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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Falésia colorida na Barra do Cahy, em Cumuruxatiba - BA
Um dia preguiçoso, o sol nasceu um pouco preguiçoso e brigando com o vento e as nuvens para conseguir garantir o seu espaço. Saímos do Corumbau em direção à Barra do Cahy, um daqueles lugares paradisíacos com rio, praia e falésias, já que a paisagem nordestina as prefere às montanhas. Passamos por uma pequena comunidade, aldeia indígena que resiste bravamente desde os idos de 1500.
O rio Cahy, em Cumuruxatiba - BA
Tupiniquins que viviam tranquilos e em paz na sua taba olham para o mar e avistam algo estranho se aproximando, não sabem do que se trata, nunca viram algo parecido, tão grande e espalhafatoso. Todos correm e se armam com arcos e flechas, prevendo o perigo que se aproxima, mal sabem eles... hoje é o dia do descobrimento do Brasil.
Explorando o rio Cahy, em Cumuruxatiba - BA
Dezenas de caravelas portuguesas navegam em direção à costa brasileira sem saber o que irão encontrar. “Terra à vista!”, grita o marinheiro ao avistar terra e uma montanha, que por ser tempo de páscoa chamaram de Monte Pascoal. Pensavam que seriam as Índias, mas logo notam que estavam equivocados. A primeira caravela se aproxima da praia e alguns portugueses desembarcam na praia, junto à Barra do Rio Cahy e lá encontram os primeiros habitantes locais e passam a chamá-los de índios.
Mangue na Barra do Cahy, em Cumuruxatiba - BA
Os tupiniquins não sabem se devem confiar nestes homens esquisitos, vestidos de forma estranha. Há uma primeira troca de bugigangas e aos poucos os índios vão ganhando confiança. No terceiro dia dois dos líderes da tribo vão à embarcação portuguesa, desnudos, chocam parte da tripulação, ainda não acostumada ao hábito dos locais. Logo todos já estão amigos e os índios começam a ajudar os portugueses a carregar lenha para as embarcações, para produção de carvão. Assim começa a história do Brasil que todos nós já bem conhecemos, o desmatamento, a exploração da colônia, a perseguição aos nativos e o genocídio da população que ocupava as terras do novo continente.
Falésia colorida na Barra do Cahy, em Cumuruxatiba - BA
Quando chegamos ao Cahy é praticamente impossível não refazermos em nossa mente toda esta história, imaginar que foi ali que tudo isso aconteceu. Na estrad que usamos para chegar lá, são centenas de hectares de pastos e eucaliptos que hoje substituem o que um dia foi a Mata Atlântica. Quanto não foi devastado? Aqui vemos claramente onde foi que tiraram os 92% da Mata Atlântica que um dia existiu no Brasil. Este é um problema que vem de longe, fomos colonizados desta forma, foi assim que nasceu a nossa cultura e o nosso povo, da extração, da exploração, difícil mudar algo que vem se enraizando há mais de 500 anos.
Praia na Barra do Cahy, em Cumuruxatiba - BA
Belíssima praia, o rio ainda não “pocou”, por estar com seu volume baixo suas águas ainda não encontraram o mar. As falésias mostram que o mar tem sido bravo em conquistar mais espaço. Seguimos adiante e aproveitamos o dia em que devo me resguardar para conhecer de carro um pouco mais do litoral. Cumuruxatiba, uma vila que fica apenas 14km mais ao sul, nos lembrou muito a Ilha do Mel, praia, mata, um estilo meio alternativo das casas e pousadas. Um almoço no restaurante do Hermes e um brinde, ao descobrimento do Brasil! O sol vai ganhando ainda mais espaço e dando a promessa de que veio para ficar.
Restaurante do Hermes, em Cumuruxatiba - BA
Olá Ana, melhorou ?
Espero que sim.
Lindíssimo seu texto e maravilhosa as fotos.
Parabéns!!!
bjs
Resposta:
Oi Lucia! Estou quase 100%, 95 eu diria... rsrsrs!
Obrigada!
Bjs
Ana
Na, vc está lendo Clarice Lispector? Vc quase escreveu um conto!
Me chama quando estiver on. Quero ver sobre Ibitipoca e outros.
Beijocas
Resposta:
Oi Paulinha! Pior que nao, mas amei o elogio, espro um dia chegar aos pés dela! rsrrs! Qdo vc vai pra Ibitipoca? Vamos falar no skype ou celu mesmo, net nao esta facil por aqui... Beijooos!
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