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Gabriela Busarello (23/02)
Nossa, que lugar lindo! Deve dar uma vontade enorme de mergulhar no lago ...
nanee (18/02)
Olá. Vc mora ou foi a passeio para Los ANgeles? E o visto? Foi mt difíc...
Marcos (16/02)
Boa tarde, estou colhendo informações a respeito do roteiro Brasil até...
Cesar L Freiberger (14/02)
Nossos passeios e na memória de algum dia poder voltar a este belíssimo...
Cesar L Freiberger (14/02)
Conheci esta Ilha em 03/2014, estava em Morro São Paulo, fiz alguns pass...
A famosa estátua de David, na Plaza Rio de Janeiro, centro do bairro de Roma, na Cidade do México, capital do país
O dia começou com nova corrida de táxi pelas freeways que cortam a megalópole mexicana. Temos achado mais prático deixar a Fiona guardadinha na garagem do prédio do Rodrigo na distante Lomas de Santa Fé e seguir para a zona central de táxi mesmo, para não nos preocuparmos com trânsito e estacionamentos. A corrida custa uns 80 pesos (12 reais) e leva uma meia hora, dependendo do tráfego. Amanhã, aí sim vamos desenferrujar a Fiona: o destino serão as famosas pirâmides de Teotihuacán, um pouco afastadas da cidade.
A famosa estátua de David, na Plaza Rio de Janeiro, centro do bairro de Roma, na Cidade do México, capital do país
Mas hoje, queríamos ir era na zona central mesmo, na área da Zócalo. Antes de nossa viagem ao Caribe estivemos lá uma vez. Mas só conseguimos ver a Catedral, o Palácio do Governo e o Templo Mayor dos Astecas. Enfim, nem saímos da praça! Hoje, queríamos era passear pelas ruas centrais, ver outros prédios, o movimento das ruas, sentir o centro de verdade.
Pintura retrata o primeiro encontro entre Cortes e Montezuma, no Hospital fundado pelo conquistador espanhol, na Cidade do México, capital do país
E assim foi! Começamos pelo ponto onde houve o primeiro encontro entre o conquistador espanhol Hernán Cortés e o imperador asteca Montezuma. Mal sabia esse último a verdadeira catástrofe que aguardava seu povo nos meses seguintes. Perdeu a chance de liquidar os espanhóis ali mesmo, naquele momento. O povo que se achava os escolhidos dos deuses e que habitava o centro do universo desapareceria num piscar de olhos... Bem ali do lado, após a conquista e a destruição do império asteca, Cortés mandou construir um hospital. O prédio ainda está lá, completamente escondido dentro de outro hospital, mais moderno. Mas para quem sabe da dica e entra no prédio, encontra um verdadeiro oásis dentro do agitado centro da capital. Arquitetura espanhola, dois pátios com agradáveis jardins e murais mostrando eventos históricos, inclusive o fatídico encontro. Tudo isso a duas quadras da Zócalo!
Passadem pela Zócalo, a praça central da cidade, com a Catedral ao fundo (Cidade do México, capital do país)
E foi para lá que seguimos. Impossível não parar novamente para fotos na fotogênica praça, a Catedral ainda mais imponente sob aquele dia ensolarado. Mas, seguimos em frente pois o caminho era longo! Próxima parada: Plaza San Domingos, onde está o prédio da Secretaria de Educação; Ali dentro, outro segredo: um enorme pátio interno com três andares de colunas e arcos, todas as paredes pintadas com imensos murais do famoso Diego Rivera, retratando cenas do cotidiano do país, especialmente sua gente. Um espetáculo! Pausa para respirar, para fotos e para admiração...
Murais de Diego Rivera cobrem as paredes de pátio interno da Sec. de Educação, na Plaza Santo Domingo, na Cidade do México, capital do país
Voltamos para a Zócalo e de lá seguimos pelo calçadão da Madero, cheio de lojas, prédios com arquitetura refinada e muita gente andando para lá e para cá. O coração da Cidade do México. Uma rápida passagem pelo antigo Clube Espanhol, com um pátio interno de cair o queixo e chegamos a um dos prédios mais famosos da cidade: o Palácio de Bellas Artes.
