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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Com o Rafa em praia de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Hoje bem cedo, antes do sol nascer, seguíamos com tristeza para o aeroporto de Honolulu, para embarcar para Los Angeles. Tristeza por deixar o Havaí, tristeza pela separação do casal amigo, Laura e Rafa, que voariam de tarde para a Big Island e tristeza por perdermos essa chance de ouro de ver o torneio de Pipe Master, na praia de Pipeline, na costa norte de Oahu. O destino nos pregou essa peça! O mar esteve calmo enquanto estivemos aqui e, justo hoje, dia do nosso voo, o swell resolveu aparecer de novo. Não conseguimos mudar nosso voo e ficamos só na vontade. Ao contrário do Rafa e da Laura, que ainda tinham essa manhã aqui na ilha. Eles nos deixaram no aeroporto e seguiram para Pipeline, dedos cruzados para que as ondas aparecessem mesmo. Enquanto isso, nós, no avião, na maior curiosidade para saber o que tinha acontecido.
Assistindo ao pôr-do-sol em Honolulu, em Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Pois bem, dias depois conseguimos nos comunicar com o casal novamente. O campeonato tinha acontecido sim, e tinha sido um show. Eu pedi que a Laura me enviasse algumas fotos e contasse algo daquele dia, para eu poder escrever um post. Mas, gostei tanto do relato dela, sua emoção e suas palavras, que prefiro que ela mesmo conte a história, As excelentes fotos são todas dela também! Divirtam-se! Volto no final do texto...
“Chegamos às 7h pra conseguirmos estacionar relativamente perto da praia. . Seguimos pro North Shore logo depois de tê-los deixado no aeroporto as 5h30.
As 7h da matina: evento ainda em stand by e mar flat…mas a praia começando a lotar com a promessa do swell. Chegamos à praia às 7h e pegamos um bom lugar pra assistir ao campeonato. Cavamos vários canais na areia pra nos protegermos de uma ou outra onda mais forte que resolvesse encharcar a plateia na areia (valeu a pena, nossa estrutura segurou uns 3 episódios!!!).
As 8h30 anunciavam no alto-falante: confirmada a final com início às 9h! As ondas apareceram, mas não tinham o tamanho que imaginávamos… Confesso que fiquei um pouco decepcionada. Mas ficamos firmes pra ver o que rolaria.
Gabriel Medina (um dos dois atletas brasileiros) concentra antes do início de sua bateria. A esta altura, logo antes do início do campeonato, como que por mágica, o mar cresceu, Muito. Mesmo.
Gabriel Medina, surfista brasileiro, se prepara para sua bateria na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Josh Kerr, confiante, entrando pra disputar a primeira bateria do dia.
Josh Kerr, surfista australiano na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Aliás, vale informar que, pra nossa alegria, a primeira bateria do dia teve a disputa entre EUA, AUS E BRA. Disputaram Josh Kerr (australiano), Kelly Slater (americano) e o Medina (brasileiro).
Brasil, Austrália e EUA representados em bateria na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Kelly Slater, seguido por uma multidão de fãs enlouquecidos, chega pra bateria.
O grande Kelly Slater na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Josh Kerr volta pra areia logo após o início da bateria. Depois de uma queda homérica (daquelas que fazem a multidão na praia se calar completamente) ele sai da água sentindo muita dor no pescoço e nos braços. Todos se preocuparam e os médicos o aconselharam a ir pro hospital. Mas 5 minutos depois ele decidiu que voltaria pra finalizar a bateria e, foi assim que, remando com apenas um dos braços na maior parte do tempo, ele não só finalizou como ganhou esta bateria… Logo em seguida ele foi pro hospital e, medicado, voltou para, na fase "mata-mata", eliminar Kelly Slater do campeonato (ainda com formigamento, contrariando ordens médicas e e remando com um braço só. O aussie é guerreiro…virei fã ;-)
Eis o momento da vaca histórica que quebrou o Josh Kerr (australiano). Juro, com os corais super rasos e considerando o tempo que ficou embaixo d'água, não sei como o cara sobrevive. O preparo deles é absurdo. Conheci um ninja de verdade ;-)
Josh Kerr cai em onda na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Kelly entubando uma.
Tubo de Kelly Slater na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
e mais uma.
na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
E o mar continua crescendo. Volume de água absurdo, Todos entrando e saindo de tubos violentos e tal...
Damo Hobgood em ação na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Vaca atrás de vaca e os caras não desistiam… Tá aí o Kelly, no meio da primeira bateria do dia, pedindo outra prancha pra continuar surfando.
Kelly Slater sai com a prancha quebrada na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Miguel Pupo entubando na sua primeira bateria do dia.
O surfista brasileiro Miguel Pupo em ação na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
50: Pessoal não tira os olhos da água durante o campeonato
Platéia atenta no torneio de Pipe Masters na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Medina se joga dropando a ondinha
Pupo dsce onda na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Mais uma do Medina (o cara tem 18 aninhos… pensa só). Os surfistas brasileiros estão sendo chamados no meio profissional de "BRAZILIAN STORM". Eles surfam com explosão, muitas manobras, muitos aéreos… enfim, deixam os outros atletas boquiabertos com o estilo brasileiro (e bem agressivo) de surfar.
Pupo em ação na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Pupo concentra antes de sua segunda bateria.
Concentração do surfista brasileiro Miguel Pupo antes de entrar no mar na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Miguel Pupo encara a parede de água salgada.
Pupo enfrenta o mar na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Pupo e Kelly Slater procurando a onda perfeita pra pontuar no final da bateria mata-mata (BR x EUA). Infelizmente o Pupo foi eliminado, mas com estilo.
