0
Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
Alaska Anguila Antártida AntÃgua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda BolÃvia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela
Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
O "Colibri", desenhado no deserto de Nazca - Peru
Neste meu retorno ao Peru após 21 anos, estou realizando roteiro bem parecido com o roteiro original. Com exceção de Cuzco e Puno, que vamos visitar quando voltarmos da América do Norte, entrando no paÃs vindos do Acre, estamos seguindo o roteiro próximo do PacÃfico, começando por Arequipa e passando por Nazca, Lima, Huaraz e Trujillo. Mas, ao contrário de estar simplesmente repetindo lugares, estou aproveitando para fazer tudo aquilo que não fiz da outra vez. Estou "tapando buracos"!
Mapa das atrações em Nazca - Peru, na mesma companhia de 6 anos antes
Foi assim com a subida do El Mistà em Arequipa, será assim com algum trekking na Cordillera Blanca, em Huaraz e foi assim, hoje, com o sobrevôo das famosas Linhas de Nazca. Da outra vez, por falta de tempo e de dinheiro, passamos reto por Nazca. A única lembrança, e péssima lembrança, por sinal, foi a parada do nosso ônibus, de madrugada, na rodoviária da cidade. Na época, um verdadeiro fim de mundo e tudo o que eu queria era que o ônibus seguisse viagem.
Prontos para o sobrevôo das famosas Linhas de Nazca, no Peru
Mas dessa vez a história foi outra. A minha curiosidade sobre as tais linhas é muito mais antiga, talvez já de uns 30 anos, quando li sobre elas num livro bobinho que fez muito sucesso naquela época: "Eram os Deuses Astronautas?". Pois é, dizia o livro que os gigantescos desenhos feitos no deserto em volta de Nazca eram mensagens, ou homenagens, à ETs que visitavam nosso planeta. Essa é apenas uma das muitas teorias que existem para explicar a origem das linhas, formas e desenhos que enfeitam o deserto e que só podem ser realmente apreciadas do ar, de uma altura acima dos 200 metros. E de lá que conseguimos observar os desenhos em toda a sua extensão, visualizá-los por inteiro, entender que aquelas linhas gigantescas, na verdade, se fecham formando um desenho.
Sobrevoando o deserto de Nazca - Peru
SaÃmos de Arequipa cedinho e aceleramos rumo à Nazca. Ao contrário de duas décadas atrás, a estrada é toda asfaltada. Cinco horas cruzando desertos interrompidos apenas por algumas "quebradas" verdes no caminho e chegamos em Nazca, onde fomos diretamente para o aeroporto. Ali, em questão de minutos já tÃnhamos pago a "taxa de embarque" e estávamos entrando no nosso pequenos Cesna, juntos com um casal de americanos.
O "astronauta", um dos mais incrÃveis desenhos no deserto de Nazca - Peru
O próprio vôo já é uma diversão, o pequeno avião fazendo manobras bruscas por entre as várias figuras desenhadas no deserto para que os passageiros de ambos os lados do Cesna possam observá-las e fotografá-las. Depois de alguns acidentes ocorridos com alguns dos muitos aviões que prestavam esse tipo de serviço, o governo peruano resolveu intervir e a fiscalização e exigências de segurança ficaram bem maiores. O resultado foi um aumento de preços mas, ao mesmo tempo, cessaram os acidentes. Pelo menos até agora!
Uma gigantesca aranha desenhada no deserto de Nazca - Peru
Lá do alto as figuras são realmente incrÃveis. E intrigantes! Além de formas geométricas, estão retratados animais que certamente não viveram por ali, como uma baleia ou um macaco. Há também desenhos de pássaros, uma gigantesca aranha e, na encosta de uma montanha, aquilo que parece um astronauta em saudação. A tentação é acreditar novamente naquilo que dizia o livro lido na infância.
Vista aérea do mirante construÃdo ao lado das "mãos", no deserto de Nazca - Peru
De volta à terra firme, antes de seguirmos viagem, fomos até um mirante construÃdo no deserto para se observar algumas das figuras. Lá do alto, do avião, tÃnhamos visto a construção. Parecia minúscula! Agora, ali de perto, nem era tão pequena assim. Mas, mesmo assim, do alto dos seus quinze metros, mal podemos perceber o que está desenhado ali na nossa frente. Mas é interessante ver as linhas e o deserto de perto e perceber como foram feitas as linhas. Simplesmente limpavam da areia as grandes pedras que enchem o deserto, formando trilhos de dezenas, as vezes centenas de metros. O que impressiona é a precisão dos desenhos, algo que só pode ser medido lá do alto. Um baita de um trabalho que, naquela época, só poderia ser admirado pelos deuses que viviam no céu.
As "mãos" vistas do mirante no deserto de Nazca - Peru
Mas hoje, somos nós que temos esse privilégio! A cada dia que passa, mais nos impressionamos com a história dos povos que aqui viveram em tempos pré-hispânicos. E estamos apenas começando a explorar esse paÃs. Por sinal, para continuar nossas explorações, seguimos ainda hoje para um local do qual eu nem tinha ouvido falar há poucos meses, muito menos há 21 anos atrás. É um oásis no meio de gigantescas dunas, ao lado da cidade de Ica, onde se produz o melhor pisco do mundo. Estou falando da pequena Huacachina. Chegamos aqui já de noite e mal posso esperar para o dia clarear para poder observar as dunas de mais de cem metros de altura que cercam esse pequeno lugarejo construÃdo ao redor de uma lagoa. Amanhã...
No alto do mirante observando as linhas de Nazca - Peru
Olá Rodrigo e Ana, antes de mais nada parabéns pela viagem, blog, fotos e textos. Tenho acompanhado alguns passos de vocês ( Ano passado fui solo ao Oiapoque e peguei muitas referências do 1000dias).Pode ter certeza que toda essa aventura está servindo de inspiração para muitos. Bom, fiquei curioso e gostaria de saber em relação ao sobrevoo nas linhas. Quanto custou para duas pessoas? É realmente seguro? Vlw.
Grande abraço.
"Pior que não chegar é nunca ter partido"
(Amyr Klink)
Resposta:
Olá Marcelo
Desculpe-me ter demorado mais de um ano para te responder! Que vengonha! Tivemos um problema no nosso sistema e vários comentários ficaram perdidos lá atrás. Enfim, antes tarde do que nunca!
Legal que vc tenha nos acompanhado e que algumas informações do site tenha te ajudado nas suas próprias aventuras. É por isso que escrevemos e compartilhamos nossas experiências. Para ajudar e inspirar as pessoas!
Então, voar sobre as linhas de Nazca está muito mais seguro hoje em dia. Depois de alguns acidentes no passado, o governo resolveu regular mais rigorosamente a atividade. Ficou mais caro, mas ficou mais seguro também. Eu não lembro direito quando cusrou, mas acho que foi em torno de 130 dólares por pessoa. Valeu cada centavo do investimento, posso garantir! Só é chato para quem tem propensão a enjoar. Nesse caso, melhor ficar no chão...
Um grande abraço
2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet