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Tenda de artesanato na Praça Uruguaya, em Asunción - Paraguai
Asunción é uma cidade de 1,2 milhões de habitantes à s margens do Rio Paraguay. O centro histórico se desenvolveu ali e ainda é o centro polÃtico da capital, porém a beira rio ficam as favelas, também conhecidas como viviendas temporárias, já que estão sujeitas à alta do rio.
Rio Paraguay, que banha Asunción - Paraguai
Próximos da comemoração do Bicentenário da Independência, declarada em 20 de julho de 1811, todos os edifÃcios públicos estão passando por restaurações e reformas. Lindos por fora, fechados por dentro. Portanto alguns dos prédios abertos a visitação turÃstica, como o Panteón de los Heroes, onde estão os restos mortais de Solano Lopes e outros ilustres da história paraguaia.
O Panteão dos Heróis, em Asunción - Paraguai
A melhor forma de conhecer o centro histórico é caminhando. Conseguimos a melhor vaga para estacionar a Fiona, sem parquÃmetro e em frente ao quartel policial na Plaza Constitución, onde fica a Catedral Metropolitana. Logo ao lado, o Cabildo, uma marca da passagem dos jesuÃtas na região, antes Casa do Governo Espanhol, hoje museu do Congresso Nacional.
O "Cabildo", em Asunción - Paraguai
Aqui fica claro o contraste entre a riqueza e a pobreza do povo paraguaio. Avistamos o rio e logo abaixo as favelas, não muito diferentes das que encontramos em Recife, Rio ou Salvador. O policiamento nas ruas é grande, quase ostensivo, ficando clara a preocupação com a segurança na região. Assim sendo, continuamos caminhando, nos sentindo ainda mais seguros, pelo centro limpo e arborizado e chegamos ao imponente Palácio do Governo, também em estágio final de restauração. Logo em frente fica o Centro Cultural Manzana de La Riviera, um conjunto de casas antigas restauradas que deu espaço a um museu sobre a história da cidade de Asunción, salas de exposição e um restaurante com vista para o Palácio. Vale a visita.
Praça Uruguaya, em Asunción - Paraguai
A esta altura, já com fome, começamos a mesclar o roteiro gastronômico ao histórico. Passamos em frente ao Panteón e ao Lido Bar, um dos bares mais tradicionais que serve a famosa sopa paraguaia, especialidade da cozinha local. Seguimos adiante compramos um pão preto de trocentos cereais na padaria alemã e encontramos a Confiteria BolsÃ.
Padaria alemã em Asunción - Paraguai
Sabem aquela uma confeitaria dos anos 60, com aquele balcão antigo de madeira delicioso para sentar, tomar uma cerveja e ver o movimento passar? Exatamente, vimos colegas de trabalho, dando aquela escapadinha do escritório, casais, senhores com seus jornais e barbas respeitáveis. Ali decidimos almoçar, empanadas quatro queijos, caneloni para o Rodrigo e uma salada verde deliciosa e difÃcil de encontrar, adoro!
A deliciosa e tradicional confeitaria Bolsi, no centro de Asunción - Paraguai
Terminamos o passeio na Praça Uruguaya, em frente ao Ferrocarril, primeira estação de trem do continente. O prédio é lindÃssimo e alguns vagões ainda estão ali para fotografia, embora não muito conservados. Contudo não pude deixar de prestar atenção na praça. Um grande acampamento de pessoas pobres, sem terra, sem teto, sem comida, sem nada, a estava ocupando. Aparentemente são pessoas que vivem ali, queremos acreditar que seja apenas temporário.
A mais antiga estação de trem do continente, em Asunción - Paraguai
Ainda que nós brasileiros estejamos acostumados a ver pobreza, confesso que esta cena da praça me chocou. Mais que as favelas à s margens do rio, mais do que a miséria que já vimos pelo caminho. De qualquer forma eu prefiro assim, sem hipocrisia, pois não adiantaria imaginarmos que passarÃamos pelo Paraguai, um dos paÃses mais pobres da América, vendo a miséria apenas à margem das grandes cidades. Sim ela existe, no centro histórico e turÃstico e em todo lugar, infelizmente faz parte da realidade deste paÃs.
População indÃgena em paraça de Asunción - Paraguai
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