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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A deliciosa e "abençoada" cachoeira do Mato Grande, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Espetacular passeio no Parque Nacional aqui ao lado da pequena cidade de Chapada Gaúcha, no norte de Minas. O nome do parque, homenagem a Guimarães Rosa, não poderia ser mais justo: um enorme sertão, um verdadeiro "mar de cerrado", todo entrecortado de veredas.
Vereda, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Veredas, para quem não sabe, são pequenos óasis dentro dos cerrados. São os baixios, onde há água em poças, brejos, lagos ou rios onde crescem os buritis, um tipo de palmeira. É onde é mais fácil enxergar a rica fauna deste bioma tão importante.
Este parque de quase 230 mil hectares fica dividido entre Minas e Bahia. Com pouco mais de 20 anos, ainda luta para se estruturar, acertar a questão da posse de terra e oferecer alguma infraestrutura ao turista. O parque só pode ser visitado na companhia de um guia e um carro grande é essencial já que as distâncias são muito grandes, o calor é intenso e os bancos de areias não permitem a passagem de carros pequenos.
Fiona atravessando o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Assim, a nossa visita ao parque, guiados pelo simpaticÃssimo José foi, na verdade, um grande passeio de carro 4x4. Quase 150 km de estradas de terra e muita areia colorida, do branco e amarelo até o vermelho e marrom. Do carro, vimos muitos tipos de de animais e plantas e de carro transitamos entre as diversas atrações, como rios, cachoeiras, as veredas e uma torre com mais de trinta metros de altura que se sobe de elevador e de onde se pode observar boa parte do parque.
Ema corre ao longe, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Entre as aves, observamos cotias, codornas, falcões, urubus, periquitos, araras, siriemas e emas, quase do tamanho de avestruzes. Entre os mamÃferos, um cavalo desgarrado, um bando de catitús, uma espécie de porco do mato e alguns cervos que dão enormes saltos por entre o capim próximo aos buritis. Foi uma visão incrÃvel, vê-lo saltar. Para melhorar, só se houvesse uma onça em seu encalço. Iria combinar completamente com o ambiente. Acho que ando vendo muito o canal da National Geographic...
De sucuris, só ouvimos estórias, e de onças e lobos-gurá, só vimos os rastros. Mas não podemos reclamar não. Foi o dia que mais observamos vida selvagem nessa nossa viagem. Foi emocionante.
Com o José, nosso guia no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Emocionante também é encontrar rios e cachoeiras no meio daquele mundão. Primeiro, o encontro do Rio Preto com o Caninanha. Na outra margem, a meros 10 metros de distância, lá estava a Bahia! Tão próximo e tão distante! Em menos de dois meses estaremos lá!
Refrescando-se no Rio Preto, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Formoso)
No próprio Rio Preto, um pouco mais para cima, demos um belo tchibum numa prainha, onde deu para se divertir pulando no rio. Nunca a palavra oásis fez tanto sentido!
Pulando nas águas refrescantes do Rio Preto, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Antes de seguir para o outro oásis, paramos numa das bases do parque onde os guardas fazem turnos de 7 dias cada um, experimentando a solidão do cerrado. A função deles é passar a maior parte do tempo em cima de uma torre, vigiando o parque em busca de incêndios, no perÃodo de seca. Uma vez localizado o incêndio, há um aparelho lá em cima em que é possÃvel dizer o ângulo em que se encontra o foco, em relação a um referencial. A mesma medida é feita de outra torre e os dados são passados para a sede, em Chapada Gaúcha, via rádio. Assim, em questão de minutos, é determinada com grande precisão a localização do fogo e rapidamente são enviados brigadistas ao local, pelas estradas de areia e pelo mato e o princÃpio de incêndio é debelado. Muito simples e engenhoso!!!
Subindo a torre guarda-incêndios, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
O mesmo pode se dizer sobre o sistema para subir em cima da torre. Um elevador manual, com um contrapeso com peso aproximado ao da nossa carga. Sem eletricidade, só com um pequeno esforço nosso, subimos e descemos. Espetacular! Um de cada vez! Lá em cima, uma pequena torre de observação e uma visão maravilhosa do parque e do mar de cerrado. InesquecÃvel!
Equipamento no alto da torre, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
O guarda dessa semana era o simpático Manoel, mesmo nome do Manoelzão de Guimarães Rosa. Doce coincidência!
Com o nosso guia José e o gurda-parque Manoel, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Para fechar com chave de ouro, seguimos para a cachoeira do Mato Grande. Se esta cachoeira fosse em Delfinópolis, na região da Serra da Canastra, de certo ela estaria perdida no meio das outras duzentas. Uma atração de segunda categoria. Mas aqui, no meio desse cerradão, ele reina soberana. Uma verdadeira maravilha da natureza, água que se pode beber e nadar. Temperatura ideal. A Ana não queria sair da água de jeito nenhum. Também, quem iria querer?
A deliciosa e "abençoada" cachoeira do Mato Grande, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Descansando no rio Mato Grande, no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Foi um passeio maravilhoso mesmo. DifÃcil foi escolher as fotos do post. Mas vcs podem ver todas elas nos links no inÃcio e final do texto. Valeu ter vindo até esse longÃncuo recanto de Minas! agora, de noite, partimos para o rodeio e forró e amanhã, rumo à Januária, rever o Velho Chico e tentar visitar outra maravilha da região, o Parque Nacional do Peruaçu. Parece que está fechado mas a esperança é a última que morre.
O enorme "mar de cerrado", no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no noroeste de MG (região de Chapada Gaúcha)
Ana e Rodrigo, nosso Brasil é enorme, diversificado e lindo! Parabéns pela viagem, obrigado pelas imagens e boa sorte!
Resposta:
Olá Marcos
Agora que viajamos por tanto tempo, podemos confirmer o que vc disse com conhecimento de causa: o Brasil é enorme, diversificado e lindo!
Um abraço para vc e espero que continue a nos acompanhar
boa essa à gua da cachoeira heim!!
Resposta:
Oi Clenilça
Melhor ainda porque nesta região faz um calorão danado! Como eu disse na foto, foi um banho abençoado!!!
Abs
moro nessa regiao, lindo, maravilhoso
Resposta:
É muito jóia mesmo Eu e a Ana adoramos ter viajado por lá!
ABs
maravilhoso!
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