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Soy loco por ti América

Brasil, Paraná, Tibagi

Desbravar o continente, descobrir o que nos faz ser americanos, independente de raça, crença ou riquezas, independente se está no tão sonhado primeiro mundo ou nos países emergentes e promissores lá do sul. Caetano já cantava "Soy loco por ti América", e nós concordamos, não é a toa que iremos passar os próximos 1000 dias de nossas vidas explorando todos os países da América.

A origem desta coluna está na vontade insaciável de explorar esta diversidade de histórias, lugares e culturas tão diferentes e buscar qual é o fio que hoje nos une. Perguntando: Por que você é louco pela sua cidade, pelo seu País, pela América? Está sendo montado um mapa com entrevistas por onde passarmos, buscando os diferentes traços, sotaques, regionalismos e gírias. Acompanhe no link "Soy Loco" esta descoberta, compare, aprenda e descubra quem faz o continente Americano.

Soy loco por ti América em Tibagi

Gilberto foi o nosso guia no Cânion Guartelá. Sua família chegou na região à muitos anos, fez parte da história da colonização da região e ele é um dos principais conhecedores do parque e das fazendas que estão no entorno, principalmente por sua paixão pelo cânion.

Brasil, Paraná, Tibagi, soy loco por ti américa

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Ville de Quebéc

Canadá, Quebec

Fim de tarde em frente ao Cháteau Frontenac, o mais famoso hotel de Quebec, no Canadá

Fim de tarde em frente ao Cháteau Frontenac, o mais famoso hotel de Quebec, no Canadá


Quebéc, uma das primeiras cidades da América do Norte, foi fundada em 1608 por Samuel Champlain. Seu nome vem da palavra indígena Algoquin “Kebéc”, que significa, “onde o rio se estreita”. O rio, no caso, é o St Lawrence, o mesmo que passa pela cidade de Montreal e liga o Lago Ontário ao Oceano Atlântico. Ele faz parte da paisagem da Vieux Quebéc, centro turístico da antiga capital da província.

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá


A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


A antiga Quebéc está dividida basicamente entre Haute Ville, parte alta da cidade construída sobre o Cap Diamant, e Basse Ville onde está o porto e a Place Royale. A arquitetura europeia colonial de ruas estreitas de pedra e construções suntuosas dá o charme à cidade que abrigou a primeira Universidade Francesa da América.

A famosa Place Royale e a Eglise Notre-Dame, na parte baixa do centro histórico de Quebeq, no Canadá

A famosa Place Royale e a Eglise Notre-Dame, na parte baixa do centro histórico de Quebeq, no Canadá


Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá


A cidade murada é uma atração a céu aberto e é parte da lista de Patrimônios Históricos da Humanidade pela Unesco. Você pode se perder entre os labirintos de guetos, pracinhas e escadarias por dias. Em cada canto encontramos um bistrô, café ou galeria de arte. Se tiver sorte e chegar à cidade no meio do Festival d´Été, ou Fetival de Verão, irá encontrar ainda dezenas de eventos acontecendo na cidade. Shows de músicas, óperas, peças teatrais e variadas performances acontecem em todos os cantos da cidade e ficam ainda mais concentrados na cidade antiga.

A parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


Pessoas fantasiadas caminham pelo centro de Quebeq, no Canadá

Pessoas fantasiadas caminham pelo centro de Quebeq, no Canadá


Na parte baixa a Rue Petit-Champlain é a joia da cidade. Dezenas de lojinhas, galerias, bares e restaurantes fazem desta a rua mais disputada do centro antigo. Centenas de turistas lotavam a rua, entre artistas e casais da melhor idade vestidos com a sua mais perfeita roupa do século XVII. Por um segundo nos sentimos voltando no tempo, esbarrando com barões e baronesas, camponeses e camponesas. As barracas de rua tinham exposições sobre comidas, armas, geologia e até arqueologia. Quem comprasse um amuleto por 10 dólares canadenses tinha acesso a áreas especiais com teatros, brincadeiras e mais informações da era colonial.