Pupo e Slater buscam a melhor onda na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Fãs de todas as idades assediam Slater sempre que entra ou sai da água. E ele, super solícito, para para fotos, autógrafos e tudo mais.
Fãs correm em direção a Slater na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Pupo sai da água aplaudido pelo público após ter sido eliminado por Kelly Slater.
Pupo sai do mar na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
Platéia não paga ingresso e tem os melhores lugares ;-)
na praia de Pipeline, na North Shore de Oahu, no Havaí - foto de Laura Schunemann
- O Josh Kerr - australiano que se machucou - que está nas fotos - foi pra final. Só perdeu, por pouco, pro campeão - o Joel Parkinson. Mas esta bateria final não assistimos…
- Uma curiosidade. O Medina, quando foi eliminado, foi pela diferença de 1 ponto. Só que aconteceu algo muito inusitado - que com certeza influenciou a pontuação final dele: lembram da foto d Kelly Slater com a prancha quebrada? Pois é: o Medina passou por cima da outra metade da prancha - que estava boiando por lá - quando saída de um tubo. E, claro, caiu. Deu pena dele, kkk.
Nosso vôo pra Big Island seria as 16h e combinamos de sair da praia as 13h pra, com uma margem de manobra, voltarmos pra Honolulu, devolvermos o carro e fazermos o check in. Mas tava difícil de ir embora… a final estava prevista para as 15h - quando a maré estaria cheia e as ondas perfeitas. Estávamos percebendo que a cada bateria as ondas cresciam, chegando à 5m. E sabíamos que ia melhorar… protelamos mais um pouco mas o Rafa, em um dado momento, me puxou pelo braço, me mandou desligar a câmera e, cabisbaixos, tivemos que ir.
A experiência foi emocionante. o Rafa, que sempre surfou de brincadeira e dizia quo os surfistas profissionais tinham a vida que qualquer um pediu à Deus: viajando constantemente para lugares paradisíacos e vivendo em contato com a natureza e do surf. Mas saiu de lá com um outra impressão: a de que estes atletas trabalham muito duro pra conseguirem o preparo necessário pra enfrentar a natureza desta maneira. Arriscam, diariamente, suas vidas pelo esporte. É quase como se, lá na água, não fossem humanos.
Entendemos a aura de encantamento que esses caras causam. E é merecido, viu?
E então, o casal mais desorientado (no bom sentido) possível, atravessou a ilha sem problemas até Honolulu. Comemorei o feito uma vez que estávamos sem GPS (que foi de volta pra Fiona com vcs). Fomos entregar o carro na locadora quando percebemos que precisaríamos encher o tanque antes… Perguntamos por um posto de gasolina ali perto e saímos novamente (aí já com o tempo apertado). Só que, sem GPS, fizemos algo de errado e, quando percebemos, estávamos em uma estrada. E nada de retorno. E a mão suando… 40 minutos depois voltamos - de tanque cheio - e devolvemos a viatura. O voo estava um pouquinho atrasado, então deu tudo certo. Estávamos exaustos e, enquanto o Rafa esperava, fui comprar um presente pro meu tio. De repente ouço chamarem nosso voo. Passo minha mochila pelo detector, entro na sala de embarque… e nada do Rafa. A fila d pessoas já embarcando e eu procurando a figura. E nada. Fiquei preocupada. Terminando o embarque eu peço pro segurança me deixar sair pra procurá-lo. Saio gritando: Apaaaaa, Apaaaa (bem louca pelo aeroporto). E nada. F... - pensei - vamos perder o voo…
Aos 45 do segundo tempo encontro a belezura deitada num canteiro de flores, dormindo profundamente… Devia estar sonhando com a final - sei lá. Só sei que acordou no susto pra embarcar. E deu tudo certo!! Seguimos pra big Island - que vcs já conhecem - pra ver coisas ainda mais incríveis!!!!!
E foi assim nosso dia em Oahu sem vcs. Fizeram falta.”
Nossa fotógrafa em ação durante o Pipe Masters, na praia de Pipeline, em Oahu, no Havaí
Um muito obrigado à Laura pelo relato e fotos tão legais. Nós não estivemos lá pessoalmente, mas através dos seus olhos, pudemos ao menos captar um pouco da emoção. Muito joia! Que venham muitas outras viagens juntos!
Nosso delicioso jantar na primeira noite em Honolulu, em Oahu, no Havaí
Amei o relato da Laura!!! Me senti lá sentadinha na areia torcendo para esses heróis das águas...
O Pipeline povoa meus sonhos desde o filma "A onda dos Sonhos"...que foi totalmente filmado aí....mas um dia chego nesse paraíso...
Resposta:
Pois é, Sheila
E nós, que perdemos o dia das finais, que tristeza! Ainda bem que a Laura estava por lá, para nos relatar e fotografar tudinho, hehehe
Abs
P.S Tenho certeza que, se continuar sonhando, um dia vai chegar aqui sim!!!!
Belas fotos dum evento à escala planetária. Caramba, estar na mesma praia e a poucos metros de Kelly Slater, já valeu a ida ao Hawaii:)
Resposta:
Oi Paulo
Pois é, e nós perdemos essa...
Felizmente, nossos amigos estavam por lá e relataram e fotografaram tudo para nós
Um grande abraço
adoro seguir vcs via fotos e textos,saõ inusitadas e belas ,parabens e grata , DEUS abençõe vcs, beijinhossssmil.
Resposta:
Oi Cecilia
Que joia que vc goste e acompanhe! Para nós, é um estímulo para continuaramos a escrever e publicar! Obrigado pelo apoio!
Um abraço para vc
Saudade...
Resposta:
Nohs também!!!
Beijos
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