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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuÃna é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Igreja de pedra em São Thomé das Letras - MG
Na noite de ontem, lá no Massaroca, conhecemos a Lei, dona do restaurante. O Massaroca de Carrancas é, na verdade, uma filial do Massaroca de São Thomé. A Lei tinha ido para Carrancas cuidar da contabilidade do restaurante e voltaria hoje para São Thomé, de busão. Nós oferecemos carona e ela veio com a gente, batendo o maior papo. Viemos por dentro, por estradas de terra, passando pela centenária estação de Carrancas, por Luminárias e por São Bento do Abade. Pelo asfalto seria uma volta muito maior, mais que o dobro da distância. Uma das vantagens de estar com a Fiona.
O caminho é bonito, mas passamos por enormes áreas de plantação de eucalipto. Está tomando conta da área, infelizmente. A beleza original da paisagem se perdendo no meio dessas plantações que, segundo alguns, está secando as cachoeiras da região. Progresso?
Chegando em São Thomé das Letras - MG, As manchas brancas são o efeito das pedreiras
Uma face ainda mais feia desse progresso é a chegada em São Thomé. Já bem de longe percebemos as montanhas "peladas", branquinhas. Antes fosse neve. Mas é a exploração das pedreiras. Uma cena tristÃssima, observar as montanhas de entulhos deixados para trás por essa exploração. Dizem que gera muitos empregos na região. Diariamente, ônibus com trabalhadores de várias cidades aqui de perto chegam para a labuta do dia a dia. Isso acabou gerando uma espécie de mini explosão populacional na cidade, que cresceu desordenadamente com construções de tijolos e concreto sem nenhum charme, feias para burro. Para quem viu a cidade antes e depois, é de cortar o coração. É o progresso, novamente...
A primeira vez que estive aqui foi há 21 anos atrás, com o primo Haroldo. Foi um dia só (estávamos de passagem), mas o bastante para que eu me apaixonasse pela beleza e aura da cidade. Tanto que voltei várias vezes. A última delas há três anos, com a Ana. Na época, os efeitos da exploração pelas pedreiras já era horroroso mas havia uma esperança que o governo estadual regularizasse a situação. Que nada! Pelo menos pelo que os olhos vêem, está ainda pÃor.
O Cruzeiro de São Thomé - MG
Outra surpresa ruim foi descobrir que dois de nossos conhecidos por aqui passaram desta para melhor. Um, de diabete, agravada pelo cigarro e bebidas. Era uma figura folclórica por aqui, um argentino mÃstico querido por todos. O outro, de overdose. Ele e principalmente a esposa tinham ficado amigos nossos, simpaticÃssimos. Que Dios los tenga!
A famosa "Pirâmide" de São Thomé das Letras - MG
Chega de coisas ruins. Eu e a Ana subimos no alto da cidade, na famosa Pirâmide e no Cruzeiro, quase a 1.500 metros de altura e ficamos a admirar a paisagem. Se desviarmos o olhar das montanhas de entulho e dos ridÃculos cachotes de concreto, a região continua linda. A cidade, nos poucos quarteirões que cercam a Igreja continua muito charmosa. As construções de pedra são sempre muito acolhedoras. De noite, especialmente durante essas noites gélidas que estão fazendo, passear entre elas sempre nos evoca um mundo diferente, meio mágico, meio antigo.
Admirando a paisagem em São Thomé - MG
Apesar dos constantes ataques do "progresso", São Thomé teima em resistir e manter seu charme e aura que tem atraÃdo tantos visistantes nessas últimas três décadas. Até quando?
Igreja Matriz de São Thomé das Letras - MG
gostei muito asfotos ficaram lindas e os comentarios muito bem descritos.senti firmeza mesmo.parabens.
Resposta:
Obrigado, Devanil
Tenho com São Thomé uma relação muito forte, afinal já visito a cidade há 20 anos. Por mais que ela tenha mudado, algo do seu encanto, que sempre atraiu as pessoas, continua lá. Todos devemos lutar para preservá-la
Abs
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