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá


A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


No Vieux Port, uma vista para a área industrial da cidade, mal localizada, diga-se de passagem. Ali também encontramos uma feira de artesanatos, grifes de roupas e acessórios produzidos por estilistas quebecoises, bacaníssima! Dentre as atrações imperdíveis da Basse Ville está o Museu da Civilização, com ótimas exposições sobre a história da cidade de Quebéc, a geografia da imensa província e a minha preferida, a exposição sobre as 13 nações indígenas que formam os laços ancestrais do povo quebecoise.

Arte Inuit no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá

Arte Inuit no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá


Tenda indígena no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá

Tenda indígena no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá


O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá


Na cidade alta Le Château Frontenac é o principal marco arquitetônico da cidade. Um hotel construído em 1893 no estilo dos castelos franceses, é o hotel mais fotografado do mundo. A sua frente um passeio de pedestres com belas vistas para o rio e Levis, a cidade vizinha na outra margem do St Lawrence. A Basílica de Notre-Dame-de-Quebéc é belíssima, vale a visita.

Visto do rio St. Laurent, ou São Lourenço, em Quebec, no Canadá

Visto do rio St. Laurent, ou São Lourenço, em Quebec, no Canadá


Altar da Catedarl Holy Trinity, em Quebec, no Canadá

Altar da Catedarl Holy Trinity, em Quebec, no Canadá


Também super indicado é o Museu da América Francesa, dentro de um monastério do século XVII, conta a história da colonização francesa, a sua importância e a influência na colonização da região dos grandes lagos. Grandes exploradores, navegadores e bem adaptados às condições climáticas, os franco-canadenses foram os primeiros a navegar o Rio Mississipi e mapear os grandes lagos, com a ajuda dos seus amigos indígenas. Além de história o museu ainda tem uma boa amostra de arte contemporânea de artistas locais.

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá


O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá


Você não terá conhecido Quebéc se não passear pelo campos altos do Battlefield Park, com vistas lindas para o St Lawrence River, e ao redor da gigantesca Citadelle. Entre as poderosas paredes da Citadelle você encontrará alguns painéis explicativos sobre a construção da maior fortaleza na América do Norte. Nós não entramos, mas pudemos ver do lado de fora uma parte da cerimônia um tanto quanto inglesa da retirada da guarda.

A guarda da Citadela de Quebec, no Canadá

A guarda da Citadela de Quebec, no Canadá


Cerimônia da troca da guarda, na Citadela de Quebec, no Canadá

Cerimônia da troca da guarda, na Citadela de Quebec, no Canadá


Nesta mesma região, antes do parque, logo após o portal da cidade na Rue St Louis, encontramos o Hôtel du Parlement, prédio pomposo com uma bela fonte, ainda mais bonita com a iluminação noturna. Ao visitar a fonte à noite você não irá perder a viagem, pois na quadra seguinte está o agito dos bares, boates e restaurantes da Grand Allé. Aos mais alternativos, Rue St Jean, dentro do muro, também tem boas opções de bares e restaurantes.

Entrando na cidade murada de Quebeq, no Canadá

Entrando na cidade murada de Quebeq, no Canadá


O palácio do Parlamento, em Quebec, no Canadá

O palácio do Parlamento, em Quebec, no Canadá


Todos os finais de semana uma dica é assistir ao filme sobre a história de Quebéc no mega telão construído nos feios moinhos da Bunge no Vieux Port. A melhor vista é da Rue des Remparts, curiosamente a mesma da nossa pousada. A apresentação dura em torno de meia-hora e começa as 21h30, logo após escurecer. Enquanto o sol se põe o público já começa a chegar para reservar o seu lugar nos muros altos da cidade. Nós assistimos de camarote, do terraço da nossa pousada, com queijos e vinhos à la francesa. Aos sábados ainda acontece uma grande queima de fogos, fechando com chave de ouro as celebrações do verão na cidade de Quebéc.

