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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
A bordo da nossa "ferrari conversível", na ilha de Cozumel, no litotal de Yucatán, no sul do México
Durante a minha infância, na década de 70, simplesmente metade dos carros nas ruas brasileiras eram Fuscas. O sucesso desse simpático carro criado ainda na década de 30 por Ferdinand Porshe, com patrocínio de Adolf Hitler, foi mundial e o transformou no automóvel mais vendido da história. Ele ultrapassou o recorde do lendário Ford T em 1973 e, quando finalmente saiu de linha, trinta anos mais tarde, haviam sido vendidos mais de 21,5 milhões de exemplares.
O nosso super fusca converível, na ilha de Cozumel, no litotal de Yucatán, no sul do México
Os países onde o saudoso carro mais perdurou foram no Brasil e no México. No Brasil, a produção foi até o ano de 86, mas em 1993 ele foi ressuscitado a pedido do presidente Itamar Franco, um dos grandes fãs do automóvel. Foram mais 45 mil Fuscas produzidos nessa nova fase, até o ano de 96, quando o carro foi aposentado de vez. No México, no entanto, o Fusca sobreviveu até 2003! É por isso que esse país atrai tanto os amantes do Fusca. Nas cidades menores, ainda é muito comum ver o simpático carro rodando pelas ruas.
Eu nunca fui especialmente fã do Fusca, preferindo carros um pouco mais modernos. Mas sou obrigado a admitir que, diversas vezes, fiquei admirado com a força desse veículo em enfrentar as estradas precárias do interior do Brasil. Quantas vezes já não passei por estradas apropriadas apenas para carros 4x4 que um fusquinha tirava de letra! Com seu motor traseiro, não havia ladeira de terra ou cheia de pedras que ele, valentemente, não enfrentasse!
O nosso super fusca converível, na ilha de Cozumel, no litotal de Yucatán, no sul do México
Além disso, nostálgico que sou, nunca vou esquecer que esse foi o primeiro carro que meu pai teve, ainda na década de 50, na Alemanha. Desde então, é seu carro predileto! Quando voltou ao Brasil, em 1960, trouxe o Fusca com ele. Teve um certo trabalho de vencer as burocracias portuárias mas, ao final, pode continuar rodando com seu carro “alemão” por muitos anos nas ruas de Belo Horizonte e pelas estradas do interior de Minas. O mesmo carro que, ainda na Europa, emprestou ao seu pai, meu avô, para que, junto com a minha avó e outro casal, viajassem por dois meses pelos países da Europa. Imagina só, que delícia: dois meses de Fusca na Europa do final dos anos 50! Eu daria tudo para voltar no tempo e acompanhar essa viagem épica! É... e as pessoas ainda perguntam de quem eu puxei por ter tido essa ideia maluca de viajar pelas Américas de carro...
De fusca, rodando pela ilha de Cozumel, no litotal de Yucatán, no sul do México
Pois é... em honra ao meu avô, ao meu pai, ao meu padrinho de batismo (também um fã incondicional do Fusca!) e ao meu irmão (cujo primeiro carro, lá em 86, também foi um poderoso 1.600!), hoje, aqui em Cozumel, alugamos um Fusca. Um Fusca conversível! Muito chique! Foi a nossa Ferrari por um dia. A gente se divertiu com ele pelas ruas e estradas da ilha, eu na frente, de motorista, e as amigas inseparáveis atrás, cabelos ao vento. Um capítulo inesquecível desses 1000dias pela América. O venerável Fusca também fez parte dessa aventura!
De fusca conversível, rodando por toda a ilha de Cozumel, no litotal de Yucatán, no sul do México
Olá, gostaria de saber em que agência vcs alugaram esse fusca em Cozumel. Obrigada.
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