme caribenho. Possui infraestrutura local e alguns gringos que já começam a chegar como expats (perigo!). As praias não são seu forte, pois a ilha é rodeada por corais ou plantas marinhas, mas um mergulho dos decks ou na praia da “The Spit” são perfeitos para refrescar e entrar no clima. Daqui saem os passeios mais baratos para o famoso Blue Hole e alguns dos melhores lugares de mergulho do país, quase metade do preço que a turística San Pedro.
A belíssima e pitoresca Caye Caulker, na grande barreira de corais, em Belize
O famoso Blue Hole, em Belize, fica bem mais impressionante quando é visto de cima, como nessa foto da internet
Cartão postal de Belize, o Blue Hole está localizado na segunda maior barreira de corais do mundo, atrás apenas da sua prima australiana. O Blue Hole está distante da costa e mesmo dos cayes, então um passeio de barco para visitá-lo é uma atividade relativamente cara e que não será tão recompensadora se você não é mergulhador. O mergulho no Blue Hole é bacana pela experiência de estarmos em um sistema de cavernas antiquíssimo, imaginar que tudo aqui já foi uma imensa caverna seca com suas grandes estalactites e que agora está tudo abaixo d´água.
Blue Hole, na grande barreira de corais, em Belize
Para ter esta vista linda do Blue Hole aí é só sobrevoando mesmo e não vimos nenhum pacote turístico organizado sendo vendido pelas ruas. Os mergulhos nos recifes ao seu redor são belíssimos, garantem um incrível encontro com curiosos tubarões caribenhos em suas águas azuis cristalinas, e fazem valer a pena o valor que pagamos pelo passeio.
Um caribbean gray reef shark se aproxima de nós durante mergulho em Half Moon Wall, perto do Blue Hole, na grande barreira de corais de Belize
Uma forma mais criativa e especial de conhecer a Grande Barreira de Corais é velejando! Lembrando que o Blue Hole está em um arrecife dentro da área da barreira, mas não sobre a barreira. Se quer ver onde as tranquilas águas caribenhas de Belize se transformam em mar aberto e no grande Oceano Atlântico, vale a pena se aventurar e velejar até as pequenas ilhas paradisíacas de Tobacco Caye e South Caye. O snorkel é sensacional e a experiência única!
Velejando na água azul-piscina da grande barreira de corais, em Belize
Autoretrato de uma bela menina garifuna, em Livingston, no litoral da Guatemala
A cultura Garifuna é um dos pontos altos da viagem cultural por Belize. Os Garifunas, ou “Black Caribs” como são conhecidos, são um grupo étnico formado pela mistura de negros africanos com os índios Caribes e Arawaks, nativos das ilhas caribenhas. Eles se orgulham por nunca terem sido escravos, têm um idioma próprio que reúne palavras de diversos dialetos africanos e dos indígenas carib e arawak. Sua origem vem da ilha de St. Vincent, onde negros fugidos dos navios negreiros se miscigenaram com os indígenas que lá viviam. Mais tarde foram expulsos pelos ingleses e enviados à ilha de Roatán, em Honduras, de onde começaram a migrar e colonizar a costa caribenha dos países vizinhos.
Frente do nosso hotel em Hopkins, no litoral sul de Belize
As principais cidades ou vilas garifunas em Belize são Dandriga, Hopkins e Punta Gorda, todas ao sul de Belize City. Dangriga não é muito atrativa turisticamente, mas lá é o coração da cultura, onde os famosos tambores garifunas de Belize nasceram e se desenvolveram. Punta Gorda está no extremo sul do país, é meio fora de mão, a não ser que você vá emendar uma viagem para Guatemala pelo litoral. Assim escolhemos a menor e convidativa Hopkins, uma vila de pescadores garifunas, com uma infraestrutura turística bem básica, mas suficiente. Lá está um centro cultural onde se pode ouvir também os tambores e trocar uma ideia com os locais, que lhe contarão com orgulho sua história e algumas das palavras do seu idioma.
Meninas garifunas vendem artesanato para turistas em Hopkins, no litoral sul de Belize
As majestosas ruínas mayas de Caracol, em Belize, quase na fronteira com a Guatemala
Belize está na região que um dia foi dominada pela cultura Maya, uma das principais cidades no período clássico da história maya é a imponente e fascinante Caracol. San Ignacio é a cidade base para explorações nesta e em outras ruínas menores como Cahal Pech e Xunantunich, que estão na região, além de cavernas e rios que foram frequentados pelos povos mais antigos que aqui viviam.
Detalhe de esculturas em alto relevo nas ruínas mayas de Caracol, em Belize, quase na fronteira com a Guatemala
Um dos passeios imperdíveis é o tour pela ATM Cave, sigla para Actun Tunichil Muknal, que significa a caverna do sepulcro de pedra. Além das belíssimas formações e espeleotemas, encontramos reminiscências de rituais mayas para o Deus Chaac, deus das águas, incluindo sacrifícios humanos! Uma aventura totalmente Indiana Jones! Como diria um amigo, unbelizable!
Esqueleto de mulher sacrificada na ATM Cave, na região de San Ignacio, em Belize (foto da internet)
Ao norte do país estão ainda a mais turística Altum Ha as ruínas de Lamanai, acessadas por um lindo passeio de barco que termina nas ruínas. Ao sul visitamos ainda o pequeno sítio arqueológico de Lubaantun e as simpáticas Vilas de Toledo.