Armazens do porto transformados em gigantesco cinema ao ar livre, em Quebec, no Canadá

Armazens do porto transformados em gigantesco cinema ao ar livre, em Quebec, no Canadá


Show de fogos animam mais uma noite de verão em Quebec, no Canadá

Show de fogos animam mais uma noite de verão em Quebec, no Canadá

Canadá, Quebec, cidade histórica, Quebec

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Refúgios urbanos

Brasil, Paraná, Curitiba

Nessa nossa etapa brasileira da viagem, onde vamos viajar de carro, temos que começar pelo começo. Portanto começamos aqui mesmo, em Curitiba, escolhemos nossos parques preferidos para visitar.

Visita ao Bosque do Alemão, em Curitiba

Visita ao Bosque do Alemão, em Curitiba


O Bosque do Alemão é mágico. Você pode passear pela trilha do João e Maria, parar na Casa da Floresta para ouvir uma história contada pela Bruxa e seguir até chegar no mirante, onde tem uma vista linda da cidade. Chegando lá foi que descobrimos que ele está interditado, pois a estrutura de madeira está debilitada e precisará de licitação para a reforma. O próprio guardinha nos lembrou: “Esta reforma precisa de licitação, aí vocês já viram, deve demorar”, e em ano eleitoral ainda? Tsc, tsc, tsc. De qualquer forma a vista e a trilha ainda estão lá, são lindas e você pode aproveitá-la tomando um chocolate-quente com bolachinhas alemãs de nozes com suspiro, na minha opinião são as melhores da cidade!

Visita ao Bosque do Alemão, em Curitiba

Visita ao Bosque do Alemão, em Curitiba


Depois fomos até a Unilivre, outro cantinho especial no meio do Pilarzinho, com uma trilha no meio da mata para chegar à pedreira e ao lago, um pedaço de silêncio no meio da cidade. Ali as vezes tenho impressão de que o tempo parou... o que é uma benção nos dias de hoje. Mas um dos motivos que faz isso ser ainda mais nítido é que todo o espaço da Universidade ali estava abandonado por muito tempo, será que ainda está sendo utilizado pela secretaria do meio ambiente para alguma coisa? É o espaço perfeito para oficinas de conscientização ambiental, espero que não deixem morrer.

Visita a Unilivre, em Curitiba

Visita a Unilivre, em Curitiba


Às vezes não precisamos ir longe para nos refugiar da loucura e estresse diários, esses parques estão logo ali, é só olhar para o lado.

Brasil, Paraná, Curitiba,

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Cartagena de Índias

Colômbia, Cartagena

Centro histórico de Cartagena, na Colômbia

Centro histórico de Cartagena, na Colômbia


Uma cidade festiva, o coração e a cara de toda costa caribenha colombiana, não é a toa que Cartagena é o destino preferido de muitos super stars e até mesmo de pobres turistas como nós. Cercada por ilhas paradisíacas, com praias de areias brancas e águas esmeralda, muralhas, lendas, arte contemporânea, popular e tudo isso temperado com muita salsa!

Uma das muitas ruas charmosas do centro de Cartagena, na Colômbia

Uma das muitas ruas charmosas do centro de Cartagena, na Colômbia


Cartagena está presente na história latino-americana como o principal porto espanhol no mar do Caribe e um dos capítulos mais importantes foi o combate às armadas inglesas em meados do século XVIII. A maior frota inglesa que já foi vista em mares caribenhos na história foi derrotada pelo cansaço.

Corredores do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia

Corredores do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia


As tropas espanholas tinham menor número, porém a posição estratégica da cidade e do forte Castillo San Felipe, protegeram a baía de Cartagena por semanas. A falta de comida, as doenças e o cansaço acabaram vencendo as tropas inglesas, que foram obrigadas a retirar-se. Há quem diga que a América do Sul falaria inglês hoje, não fossem as muralhas e fortalezas de Cartagena.

