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O colossal Denali, maior montanha da América do Norte, durante sobrevoo do Denali National Park, no Alaska
Adoraria que isso fosse verdade. Eu que nunca imaginei ser uma montanhista de verdade, quero dizer, uma alpinista de altas montanhas, comecei a mudar a minha opinião em duas diferentes situações: a primeira foi quando meu cunhado e meu primo voltaram do Equador depois de uma temporada de escalada no Cotopaxi e no Chimborazo. As fotos eram simplesmente lindas, um mundo que eu ainda não conhecia, branco, mágico. Na hora pensei: “um dia eu tenho que fazer isso.” A segunda vez foi quando o primo, Haroldo, esteve no alto do Denali e novamente compartilhou as fotos da expedição. A pergunta que sempre me perturbava era: será que eu sou capaz? Bem, eu acredito que se alguém quer muito alguma coisa, com foco e muita disciplina ela pode conseguir, só depende dela tomar a decisão.
Avião sobrevoando o Denali National Park, no Alaska
Durante a viagem tive a minha primeira experiência acima dos 5 mil metros no Atacama, Chile e o primeiro pico no El Misti (5.897m), no Perú. Não posso comparar com o Denali, mas posso dizer que já tenho uma milionésima ideia de como a coisa funciona. Além do preparo físico, aclimatação, o mais difícil é conseguir controlar o lado psicológico, as restrições, o sofrimento pela baixa temperatura, dedos dos pés, mãos e nariz congelando e o cansaço quase instransponível. Do outro lado uma vontade irracional de chegar, desistir não é uma opção, leve o tempo que levar, o cume é o meu único objetivo. Acho que melhores equipamentos e estrutura teriam me ajudado a encarar tudo de forma mais fácil, caminhar montanha acima pensando que vai perder um (ou mais) dedo(s), não é nada agradável. Mas, no meu caso, José, nosso guia teve um papel importantíssimo, pois teve a paciência de me esperar e seguir comigo até o cume. Outros ficaram para trás, dos 8 integrantes eu fui a quarta e última a chegar no alto do El Místi.
Sobrevoando montanha nevada no Denali National Park, no Alaska
Bem, já que não podemos chegar ao cume do Denali, pelo menos não ainda, encontramos um jeito de chegarmos mais perto desta gigante. Desde que começamos a viagem este era um dos pequenos luxos que havíamos programado. Sobrevoar o Denali é uma forma do Rodrigo, meu amado montanhista, se sentir mais perto da montanha. Quando passamos pela Nicarágua conhecemos um piloto de aviões que operava estes voos e ele nos falou: “Não deixem de fazer este sobrevoo, se vocês querem ter uma ideia da grandiosidade do Alasca, a única maneira é pelos ares.”
Sobrevoando montanhas do Denali National Park, no Alaska
O vôo panorâmico do Denali National Park tem várias rotas, escolhemos a que culminava em um looping entre os 12 e 14 mil pés ao redor do Mount McKinley. Este é um tour muito comum, várias empresas oferecem saindo de bases próximas à vila de Denali ou da cidade de Talkeetna, na fronteira sul do parque. Voar de Talkeetna é mais rápido e talvez um pouco mais barato, mas os tipos de aeronave mudam e um dia poderá fazer toda a diferença no clima sobre a montanha. O tempo estava mudando, o dia ensolarado de ontem já deu espaço para um dia mais nublado e incerto hoje. Em Denali encontramos uma agência que negociou e agendou o voo com a Denali Air em uma das aeronaves mais seguras e modernas da região, e o melhor, para hoje. A companhia só cancelaria o tour se o tempo fechasse completamente e não houvesse condição alguma para voar.
Sobrevoando montanhas do Denali National Park, no Alaska
16h30 decolamos e o espetáculo começou! Sobrevoamos o parque, suas montanhas mais baixas já estão cobertas por neve, uma novidade para o final desta temporada. Normalmente a neve só cai e fica depois de outubro. Voamos paralelos a Alasca Range, cruzamos os vales e ganhamos altitude rapidamente. Logo estamos ao lado de picos nevados, cristas de montanhas que parecem virgens e intocadas. Entre as montanhas, os imensos rios de gelo, glaciares fascinantes que escorrem vagarosamente esculpindo vales e dando nova forma ao relevo.
A gigantesca geleira que nasce entre os dois picos do Denali, no Denali National Park, no Alaska
No avião, durante voo sobre o Denali National Park, no Alaska
Durante o voo vamos escutando um áudio com uma trilha sonora épica, uma narração de cada trecho da viagem e parte de sua história. Aproximados 30 minutos de voo e finalmente avistamos o Denali, “the high one”, ainda acima das nossas cabeças. Entre as nuvens conseguimos ver os dois picos, o North Peak a 19,470 pés (5.934m) e o South Peak a 20.320 pés (6.193m). Damos a volta pela South Buttrees e logo estamos sobrevoando o famoso Amphitheater, local onde começa o árduo trabalho dos montanhistas. Até lá, eles chegam de avião e fazem um emocionante pouso no glaciar. Com mais 80 ou 100 dólares por passageiro as companhias podem adicionar ao pacote o pouso no mesmo local.
Muitas montanhas nevadas ao redor do Denali, durante sobrevoo do Denali National Park, no Alaska
O gelo retorcido dos glaciares visto do alto é um espetáculo à parte, difícil tirar os olhos e os dedos afoitos dos botões da máquina fotográfica. Damos outra volta e nos aproximamos agora da parede sudoeste da montanha, uma das mais perigosas e com altíssimo índice de avalanches.
Uma das muitas geleiras que descem do Denali, no Denali National Park, no Alaska
O retorno foi pelo norte da Alasca Range, sobrevoando o Muldrow Glacier, um dos maiores glaciares do parque nacional, seus rios e lagoas de águas azuis ciano. Nas montanhas próximas conseguimos ainda avistar um urso solitário em busca de alguma pobre dall sheep. As dall sheeps por sua vez, estavam bem espertas, do outro lado do vale, ainda mais elevadas em sua montanha. Estas sim são montanhistas por natureza, sem equipamento e medo algum sobem saltitantes para salvar-se dos seus predadores.
Avistando cabras montesas do avião durante sobrevoo do Denali National Park, no Alaska
Um urso é visto durante sobrevoo do Denali National Park, no Alaska
Até o pouso, próximo ao Rio Nenana, foi espetacular em um dia com muitas paisagens memoráveis. As nuvens podem ter atrapalhado um pouco a visão dos picos, ao mesmo tempo são elas que dão perspectiva para o cenário. Bom mesmo deve ser virar piloto e poder voar em todas as condições, dias ensolarados, nublados, nevados ou sobre as montanhas verdes e amareladas nos dias de outono. Mudamos a perspectiva e vemos que ainda temos todo um mundo novo para conhecer.
Sobrevoando vale no Denali National Park, no Alaska
O bimotor que nos levou para um sobrevoo do Denali National Park, no Alaska
Olá amigos viajantes,quanta emoção vcs nos passam,queria saber de onde vem esta energia toda...agora estou atrasada para ver tudinho,um abração
Resposta:
Oi Lurdes!!! Quanto tempo mulher! Esperamos passar ainda mais emoções! A energia vem justamente do novo, da troca com vocês, da vida. É cansativo mas vale muuuuito a pena! Não se preocupa com atraso não, temos bastante tempo por aqui! rsrs! Um beijão!
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