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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Viagem entre Cusco e Puno, no Peru
Deixamos a cidade de Cusco na manhã de ontem rumo ao sul, à cidade de Puno. São cerca de 400 quilômetros de estrada asfaltada e sem muito movimento, cruzando as belezas do altiplano peruano. Puno fica na beira do lago Titicaca, já bem próxima da fronteira com a Bolívia, o próximo destino da nossa expedição pelas Américas.
São quase 400 quilômetros entre Cusco (A) e Puno (B), cruzando o sul do país e chegando às margens do mais alto lago navegável do mundo, o Titicaca, que fica na fronteira entre Peru e Bolívia
Sem dúvida, o trecho mais bonito da viagem é no ponto mais alto da estrada, bem na fronteira dos departamentos de Cusco e Puno. Aí, estamos a mais de 4.300 metros de altitude, a atmosfera é sempre limpa e podemos ver ao longe vários dos picos andinos. Entre as montanhas, no terreno chamado de puna (áreas planas a grande altitude), sempre podemos observar grandes rebanhos de lhamas e alpacas, o que dá um ar mais campestre àquela paisagem. A partir daí, começa uma longa e suave descida até às margens do Titicaca, o mais alto lago navegável do mundo, a 3.800 metros de altitude.
A magnífica paisagem do ponto mais alto na estrada entre Cusco e Puno, no Peru, a mais de 4.300 metros de altitude
A magnífica paisagem do ponto mais alto na estrada entre Cusco e Puno, no Peru, a mais de 4.300 metros de altitude
Antes de chegarmos à Puno, ainda passamos por Juliaca, a outra grande cidade da região. Sem atrativos turísticos, os turistas passam por aqui por ser ela um importante entroncamento ferroviário, com linhas para Cusco, Puno e Arequipa. Há 23 anos, quando viajei de trem entre Cusco e Arequipa, passamos uns bons 40 minutos por aqui, dentro do nosso vagão, chacoalhando a cada encaixe e desencaixe, enquanto locomotivas desmontavam e remontavam suas composições, alguns vagões seguindo para Puno e outros para Arequipa. Na época, era muito recomendado que não descêssemos dos vagões e que, se descêssemos, que não dos afastássemos muito, pelo perigo de assalto. Mal iluminada naquela hora da noite, foi mesmo uma aventura seguir até uma lojinha ali do lado, para comprar algo para comer. Agora, tanto tempo depois, dentro da nossa confortável Fiona, ela continua me parecendo caótica, mas mais segura também. Boa parte das avenidas está em obras, cartazes anunciando uma Juliaca mais limpa no futuro. Aí, só vai faltar encontrar (ou construir!) algumas atrações turísticas para que os turistas comecem a frequentar...
Atravessando Juliaca, a caminho de Puno, no Peru
Quem sabe, no futuro, Juliaca, no Peru, fique uma cidade mais agradável aos olhos dos turistas...
Não seria uma má ideia, pois dezenas de milhares deles passam por aqui, no seu caminho entre Cusco e Puno, a primeira e a quarta cidades mais visitadas do país (entre elas, estão Lima e Arequipa). E era justamente para Puno que estávamos indo. Cidade construída pelos espanhóis no início da colonização, é o principal ponto de parada para aqueles que viajam entre Bolívia e Peru. É uma cidade com pouco mais de 100 mil habitantes e possui um centro histórico bem simpático, com uma movimentada rua repleta de bons restaurantes e turistas perambulando.
A Plaza de Armas de Puno, no Peru
Mas a principal atração da cidade não são suas antigas praças ou igrejas, mas o enorme lago no seu quintal. E a melhor forma de conhecer o Titicaca é visitando suas ilhas, Algumas, inclusive, não são ilhas “normais”, topos de pequenas montanhas que se elevam sobre o nível da água. Não, na verdade, são ilhas flutuantes (ou “Islas Flotantes”, em espanhol), grandes jangadas onde vivem dezenas de famílias.
A Plaza de Armas de Puno, no Peru
Nós chegamos à Puno na noite de ontem e achamos um hotel quase do lado do Parque Pino, uma das praças centrais da cidade. Hoje tivemos um dia bem tranquilo, caminhando pelo centro, tirando fotos das igrejas e praças e buscando informações sobre passeios. Decidimos visitar primeiro as tais Islas Flotantes, amanhã, e, no dia seguinte, seguirmos para as ilhas mais distantes, Amantani e Taquile. De lá retornamos à Puno para seguir viagem à Copacabana, também na beira do Titicaca, mas já na Bolívia. Dali podermos conhecer mais uma ilha, a famosa Isla del Sol. Assim, com tantos passeios pelo lago, acho que vai dar para darmos uma boa olhada no Titicaca.
A Catedral de Puno, no Peru
Estive em Puno em 2008 e foi uma experiência muito legal. Visitar as ilhas Uros e conhecer a rotina do moradores foi revelador na medida em que percebi que apesar de todas as dificuldades geográficas eles conseguiam sobreviver sempre com um sorriso no rosto!
Especial também foi a visita à Ilha do Sol, no lado boliviano do lago. Visual fantástico.
Resposta:
Oi Rodrigo
Nós vistamos essa ilhas também. Logo colocaremos os posts e as fotos no ar. Foi uma experiência incrível. Uros está cada vez mais turística, mas mesmo assim, foi incrível. Como vc mesmo disse, fomos recebidos com lindos e autênticos sorrisos e, bem... você vai ver depois, quando postar o relato.
Um grande abraço
Olá...
Conheci o site e a história de vcs há pouco tempo... mas tenho viajado junto desde então... Quero parabenizá-los por esse projeto... Vcs estão numa fase da viagem que eu amo, que tenho uma paixão enorme... Machu picchu é algo que preciso muito conhecer... e todos os detalhes que vcs vem descrevendo e as fotos, e os momentos, tudo muito emocionante... Com certeza me motivaram ainda mais o meu projeto... e o mais bacana foi choquequirao que eu não conhecia... Parabéns...
Resposta:
Oi Joice
Que legal que tenha gostado e esteja nos acompanhando! Espero que vc possa viajar logo para essa região tão linda e com uma história tão rica. Você vai se emocionar quanfo chegar à Machu Picchu, tenho certeza! Por mais que leia relatos, nada vai realmente te preparer ao que vai ver com os próprios olhos.
Já Choquequirao, o ideal é chegar antes da invasão dos turistas. O governo promote construer um teleférico que vai ficar pronto em 2-3 anos. Aí, serão mais de 100 mil pessoas por ano. SE tiver a chance, vá antes disso!
Um grande abraço e bem vinda a bordo!
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