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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
De volta às estradas argentinas, agora cruzando as infinitas planícies da região dos Pampas, entre Tandil e Bahia Blanca
Mais uma vez estamos com o pé na estrada aqui na Argentina a bordo na nossa querida Fiona. E mais uma vez também, estamos correndo atrás do relógio, pois estamos com um compromisso com data e hora marcadas lá na Ilha do Mel, litoral do nosso Paraná. Temos um casamento no dia 7 de Dezembro, portanto daqui a 12 dias. Ilha do Mel está completamente fora da nossa rota atual, fica a nordeste daqui e nós estamos rumando para sudoeste. Para nos arrancar daqui, no meio da nossa viagem, só se fosse o casamento de pessoas muito especiais. E no caso, são! A Laura e o Rafa, nossos padrinhos de casamento, vieram nos “visitar” várias vezes durante esses 1000dias. Caminharam conosco nas dunas de Itaúnas, no Espírito Santo, mergulharam em Galápagos, desbravaram Cuba e até no distante Havaí foram nos encontrar. E agora decidiram se casar lá na Ilha do Mel, exatamente na mesma praia e pousada que nós casamos também, há 55 meses. E para garantir mesmo que nós não faltássemos ao evento, eles nos convidaram para ser padrinhos. Então, assim será.
Em laranja, as três rotais pelas quais já cruzamos a Argentina nesses 1000dias. Em azul, a rota que inciamos agora, rumo a Bariloche e passando pela Península Valdez
Debruçados sobre mapas, tentando otimizar ao máximo nosso roteiro, viagem e compromissos sociais, decidimos que o melhor seria voar para Curitiba lá de Bariloche. Deixamos a Fiona por alguns dias no aeroporto e fazemos um rápido e intenso bate-volta. Compramos a passagem para o dia 5, o que nos dará tempo para seguir até a Ilha do Mel, e voamos de volta no dia 9. Vai ser corrido, mas vai valer a pena! Enfim, temos que chegar a Bariloche antes disso. Na verdade, alguns dias antes disso, pois agora combinamos de encontrar a Rowan por lá para viajar alguns dias pela região com ela. Assim, quando retornarmos de Curitiba, já podemos seguir diretamente para o sul, rumo à Terra do Fogo. Então, essa é a ideia: seguir correndo para Bariloche. Mas no caminho, ainda queremos passar pela fantástica Península Valdez. Um roteiro de mais de 2 mil quilômetros em poucos dias e muita coisa para se ver e fazer. Só para não “perdermos a prática”, hehehe.
Infelizmente, o Google Maps não consegue mostrar a rota mais curta e inteligente, mas enfim, foi por essas cidades que passamos, num roteiro 100 km mais curto que o mostrado acima
Por isso a pressa ontem em deixar Pilar e seguirmos para o sul, apesar já ser final de tarde e de já termos viajado lá de Ushuaia de avião no mesmo dia. Estávamos prontos para cruzar esse país de lado a lado mais uma vez. Será nossa quarta vez nesses 1000dias a fazer isso. Na primeira vez entramos vindos lá da Bolívia, no norte. Exploramos a região de Salta e seguimos para o deserto do Atacama, no Chile. Na segunda vez entramos vindos do Rio Grande do Sul, na região das Missões, passamos por grandes cidades como Corrientes e Santiago del Estero e cruzamos para o Chile pelo maravilhoso Paso San Francisco. Finalmente, entramos na última vez por Mendoza, vindos do Chile. Conhecemos parques nacionais e metrópoles como Córdoba e Rosário e finalmente chegamos a Buenos Aires. Agora, nessa quarta travessia, primeiro seguiremos para o sul, cruzando a região dos Pampas e chegando a uma cidade praiana. Daí para a Península Valdez, paraíso de baleias, focas e guanacos. Por fim, daí vamos cruzar o país de leste a oeste até Bariloche.
A cidade praiana de Las Grutas, na Argentina
Planos feitos, mãos a obra e pé na tábua. Ontem dirigimos quase 400 km até a cidade de Tandil. Infelizmente, nessa nossa agenda apertada tivemos de desistir mais uma vez de Mar del Plata. Seria um desvio muito grande para podermos passar muito pouco tempo por lá. Faz tempo que quero conhecer o mais famoso balneário argentino, mas outra vez teremos de deixar para a próxima. O pior é que dessa vez tínhamos até sido convidados a passar por lá por um simpático casal que conhecemos lá na pequena ilha de Providencia, no caribe colombiano. Enfim, não deu dessa vez... Já a cidade de Tandil, confesso minha ignorância e admito que nunca tinha ouvido falar. Apenas parecia um bom lugar para dormirmos no caminho. Eis que a cidade é a mais bela e interessante da região dos Pampas. Localizada ente colinas e rochedos, é um paraíso para quem gosta de escalar em rocha. Assim como para mountain bikers. E também para os amantes de queijo, pois a região é umas das principais produtoras de derivados de leite no país. Enfim, merecia alguns dias de exploração e deleite. Mas nós chegamos lá a meia noite e, para nossa surpresa, foi um parto achar lugar em hotéis. Todos lotados. Já estava a ponto de desistir e dormir na Fiona mesmo. Mas a Ana insistiu e, numa última tentativa, já duas horas da manhã, encontrou um lugar joia. Nós dormimos o sono dos justos e hoje, logo cedo, já estávamos na estrada. Seriam mais 750 km até a pequena Las Grutas, pequena cidade praiana já ao sul de Bahia Blanca muito recomendada pelo nosso amigo Chetoba. Mas antes de deixarmos a surpreendente Tandil, ainda paramos numa loja para comprar um bom queijo. Era o mínimo que poderíamos fazer para “saborear” um pouco as atrações dessa cidade! Chegamos a Las grutas no final da tarde e logo nos encantamos. Tanto que decidimos ficar aqui todo o dia de amanhã também. Um merecido descanso depois dessa correria toda que começou lá em Ushuaia e um lugar perfeito para recarregarmos as baterias antes de chegarmos a uma das principais atrações turísticas do país: a Península Valdez.
Curtindo o fim de tarde em Las Grutas, na Argentina
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