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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Enfrentando e se divertindo com ventos de mais de 100 km/h, na estrada para Anchorage, de volta da Península do Kenai, no sul do Alaska
Ontem, dia 18, viajamos de Homes à Seward, atravessando a Península do Kenai de oeste à leste. A previsão de tempo acertou na pinta e foi um dia nublado, com chuvas ocasionais. Certamente, a paisagem ao redor da estrada teria fica ainda mais linda, mas não podemos reclamar daquilo que vimos. Afinal, não é todo o diz que dirigimos por entre grandes montanhas nevadas, entremeadas de lagos e rios azuis, cercados de florestas coloridas, principalmente nessa época do ano. São dezenas de tons entre o verde e o amarelo e depois, entre o amarelo e o vermelho. Uma beleza!
Muitas cores na bela paisagem da estrada entre Homer e Seward, na Península do Kenai, sul do Alaska
Cores de Outono predominam nessa época na estrada para Seward, na Península do Kenai, sul do Alaska
Essa área é muito frequentada por pescadores e há diversos campings para atender a demanda, que vem atrás de trutas e salmões. Quem também vem atrás dos peixes é um outro tipo de cliente, os ursos. Cartazes espalhados por todas as trilhas e acampamentos nos alertam continuamente que estamos em “Bear Country” e que, portanto, toda a atenção é pouca! Já sabemos de cor e salteado todos os procedimentos para o caso de encontrarmos um deles, mas o fato é que os ursos estão muito mais interessados nos peixes que nas pessoas e a convivência entre as duas espécies tem sido bastante “harmoniosa” nessas últimas décadas.
Estamos em "Bear Country", em trilha na estrada para Seward, na Península do Kenai, sul do Alaska
Quando chegamos à Seward, estrategicamente construída na ponta de um fiorde, o cenário era grandioso, mas o tempo piorou de vez. O PriceLine conseguiu uma verdadeira barganha para nós e ficamos num Best Western por 60 dólares. Enquanto fazíamos o check-in, ouvimos a notícia por outro hóspede que a previsão de tempo para amanhã era ainda pior, com possibilidades de cheias e de um vento de até 150 km/h no estreito vale que a estrada atravessa, no caminho para Anchorage. Esse hóspedes, inclusive, estavam pensando em voltar para casa ainda hoje, para se antecipar ao vento.
Muita chuva no caminho para Exit Glacier, região de Seward, na Península do Kenai, sul do Alaska
Nós resolvemos dar mais uma chance e ficamos pela noite. Mas o dia seguinte, hoje, realmente amanheceu muito feio. Ficamos na dúvida de ficar mais um dia em Seward, aproveitando a segurança e o conforto do hotel, ou voltar logo para Anchorage, enfrentando a fúria dos ventos. O que nos ajudou a decidir foi que os hotéis da cidade, muito procurados por hóspedes que decidiram ficar mais um dia, aumentaram seu preço. O nosso, por exemplo, praticamente duplicaria de preço, em relação à barganha da noite anterior. Nem o PriceLine conseguiu ajudar. Era o sinal que deveríamos partir...
Muita água e corrente fprtíssima no rio que nasce na Exit Glacier, região de Seward, na Península do Kenai, sul do Alaska
Descendo a montanha como uma verdadeira rampa de gelo, a incrível Exit Glacier, região de Seward, na Península do Kenai, sul do Alaska. Com a chuva, o rio que nasce na geleira está furioso
Enfrentando a forte chuva, ainda passamos numa das maiores atrações da região, o glaciar conhecido como Exit Glacier. A estrada para lá corre ao lado de um rio que parecia encher sem parar, muito acima do seu nível normal. Tanto que, ao final, uma ponte já estava fechada ao tráfego. Mas isso não nos impediu de ver a fantástica ladeira de gelo que descia pela montanha, diretamente de um icefield gigantesco lá atrás. Onde o gelo terminava, começava o rio volumoso que passava urrando ao nosso lado. Foi uma pena mesmo que vimos isso tudo entre as nuvens e muita chuva. Mas já deu para ter uma ideia da grandiosidade da paisagem...
