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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Paisagem colombiana durante a viagem entre Cali e Girardot, na Colômbia
Era umas quatro da manhã quando saÃmos de Cali, a Fiona seguindo a van do The Hall Effect, o Nicolas conosco tentando se recuperar da noitada que ainda terminava, show da banda em Cali.
A viagem seguiu sem problemas até a cidade de Armenia. Neste ponto, a polÃcia não deixava mais passar. Um deslizamento havia interrompido a ligação entre duas das mais importantes cidades do paÃs: Cali e Bogotá. Não só isso: por aà passam mais de 90% das importações da Colômbia, vindas da sua costa do PacÃfico. Tudo transportado por caminhões. Fila de mais de 40 km! A estrada corta uma área muito montanhosa e de origem vulcânica. Não resiste a uma boa chuva. Segundo nossos amigos colombianos, verbas e mais verbas já foram liberadas nas últimas décadas para uma nova estrada. Tudo foi parar devidamente no bolso de polÃticos e empreiteros. Como bom brasileiro, parece que já ouvi essa história antes...
A van do grupo The Hall Effect, em parada durante a viagem entre Cali e Girardot, na Colômbia
O pessoal da banda começou a ficar meio nervoso. Afinal, deveriam tocar às 15:30 no festival. Antes disso, deveriam se preparar, afinar seus instrumentos. A organização do show também se preocupava. Afinal, The Hall Effect era uma das grandes atrações desse concerto realizado a duas horas de Bogotá, num hotel famoso por servir de cenário a várias novelas e produções colombianas.
A banda The Hall effect durante a viagem entre Cali e Girardot, na Colômbia
Sem previsão para que a estrada abrisse e, caso abrisse, atrás de uma fila de 40 km, a solução foi buscar uma estrada alternativa. Uma volta dos diabos, cinco ou seis horas de estrada, mas melhor do que ficar parado. Seguimos então para o norte, pela região de Manizales, bem no centro da belÃssima região cafeteira do paÃs. Assim, para mim e para a Ana, até que foi legal, pois era uma região que, após a mudança de planos e rotas (post passado), não irÃamos ver. Não é em muitos lugares do mundo que podemos ver plantações de café com o horizonte preenchido por montanhas nevadas. É exatamente o que ocorre por aqui, o Parque Nacional dos Nevados, majestoso sempre no horizonte.
Paisagem colombiana durante a viagem entre Cali e Girardot, na Colômbia
Sempre não! Só quando as nuvens deixam ele aparecer. E hoje foi um dia chuvoso. Mas, algumas vezes São Pedro dava uma folguinha e a gente podia admirar aquele visual maravilhoso. Outras vezes, mandava chuva, que Ãa enchendo rios e lagos. Um desses rios transbordou numa das pequenas cidades que cruzávamos. Foi impressionante ver a enxurrada fora do seu leito normal, despencando ladeira abaixo, bem encima da estrada. Carros já começavam a se aglomerar por ali, mas a van do The Hall Effect e a Fiona não pestanejaram. Passaram sobre o rio que era estrada enquanto havia tempo. Os últimos a conseguir, antes que o rio subisse ainda mais. Tudo devidamente registrado pela TV local e retransmitido ao paÃs.
Paisagem colombiana durante a viagem entre Cali e Girardot, na Colômbia
AÃ, foi aquela história de quem conta um conto, aumenta um ponto. Como não chegávamos ao show e com as imagens de TV, começou a correr o boato que que a banda e um misterioso carro dos 1000dias tinham sido levados pela enxurrada. O telefone tocava no carro deles perguntando se ainda estavam vivos ou não. No nosso carro, agora, seguia o simpaticÃssimo Douglas, o baixista da banda. A gente foi se divertindo com as peripécias da jornada enquanto falávamos dos 1000 dias e do rock colombiano. Tudo isso para esconder um pouco a angústia da dúvida se chegarÃamos ou não a tempo para o show.
Pois chegamos! Doze horas depois da partida de Cali chegamos ao Hotel ParaÃso, na pequena Girardot. Para a felicidade nossa, dos organizadores e de muitos da platéia que já não sabiam se poderiam ver, alguma vez na vida, o The Hall Effect. Rapidamente já estávamos com nossa pulseiras de convidados VIP e a banda se preparando para o show. A organização fez uma recomposição de horários e passou o horário do The Hall Effect para as sete da noite. Afinal, so show deve continuar!
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