A pitoresca vila de Santa Helena, perto do Rio Blanco National Park, no sul de Belize
Toledo é estado onde a floresta úmida permite que a população maya mantenha suas tradições e modo de vida. São várias vilazinhas que se dividem nos diferentes grupos mayas, como San Antonio, de maioria Mopán ou Blue Creek, onde encontramos mais os Keq´chís. Ao norte, próximos da fronteira com o México estão ainda os mayas yucatecos, somando um total de 11% de mayas puros em Belize.
Com a Ofelia, a dona de casa que nos acolheu em Blue Creek, vilarejo maya no sul de Belize
É bem interessante ver como se compõe a população de Belize, formada por 34% de Mestizos (mayas + espanhóis), 25% Creole (africanos + mayas + europeus), 11% de Mayas, 6% por Garifunas, 15% espanhóis, 3.6% de menonitas (canadenses e americanos), 3% indianos e 3% de outras origens. Curioso é que essa diversidade toda é fácil de ser vista e se mantém viva através das línguas faladas no país: inglês, como língua oficial, creole como extra-oficial, dialetos mayas e o espanhol no norte.
A simpática equipe de garis de Placencia, no litoral sul de Belize
O país que já chegou a abrigar mais de 3 milhões de habitantes no auge da dominação maya, hoje é um tranquilo país de apenas 300 mil habitantes. Belize City, sua principal cidade, centro financeiro e econômico do país é também uma das cidades mais violentas e dispensáveis do roteiro. Se você voar para Belize chegará lá, mas já pode tentar organizar no mesmo dia de pegar um barco para Caye Caulker ou um ônibus para San Ignácio.
O belo rio que divide San Ignacio em duas, em Belize
A cidade foi a capital do país até meados da década de 60 quando foi devastada por um furacão, gatilho para a construção de uma nova capital no interior, mais protegida das intempéries naturais. Belmopán é uma cidade puramente administrativa sem nenhum atrativo turístico a caminho de San Ignácio e à fronteira com a Guatemala. Se você tiver mais uns dias de férias, vale a pena cruzar a fronteira e conferir Flores, o lago El Petén e Tikal, mais uma das impressionantes ruínas mayas.
Meninas se divertem no rio de San Ignacio, em Belize
E então? Ficou convencido de conhecer as maravilhas de Belize? Se ficou curioso e quer ver mais detalhes confira no Blog do Rodrigo nosso roteiro detalhado ou aguarde e logo verás minha série de posts sobre a nossa passagem por Belize.
Vida difícil para o Chimi, a bordo do nosso veleiro na grande barreira de corais, em Belize
Ana, boa tarde. Obrigado pelo retorno.
Vou pedir tua ajuda para uma decisão. Eu e a Rose (minha esposa)queremos ir até o Alaska em 2014, porém, antes temos que nos testar em outro trajeto.
Escolhemos fazer - francisco beltrao (pr) - belem - oiapoque - caynne - paramaribo - georgetown - bonfim (RR) - boa vista (RR), manaus - porto velho, cuiabá e assim por diante.
Nossa angustia: Quanto aos cuidados com segurança em PARAMARIBO E GUYANA, E AINDA SE CONHECE A ESTRADA ENTRE GEORGETOWN - LETHEM - BONFIM, QUE É DE TERRA,
E SE OFERECE MUITAS DIFICULDADES PARA TRANSITA-LA, POIS TEMOS UM VEÍCULO MISTO DE AUTOMOVEL/SUV (FORD EDGE 4X4).
OBRIGADO, PASSANDO POR FANCISCO BELTRAO, NOS AVISE, OU QUEM SABE POR PERTO, OK.
OBRIGADO.
ANTONIO PEDRON
Resposta:
Antonio, o percurso que vocês irão fazer é lindo, riquíssimo em cultura e belezas naturais, com certeza irão adorar! Com relação À segurança no Suriname e Guiana o que posso te dizer é, o de sempre, tente não andar por vizinhanças distantes, fique atento como se estivesse andando em qualquer cidade brasileira e não terá problema. Em Georgetown nós passamos rapidamente, estacionamos o carro e andamos pela cidade a pé, com a luz do dia, sem carregar nada que chamasse atenção (câmeras, etc), e não tivemos problemas. O negócio é só ter bom senso, nós brasileiros já somos criados com esse senso de como se mover em situações adversas, tenho certeza que vocês não terão problemas. Já a estrada de Georgetown a Lethem é longa, mas se vocês forem na época de seca não terão problema algum, saiam cedo, com água, lanches e com um galão extra de combustível (20 ou 30 litros) e vocês a farão em um dia tranquilo também. Nós ainda paramos para um arvorismo em um dos jungle lodges no caminho, bem bacana. Quando vocês partem? Quem sabe nos vemos no nosso caminho à Argentina aí por estas bandas! Beijos e boa aventura! Ana
Super especial, aonde vc estão hj?
Deslumbrante!
Resposta:
Olá Antônio! Desculpe a demora na resposta muita estrada e pouca internet no caminho entre Venezuela e Amazônia. Hoje estamos em Cusco, no Perú e seguimos viajando! Bem vindo aos 1000dias! Abs!
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