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Kadu (16/09)
Ola, sou de Uberlandia MG, sou apaixonado por esse lugar, ja fui umas 7 v...
claudia (09/09)
Olá Pessoal!! Vamos para Cuba no inicio de novembro... Gostariamos de s...
Flavia (07/09)
Olá, tudo bem? Gostaria de saber se existe um transporte de Cayenne par...
Federico Hechenleitner (06/09)
Hola Ana, te escribo desde Patagonia y confío en que podrás entender el...
Denise (28/08)
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Lindas lagoas na puna chilena, a caminho de San Pedro de Atacama
Acordamos e o sol ainda estava nascendo. Tínhamos que pegar a estrada cedo, pois tínhamos mais quase 2 horas até a fronteira. Tomamos um café da manhã, juntamos nossa mudança e pegamos estrada. Uma coisa impressionante é que estamos na Cordilheira dos Andes e as estradas são majoritariamente retas! São retas intermináveis e que sobem lentamente e quando vemos já estamos a quase 5000m.
A linda paisagem do Paso de Jama, ntre Argentina e Chile
Dirigindo entre altos e baixos passamos por mais um salar, mais uma prova de que toda esta região um dia foi mar e hoje se tornou um imenso lago de sal. Infelizmente não pudemos aproveitar muito neste trecho, a prioridade hoje é cruzar a fronteira e chegar finalmente à São Pedro do Atacama.
Mais um salar no caminho para o Paso de Jama, fronteira da Argentina com o Chile
A temperatura estava variando entre -8°C em Susques (coitada da Fiona, quase congelou) e chegou a ficar em -4°C na estrada. Chegamos à fronteira entre a Argentina e o Chile a 4400m e -9°C. Tinha uma fila de uns 5 carros na nossa frente, inclusive um grupo de motociclistas argentinos. Todos já haviam passado pela imigração e aduana argentina e esperavam a hora em que abririam a fronteira, exatamente às 10h30.
A Fiona enfrenta seu frio recorde, pouco antes de chegar ao Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile
Enquanto esperava eu tentava colocar o mapa do Chile no nosso GPS, mas algo aconteceu que agora não tenho nem o mapa, nem o Map Source, programa da Garmin, no meu computador. Deu algum erro e ele se recusa a iniciar o programa... maravilha!
No Paso de Jama, fronteira entre Argentina e Chile, a 4.400 metros de altitude
Eram exatamente 10h30 quando a fronteira foi aberta e finalmente pudemos andar. Andamos por quase uma hora, passamos por um outro salar maravilhoso e logo fomos parados pelos carabineiros chilenos. Se formou uma fila imensa atrás de nós, dezenas de carros e principalmente caminhões, todos foram parados, tiveram seus documentos revisados pelos policiais e tinham que ficar ali esperando algo acontecer.
Trator limpa a estrada entre o Paso de Jama e San Pedro de Atacama, no Chile
Nós, marinheiros de primeira viagem, esperamos sem entender bulhufas, mas não íamos criar caso com a polícia de fronteira. Eis que passa por nós um grande grupo de carros na direção contrária e logo em seguida parte o comboio. A partir daqui todos seguimos atrás dos carabineiros chilenos, que além de organizarem o trânsito em uma pista, estão primando pela segurança de todos, já que em vários trechos a neve estava alta e as máquinas ainda estavam trabalhando.
Nosso primeiro salar no Chile, a caminho de San Pedro de Atacama
Pacientemente chegamos aos 4750m, segundo o GPS da Fiona. Montanhas e lagos maravilhosos, vicuñas e muita neve depois, começamos a avistar um horizonte ao longe. Uma imensa planície terracota. Sim, é ele... o Deserto do Atacama!
Lhamas ao pé de um vulcão extinto nos observam, a caminho de San Pedro de Atacama
Nos despedimos de nossa escolta e abestalhados começamos a descida em direção à São Pedro. A descida mais longa e reta que já vimos em nossas vidas! Saímos dos 4500m para os 2500msnm, em 25km de estrada reta até a cidade de São Pedro. A mudança de paisagens foi impactante e sem dúvida o melhor “boas vindas” que poderíamos ter recebido.
A primeira visão do deserto do Atacama, 2 mil metros abaixo de nós, no Chile
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