Enfrentando e se divertindo com ventos de mais de 100 km/h, na estrada para Anchorage, de volta da Península do Kenai, no sul do Alaska
Daí seguimos para Anchorage, ansiosos para chegar ao tal ponto onde os ventos são mais fortes. Não demorou e estávamos lá, estacionados no mirante feito para a observação das baleias beluga. O vento realmente estava furioso, acima dos 100 km/h, a Fiona balançando bastante. Eu não resisti à tentação e saí do carro, para testar minhas forças contra o vento. Foi uma diversão! Tinha que fazer muito esforço para caminhar no sentido contrário do vento e, depois, deixava que ele me trouxesse de volta. Outros carros pararam por ali, interessados na minha diversão. Alguns até saíram do carro também, para brincar. No fiorde ao lado, o vento também deixava o mar em fúria. Uma cena e tanto!
Enfrentando e se divertindo com ventos de mais de 100 km/h, na estrada para Anchorage, de volta da Península do Kenai, no sul do Alaska
A Ana também saiu pata testar a brincadeira. A gente buscava se inclinar contra o vento, tentando achar o ponto de equilíbrio entre cair e se manter em pé apoiado apenas pela corrente de ar. Numa dessas, veio uma corrente mais forte e carregou a Ana por vários metros, ainda em pé, até que ela conseguisse resistir. Depois do susto, fim de brincadeira para ela, hehehe!
Reencontro com os amigos viajantes colombianos, Jorge e Meli, em Anchorage, maior cidade do Alaska
Seguimos então para Anchorage onde, por telefone, marcamos um rápido encontro de despedidas com nossos amigos viajantes colombianos. Tomamos um chá e contamos mais histórias de viagem. Simpaticíssimos! Até a Fiona se despediu de sua nova amiga, a valente Lunita. Eles pretendem partir amanhã e teremos mais uma chance de encontro, talvez...
Reencontro com os amigos viajantes colombianos, Jorge e Meli, em Anchorage, maior cidade do Alaska
Nós seguimos viagem dali mesmo. Mas não no rumo pretendido até poucos dias atrás. A previsão de chuva nos fez mudar de ideia e de roteiro. Ao invés do sul, de volta para o norte. Mas isso é assunto para o próximo post...
A Fiona reencontra a aventureira Lunita, em Anchorage, maior cidade do Alaska
Rodrigo:
Impressionante a beleza dos lugares das ultimas fotos incluindo os tres ultimos posts. Me parece que a America do Sul,nosso torrão amado, não tem tantas belezas surpreendentes quanto a América do Norte. Ou talvez porque estejamos por demais acostumados com nossas paisagens que admiramos aquilo que é diferente. Embora nem sempre achamos belo aquilo que é diferente. Mas se tivessemos que mostrar um lugar a visitantes por uns cerca de 4 mil KM me parece que ai poderiamos encontrar mais lugares belos dentro deste raio do que na nossa America. Estarei certo ?
Resposta:
Olá Sotero
Pergunta difícil, a sua! Mas, sinceramente, acho cada América bela a sua maneira! A América do Sul também tem suas paisagens exóticas e inesquecíveis, com uma enorme variação entre elas; Por exemplo, considere a sul da Patagônia, o Altiplano Boliviano, as praias de Fernando de Noronha e a nossa Chapada Diamantina. São belezas que, no seu conjunto, não devem a nenhum outro continente do mundo.
De qq maneira, mesmo entre os locais mais belos da América do Norte, o Alaska se destaca, Sem dúvida, é um lugar muito especial!
Enfim, viva a nossa América! Não é a toa que estamos passando 1000 dias viajando por ela, pelo menos para conhecer um pedacinho desse vasto e magnífico continente
Um grande abraço!
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