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Ilha do Diabo, uma das três ilhas das Îles de Salut, na costa próxima à Kourou, na Guiana Francesa
Em meados do século XVIII, logo após ter perdido o território canadense para os ingleses, o Primeiro Ministro da França organizou uma expedição para colonizar a Guiana Francesa. Na sua visão, se os ingleses iam dominar a América do Norte, então a América do Sul seria francesa! Para isso eles precisavam ter uma base sólida na América do Sul. A expedição Kourou trouxe para a Guiana Francesa em torno de 13 mil pessoas, a maioria homens, porém metade morreu logo nos primeiros meses vítimas de febre amarela e malária. A falta de planejamento, suprimentos alimentícios e afins, fez com que a população diminuísse ainda mais, algumas famílias que tinham apenas um filho homem foram mandadas de volta, pois não teriam serventia na colonização. A expedição foi um fracasso. Os pouco mais de 200 homens que restaram ficaram nas Îles du Salut, ou Ilhas da Salvação, pois assim se distanciavam dos mosquitos e doenças que encontraram no continente.
Caminhando na Île Royale, a principal das Îles de Salut, na costa próxima à Kourou, na Guiana Francesa
As Ilhas da Salvação, são também conhecidas como Ilhas do Triângulo, por serem 3 a formarem o arquipélago, Île Royale, Île St. Joseph e Île du Diable. Quase um século depois, a França voltou aos planos de ocupação da região, mas agora a utilizando como Colônia Penal. Foram mais de 20 mil presos trazidos da Europa para cá a partir de 1854, quando foi assinada a lei do transporte de presos, dividindo-os entre os presos comuns, presos políticos e os inimigos do Rei Napoleão III. Os presidiários custavam caro aos cofres franceses, então deportá-los para uma nova terra a ser construída e ocupada era uma boa solução, já que sua pena incluía o trabalho pesado. Resolviam assim dois problemas, quando chegaram lá tiveram que construir toda a infra-estrutura na ilha, inclusive as suas celas. As condições de vida destes presidiários eram das piores, problemas sanitários, na alimentação, combate aos males tropicais acabavam fazendo com que muitos não suportassem e acabassem morrendo.
O antigo hospital na Île Royale, a principal das Îles de Salut, na costa próxima à Kourou, na Guiana Francesa
Alguns presos ilustres passaram pelas Îles du Salut, Alfred Dreyfus foi o maior deles. Um alto comandante do exército francês que foi julgado culpado por traição, pois acreditavam que estaria passando informações confidenciais ao exército alemão. Dreyfus cumpriu a pena de 5 anos em reclusão total na Ilha do Diabo, que se tornou a mais conhecida após o episódio. Antes esta era a ilha onde ficavam os presos com doenças contagiosas, como lepra, etc. A prepararam para recebê-lo, queimando tudo o que havia na olha e construindo uma única cela para que vivesse em total isolamento, 14 guardas o vigiavam 24h por dia.
Cela do antigo presídio na Île Royale, nas Îles de Salut, na costa próxima à Kourou, na Guiana Francesa
Em momento algum, porém, deixou de acreditar que provariam sua inocência. Um comandante da inteligência francesa conseguiu finalmente desvendar toda a questão, porém foi colocado de lado em um posto na Tunísia para não trazer o caso ao público. Émile Zola, renomado escritor francês, tempos depois um recebeu a informação e publicou uma carta na capa do principal jornal do país, dizendo “J´accuse! Lettre au Président de la République” ou “Eu acuso! Carta ao Presidente da República.”, colocando o governo na parede. Tempos depois Dreyfus foi reincorporado ao exército francês, recobrou sua honra e continuou a servir o seu país. Ele se tornou um símbolo da luta contra o anti-semitismo na França.
Alfred Dreyfus, o preso mais famoso das Îles de Salut, na costa próxima à Kourou, na Guiana Francesa
Outro condenado que viveu nas prisões guianesas, este mais controverso, foi Papillon. Ninguém sabe ao certo qual é a sua identidade, pois o livro de mesmo nome escrito sobre as Colônias Penais, reunia histórias de mais de 20 anos de presídio. Acredita-se ser um preso comum, sem muito destaque e inclusive rejeitado pelos seus semelhantes, mas uma pessoa observadora e imaginativa, no mínimo, para relatar tais casos como seus. Este livro ficou famoso e acabou virando filme. As prisões foram fechadas ainda em meados do século XX, depois de um exaustivo trabalho feito pelo jornalista Albert Londres, de denunciando as condições subumanas a que eram submetidos os presos franceses.
Capa famosa de jornal em que Emile Zola intercede por Dreyfus, preso nas Îles de Salut, na costa próxima à Kourou, na Guiana Francesa
Hoje as dependências da Île Royale, antes celas do presídio, são ruínas abertas à visitação. A casa do diretor virou um museu que nos conta em detalhes as histórias citadas acima e outras instalações foram adaptadas para serem usadas como restaurante e albergue. Quem busca conhecer a história da Guiana irá adorar e quem prefere a beleza natural irá se surpreender e ficar encantado com a flora e a fauna do lugar.
Dia chuvoso na visita às Îles de Salut, na costa próxima à Kourou, na Guiana Francesa
Terminamos nosso dia em Kourou, ainda buscando novidades e explorando a pequena cidade. Quase tudo fechado, nos foi indicado o Restaurante Petit Café, onde jantamos uma carne pouco comum no Brasil, Canguru, carne vermelha e macia ao molho roquefort, delícia!
sou extremamente apaixonado por essa história do amigo renne belbnoit (papillon) e ao ver sua viage por lá fico muito feliz por vç, porq ainda não pude ir, mas irei ainda, e peço a vç q me mande muitas fotos da viagem de vçs pelas ilhas porq eu quero curtir
obrigado: ass, moises papillon
Resposta:
Oi Moises! Aqui no nosso site você encontra todas as ilhas do Caribe, dá uma olhada aí... histórias e fotos que não acabam mais. Espero que curta. Abs e bora viajar!
que delicia !!!!!molho roquefort,alimente se,ta
Resposta:
nem fale! com molho roquefort até carne de canguru! hahaha! beiju
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