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Adi Barbosa (23/03)
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Monumento que marca o início do Brasil, em Oiapoque - AP
Oiapoque é uma cidade portuária e fronteiriça, caótica e um tanto quanto desorganizada. O mote da cidade é “Aqui começa o Brasil” e os guianeses e franceses ainda se aventuram até lá para conhecer o Brasil. Não deixa de ser um pedacinho do Brasil, mas a imagem que eles terão será a mesma que a maioria dos brasileiros tem do Paraguai, que se resume à Ciudad del Este.
Nosso hotel em Oiapoque - AP
Às margens do Rio Oiapoque, rio riquíssimo em peixes, um dos principais acontecimentos na cidade giram em torno da ponte que está sendo construída para ligar o Brasil à Guiana Francesa. A Guiana é um estado francês, com todos os benefícios e malefícios que isso pode acarretar. Um dos grandes problemas é o mesmo que um país rico e desenvolvido teria na fronteira com qualquer outro país subdesenvolvido e pobre como o Brasil, a imigração ilegal em massa. Alguns estereótipos já devem ser bem conhecidos da PAF (Policie Aux Frontiere) como os garimpeiros, brasileiros que vão tentar ganhar a vida nos garimpos franceses e mulheres aqui da região norte e nordeste que vão tentar entrar no país para trabalhar e se legalizar casando com algum cidadão. Estes devem ser os mais comuns, mas não os únicos, afinal todos tem direito de lutar por uma vida melhor. Em Oiapoque mesmo vemos que esta preocupação do Governo Francês procede, pois quase todos possuem irmãos, tios, primos, morando na Guiana Francesa. Quando perguntamos o porquê, todos dizem que ali, do outro lado do rio, eles possuem condições melhores de vida e trabalho do que no Brasil. Além disso, todos sabemos que quando legalizados todos podem receber inclusive o auxílio do governo como um bom seguro desemprego. Engraçado que os brasileiros no sul dificilmente pensam na Guiana Francesa como um escape para a Europa, mas aqui nas vizinhanças isso fica mais óbvio.
A ponte que está sendo construída para ligar o Brasil e a Guiana Francesa, em Oiapoque - AP
Não é preciso dizer que o mundo, os problemas e as soluções sempre mudam de perspectiva conforme o histórico de vida, educação e cultura de cada pessoa. Então a sensação que tenho aqui em Oiapoque é que este fato faz toda a diferença. Todas as pessoas que conversamos nos disseram ser impossível cruzarmos o carro para a Guiana Francesa. Brasileiros que vivem na fronteira, outros que vivem em Cayenne ou em St Georges sempre vêem este trânsito com maior dificuldade. Há mais tempo brasileiros não precisavam de visto, agora precisam retirá-lo em São Paulo, Brasília ou em Macapá, onde foi formado um consulado honorário apenas para cidadãos amapaenses, justamente para não incentivar a ilegalidade. Brasileiros viajantes e aventureiros como nós não são tão comuns por estas bandas, alguns são tão aventureiros que nem se informam, batem na Guiana e voltam no mesmo dia, com o visto negado. Realmente a nossa situação era especial, viajando de carro, além do visto do Ro, a nossa preocupação era entrar com o carro legalmente no país. O povo por aqui nos dizia que nunca tinham visto alguém conseguir passar, nos deram exemplos como o grupo de jipeiros que tentou e não conseguiu e que a ponte estava sendo construída apenas para o benefício dos franceses, pois brasileiro mesmo nunca poderia cruzar de carro para lá. É claro que isso nos deixou preocupados, mais ansiosos, mas não desistimos, seguimos com os trâmites normais, crentes que conseguiríamos. Nos órgãos oficiais, receita e polícia federal ninguém nos disse ser impossível, mas ninguém havia informação ou histórico de situação parecida.
Viagem de voadeira entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa
Fomos à Receita Federal, fizemos o documento de exportação provisória do veículo, agendamos horário com a balsa para a travessia. A balsa está alocada para travessia de materiais para a construção da ponte e é liberada as 11h e as 16h (horário de almoço e troca de turno dos operários) para transportes “extras”. O custo é de 200 euros ou 500 reais, por isso não arriscamos passar direto com o carro, fomos até St Georges, nos informamos com a PAF e a Aduana Francesa para não gastarmos a travessia de ida e volta (400 euros!) em vão.
