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Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão
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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Fim de tarde com banda de música no Rick's Cafe, em West End, em Negril, na Jamaica
Ontem pela manhã, ainda em Montego Bay, fizemos o check-out do hotel e, com mala e cuia, fomos ao aeroporto. Não para pegar um avião, mas um carro que nos levasse ao redor da Jamaica. Entre as muitas opções, escolhemos a Island Rental. Como já ocorreu outras vezes nessa viagem, resolveram dizer que o seguro do meu cartão não era válido no país e que deveria contratar um seguro. Segundo eles, apenas cartões americanos e canadenses cobrem a Jamaica. Resolvi peitar dessa vez, dizendo que meu cartão era válido no mundo. Ela me deixou sentar num computador com internet para provar o meu ponto. Não demorou muito para eu lhe mostrar que o cartão era válido sim, em todo o planeta. Tudo devidamente traduzido no Google Translator. Mas aí, ela disse que queria ver o nome da Jamaica na lista de países. Apenas “mundo” não era suficiente. Consegui então um telefone gratuito da Mastercard na Jamaica. Aí, para surpresa dela, confirmaram: “Sim, o seguro oferecido pelo cartão é válido na Jamaica, por 31 dias!”. Pronto! Conseguimos economizar 12 dólares ao dia, pelos próximos 8 dias! E a moral dos cartões brasileiros aumentou um pouquinho aqui na Jamaica...
Alugando carro em Montego Bay, na Jamaica
Nosso carro na Jamaica, alugado em Montego Bay
Dirigindo do lado esquerdo na estrada (mão inglesa), atravessamos Montego Bay e pegamos a estrada para Negril, bem na pontinha oeste da ilha. Viagem curta, em menos de uma hora estávamos aqui. Ao contrário de Montego Bay, aqui só há uma e longa praia, no lado norte da cidade, chamada Long Bay. Todos os hotéis dividem irmãmente a praia, que é aberta e pública. Fica uma coisa muito mais natural e democrática que as pequenas praias fechadas de Mo-Bay. Atravessando a cidade, tem uma outra área de hotéis, mas ficam sobre pequenos penhascos, sem praia. Foi para lá que seguimos primeiro, para uma gostosa refeição no famoso Rockhouse Café, vista maravilhosa do mar azul. Hotel caríssimo, mas almoço bem em conta, ótima sugestão do guia.
O belo mar em frente ao Rockhouse, em Negril, na Jamaica
Voltamos para Long Bay e nos instalamos no Sea Splash, hotel recentemente comprado pelo muito simpático americano Jim, que o está reformando. Com um enorme deck bem em frente à praia, faixa de areia de uns poucos 10 metros, o mar estava sempre logo ali, bem apetitoso. Essa seria a nossa casa pelos próximos dois dias!
A praia de Long Bay, em frente ao nosso hotel em Negril, na Jamaica
Além da praia, outra coisa que melhorou bastante com relação à Montego Bay foi a trilha musical. Por aqui o reggae impera. A começar do hotel, onde um rastafári de quase dois metros de altura, o Winston, é o competente dj. Só música de primeira qualidade, desde os clássicos jamaicanos até a bossa brasileira, em nossa honra. Voltando à praia, aqui é possível fazer longas caminhadas – a praia tem 12 km de extensão. Areia bem fininha, parece uma manteiga em nossos pés. A quantidade de turistas impressiona, a grande maioria gente da melhor idade, americanos e canadenses, muitos “ligeiramente” acima do peso.
Gaiola-armadilha para lagostas na praia de Long Bay, em Negril, na Jamaica
Vimos isso bem de perto, literalmente, hoje cedo. Isso porque resolvemos ir até o fim da praia, distante 6 km do nosso hotel. Quase chegando, de repente nos descobrimos no meio de um resort naturista, centenas de pelados a nossa volta. Mas aqui, ao contrário da simpática Tambaba, na Paraíba, ou Zipolite, no México, a densidade demográfica era enorme. O único trecho da praia que não é público. Nós, tão perto do nosso objetivo final, resolvemos seguir, mesmo depois que um segurança veio falar conosco. Seriam 150 dólares para comprar o passe para o dia. Nossa, não pagaria nem morto! Mesmo assim, deixou que visitássemos a área. Fomos e voltamos rapidinho, lugar esquisito para burro. Se eu fosse um naturista, gostaria de praias onde pudesse ter sossego, respirar, ter espaço. Definitivamente, não aqui!
Fim de tarde na praia de Long Bay, em Negril, na Jamaica
Fim de tarde na praia de Long Bay, em Negril, na Jamaica
Voltando ao dia de ontem, ao mesmo tempo em que o sol se punha de forma espetacular no mar do Caribe, falávamos por Skype com a família. Aniversário da mãe, que delícia poder ver os entes queridos, mesmo estando tão longe. Viva a internet! E olha que esse foi o único momento que ela funcionou aqui no hotel. Um presente!