O alto do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia

O alto do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia


Um passeio pela cidade “amurallada” nos leva a Plaza San Domingos, onde estão bons restaurantes e um ambiente gostoso para uma cervejinha enquanto observamos a vida passar.

Passaendo no centro histórico de Cartagena, na Colômbia

Passaendo no centro histórico de Cartagena, na Colômbia


Carruagens, bicicletas, turistas, vendedores ambulantes e garçonetes disputando clientes, em frente a uma das esculturas de Bottero. Uma de suas gordinhas simpáticas que encontramos em algumas cidades colombianas.

Botero, na Plaza San Domingo, na cidade murada de  Cartagena, na Colômbia

Botero, na Plaza San Domingo, na cidade murada de Cartagena, na Colômbia


Duas quadras adiante estão as muralhas, em frente ao mar. Sobre elas estrategicamente posicionado, não mais estão as tropas espanholas, mas sim o Café del Mar. Um dos preferidos happy hours da cidade, tem uma linda vista para o mar e o skyline de Boca Grande, a Miami cartagenera. Do lado de fora do bar, ainda nas muralhas, está o happy hour dos locais ou daqueles não querem gastar 9 mil pesos em uma cerveja ou 20 mil pesos em um drink (1.000 pesos colombianos = 1 real). Eles terão a mesma vista, um lindo pôr-do-sol e um ambulante vendendo uma Club Colombia gelada por justos 3 mil pesos.

O famoso Café del Mar, em Cartagena, na Colômbia

O famoso Café del Mar, em Cartagena, na Colômbia


Foi um destes ambulantes que nos contou uma das lendas mais importantes para o orgulho indígena cartagenero. A lenda da índia Catalina, uma menina esperta escolhida a dedo pelos espanhóis que a levaram aos 12 anos de idade para a Europa para aprender espanhol e servir de tradutora nas negociações entre os dois povos.

A enorme bandeira de Cartagena no topo do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia

A enorme bandeira de Cartagena no topo do Castillo San Felipe, em Cartagena, na Colômbia


Anos depois voltaram com Catalina a Cartagena e não demorou a que ela percebesse as más intenções que tinham os espanhóis. Indignada, tentou resolver o impasse com diplomacia, porém vendo que seria impossível, organizou um grupo de rebeldes. Catalina e seu povo foram para a mata e resistiram bravamente aos absurdos impostos pelos colonizadores. Estes a buscaram por anos e anos, porém algum dos seus a delatou. Durante as noites ela fugia do estresse da vida de guerra e perseguição, para alimentar os golfinhos em uma das baías próximas a Cartagena, onde os espanhóis a encontraram. Mesmo os pedidos abrasados de seu amante, um capitão espanhol, não foram suficientes, ela foi alvejada em praça pública aos 28 anos.

Um das centenas de canhões nas muralhas de Cartagena, na Colômbia

Um das centenas de canhões nas muralhas de Cartagena, na Colômbia


Depois do happy hour, uma passadinha no bar Esquina San Diegana, próximo a Plaza San Diego ou rumamos à Getsemani. Bairro turístico fora da cidade amurallada, Getsemani é um bairro popular que possui diversos hostels baratos e também a melhor balada da cidade.

Praça iluminada no início da noite, em Cartagena - Colômbia

Praça iluminada no início da noite, em Cartagena - Colômbia


O Café Havana e o Quiebra Canto ficam a apenas duas quadras de distância e possuem a melhor salsa da cidade. Ali, entre os dois na rua transversal ainda há uma terceira opção com uma banda mais eclética, que toca fusion de musica latina, rap e eletrônica.

