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Mergulhando em cenotes na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto divulgação, de Luis Leal)
Toda a Península do Yucatán foi formada basicamente sob o mar, corais e sedimentos marinhos que passaram por inúmeras fases de crescimento em um mar de águas quentes e ricas em vida marinha, e outras inúmeras fases emersas em uma rígida era glacial. A movimentação de placas e outras forças geológicas formaram assim uma imensa planície de rocha calcária, rocha hiper solúvel, cavando sistemas imensos de cavernas e rios subterrâneos na região que hoje conhecemos como Península do Yucatán.
Gran Cenotel, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
Vale lembrar que a região possui outro acidente geográfico famoso, uma imensa depressão de terra ao norte de Mérida, na região de Progresso, formada pela queda do gigantesco meteoro que extinguiu os dinossauros. Ao olho nu não se pode notar, pois depois de milhões e milhões de anos ela já foi coberta por outras camadas de sedimentos. Os satélites, porém, a perceberam por sobre ela existir uma leve variação na ação da gravidade, já que a massa compactada pelo impacto é maior. Há quem diga que alguns dos cenotes na região foram abertos pelos estilhaços deste gigantesco meteoro, mas a teoria mais aceita e correta é que estas grandes aberturas, grutas ou cavernas que dão acesso aos sistemas subterrâneos inundados do Yucatán, foram formados pela dissolução e/ou colapsos nos pontos mais frágeis da rocha.
O magnífico cenote Pet Cementery, cheio de formações, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
A colorida vegetação da parte iluminada do Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México
Há milhares de anos os “dzonots” (cenotes no maya yucateco) intrigam e causam curiosidade nos mayas que habitavam a região. Fonte de água límpida e refrescante em uma região quente e seca, muitas vezes os cenotes eram utilizados para rituais em homenagem ao Deus Chaac, Deus da Água. Em Chichén Itzá esqueletos e artefatos ritualísticos foram encontrados no Cenote Sagrado.
Final de mergulho, saindo do Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México
Depois de uma rápida passagem pela praia e as Ruínas de Tulum com a Valéria, demos uma volta pelas ilhas da costa de Quintana Roo e pelas Ruínas da Ruta Puuc, no estado de Yucatán, retornamos a Tulum com um objetivo: explorar os cenotes e cavernas da região.
Final de mergulho, saindo do Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México
Antes mesmo de sairmos do Brasil nós nos preparamos com longos treinamentos de mergulho técnico e mergulho em caverna, apenas para este momento. Este era um sonho antigo que eu tinha e quando contei ao Rodrigo ele foi o primeiro a incentivar e mais, resolveu me presentear o curso de mergulho em caverna.
Nosso inesquecível mergulho no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Saímos do Brasil com o segundo nível de treinamento nesta área dos mergulhos técnicos, a certificação conhecida como Intro to Cave. Mergulhamos na Mina da Passagem (Mariana, MG), nas cavernas da Flórida e finalmente chegamos ao grande objetivo, os cenotes mexicanos. Aqui, porém, os buracos são literalmente “mais embaixo”. A complexidade da navegação por estes túneis é imensa e uma das grandes causas de morte de mergulhadores treinados e experientes.
Mergulhando em total escuridão no Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México
Assim, resolvemos não apenas mergulhar, mas aproveitar a oportunidade para unir o útil ao agradável e subirmos mais um nível de certificação. São várias as escolas e operadoras de mergulho técnico na região, nós escolhemos a Dos Ojos Dive Center, indicada por outros mergulhadores que conhecemos aqui no México. O Luis está na região há mais de 15 anos e conhece estes cenotes como a palma da mão.
