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Madrugamos hoje, para dar conta do recado e da extensa programação. Às...
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cristiane (22/10)
Obrigada pela resposta! Sobre mergulhos...eu nunca fiz mergulho, apenas f...
Marques_Cassia (19/10)
Olá, gostaria de saber se tem algum brasileiro em Trinidad e Tobago (mor...
Ana Christ (18/10)
Ana e Rodrigo, relatei minha experiência pelo Rio Solimões no meu blog...
Sheila Moralles (17/10)
Amei o relato da Laura!!! Me senti lá sentadinha na areia torcendo para ...
Kettlyn Jheniffer (16/10)
Fiona atravessando a região do Chaco, no Parguai
Nosso segundo dia de travessia pelo Chaco prometia ser mais curto que o anterior. Assim, até nos demos o luxo de não sair cedo. Calmamente tomamos nosso café, trabalhamos na última internet por centenas de quilômetros e fomos passear um pouco pela cidade. O passeio incluiu uma visita à farmácia, ao supermercado e ao parque central da cidade.
Parque urbano em Filadelfia, com árvores tÃpicas do Chaco - Paraguai
No supermercado, todas as placas são bilÃngues, alemão e espanhol. Compramos frutas, manteiga e queijo, que juntos com nosso pão alemão comprado em Asunción, serão nosso piquenique no Parque Nacional no norte do Chaco. Já no parque aqui da cidade, tudo muito bonito e arrumado, árvores e plantas tÃpicas do Chaco e também um museu que conta a história da colonização menonita da região.
Museu na cidade de Filadelfia - Paraguai
Enfim, pegamos estrada. Os primeiros 80 quilômetros até a cidade de Mariscal Estigarribia passaram rapidamente. Ali paramos no posto, o último antes da fronteira com a BolÃvia, 230 quilômetros à frente. No posto, uma camionete paraguaia que havia nos ultrapassado e buzinado na estrada parou ao nosso lado. Era uma famÃlia de brasileiros, pai, mãe e dois filhinhos! Tinham visto a Fiona nas ruas de Filadelfia e se interessado. São paranaenses de Toledo que moram por aqui, pois criam gado numa estância no Chaco. Gente finÃssima, deram várias dicas para nós, desde sobre a estrada até sobre a BolÃvia.
Placa bilÃngue na cidade de Filadelfia - Paraguai
É... sobre a estrada disseram que ela pioraria muito daà para frente. Dito e feito! Eu, que vinha andando tranquilamente a 120-130 km/h, numa estrada quase deserta, passei a andar a 20-30 km/h, agora numa estrada completamente deserta. Asfalto terrÃvel, todo arrebentado. Um trecho de 100 km demorou 3 horas. Finalmente, a Transchaco mostrava de onde vem a sua fama.
InÃcio do segundo dia da travessia do Chaco, no Paraguai, na saÃda de Filadelfia
Bem, com muita paciência, chegamos finalmente à pequena cidade de La Patria, onde o asfalto voltou a ficar bom. Aqui, a estrada vira um pouco À esquerda e segue diretamente para a fronteira boliviana, pouco mais de 100 quilômetros à frente. Mas nós não seguimos por esse caminho. Ao contrário, continuamos seguindo no mesmo sentido, agora em estrada de terra. O objetivo era o Parque Nacional Tenente Agripino Enciso, vinte quilômetros à frente. Já era fim de tarde, mas é no parque o único lugar onde há hospedagem entre Mariscal Estigarribia e a BolÃvia.
Caminhando no Parque Nacional Ten, Agripino Enciso, em La Patria, no noroeste do Chaco - Paraguai
Chegamos aqui para descobrirmos ser os únicos turistas em muitos e muitos dias. O guarda-parque nos recebeu calorosamente e nos mostrou a casa onde poderÃamos dormir. Vários quartos, cozinha e banheiros apenas para nós, tudo por uma colaboração voluntária, se assim achássemos justo. A gente se instalou e ainda deu tempo de fazer a trilha de pouco mais de um quilômetro pelo parque.
Fim de tarde no Parque Nacional Ten, Agripino Enciso, em La Patria, no noroeste do Chaco - Paraguai
Vegetação muito parecida com a nossa caatinga, tudo com muitos espinhos. A principal diferença é uma árvore com tronco bem gordo, igual as que vimos no parque urbano de Filadelfia. De tão gordas, parecem grávidas! Era fim de tarde, sol se pondo e o passeio foi lindo! Além da vegetação, restos de trincheiras da Guerra do Chaco. Nossa... lutar no meio dessa vegetação deve ter sido um inferno. Nem consigo imaginar!
Fim de tarde no Parque Nacional Ten, Agripino Enciso, em La Patria, no noroeste do Chaco - Paraguai
Ao fim do passeio, uma deliciosa conversa com o guarda-parque e outra funcionária, bem embalada com um chimarrão de gosto diferente. Para falar a verdade, foi a primeira vez que eu gostei de chimarrão! Chimarrão paraguaio! Depois, voltamos ao nosso palacete para banho e lanche. Duas fatias do pão alemão foram mais do que o suficiente! Devidamente alimentados, tÃnhamos todo o tempo e tranquilidade do mundo para planejar nossos próximos dias. Mas isso é assunto para um outro post...
Preparando nosso lanche (pão preto alemão com manteiga e queijo) no chalé de visitantes do P.N Ten. Agripino Enciso, no Chaco paraguaio.
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