O famoso Cafe Havana, em Cartagena, na Colômbia

O famoso Cafe Havana, em Cartagena, na Colômbia


Noite de salsa em Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)

Noite de salsa em Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)


Boca Grande é o bairro moderno, com uma praia feiosa, cassinos e diversos restaurantes. Fica um pouco fora de mão para quem está querendo explorar as belezas da cidade histórica e curtir uma Cartagena mais autêntica. Este acaba sendo mais um bairro moderno, como de qualquer cidade costeira no Brasil. De qualquer forma, procurando bem eles também possuem hotéis, restaurantes e baladas atrativas para todo público.

Praia do bairro de Boca Grande, em Cartagena, na Colômbia

Praia do bairro de Boca Grande, em Cartagena, na Colômbia


Manga é uma vizinhança que deve interessar a poucos, mas não podemos deixar de citar, já que foi um dos mais frequentados pelo casal aqui. Lá é onde estão localizadas a Sociedade Portuária, a Companhia Naves Colômbia, que está fazendo o transporte da Fiona para o Panamá e uma das principais marinas de embarque de passageiros nos veleiros que partem para o Panamá.

Baía de Cartagena, na Colômbia, vista do apartamento do Eligio, no bairro de Manga

Baía de Cartagena, na Colômbia, vista do apartamento do Eligio, no bairro de Manga


Toda a nossa burocracia, idas e vindas do porto, DIAN (aduana colombiana), etc, etc, era ao redor de Manga. Um bairro gostoso, central, tranquilo e bem prático, com restaurantes, supermercados, banco e tudo o que precisa super à mão. Não foi a toa que Eligio escolheu viver ali. A vista de seu apartamento no 20° andar é sensacional! Conhecemos Eligio em uma das noites na Esquina San Diegana.

Com o Eligio e a Melisa depois do almoço com camarão e vinho e vista maravilhosa de Cartagena, na Colômbia

Com o Eligio e a Melisa depois do almoço com camarão e vinho e vista maravilhosa de Cartagena, na Colômbia


Ele assistia o jogo da Venezuela x Colombia pelas eliminatórias da copa, porém torcendo para o time contrário. Venezuelano radicado na Colômbia a 3 anos, ele saiu do seu país por discordâncias políticas e boa proposta de trabalho no crescente mercado colombiano. Sorte, o jogo deu 1 x 1 e nós fomos convidados para um almoço delicioso na sua casa. Tivemos uma tarde super agradável com uma vista sensacional da baía de Cartagena, Boca Grande e do centro histórico.

O incrível pôr-do-sol sobre a baía de Cartagena, na Colômbia, visto do 20o andar, no apartamento do Eligio

O incrível pôr-do-sol sobre a baía de Cartagena, na Colômbia, visto do 20o andar, no apartamento do Eligio


Foram 12 dias que passamos em Cartagena. Fiestas Novembrinas, muitos amigos, muitos estresses. Dias sem luz e ar condicionado, dias no porto e no hotel rezando para que tudo finalmente se resolvesse. Enfim, levamos de Cartagena boas histórias e as melhores memórias. Playa Blanca, Baru e Islas Rosário ficarão para a volta, já que é o nosso caminho para casa depois das Américas acima do equador. Entonces, hasta la vista baby!

Fim de tarde no Cafe del Mar em Cartagena, na Colômbia

Fim de tarde no Cafe del Mar em Cartagena, na Colômbia

Colômbia, Cartagena, Arquitetura, Cartagena de Índias, cidade histórica

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Óh linda, Olinda!

Brasil, Pernambuco, Olinda

Grafitagem em Olinda - PE

Grafitagem em Olinda - PE


Um dia de muito trabalho e menos andanças. Depois de uma semana com a rotina de mergulhos e caminhadas nas praias de Noronha, precisamos nos aquietar um pouco e deixar os blogs atualizados. A Pousada que escolhemos tem um ambiente super agradável, acolhedor e uma boa conexão. Escrevemos no pátio rodeados de mangueiras, o Ro deu um mergulho na piscina super tropical e aos poucos fomos conseguindo colocar tudo em dia.

