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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Aproximando-se de mais um barco afundado no litoral sul de Bermuda
Dia de mergulho aqui em Bermuda. Em busca do misterioso mundo submarino que engoliu todos os barcos e aviões desaparecidos por aqui nos últimos séculos, se é que eles não foram parar em Marte ou em outra dimensão...
Nossa rota no segundo dia em Bermuda: táxi (de A à B), mergulho, ônibus (de B à C) e ferry de volta para casa
Tínhamos de ir ate Sommerset Bridge, na mesma direção da praia de ontem, mas bem mais adiante. Seria a mesma linha de ônibus, mas para chegar lá no horário, teríamos de madrugar. Então, acabamos apelando para um táxi mesmo, o que nos deu tempo para nosso café da manhã inglês no nosso Inn, além do conforto para levar nossa parafernália (equipamentos) de mergulho, como roupas e reguladores. Quando voltássemos do mergulho, aí sim enfrentaríamos o busão novamente, para seguirmos até a ponta da ilha, conhecida como Dockyards. Finalmente, de lá, pegaríamos o ferry de volta à Hamilton.
Posando para fotos no deck de navio afundado no litoral sul de Bermuda
O táxi nos deixou lá no horário, preenchemos a papelada habitual e logo já estávamos à bordo do barco com outros 10 mergulhadores, rumo à costa sul da ilha. Como não poderia deixar de ser, nosso alvo eram os naufrágios! Será que conseguiríamos desvendar o mistério do Triângulo das Bermudas?
Na cabine de comando de um barco afundado no litoral sul de Bermuda
Que nada! Para começar, os barcos que desapareceram, desapareceram mesmo, e não podem ser visitados num mergulho recreativo. Em segundo lugar, os naufrágios que visitaríamos eram, na verdade, barcos que foram afundados de propósito, para formar corais artificiais e atrair peixes, mergulhadores e turistas manés que acreditam em histórias da carochinha. Aliás, é o que dizem as pessoas daqui quando perguntamos sobre o Triângulo. Dizem que o último barco que sumiu por lá estava carregando a Branca de Neve em visita ao Papai Noel.
Aproximando-se de mais um barco afundado no litoral sul de Bermuda
Interior de barco afundado no litoral sul de Bermuda
Bom, mesmo com a lenda desacreditada, o mergulho é muito legal! Dois naufrágios separados por cerca de 80 metros de distância, numa profundidade perto dos 20 metros. A gente desce justamente encima do mais novo deles, com sua aparência fantasma no meio daquele mundo azulado. A maioria dos mergulhadores, vários de primeira viagem, fica só do lado de fora, mas eu e a Ana entramos e passamos por cada buraquinho no casco e na estrutura. A torre de comando é um ótimo lugar para tirar fotos, ampla e “arejada”, se é que é possível usar esse adjetivo embaixo d’água...
Explorando barco afundado no litoral sul de Bermuda
O estranho leito marinho no litoral sul de Bermuda
Para chegar ao segundo naufrágio é preciso nadar por um tempo ao lado dos corais de aparência extraterreste que abundam por aqui. Esses estranhos corais e mais o vulto do navio tombado que encontramos um pouco à frente, solitário e silencioso, são o cenário perfeito para nos lembrar que estamos em pleno “Triângulo das Bermudas”. Lá pudemos ficar por um bom tempo, apenas os dois (os outros não quiseram se aventurar tão longe...), explorando o outro barco e tentando captar um pouco da “energia perdida de Atlântida”...
Lap top na cabina de barco afundado no litoral sul de Bermuda. será que ainda funciona?
Mergulhando bem próximo à superfície e às ondas, no litoral sul de Bermuda
O segundo mergulho foi sobre um banco de corais que formava diversas tocas, cavernas, túneis, arcos e passagens. Um labirinto de corredores alegremente percorrido por nós, que seguíamos sem guia, fazendo nosso próprio caminho. De novo, não podíamos ver uma passagem mais apertada e lá íamos nós, tentar chegar ao outro lado. Com as ondas batendo logo acima de nós e muita luz do sol naquelas águas rasas, era um cenário ideal para fotos. Fotos e muita diversão.