Aluno e professor de mergulho em cavernas, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
Além disso, nos passou muita segurança e conseguiu montar um esquema bem bacana para nos atender. Durante uma semana tivemos aulas práticas dentro e fora d´água, aulas teóricas e muita conversa sobre os casos de acidentes acontecidos nas mesmas cavernas que nós íamos mergulhar. Ele organizou uma programação de treinamentos com mais de 300 horas de mergulhos nos cenotes e fechamos o nosso curso IANTD Full Cave. O Luis foi ótimo, teve uma super paciência revisando conceitos teóricos já meio esquecidos pelos viajantes aqui e soube aproveitar ao máximo o nosso potencial e tempo para sairmos dali seguros do que estávamos fazendo.
O Luis descarrega os tanques no cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
1° DIA - CENOTE DOS OJOS (20/02)
O belo cenote Dos Ojos, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
O Sistema Dos Ojos é um dos mais longos sistemas de cavernas no mundo, com mais de 82 quilômetros, 28 diferentes cenotes (entradas) e o túnel mais mais profundo já explorado, a 119,1 metros, no Pit, um dos principais cenotes deste sistema. O seu nome se refere à sua entrada principal, formada pela união de dois cenotes que se assemelham a dois olhos (dos ojos, em espanhol). Foi aqui, na sua entrada principal, que começamos a nossa semana de mergulhos nos cenotes mexicanos.
Tanques cheios para os nossos mergulhos no cenote Dos Ojos, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
O Luis queria nos conhecer melhor embaixo d´água e neste primeiro dia nos levou ao Cenote Dos Ojos, fazendo um primeiro mergulho pela área de cavern da Barbie Line, dando tempo para nos acostumarmos novamente com a dupla nas costas, ajustando bem o equipamento, trim e flutuabilidade. O segundo mergulho já foi dentro da área de cave na Imax Line, que ganhou este nome após ser cenário de um filme Imax. Eu fui liderando o mergulho que durou em torno de 80 minutos de pura emoção, vendo as belíssimas formações, estalactites e estalagmites em uma água completamente transparente, acompanhados de pequenos peixes que pegam carona na luz dos mergulhadores para caçar os pobres camarões e outros peixes cegos que vivem dentro das cavernas. E eu achando que eles eram curiosos e aventureiros! =/
Entrando no Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México
2° DIA – CENOTE LA PONDEROSA ou JARDÍN DEL EDÉN (21/02)
Cenote Jardin del Eden, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
La Ponderosa é um cenote famoso por ter participado de uma novela mexicana que lhe rendeu este nome. Recentemente, porém a família evangélica que é dona do terreno resolveu rebatizá-lo chamando-o de Jardín del Edén. Um cenote de águas verdes, cheias de plantas aquáticas e peixes é um lugar famoso entre os turistas para passar o dia nadando e se divertindo. Um cenote sem formações e espeleotemas e por isso é o escolhido pelas escolas como local de treinamento de alto impacto para os cursos de mergulho em caverna.
Placa de avisos no Cenote Jardin del Eden, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
Antes de entrar na água fizemos os land drills, treinamento onde remontamos as linhas guias que encontramos dentro da caverna e treinamos as nossas marcações de navegação. Carretel principal, secundário, jumps e gaps, cookies e setas (ARC – Arrow, Rope, Cookie), tudo volta a ficar vivo na nossa memória, assim como as novas regras de navegação que aprendemos.
Colocando a amarra de um jump no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Desta vez Rodrigo foi liderando o mergulho, amarrando o carretel principal na River Run Line, dois jumps conectando-nos à Circuit Line e um último jump à uma restrição. Fomos abrindo caminho em um mundo submarino subterrâneo, que mesmo sem formações, era impressionante. O sistema aqui deve ter sido sempre inundado e foi sendo dissolvido pela ação do ácido carbônico (vindo do CO2) e dissolvendo o granito. As paredes, tetos e pisos brancos pareciam um queijo suíço todo esburacado, a superfície lunar embaixo da terra. Nós fomos até os 14m de profundidade e foi quando descemos aos 12 metros que cruzamos a nossa primeira haloclina, onde a água doce e a água salgada se encontram. Como estamos próximos ao oceano, quando passamos a mergulhar abaixo do nível do mar a água salgada predomina. A mistura das duas é quase como óleo e água, a água fica turva e quase perdemos a visibilidade até cruzá-la e seguirmos pela água mais salgada e quentinha abaixo dos 12m.
