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Adaptando o estômago. - Blog da Ana - 1000 dias

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Adaptando o estômago.

Ilhas Virgens Americanas, St John - Cruz Bay

O PROBLEMA
Um dos temas que mais tem me incomodado nestes últimos 35 dias é a alimentação. Praticamente todos os países possuem algum prato local, que logo logo vocês poderão conhecer no nosso link de gastronomia do site. Estamos viajando boa parte do tempo no circuito turístico, onde os restaurantes já se adaptaram às preferências dos seus maiores freqüentadores, os americanos. É uma tristeza, a junk food impera. O famoso breakfast americano, com ovo, bacon, mufins e, durante o dia, todos os tipos de sanduíches, donuts, batatas fritas, onion rings e porcarias possíveis. Para beber? Sucos artificialmente flavorizados, aromatizados e de todas as cores que você imaginar, quando não servem apenas refrigerantes.

Eu que havia praticamente banido frituras da minha vida passei a ser uma consumidora assídua e já sinto a diferença nas roupas, na pele, no funcionamento geral do organismo e até na disposição. Na culinária local as opções acessíveis são mais frituras: Conch Fritter nas Bahamas e Turks and Caicos e Pastelillos em Porto Rico. Encontramos também os frutos do mar bem apimentados geralmente, mas peixes o Rodrigo não é muito fã e moluscos, quem não come sou eu. Lanches e comidas assadas são peça rara por aqui, acho que eles não aprenderam a usar o forno.

QUANTO CUSTA?
Comendo o que o povo come gastamos em torno de 60 reais por refeição, surreal, totalmente fora da nossa realidade. Qual é a opção que temos? Ou podemos cozinhar a nossa própria refeição, o que não é fácil já que não temos cozinha, ou ainda buscarmos a alta gastronomia importada da Itália, França, etc. Aí é claro, em um bom restaurante de culinária internacional conseguimos comer de forma mais saudável, mas o investimento é consideravelmente alto, em torno de 120 reais por um prato de salada e um prato de carne que nós dividimos para economizar dinheiro e calorias. Em uma viagem de férias não é problema gastarmos isso por refeição, mas quando isso passa a fazer parte da sua nova rotina, se torna muito caro!

A SOLUÇÃO
Depois de eu ter surtado umas duas ou três vezes com o Rodrigo para não nos rendermos, finalmente encontramos uma solução paliativa: vamos ao supermercado, compramos frutas, muita água e alguma bolachinha salgada para fazer pequenos lanches durante o dia. E fazemos uma grande refeição em algum restaurante que ofereça pelo menos uma boa salada. Conseguimos colocar isso em prática mesmo há poucos dias, mas já estou sentindo o resultado. Estou desinchando, minha disposição e meu humor estão muito melhores!

Conhecemos um americano em Turks que já rodou bem nas rodovias americanas e ele nos deu a dica: “levem sua própria comida, preparem saladas, sanduíches naturais, sucos, etc. Se ficarem na dependência dos postos que encontrarão no caminho vocês vão ganhar pelo menos uns 50 pounds!”.

ENFIM...
Passaremos os próximos meses no Brasil, então acho que não teremos grandes problemas com a alimentação. Esta primeira etapa aqui no Caribe valeu a pena para nos planejarmos para as highways americanas e lembrarmos que a comida de casa é sempre a mais gostosa.

Ilhas Virgens Americanas, St John - Cruz Bay, Gastronomia

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Carros, Escravos e Estrelas

Comentários (6)

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  • 04/05/2011 | 20:39 por Dani Colin

    Ana, tenho acompanhado a tua viagem e desejo que continue maravilhosa e nos trazendo tanto prazer na leitura e e nas belas fotos, quanto para vcs na aventura! Beijo grande ! Dani

    Resposta:
    Oi Dani, que delícia ter notícias suas! Melhor ainda é saber que você está nos acompanhando! Temos mais 600 dias pela frente, espero que continue curtindo a viagem com a gente. Beijão! Ana

  • 04/05/2010 | 13:15 por Dani

    Irmããã, vê se come direito, viu?
    Penso em você e no Rô todos os dias!

    Saudades... sem você e a Ju aqui, quem vai me ajudar a montar o quartinho da bebê que chega hoje? :(

    Amo!

    Resposta:
    AHHHH! Pq não atrasou mais uma semana??? Chegamos aí dia 11, se quiser esperar eu ajudo! hahaha! Saudadeees, amo vc!

  • 03/05/2010 | 18:30 por Ricardo Acras

    Muito legal este post! Keep on!

    Resposta:
    Obrigada Ricado! To precisando dum apoio moral, ando meio em crise com os meus textos... rsrsrsrs

  • 03/05/2010 | 16:36 por Juliana Neitzke

    É isso aí super Ana, daqui a pouco voltam para cá e já se recupera. O bacana é se adaptar em tudo e começar a comer tudo que tiver na frente. Hehe. Imagina eu, econômica demais, como iria pagar R$60, em uma refeição? Ai ai ai. Saudades!!! Super beijos ;)

    Resposta:
    SEEEMPRE penso em você Ju! Por tudo mas principalmente pela economia que queremos fazer, a custo de não ter mais roupas para vestir 10kg mais gorda depois! hahaha! Saudades, fala comigo no msn, pô! vamos que vamos! Beijooos

  • 03/05/2010 | 13:58 por Paulinha Ribas

    errata: entupidas e não entudidas. vilã e não vilâ. super e não súper. rs rs

  • 03/05/2010 | 13:55 por Paulinha Ribas

    Latinhas de atum (com o "abre fácil" são sempre minhas companheiras em montanhismo e caminhadas longas. É uma proteína bem + saudável que bolachas de água e sal entudidas de gordura vegetal hidrogenada (súper vilâ).
    Barrinhas de cereal e frutas secas também são uma boa, não?

    Resposta:
    Pois é Paulinha, mas tudo que é natural é mais caro! rsrsrs! A bolachinha de agua e sal que achamos é fat free, sem gordura hidrogenada, sem gosto tb! hahaha! Mas obrigada pelas dicas, vou procurar sim! Beijooos

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