A densa floresta da Guiana Francesa vista de Oiapoque - AP
Depois de uma correria desenfreada desde as 7h30 da manhã (mais detalhada no post do Rodrigo), nós finalmente atravessamos, com a Fiona, para a Guiana Francesa. As 16h, abaixo de uma chuva torrencial, embarcamos a Fiona na única balsa autorizada a levar mercadorias pelo Rio Oiapoque à Guiana Francesa. O Rodrigo estava tenso, pra variar, ele não consegue relaxar, adora ficar procurando preocupações para ocupar sua mente. Será que o carro vai entrar? Será que o visto vai ser dado mesmo? Tudo isso depois de ter falado com os oficiais da aduana e da PAF. Eu estava tranquila, fiquei emocionada durante a travessia. Tão feliz que não estava nem aí para chuva, tempo, horário, afinal estamos cruzando a nossa primeira fronteira!
Nossa travessia de balsa entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa
A aduana basicamente não queria nem saber da nossa existência, perguntou se tínhamos seguro internacional e sem ver documentos, acreditou em nossa palavra. A PAF já tinha o email do Cônsul Francês de Macapá autorizando a liberação do visto para o Rodrigo, então o visto que também poderia ser um problema, já estava resolvido. No final ficamos preocupados à toa, aparentemente por estarmos envolvidos em comentários de pessoas que já devem possuir uma relação mais conturbada com o país.
O GPS, meio perdido, mostra a fronteira do Brasil, na nossa viagem de balsa para a Guiana Francesa
O único imprevisto que surgiu, este completamente inesperado, foi que eu, como cidadã italiana, precisaria de visto para o Suriname. Os policiais franceses nos advertiram, gentilmente, que eu não poderia entrar na Guiana Francesa com o passaporte italiano e depois no Suriname com o passaporte brasileiro, pois eles precisam saber do histórico de viagem no mesmo passaporte. O que ficou claro ali é que não existe um procedimento padrão entre as polícias fronteiriças para dupla cidadania, eu poderia conseguir entrar com o passaporte brasileiro no Suriname sem problema algum, como eles poderiam me barrar e fazer voltar à Cayenne para pedir um visto como italiana. Enfim, para minimizarmos este problema fomos convencidos pelo Major francês fazer o visto da Guiana no meu passaporte brasileiro, assim o histórico ficaria todo lá. Foi aí que descobrimos a maior comida de bola que eu já dei em uma viagem: meu passaporte brasileiro está vencido! É um absurdo, revisei este passaporte milhares de vezes e não notei esse “pequeno” detalhe! Acho que o Ro procurou tanto preocupações que acabei criando uma! Rsrsrs! Quando voltamos do Caribe, no início do ano passado, estávamos tão empolgados em começar a viagem de carro que acabei esquecendo. Depois foram 300 dias de estrada apenas pelo Brasil, sem nem precisar pensar em passaporte, realmente passou batido. Sim, não há o que falar... Já viajei para mais de 25 países e nunca dei uma gafe dessas, mas sempre tem uma primeira vez.
A Ana filma um pouco da nossa travessia do Brasil para a Guiana Francesa
Enfim, entrei com o passaporte italiano e lá em Cayenne terei que aplicar para um visto surinamês, exigido para cidadãos europeus. O visto não deve ser o grande problema, mas estamos em meio a um feriado nacional no Brasil e na Guiana Francesa, o carnaval. A esta altura já eram 18h da tarde e a viagem para Cayenne dura em torno de 3 horas. Depois de um dia cheio como este acabamos decidindo dormir na simpática cidade de St Georges e recuperar as energias para viajarmos amanhã durante o dia.
Nossa travessia de balsa entre Oiapoque, no Brasil e Saint Georges, na Guiana Francesa
Olá Rodrigo, tudo muito legal no seu blog, porém vi algumas dificuldades para chegarmos ao Oiapoque.
Vamos fazer a viagem de carro de Curitiba ao Maranhão e descer de volta pelo nordeste.