Início de curso de mergulho em cavernas com o Luis, no Cenote Dos Ojos, em Tulum, no Yucatán, sul do México
No caminho de volta tivemos uma surpresa quando Luis apagou nossas luzes e tivemos que sair da caverna no escuro! Saímos bem, o que significa que o Rodrigo fez as marcações corretas na entrada. O segundo mergulho foi para recolhermos as linhas que ficaram lá dentro. Só para vocês terem uma ideia, o primeiro mergulho durou em torno e 79’, enquanto o segundo, bem iluminado e já com as linhas colocadas, durou 57’.
3° DIA – AKTUN HA ou CAR WASH (22/02)
Mergulhando em cenotes na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto divulgação, de Luis Leal)
O Cenote Aktun Há, ou Car Wash tem este nome, pois ele era realmente um “lavador de carros” até pouco tempo atrás. Localizado bem próximo da estrada que liga Tulum a Cobá, o Car Wash foi desativado e liberado apenas para nadadores, mergulhadores e o lindo crocodilo que o chama de lar. Suas águas azuis esverdeadas são repletas de vegetação de um lado, folhas vermelhas e verdes que tem um efeito super bonito embaixo d´água.
Um pequeno jacaré mora no cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
Parte aberta do Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México
Fizemos um mergulho no túnel up stream, passando por um cenote conhecido como “Luke´s Hope” e fazendo um jump “secreto” para a “Habitación de las Lagrimas”. Os nomes são sempre interessantes e tem uma história por trás. Não sei em detalhes, mas Luke´s Hope foi algum caso de um mergulhador (o Luke) que se perdeu e conseguiu se salvar pois encontrou este cenote no caminho. Já o salão, dizem ter ganho este nome tamanha a sua beleza! O primeiro mergulhador/explorador que a encontrou ficou tão surpreso com a quantidade de espeleotemas que teria em seus olhos lágrimas de emoção!
Placa de advertência no cenote Car Wash, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
Desta vez eu fui novamente liderando o mergulho e, mal sabia eu, tinha uma pegadinha desde o início. Treinamentos são ótimos para isso, nos fazer aprender com o próprio erro. Bem, adivinhem, o Luis nos passou o planejamento do mergulho: linha principal, passamos pelo cenote, fazemos um jump à esquerda, passamos pelo salão das lágrimas e se der tempo ainda seguimos até o próximo “T”. Lá fui eu para o que depois fui conhecer como um “Mission Dive”, um problema para mergulhadores de caverna, que não podem se perder na pressa de chegar em algum lugar e deixar de prestar atenção nos detalhes, na respiração, consumo de ar, etc. Enfim, nós não tivemos nenhum problema maior, só foi um mergulho demasiado rápido, inclusive na parte mais bonita do mergulho. Lição aprendida!
Esforço para sair da água carregando tanques duplos no Cenote Car Wash, em Tulum, no Yucatán, sul do México
4° DIA – PIT (Sistema Dos Ojos) e PET CEMENTERY (Sistema Sac Actún, 23/02)
Mergulhando em meio aos raios de luz que penetram no Cenote The Pit, em Tulum, no Yucatán, sul do México
Nosso quarto dia foi de descanso nos treinamentos, mas não nos mergulhos! O Luis já tinha outro compromisso fora de Tulum, e nós queríamos muito fazer alguns mergulhos de cavern para tirar algumas fotos bonitas. Então preparamos tudo com o pessoal da Scuba Tulum, parceira da Dos Ojos e fomos com Edwin conhecer dois dos cenotes mais impressionantes da região: o Pit e o Pet. Gostamos tanto de lá que voltamos dias mais tarde para fazer apneia e testar o nosso fôlego. Confira o post aqui.
