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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Patos selvages na lagoa da Lapinha, região da Serra do Cipó - MG
Mais um saudável café da manhã numa das melhores pousadas quejá estivemos nessa jornada. Em seguida, fomos ter com o Ivan, quase uma personagem saÃda diretamente dos livros de Guimarães Rosa. Ele foi logo dando uma dura na gente por termos chegado meia hora atrasados. Mas, uma vez lembrado que quem furou o encontro ontem foi ele, achou por melhor mudar de assunto.
Café da manhã na Pousada Travessia, na Lapinha, região da Serra do Cipó - MG
Fomos de canoa, movida a bambu ao invés de remo, o Ivan de "gondoleiro", através da lagoa até as famosas pinturas rupestres da Lapinha. A lagoa, na verdade uma represa, tem pouco mais de 60 anos. No seu leito jazem centenas de árvores da antiga floresta que "habitava" o local. No perÃodo de seca, quando o nÃvel da lagoa está mais baixo (como está agora), os cadáveres insepultos dos troncos aparecem, emprestando um visual um tanto exótico à lagoa. Não deixa de ser belo, apesar de meio assombrado.
Represa e troncos da antiga mata, na Lapinha, região da Serra do Cipó - MG
Já as pinturas, a idade avaliada é de 7 mil anos. Sabe-se lá a precisão dessa avaliação, o quanto é chute e o quanto é "ciência". Mas, enfim, são bem antigas. De novo, como ocorrera lá no Peruaçu, estar à frente dessas pinturas nos remete a um passado que todos desconhecemos. Quem eram, como viviam, o que pensavam, para onde foram? Parece-me, corrijam-me se estiver errado, que há uma "descontinuidade" entre esses antigos habitantes do Brasil e os Ãndios que os portugueses encontraram por aqui. Esses Ãndios que receberam Cabral seriam um "segunda" população do Brasil. Onde foi parar a primeira, que tantas pinturas deixaram nos paredões de Minas Gerais?
Pinturas rupestres de 7 mil anos, na Lapinha, região da Serra do Cipó - MG
O Ivan torna o passeio ainda mais interessante. Contador de muitos causos e casos, ele jura que não mente. Só aumenta um pouquinho, para tornar as coisas mais interessantes. Tem muitas frases de efeito também. Uma delas, não vou esquecer mais. Principalmente quando entrar nas águas geladas dos rios, mares e cachoeiras que encontrar nessa viagem: "O frio e o medo, eles tem o tamanho que a gente dá prá eles". Ótima essa, não?
Preparada para cruzar a lagoa de canoa, com o Ivan, na Lapinha, região da Serra do Cipó - MG
Findo o passeio e a viagem das pinturas e das tiradas do Ivan, foi com tristeza no coração que deixamos a Travessia (a pousada) para trás. AdorarÃamos passar mais um dia por lá, sem fazer nada. Mas já tÃnhamos um compromisso para segunda cedinho em BH: levar a Fiona para sua primeira revisão.
A bela lagoa da Lapinha, região da Serra do Cipó - MG
Compromisso importante o suficiente para partirmos. Pouco mais de 100km depois, entramos na grande BH já no final da tarde. Entrar ou passear nessa cidade sempre me remete ao passado. Não tão antigo como o dos primeiros brasileiros. Nem mesmo do tempo mais recente da antiga floresta que existia na Lapinha. Falo da minha infância, trinta e poucos anos atrás. Saà de BH com treze anos de idade então minhas lembranças são as de uma criança ou jovem adolescente. Lembro-me de nomes de ruas e avenidas, mas não de caminhos. Lembro-me de escolas e clubes, mas não de endereços. Lembro-me de lojas de brinquedos e casas de vitaminas, mas não de bares ou restaurantes. Lembro-me de bairros e avenidas sendo construÃdos, não de congestionamentos e de uma selva de prédios.
Placa indicatica da Estrada Real, na Serra do Cipó - MG
Enfim, para mim é emocionante ver nomes como Contorno, Raja Gabaglia, Belvedere, Bias Fortes, Augusto de Lima, Olegário Maciel e por aà vai. Ao mesmo tempo, é meio constrangedor precisar de um GPS para navegar na minha cidade natal. Quem sabe, uns dias por aqui reaviverão um pouco mais a minha memória e eu saberei ir sozinho da Padre Francisco Arantes até o Santo Tomás antigo? Aliás, aonde mesmo é o Santo Tomás antigo, antes de se mudar para o São Bento (um dos bairros que eu vi construir...), a escola aonde eu aprendi a ler?
Oi Rodrigo boa viagem.
Gosto muito de um programa sobre viagens na Rede Futura: Passagem Para... Apresentado pelo jornalista Luiz Nachbin. Entrei em contato com a produção e contei sobre a sua jornada.
Boa sorte e que Deus os acompanhe
Resposta:
Olá Dedé
Obrigado por fazer "propaganda" do site!!! Hj mesmo fomos entrevistados por uma revista aà de BH!
Diga para a Flor que nós adoramos Inhotim. Fomos caminhando até a galeria do "som da Terra" e foi de arrepiar!
Abs
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