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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
De cara limpa após sessão em barbearia de Fredericksburg, no Texas, nos Estados Unidos
No início das nossas viagens pelos Estados Unidos, em Abril do ano passado, passamos rapidamente pelo Texas, o maior estado americano depois do Alaska. Foi uma passagem rápida, de raspão, lá pela ponta norte. Já contava nas nossas estatísticas, mas na prática, nem valia. Só tínhamos visto o estado pelas janelas da Fiona. Agora, chegou a hora de olhar um pouco mais de perto e com mais calma. Escolhemos o Texas para ser nosso último estado nessa passagem pelo Tio Sam. Daqui, bye bye, voltamos para o México e para o mundo latino.
Entardecer nas intermináveis planícies do Texas, nos Estados Unidos
O que lembrávamos daquela rápida passagem eram as intermináveis planícies e as longas retas na estrada. Assim, não foi difícil reconhecer o estado assim que entramos nele, as mesmas retas infinitas. Uma curiosidade: pelos mais de quarenta estados que passamos por no país, é aqui que o limite de velocidade é o mais alto. São 80 milhas, praticamente 130 quilômetros por hora. Jogue encima disso aquelas 10 milhas que os guardas dão de folga e podemos voar por aqui. Acho que é a maneira que encontraram para as retas passarem mais rápido...
Igreja de Fredericksburg, cidade de origem germânica no Texas, nos Estados Unidos
Nossa viagem era até Austin, a capital do estado. Mas no caminho, paramos também em Fredericksburg, a cidade que nos pareceu mais interessante na nossa rota. Apesar dos 1000dias serem “apenas” nas Américas, a gente se sente bem perto da Europa também, quase como se ela fizesse parte do caminho. Afinal, Portugal está presente no Brasil e a Espanha em toda a América Latina. A Inglaterra está em várias ilhas do Caribe além, é claro, de EUA e Canadá. A França também se faz presente no Caribe, na nossa vizinha Guiana Francesa, e em parte do Canadá. Aliás, no Caribe também estão presentes dinamarqueses e suecos (pouca gente sabe disso...), sem esquecer dos holandeses (Suriname e ilhotas do Caribe). Enfim, praticamente toda a Europa ocidental. Dos grandes países, faltam Itália e Alemanha.
A influência alemã continua forte em Fredericksburg, cidade de origem germânica no Texas, nos Estados Unidos
Faltam mesmo? Nem tanto. Italianos são tem muito bom gosto e sabem viver a vida. São donos de centenas de pousadas espalhadas em paraísos ao longo da costa do continente. Desde Jericoacoara ou Búzios até o México e Caribe. Sem falar dos restaurantes, que estão presentes em todo o continente. E os alemães? Bem, esses não têm muitos restaurantes ou pousadas. Mas eles fundam cidades inteiras! Em lugares insólitos como o interior do Brasil (Blumenau), do Chile, do Paraguay (Filadelfia) e também do Texas!
Uma deliciosa padaria alemã em Fredericksburg, cidade de origem germânica no Texas, nos Estados Unidos
O nome da cidade é uma homenagem ao famoso príncipe da Prússia e ela foi fundada e colonizada por alemães que fugiam das convulsões sociais que atormentavam a sua terra natal no meio do século XIX. Por aqui, mantiveram seus costumes, arquitetura e comida. Até a língua foi mantida, pelo menos durante as primeiras gerações. Hoje, caminhando pela cidade, é fácil ver sinais escritos em alemão, além de boas padarias, deliciosos apfel strudels e igrejas que parecem saídas da Baviera. Foi uma excelente ideia ter parado por lá e nossos estômagos agradecem!
Luta contra o controle de armas em Fredericksburg, cidade de origem germânica no Texas, nos Estados Unidos
Além disso, o que vimos também foi uma tradicional barbearia. Justamente o que eu estava procurando faz tempo. O simpático descendente direto de alemães, ainda com seu sotaque característico, me deixou de cara limpa, enquanto a Ana se divertia com os cartazes espalhados pela loja que defendiam o direito de carregar armas. Essa é uma questão sensível aqui no Texas, um estado conservador. Com a exceção de Austin, que parece ser de outro estado, apesar de ser a capital do Texas, um plebiscito aqui certamente teria como resultado a total liberdade de portar armas. Uma cultura que vem desde a época da guerra de independência do México. Todos assuntos muito interessantes que certamente tratarei nos posts durante a nossa estadia por aqui. Por hora, de cara limpa e cabeça leve, rumo à Austin!
Pronto para fazer barba e cabelo em barbearia tradicional de Fredericksburg, no Texas, nos Estados Unidos
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