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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Adi Barbosa (23/03)
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A famosa estátua de David, na Plaza Rio de Janeiro, centro do bairro de Roma, na Cidade do México, capital do país
Voltamos ao Zócalo, centro histórico da Cidade do México. Na nossa primeira passagem pela cidade vimos em um dia o Tempo Mayor, o Museu do Tempo Mayor, catedral e o Palácio Nacional, principais atrações do centro histórico. Ainda assim nos faltou tempo para explorar as ruas e sentir o povo no coração da cidade.
Passadem pela Zócalo, a praça central da cidade, com a Catedral ao fundo (Cidade do México, capital do país)
Hoje fizemos um walking tour, sem entrar museus, mas buscando as referências históricas que fazem parte da vida e do cotidiano da população e por isso mesmo às vezes nem são notadas. O que mais nos chama a atenção são as evidências claras de que a cidade está afundando. Olhamos ao longe em uma das ruas e vemos os prédios pendentes e totalmente inclinados, como a Torre de Pisa, a não ser pela diferença na estrutura, que não é uma torre e sim um imenso edifício e fundações aparentemente sólidas.
Parte da cidade continua afundando na Cidade do México, capital do país
Passamos pelo primeiro hospital inaugurado por Hernán Cortês na cidade, construído também com pedras da Cidade Azteca, Tenochtitlán. Além de possuir uma arquitetura colonial interessante, átrios e pátios internos pomposos, pudemos apreciar um mural em azulejos com a história no ponto de vista da medicina. Uma representação de momentos marcantes como a cena de um parto, o tratamento com sanguessugas, uma cirurgia ou até o momento da morte. Muito interessante!
No centro, placa marca o local do primeiro encontro entre Cortes e o imperador asteca Montezuma, na Cidade do México, capital do país
Próximo ao Hospital, quase em frente ao Museu da Cidade do México está uma pedra que marca o ponto onde aconteceu o primeiro encontro entre o Imperador Azteca Moctezuma e o conquistador espanhol Hernán Cortês. Que dia! Que momento! Vocês já imaginaram como deve ter sido para um europeu atravessar o oceano e dar de cara um uma civilização com história e costumes milenares completamente exóticos? Que dia! Que momento! Esse Hernán Cortês realmente passou por coisas e emoções inimagináveis no mundo de hoje! No mesmo hospital também pode ser encontrado um mural que representa o momento deste encontro.
Pintura retrata o primeiro encontro entre Cortes e Montezuma, no Hospital fundado pelo conquistador espanhol, na Cidade do México, capital do país
Continuamos caminhando e chegamos à praça principal do Zócalo, em frente à Catedral e ao Palácio Nacional, onde está a gigantesca bandeira do México, principal sombra para as pessoas que ficam na praça. A cruzamos e seguimos para a Plaza Santo Domingo, onde além da igreja, está localizada a Secretaria de Educação Nacional, que abriga outro tesouro em suas paredes e pátios internos.
Visita à Sec. de Educação com suas enormes e impressionantes pinturas, (na Plaza Santo Domingo, na Cidade do México, capital do país)
Dezenas de painéis de Diego Rivera com cenas cotidianas da vida da antiga cidade aztecas. No primeiro andar cada mural mostra as diferentes manufaturas e trabalhos da época, a produção de fios e o tingimento de tecidos, o plantio do milho e seus produtos, cerâmicas, a produção do pão, os artífices reais, etc.
Murais de Diego Rivera cobrem as paredes de pátio interno da Sec. de Educação, na Plaza Santo Domingo, na Cidade do México, capital do país
Descemos a principal peatonal, rua comercial com várias lojas, restaurantes e artistas de rua até chegar ao Palácio de Belas Artes. Aí poderíamos ficar por mais duas ou três horas, explorando suas coleções de artes clássicas, modernas e contemporâneas. O próprio edifício já é uma atração por si só, mas infelizmente não tínhamos tempo e decidimos aproveitar o bom tempo para explorar as ruas, caminhando até a Colônia Roma.
O vistoso Palácio de Belas Artes, no centro da Cidade do México, capital do país
Comida de ruas no bairro boêmio de Roma, na Cidade do México, capital do país
Foram uns 3 km entre estações de ônibus lotadas e grandes avenidas até chegarmos a mais um oásis dentro da metrópole abarrotada. A Plaza Romita foi uma das primeiras no bairro e empresta seu nome à vizinhança, mas a principal praça de Roma é “brazuca” e se chama Plaza Rio de Janeiro.
Estamos em casa! Plaza Rio de Janeiro, coração do bairro boêmio de Roma, na Cidade do México, capital do país
A imensa estátua de David em meio ao chafariz tenta apaziguar o sotaque carioca e suas ruas arborizadas e arquitetura européia novamente nos levam às melhores vizinhanças de São Paulo, Nova Iorque ou Paris. A caixona de música na esquina, as tapas mexicanas e a simpatia dos garotos que passam pendurados no ônibus logo nos fazem realizar que estamos no México.
Alegria no ônibus, em cruzamento no bairro de Roma, na Cidade do México, capital do país
A pressa toda do passeio era por que hoje a noite nos reservava mais uma surpresa. Fomos convidados pelo Rodrigo e seu amigo Guillermo a jantar em um dos restaurantes mais exclusivos da capital. O Clube 51, como diz o nome, é um business club apenas para sócios convidados que oferece academia, eventos e um restaurante no alto da Torre Mayor, o maior edifício da Cidade do México.
Vista do alto da Torre Mayor, o mais alto prédio da Cidade do México, capital do país
A cidade é muito plana e horizontal, devido aos freqüentes tremores e terremotos que acontecem nesta região. Assim a vista fica ainda mais bonita, com poucos rasgacielos para competir com a linha do horizonte. O jantar foi maravilhoso, corte de carne especial, vinho mexicano da melhor qualidade e a companhia perfeita!
Com o Rodrigo no restaurante 51, referência ao andar em que se localiza na Torre Mayor, o mais alto prédio da Cidade do México, capital do país
Conseguimos ter uma visão bem ampla da cidade, dos camelôs do centro à elite econômica e cultural em um dia! Esta é a maravilhosa Cidade do México.
Tocado de Caixa de Música descansa em semáforo no bairro de Roma, na Cidade do México, capital do país
Saudade do México e de todas essas belezas que ele nos proporciona. Não sei se isso acontece só comigo, mas andar pelas cidades mexicanas (qualquer uma delas) me traz a ideia de andar por uma cultura aconchegante e única. Diferente do Brasil, muitas vezes. ;/
Resposta:
Também adoramos o México! Mas talvez você sinta isso porque aqui já acostumamos com a nossa cultura, ela não impacta tanto quanto uma cultura diferente, mas se vamos, passamos um tempo fora e voltamos, ou ainda se treinamos olhar para as nossas cidades como se fossemos estrangeiros, aí a nossa cultura começa a aparecer. Já o ser aconchegante, depende de bater o santo, a energia, o seu histórico de vida ou espiritual... uma viagem... literalmente! rsrs!
Estou ficando viciado por esse blog, com lindas fotos, mostrando o cotidiano e as diversas culturas desses lindos países desse pequeno planeta chamado TERRA...
Resposta:
Viajar é viciante Moca, vem junto que ainda temos muuuuita estrada pela frente!
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