Entrando na piscina da nossa pousada em Olinda - PE

Entrando na piscina da nossa pousada em Olinda - PE


Previsão do tempo: dia estava quente, com chuvas esparsas durante a tarde. Aproveitamos um intervalo entre as chuvas e fomos até a Creperia aqui perto para um almocinho rápido antes de começar a caminhar pelas coloridas ladeiras de Olinda. O centro histórico transpira cultura, ateliers em cada janela, músicos em cada porta, história em cada esquina. Passamos até pela Associação dos Artistas Aposentados de Olinda, fundada em 1909 e com sede própria! A cidade já super em clima de carnaval! Casas sendo alugadas para camarotes e eventos e a delegacia especial para turistas em pleno funcionamento.

Casas coloridas em Olinda - PE

Casas coloridas em Olinda - PE


Igrejas, museus de mamulengos e painéis coloridos na cidade alta, do Carmo à Sé. O pré-carnaval já está em aquecimento, ouvimos nos becos os grupos de percussão treinando e até a produção do evento de pré-reveillón com forró pé de serra e vista para o Recife. A chuva voltou e não deu trégua até a noite, voltamos para a labuta enquanto ela refrescava as ladeiras.

Cidade alta em Olinda - PE, em dia chuvoso

Cidade alta em Olinda - PE, em dia chuvoso


Toda esta criatividade também é aplicada na culinária e fomos conferir! A Oficina do Sabor é um dos restaurantes mais conhecidos e recomendados em Olinda. Provamos a especialidade da casa, Jerimum com Camarão ao molho de Pitanga e para acompanhar um delicioso vinho carmenere! Valeu a dica Julio, como você disse, valeu cada centavo!

Delicioso jantar de jerimum com camarões ao leite de coco com molho de pitanga, no restaurante Oficina do Sabor, em Olinda - PE

Delicioso jantar de jerimum com camarões ao leite de coco com molho de pitanga, no restaurante Oficina do Sabor, em Olinda - PE



Curiosidade: Abóbora, Moranga ou Jerimum?
O que o pessoal das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste chama genericamente de abóbora, é o mesmo que a turma do Norte e Nordeste chama de jerimum. São esses frutos de polpa alaranjada, "aparentados" da melancia, do melão, do chuchu e do pepino. Falamos em parentesco porque eles pertencem a uma mesma família de vegetais, que recebe o nome de Cucurbitácea.

A maior parte das espécies é originária do Peru, México e América do Norte, mas foram encontradas evidências de que ela já era conhecida aqui, na América do Sul, há mais de 5 mil anos atrás. Hoje as abóboras ocupam o 7° lugar entre as hortaliças mais cultivadas no Brasil, sendo preparadas das mais diversas formas: desde pãezinhos, doces de colher, doces cristalizados, pudins, bolos e sorvetes aos molhos e sopas requintados, servidos com pompa e circunstância nos melhores restaurantes. Existem inúmeras variedades de abóbora, sendo que as mais facilmente encontradas aqui no Brasil são:

Abóbora seca ou "pescoçuda": frutos grandes, de formato alongado, que podem atingir até 15k. Sua textura e sabor mais adocicado são ideais para o preparo de doces e compotas.

Abóbora Baianinha: frutos menores, também alongados, com casca rajada. Algumas dessas variedades são cultivadas em miniaturas, para o uso decorativo, compondo arranjos em parceria com flores.

Moranga: possui casca lisa, e arredondada e um pouco achatada em cima e em baixo, com vários "gomos".

Abóbora Japonesa ou Kabotiá: fruto arredondado e com gomos, como a moranga, mas de casca verde-escura e interior alaranjado, tendendo para o ocre. Possui um teor menor de água, sendo mais indicadas para preparações salgadas.

Fonte(s):
http://www.sadia.com.br/br/receitas/rece…
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080801193113AACb22d

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Dive In!