Atravessando túnel de coral no litoral sul de Bermuda
Canyon de coral no litoral sul de Bermuda
E assim encerramos nossas explorações do mundo imaginário do tal triângulo. Era hora de voltar à superfície, à realidade e à marina de onde havíamos partido. Por falar em realidade, lá, a “dura realidade” era pegar um busão para seguir até Dockyards, na pontinha da ilha. Depois de alguns minutos de espera, lá veio o ônibus e nós entramos felizes e saltitantes com o valor exato da passagem (não tínhamos mais tokens!). Apenas para descobrir que não se pode pagar em notas. O problema era que dos 6 dólares da passagem, 5 eram em nota e não tínhamos mais moedas. Felizmente, a motorista se compadeceu de nós, devolveu nosso dinheiro e mandou que nos sentássemos. Acho que devem estar acostumados com turistas perdidos...
Felizes, voltando de mergulhos no litoral sul de Bermuda
Chegamos à Dockyards alguns quilômetros mais tarde. O lugar foi a maior fortificação inglesa na ilha, preocupados com a defesa da ilha frente a uma possível invasão americana. Quando os americanos conseguiram sua independência, os britânicos resolveram transformar Bermuda na sua principal base no Atlântico, um meio de vigiar e conter a emergente nação que acabava de nascer.
Dockyards, na ponta oeste de Bermuda
Navios-cruzeiro aportados em Dockyards, na ponta oeste de Bermuda
Noventa anos mais tarde, durante a Guerra Civil Americana, quem começou a frequentar a ilha foram os navios confederados que conseguiam furar o bloqueio das forças da União. Traziam as mercadorias (da Inglaterra, claro!) que seus compatriotas do sul tão desesperadamente precisavam.
Turistas nadam em praia artificial em Dockyards, na ponta oeste de Bermuda
Bom, apesar da fortaleza, ou talvez por causa dela, as ilhas nunca foram atacadas. Hoje, formam um complexo turístico meio sem alma para receber grandes navios-cruzeiro. Haviam dois, ancorados por ali. Nós passeamos um pouco, almoçamos numa deliciosa cervejaria local e passamos a tarde em uma pequena praia artificial, ao lado do antigo forte.
Final de tarde refrescante na praia artificial de Dockyards, na ponta oeste de Bermuda
Depois, bem no final do dia, voltamos de ferry para Hamilton, cortando caminho pelo meio da baía ao invés de dar a longa volta por terra. Mesmo preço, mas muito mais gostoso e interessante. A Ana, como sempre, rapidamente já tinha feito novas amigas, que além de se admirar com a nossa viagem, deram várias dicas sobre o que fazer e o que ver em Bermuda, de dia e de noite. Assim, já temos muito mais subsídios para nosso roteiro de amanhã, quando planejamos ter nossas próprias rodas. Pois é, pela primeira vez nessa viagem, finalmente, vamos sair de scooter por aí.
Novas amigas no ferry entre Dockyards e Hamilton, em Bermuda
Poxa, esta está de parabéns pelo post! Muita gente não conhece ou prefere acreditar que foram os alienígenas ou uma piramide de Atlântida que sumiram com as embarcações e aviões, uns acham que são bolhas de gases metano ou algum campo magnético... Bom não da pra saber o que realmente aconteceu. Mas esse lap top ai no fundo o sujeito com sua equipe deve ter ficado P... da vida ao esquecer o pc no navio antes de afunda lo! Kkk
Resposta:
Oi Mark
Então, essa história de ETs, o pessoal da ilha não gosta não! Dizem que não há mistério nenhum, tudo hist[oria da carochinha!
Já o lap top, acho que não tem mais conserto, hehehe O que será que foi perdido na memória dele?
Abs
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