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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Devil's Bay, ao lado de The Baths, em Virgin Gorda - BVI
Nessa viagem eu e a Ana estamos sempre fotografando e filmando. Depois, quando conseguimos sentar e respirar, escrevemos, caprichamos nos posts. Mas podem ter certeza: são dezenas e dezenas de momentos, de paisagens, de situações, de pessoas que nós não conseguimos registrar. Situações que, por si só, mereceriam um post, um filme, muitas fotos. É incrÃvel e, ao mesmo tempo bem triste, a nossa impossibilidade de registrar tudo que mereceria ser registrado. Às vezes, queria ter o Woody Allen e o James Cameron, cada um com uma equipe, nos acompanhando e registrando tudo, com suas visões privilegiadas e faro aguçado. Não tenho, claro.
Ao longo do dia, sempre que não consigo tirar a foto que queria (nossos olhos são tão infinitamente superiores às nossas câmeras...), faço apontamentos mentais, imagino como descrever aquilo num post. Mas, essas situações se sucedem e, ao final do dia, preguiçoso, literariamente incapaz, quando muito posso escolher duas ou três situações e tentar, mal e porcamente, descrevê-las. Sempre durmo com uma espécie de culpa, de dever não cumprido. Não basta dizer que eu tentei (e eu tento!). Queria conseguir.
Enfim, já me acostumei com esse sentimento e posso conviver com ele. Melhor ter as poucas fotos e posts que temos do que não ter nada (o que já me aconteceu em outras viagens e, isso sim, é imperdoável). Como alternativa, quando passo por esses momentos marcantes, tomo consciência disso naquele mesmo instante. Tento aproveitá-los ao máximo, curti-los intensamente e fazer um esforço mental para guardá-los, solidamente, em minha memória. Quando faço isso, tenho sempre a impressão que será para sempre. Doce ilusão. Numa viagem como essa, por tantos lugares especiais e com dias tão intensos, esses momentos especiais se sucedem, vários ao dia. O que era algo "inesquecÃvel" num dia, passa a ser uma vaga lembrança na semana seguinte. E depois, acaba se perdendo. Não tudo, claro! Mas, podem ter certeza, vários momentos, várias situações se perderam e vão se perder. Triste. Mas foram eternos durante algum tempo, pelo menos. Como já dizia o poeta: a eternidade é fugaz.
Sinto o mesmo, Rodrigo. Sempre que vou a qualquer lado, vivo num estado de ansiedade. Aquela sensação de querer capturar todos os momentos, conseguir aquele instântaneo que retrate o que vemos/sentimos. Muitas vezes sim, sinto essa angústia, tÃpica de quem quer imortalizar o pedaço de paraÃso, ou o rosto de alguém. Mas, no fundo, o que importa mesmo é que estivemos lá. Vimos. Sentimos. Vivemos.
Resposta:
Oi Paulo
Quem sabe, com o google glass, não resolvemos esse problema? Não vejo a hora de ter um!
Um abraço
Rodrigo,
Lendo este seu post me senti em seu lugar! Comecei um blog narrando minhas viagens e de repente, ficou desatualizado. Tenho feito anotações das últimas viagens, na expectativa de um dia passá-las para o blog...e o tempo vai se passando e com outras viagens, mais e mais diários e fotos vão se acumulando e não consigo cumprir meu trato. Acho que retomarei meu blog, depois de ler seu post! abs
Resposta:
Oi Zoe
Pois é, quando a gente deixa o tempo passar, já não conseguimos relatar com a mesma emoção. Esse é sempre um problema que temos por aqui. Ir fazer algum passeio, ou atualizar o blog? Dúvida cruel. Muitas vezes, ficamos 2-3 dias sm atualizar, e já faz a maior diferença.
Enfim, vamos tentando levar as duas coisas: conhecer e passear e, ao mesmo tempo, relatar. Trabalhão!!!
Abs
Rodrigo, você já pensou em ter um gravador digital de voz sempre com você? Acho que ele iria te ajudar com este problema.
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