Visita à Sec. de Educação com suas enormes e impressionantes pinturas, (na Plaza Santo Domingo, na Cidade do México, capital do país)
Seria um outro lugar que poderíamos, facilmente, passar um dia todo explorando. A Cidade do México, assim como outras grandes cidades com o São Paulo ou Buenos Aires, possibilita meses e meses de explorações, de prédios e museus à restaurantes e vida noturna. Para uma vista relâmpago de poucos dias, não tem remédio! Vamos só pegar um gostinho, além de passar muita vontade...
O sempre movimentado calçadão da Madero, ao lado da Zócalo, no centro da Cidade do México, capital do país
Ali do lado do Palácio de Bellas Artes está o parque mais central da cidade. Não é por menos que se chama Alameda Central. Cruzamos ele duas vezes, primeiro até uma pracinha que tem uma igreja completamente afundada e depois já na direção do nosso próximo destino, o bairro boêmio de Roma. A tal igreja é impressionante! Nossos olhos não querem acreditar no que veem. A cidade foi construída sobre um antigo lago, que foi drenado pelos espanhóis. Mas o solo abaixo sempre foi muito instável e os pesados prédios afundam sobre ele. A Catedral é o exemplo mais conhecido, mas é essa pequena igreja o que mais salta aos olhos!
O vistoso Palácio de Belas Artes, no centro da Cidade do México, capital do país
Para seguir até Roma foram mais uns 20 minutos de caminhada. Cruzamos duas movimentadas estações de metrô e lá estávamos, justo na pequena praça de onde nasceu o bairro, conhecida como Romita. Um lugar bem chuchuzinho, a poucas quadras do real coração do bairro. A fome apertava e para lá seguimos rapidamente, sem mais desvios.
Comida de ruas no bairro boêmio de Roma, na Cidade do México, capital do país
Para nós, brasileiros, é ainda mais interessante. Afinal, essa praça que marca o centro de Roma tem o simpático nome de Rio de Janeiro. No meio da praça tem uma grande estátua, escondida por uma fonte refrescante. Esperaríamos ver ali o Cristo Redentor, mas não é ele não. Aqui, fala de novo os ares italianos! Quem está na praça é uma réplica de David, de Michelangelo. E assim se completa a salada: temos Firenze no meio do Rio de Janeiro, que está no meio de Roma, que está no meio da Cidade do México. Viva a globalização!!!
Estamos em casa! Plaza Rio de Janeiro, coração do bairro boêmio de Roma, na Cidade do México, capital do país
Depois das fotos, corremos para os cafés e restaurantes ali perto. Possibilidades de escolha não faltam! Achamos um num esquina movimentada e ali ficamos, respirando os ares romanos com uma pitada de maresia carioca e observando a vida e o movimento à nossa volta. Uma taça de vinho nos ajudou em nossos deliciosos devaneios!
Pausa para abastecimento num dos muitos botecos no bairro de Roma, na Cidade do México, capital do país
Voltamos então para casa para nos preparar para mais um compromisso. Um amigo do Rodrigo nos convidou para um jantar no exclusivo Clube 51. O nome vem do fato que o restaurante está no andar 51 da Torre Mayor, o mais alto edifício da Cidade do México. Essa pessoas só podem ir lá convidados por algum sócio. No nosso caso, o Guilhermo, amigo do Rodrigo. Vista espetacular da cidade, boa comida e um excelente vinho mexicano fecharam com chave de ouro esse nosso dia de explorações nesta cidade que nunca para. Quer dizer, para sim. Só para chegar lá foram uma hora e meia de congestionamento. Mas valeu muito à pena!!! Obrigado ao Guilhermo e ao Rodrigo pelo privilégio!
Com o Rodrigo e o Guilhermo, no restaurante 51, na Torre Mayor, o mais alto prédio da Cidade do México, capital do país
Hmmmm, e já ía esquecendo de contar! Para entrar no tal clube, só muito bem vestido! É claro que eu não carrego esse tipo de roupa comigo. Mas, por sorte, as roupas do Rodrigo serviam em mim, embora o sapatos fossem bem apertados. Um preço pequeno a se pagar para poder aproveitar essa oportunidade!
Vista do alto da Torre Mayor, o mais alto prédio da Cidade do México, capital do país
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