5° DIA – GRAN CENOTE (25/02)
É preciso estar atento aos sinais na linha guia no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Finalmente chegou o grande dia! O dia em que seremos testados e finalmente avaliados para receber (ou não) a certificação de Full Cave. Mergulho em caverna é uma atividade séria e perigosa e os instrutores sabem da responsabilidade que tem em mãos, certificando um mergulhador que se não estiver preparado pode colocar a sua vida e a do seu parceiro em risco. Nós acordamos concentrados, não apenas pelo teste, mas por saber que a esta altura já deveríamos ter todas as habilidades e novos conhecimentos absorvidos bem compreendidos e como parte do nosso modus operandi.
Início de mergulho no Cenote Pet Cementery, em Tulum, no Yucatán, sul do México
O Grand Cenote é um dos sistemas mais complexos da região, interligado com outros cenotes, linhas principais e circuitos. Alguns dos acidentes que estudamos durante esta semana se passaram neste lugar, o que nos deixa mais tensos, mas também mais alertas. Grande parte das regras de sinalização que havíamos aprendido no nosso primeiro curso, Intro to Cave, aqui no México simplesmente não podem ser aplicadas, portanto as setas a cada 50 metros sinalizando a saída e com as distâncias marcadas como vimos nos sistemas da Flórida, não existem aqui, até por que podem complicar ao invés de facilitar.
O incrível cenário do mergulho no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
O planejamento do mergulho basicamente era, dentro da nossa regra de terços, um tempo máximo de 120´, ou seja, 60´para entrar e 60´para sair. Porém havia aqui um detalhe importante, nós queríamos fazer um circuito, o que significa que se não completássemos o Cuzan Nah Loop antes dos 60’, teríamos que voltar e fechar o mergulho sem o loop. Importante lembrar que neste mergulho o Luis seria o mergulhador “fantasma”, apenas nos acompanhando, avaliando cada passo e gentilmente registrando todo o mergulho com a sua câmera sub.
No último dia, o Luis mergulha conosco com seu equipamento de fotografia, em Tulum, no Yucatán, sul do México
O incrível mergulho de quase um quilômetro pelo Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Eu lideraria o mergulho e tinha em mente tudo o que havíamos aprendido e revisado nos dias anteriores. Não acelerar e entrar em um “mission dive”, manter o passo, o trim, a flutuabilidade e o consumo de ar perfeitos, pois novamente se atingimos o nosso terço antes de fechar o circuito planejado, retornaríamos. A preocupação que me acompanhava no caminho ao cenote desapareceu assim que entramos na água.
Recolhendo a corda no final de mergulho no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Passagem mais estreita do mergulho no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Fizemos a revisão do planejamento, calculamos os tempos, terços e revisamos o nosso caminho: começamos o mergulho na linha de cavern do Gran Cenote, fizemos um primeiro salto à direita, um gap do Cenote Hotul e logo outro salto à direita na linha do Cuzan Nah Loop, que possui outro pequeno cenote próximo. Fomos tranquilos na nossa pernada de sapo, aproveitando cada minuto e cada cenário.
Fazendo a amarra inicial do mergulho no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Mergulhando pelas galerias do Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
O Grand Cenote é repleto de estalactites e estalagmites, belíssimo! As formações na área do loop são ainda mais impressionantes! Quando estávamos chegando ao nosso terço, que curiosamente estava alinhado com o tempo limite que colocamos para o mergulho, avistamos a luz natural do pequeno cenote que marcava o começo do loop! Timing perfeito! Começamos a recolher as linhas e nossos marcadores (flechas e cookies), retornando pelo gap e novamente o salto, de volta à entrada do Gran Cenote.