Conversando por Skype com os pais no dia do aniversário materno, desde Negril, na Jamaica
Já mais de noite, fomos a um pequeno show de reggae. Caminhando pela praia mesmo, iluminada pela lua e estrelas num céu quase sem nuvens. Show bem mais ou menos. O que o fazia especial era que estávamos na Jamaica, ouvindo reggae. Uma das mil coisas a se fazer antes de morrer!
Winston, nosso amigo rasta, no pôr-do-sol na praia de Long Bay, em Negril, na Jamaica
O dia de hoje começou parecido com o de ontem. Mergulho no mar, banho de piscina, tranquilidade total no deck do hotel em frente à praia, só observando a fauna local (inclusive na caminhada que descrevi acima). Aí, já de tarde, fui trabalhar um pouco no quarto enquanto a Ana sentiu uma daquelas vontades incontroláveis de socializar e ficou no deck mesmo. Bendita decisão! Quase duas horas depois ela foi me chamar para apresentar seus novos amigos!
A maravilhosa praia de Long Bay, em Negril, na Jamaica
Conheceu um grupo de americanos totalmente figuras, que já frequentam Negril e a Jamaica há mais de uma década. Entre cinquentenários e sexagenários, tinha mais de 200 anos ali na nossa frente, nas figuras do Bert, Peter, Bob e Howard. Ficamos especialmente amigos dos dois primeiros, o Bert a cara e o jeito do meu primo Chico, quando tiver 62 anos.
Com nosso amigo amigo Bert, no Rick's Cafe, em West End, em Negril, na Jamaica
Bons conhecedores do país e de Negril, resolveram nos adotar pelo resto do dia. No final da tarde nos levaram ao Rick´s Café, segundo eles o mais famoso da cidade e o mais movimentado pôr-do-sol. Lá fomos no nosso carro, para o lado de West End, sobre os penhascos. A maior atração do Rick´s são exatamente esses penhascos, pontos perfeitos para um bom mergulho no mar. Enfim, uma espécie de Acapulco da Jamaica, só que com o mar bem azul. Centenas de pessoas vão para lá todos os dias, no fim de tarde, inclusive de barcos, para acompanhar os valentes que saltam fazendo piruetas de até 30 metros de altura. Aqui o mar é mais profundo que em Acapulco, assim como mais largo também. Mas a beleza do local e das águas torna o evento igualmente espetacular. O último saltador, um negão com percentual de gordura negativo no corpo, faz uma sessão de alongamento que anima as mulheres presentes, escala o trampolim mais alto, fica pendurado lá encima fazendo poses (mulherada vai ao delírio!) e depois dá um salto fantástico, salto mortal e tudo, entrando como um míssil na água. Espetacular!
Chegando ao famoso Rick's Cafe, em Negril, na Jamaica
Voltamos para o nosso hotel para descansar um pouco e nossos amigos nos levam então a um verdadeiro show de reggae, agora com cantores de primeira qualidade. O Chico, quer dizer, o Bert, nem nos deixa pagar. Diz que amigos são para isso! O show, o ambiente, as bandas, tudo é infinitamente melhor do que ontem. Agora sim nos sentíamos na Jamaica, Red Stripe na mão e reggae da melhor qualidade ali na frente, o palco a poucos metros de nós, espaço para todo mundo sem nenhum tipo de empurra-empurra. E nem sabíamos que o melhor ainda estava para acontecer...
Demonstração de coragem antes do incrível salto no Rick's Cafe, em West End, em Negril, na Jamaica
Pois é, a banda de encerramento do show era o Mighty Diamonds. Confesso que nunca tinha ouvido falar, ignorante que sou, mas a partir de hoje virei fã para sempre. É, talvez, a mais antiga banda de reggae em atividade, tendo sido formada no final da década de 60. Três velhinhos incríveis, um deles o arquétipo do jamaicano, bem negro, cabelos longos cheios de dreads. Todos com cabelos embranquecidos pelo tempo, aquela vibe boa do reggae. Eu e a Ana mal acreditávamos na experiência que estávamos tendo, a sorte de estarmos lá naquele momento mágico. Ficamos imaginando como vários dos nossos amigos adorariam estar ali, curtindo também, e tentamos aproveitar por todos eles ao mesmo tempo. O único porém da história foi que, justo antes de sairmos para o show, a máquina fotográfica reclamou da bateria e, enfim, ficamos sem fotos, apenas memórias que nos acompanharão para sempre, com toda a certeza.
Salto com piruetas de 30 metros de altura no Rick's Cafe, em West End, em Negril, na Jamaica
Sem dúvida, só este show já valeu nossa viagem à Jamaica. Mas ainda temos muito para ver e amanhã seguiremos viagem. Vamos para a costa sul do país, à praia conhecida como Treasure Beach, muito mais tranquila que as concorridas Mo-Bay e Negril. No caminho, passamos por uma das mais belas cachoeiras da Jamaica, que atende pelo curioso nome de Ys Falls.
Fim de tarde disputado e fotografado no Rick's Cafe, em West End, em Negril, na Jamaica
P.S Para quem se interessar, taí o link para a página oficial do Mighty Diamonds: http://www.themightydiamonds.net/
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