Gostaríamos muito de chegar ao Oiapoque porque já chegamos ao Chuí rsrs, você tem conhecimento de algum passeio de um dia por avião/helicóptero ou algo parecido com saídas de Belém só para conhecer a cidade?
ola amiga..estou curtindo aqui suas viagens e qeria te perguntar uma coisa sobre sua passagem pela guiana francesa com seu passaporte italiano, pode entrar sem burocracias? a guiana francesa segue as regras da comunhao europeia? eu nao precisaria de visto e se precisasse trabalhar la ou morar tambem nao teria problemas por ser cidadao iraliano?..desde ja obrigado..
faz 26 dias que passei por Curitiba, 5 meses e 8 dias, em 66 dias caminhei em media 41 km diário para antecipar minha viagem. falta 875 km para terminar a caminhada e seguir pela América del sul e depois centro América ate E.U.A e ai pegar o avião para Europa.
Resposta:
Demais! Achei que a expedição era só do Oiapoque ao Chuy, vi que você está animadão para uma volta muito maior. Recupere e siga em frente! Ficamos na torcida! Abs!
estou em caxias do sul por 90 dias, já que as dores não passaram, vou tenta apoio em caxias do sul porque foi a cidade que tive muito apoio quando passei por ela, em porto alegre, não tive tanto apoio, retornei a caxias e aqui fico por 90 dias de descansas, foi o que o medico recomendou, para depois seguir tranquilo, conto com apoio de todos por esses 90 dias difices, veja como ajudar no site www.oiapoqueaochuy.webnode.com
Resposta:
Caramba, melhoras aí! Quando você passou por Curitiba?! Há quantos dias está caminhando? Boa sorte, falta pouco!
Olá amigos caminhada estar difícil mas sigo em frete, caminhando em media de 25 a 35 kilometros por dia dependendo do dia, mas um pequeno problema na coxa direita estar complicando minha viajem, mas sigo firme na expedição fotográfica do Oiapoque ao chuy.
Resposta:
Puxa, espero que tenha melhorado da dor na perna! Siga firme e forte! Queremos ver as fotos. Abs!
gostei muito do site, gostaria muito de manter em contatos, já que minha aventura vai alem, vou viajar do oiapoque ao chuy caminhando de 2014 a 2016, depois vou caminhar os 5 continentes em 5 anos, total da aventura 7 anos, ficando aqui minha menssagem para Deus nada é impossivel e quem estar com ele tambem.
Resposta:
Uau Hilton! Espero poder acompanhar a sua aventura por um blog ou facebook, deixe seu contato e páginas para os aventureiros aqui torcerem por você. Estamos à disposição para as informações que precisar. Abraços e boa jornada!
como foi a chegada em Guiana Francesa, de que cidade brasileira e Estado vcs partiram...curiosidade
Resposta:
Olá Safiya! Nós saímos de Oiapoque, no Amapá e cruzamos de barco/balsa para St Georges del´Oyapock na Guiana Francesa. Primeiro fomos de barco para conferir nossos documentos na imigração (obrigatório visto para brasileiros), para depois passar de balsa, já que era muito cara na época. Hoje já deve estar quase pronta (se já não está), a ponte que liga os dois paises. Quando cruzamos os agentes de aduana pareceram bem tranquilos com a chegada do carro, mas claramente eles estavam mal informados, sorte nossa, que cruzamos todo o país sem problemas. Com a ponte a regulaçao já deve estar mais clara, deve ser obrigatória uma carta verde para rodar em território francês. Espero ter ajudado. Abraços! Ana
jajaja, a nosotros nos ha tocado en las fronteras que nos dicen algo y al llegar a la frontera misma es otra cosa... para venezuela nos advirtieron de un seguro, de un impuesto y otras cosas y resulta que en la frontera misma no nos pidieron ni seguro ni tampoco nos cobraron el impusto... lo que hemos aprendido es que al final depende de la persona que esta en la frontera es si pasas o no pasas... la informacion no es clara para nadie ni tampoco generalizada en el pais... los policias nos paraban mas por curiosidad yo creo que para ver los documentos chilenos, jajaja. Espero que puedan cruzar sin problemas, lo mas probable es que en surinam no les hagan problemas... saludos!
Resposta:
É isso mesmo, depende do bom humor da pessoa que está na fronteira! Não tivemos problema algum para entrar com o carro, mas já para sair a PAF pegou no nosso pé! Pô, mas agora que estamos saindo? hahahaha! Daqui a pouco contamos em detalhes nos blogs como foi entrar no Suriname, outra novela! Beijos!
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