Trinidad e Tobago, Speyside

Tartaruga descansando em mergulho em Speyside - Tobago

Tartaruga descansando em mergulho em Speyside - Tobago


O mergulho é um dos principais atrativos de Tobago e mesmo de Crown Point pode-se agendar saídas. Entretanto quem vem a Tobago para mergulhar, sem dúvida alguma deve vir à Speyside. Os melhores pontos de mergulho ficam há apenas 10 minutos do trapiche, dos 41 pontos de mergulho contidos em toda a ilha, mais de 15 deles estão nesta região.

Pontos de mergulho em Speyside - Tobago

Pontos de mergulho em Speyside - Tobago


Enorme esponja em mergulho em Speyside - Tobago

Enorme esponja em mergulho em Speyside - Tobago


Sabendo disso os hotéis e operadoras de mergulho já dominaram o pedaço, cada hotel possui a sua operadora, seja própria ou parceira. Aqui no Speyside Inn a operadora é a Extra Divers, english and germain spoken! Robert já estava nos esperando hoje para o mergulho. Desta vez, nós não trouxemos todo o equipamento, pois além do trampo de carregá-lo para lá e para cá de avião, tem um custo alto do peso extra em cada vôo. Nossas roupas curtas e máscaras Fun Dive não poderiam faltar, além dos reguladores e computadores de mergulho, precisamos alugar apenas do BCD, nadadeiras e lastro, além do cilindro, é claro. Revistos os últimos detalhes, seguimos para o trapiche, montamos o equipamento e boa!

Pausa entre mergulhos, em Speyside - Tobago

Pausa entre mergulhos, em Speyside - Tobago


Nosso primeiro ponto de mergulho foi o Goat Island Dream, um mergulho com temperaturas e visibilidades caribenhas! 28,1°C e visibilidade variando de 15 a 20m. O começo do mergulho foi mais trabalhoso, nadando contra a corrente, com belos corais e uma promessa de ver cavalos marinhos.

'Árvore de Natal', em mergulho em Speyside - Tobago

"Árvore de Natal", em mergulho em Speyside - Tobago


Atravessamos de um grupo de corais para outro por um areal e aos poucos a velocidade foi aumentando e a sensação de estar voando foi tomando conta! A profundidade variava de 14 a 18m e quanto mais corrente, mais limpa a água! Fui brincando o tempo todo, me sentindo na corrente leste australiana do Nemo, junto com as tartarugas surfistas, hahaha! Foi engraçado demais, até que vi o nosso dive master começar a se posicionar, quando olhei para frente, dois grandes corais com um vão no centro, era bem ali no meio que eu queria passar! Wohoooo! Imaginem uma corredeira de um rio que de repente encontra uma queda de uns 3m, foi exatamente isso, assim que passamos o vão, a corrente nos jogou para baixo e nos colocou em uma máquina de lavar roupas, em redemoinhos invisíveis! Animal! Dali dois minutos o nosso guia pegou a continuação da corrente e se lançou para cima, com o triste sinal de “positivo”, que no mergulho significa subir, ou seja, acabou o mergulho. Foi sensacional, principalmente por este grand finale!

Fim de mergulho em Speyside - Tobago

Fim de mergulho em Speyside - Tobago


Nem todos gostam e estão acostumados com toda essa emoção, outra dupla que estava conosco pelo jeito ficou mais assustada e pediu um segundo mergulho mais fácil e tranquilo. Então fomos ao Round Table, um ponto bem abrigado de correntes, em uma ilha onde fica a casa de Ian Flemming, o criador de James Bond. A casa foi abandonada, não sei exatamente o motivo, e está caindo aos pedaços.

Antiga casa de Ian Fleming, em ilhota na costa de Speyside - Tobago

Antiga casa de Ian Fleming, em ilhota na costa de Speyside - Tobago


Realmente o mergulho foi beeem mais tranquilo, um ponto super gracinha, cheio de corais de todos os tipos, peixes e seres marinhos. Justo por não termos correntes acabamos ficando com a água mais turva e um pouco mais fria, com uma visibilidade de uns 6m. O que salvou definitivamente o mergulho foram as 4 tartarugas e a imensa barracuda que passou por nós, lindas!