Chegando à zona de cavern no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Gran Cenote, em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
Como sempre após o mergulho vamos à nossa avaliação pós-mergulho e revisando todos os passos eu cheguei a conclusão de que tudo havia acontecido exatamente como deveria ser, tudo correu como planejado, sem nenhum erro, nenhum porém. O Luis, que cumprindo o seu papel normalmente é mais crítico e detalhista para nos ensinar, revisou sem correções e contra as suas regras, nos elogiou, felizmente surpreendido com a nossa performance! Sensacional!!! Não restava dúvidas que nós, agora, somos capazes e temos o conhecimento para explorar, em segurança, este imenso mundo subaquático e subterrâneo que forma grande parte do nosso planeta. Um privilégio para poucos malucos! Rsrs!
Fazendo a amarra de um jump no Gran Cenote, na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto de Luis Leal)
Nesta mesma noite nos encontramos no Bistrô francês de Tulum para uma conversa final, revisão de alguns temas da prova teórica e já recebemos as nossas novas credenciais! Wohooo! Full Cave Divers! \o/
Final de curso de mergulho em Tulum, na costa caribenha do Yucatán, no México
Fechamos assim a nossa deliciosa rotina de aprendizagem e mergulho em Tulum. Aulas e mergulhos todos os dias das 9 às 16h, hora em que voltávamos para o nosso apartamentinho no Hotel Nadet e ainda tínhamos um tempo para ler as apostilas, descansar um pouco, recarregar as baterias (nossas e das lanternas de mergulho) e então ir para a sala de aula, para as aulas teóricas. Há muito tempo não tínhamos uma rotina em um só lugar e mesmo que em diferentes cenotes, a atividade era basicamente a mesma. Ainda que fosse uma rotina demandante e cansativa, o desgaste era bem diferente que estar na estrada, em diferentes hotéis e lugares todos os dias. Adoramos esta parada em Tulum, realizamos um sonho e saímos de lá com a impressão que foi pouco tempo. Agora sim teremos que voltar (urgentemente!) para colocar todo este conhecimento em prática, explorando e descobrindo este imenso mundo subterrâneo e submerso do Yucatán.
Mergulhando em cenotes na região de Tulum, no Yucatán, sul do México (foto divulgação, de Luis Leal)
Olá amigos mergulhadores, realmente os cenotes tem o seu feitiço, eu já fui 2 anos seguidos para Akumal e já mergulhei em mais de 13 cenotes diferentes... Nem mergulha uma vez em cenotes, não quer mais parar de mergulhar neles!!! parabens para vcs!!!
Mto legal o texto!! fiquei ainda mais apreensível pois estou indo pra la essa semana mergulhar nos cenotes.
Resposta:
Depois nos conte como foi, é lindo, não é?
Abs!
Ana quanto mais ou menos vocês pagaram pelo curso?
Muito legal essa parada de vcs...é isso aí tem que aproveitar que já está na estrada mesmo e aproveitar para usufruir o que há de melhor nos lugares não só para visitar e conhecer mas também para aprender e estudar!!!
Resposta:
Puxa Sheila, agora você me pegou! Mas o cálculo que lembro é que sairia pouca coisa mais que se pagássemos um mergulho técnico de caverna (por mergulho que fizemos), para alugar os equipamentos que não tínhamos, ter um bom guia/instrutor, etc. Eu vou ver se encontro nas minhas anotações, mas se quiser consigo o contato do nosso instrutor lá na Dos Ojos Tek Dive, que foi ótimo e fez um bom preço. Essa passagem por lá estava planejada pelo menos 2 anos antes, já pensando no custo extra do curso, mas vale cada centavo, é um lugar único! =)
Beijos!
As fotos das cavernas me deixaram sem fôlego....afff...coragem e tudo de melhor para vocês!!!
Resposta:
Elas me deixam sem fôlego também, pela beleza e pelo respeito! rsrs! Obrigada Fábia! Beijos!
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