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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Batendo papo com o Robert, nosso dive master
Para quem já viajou pelo Brasil ou pelo mundo, principalmente por lugares pequenos, perdidos nesse mundão afora, tanto no interior como no litoral e teve a chance de interagir com as pessoas do local, quase sempre acaba conhecendo um homem da terra, do local, um verdadeiro sábio de conhecimentos e habilidades daquele mundo em que vive. Nós, forasteiros, sempre nos impressionamos com a verdadeira sintonia com que ele vive com seu meio ambiente. Conhece as trilhass, sabe se vai chover, recita o nome dos bichos e plantas dali, indica remédios naturais para dores ou feridas. Pode ser um jangadeiro do Ceará, um mateiro do Pantanal, um pescador no São Francisco.
Parece que nasceram para estar ali. Não sabem nada sobre Descartes, Darwin, Aristóteles. Não sabem o nome do presidente dos Estados Unidos ou do papa. Não sabem onde fica Berlin ou o que é o Taliban. Nós podemos saber tudo isso. Mas, quem é que sobreviveria naquele ambiente, com todos os nossos conhecimentos, se ocorresse alguma dificuldade? Nós, com nossa "cultura" ou eles? Ali, eles são os sábios e nós os analfabetos. Conviver com eles é sempre um exercício de humildade. Eles ensinando e nós aprendendo. E como é bom aprender. Sempre!
Hoje, eu e a na conhecemos mais um desses "homens da terra". O Robert, o nosso dive master local. Além de dive master, dirige o barco, cozinha muito bem, toca, filosofa, sabe o nome de todos os peixes e ainda sabe como sobreviver a furacões. Domina inteiramente o ambiente em que vive. Perto dele, aqui, sou o maior mané!
Aqui, no interior de Bahamas (se é que é possível dizer isso num país formado por ilhas), onde estou conhecendo o verdadeiro país e sua autêntica gente, já não consigo imaginar o país sem o(s) Robert(s) ou o Robert sem Bahamas. Aliás, escolheu bem o lugar para ser sábio, esse Robert!
rs rs. q massa! o cotidiano da cultura allheia sempre me fascina também!
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