Tartaruga em meio a algas em mergulho em Speyside - Tobago

Tartaruga em meio a algas em mergulho em Speyside - Tobago


Voltamos àquela velha máxima do divefreak, “Mergulho mesmo quando é ruim é bom, então quando é bom é melhor ainda!” Reservamos a tarde para relaxar, trabalhar e curtir o som das ondas da nossa sacada, nada mal. Amanhã tem mais!

Formações de coral em mergulho em Speyside - Tobago

Formações de coral em mergulho em Speyside - Tobago

Trinidad e Tobago, Speyside, beach, dive, extra divers, Mergulho, Praia, Speyside Inn, Tobago

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Diz aí se você gostou, diz!

Iracema Falls

Brasil, Amazonas, Presidente Figueiredo

Ao lado da Cachoeira Iracema, com muita água, em Presidente Figueiredo - AM

Ao lado da Cachoeira Iracema, com muita água, em Presidente Figueiredo - AM


Você deve estar se perguntando, ué, mas vocês não voltaram para o Brasil? Qualé a desse nome em inglês, Iracema “Falls”? Pois é, isso só confirma o que todos nós sabemos na teoria, a Amazônia não é nossa!

Explorando as grutas da região da Cachoeira da Iracema, em Presidente Figueiredo - AM

Explorando as grutas da região da Cachoeira da Iracema, em Presidente Figueiredo - AM


Ok, não tenho dados suficientes para afirmar isso. Exageros à parte, a quantidade de turistas estrangeiros na Amazônia é tão grande quanto o fascínio pelo “estrangeirismo” que o nosso povo tem. Nomes americanizados com “w, y e son”, são comumente encontrados em todo lugar. Um bom exemplo é o nome do índio Willys, batizado em homenagem ao nome escrito no jipe do padre que havia vindo catequizá-los. Umas letrinhas tão diferentes, tão bunitinhas... Isso explica também a imensa placa da cachoeira que fomos conhecer hoje, “Iracema Falls”. Eles oferecem uma boa estrutura de apoio, mas o principal sem dúvida está na manutenção das trilhas, sinalizações e segurança. Fizemos um circuito circular passando por algumas grutas lindíssimas e muito úteis na hora em que começou a chover.

Clarabóia em gruta ao lado da Cachoeira Iracema, em Presidente Figueiredo - AM

Clarabóia em gruta ao lado da Cachoeira Iracema, em Presidente Figueiredo - AM


Parte da trilha segue por uma passarela de madeira que protege de erosão a área da margem. As cachoeiras da região de Presidente Figueiredo em época de chuva têm proporções amazônicas! É muita água! A Cachoeira Iracema é belíssima, larga e com um grande lago impossível de nadar ou se banhar nesta época do ano. No entanto encontramos algumas pessoas que nos disseram não ser comum esta quantidade de água. Nos períodos mais secos se pode nadar no lago e inclusive escalar a cachoeira! Inacreditável!

Cachoeira Iracema, em Presidente Figueiredo - AM

Cachoeira Iracema, em Presidente Figueiredo - AM


Seguimos caminhando por 30 minutos beirando o rio e chegamos à Cachoeira das Araras. Uma queda dupla e também com um volume de água imenso. Bela caminhada por uma floresta úmida, trilha plana, bom exercício. Paramos no meio do caminho para nos refrescarmos, o Ro em uma área mais funda e com uma forte correnteza, eu nas corredeiras mais rasas e tranqüilas. Delícia!

Nadando contra a correnteza entre as cachoeiras Iracema e das Araras, em Presidente Figueiredo - AM

Nadando contra a correnteza entre as cachoeiras Iracema e das Araras, em Presidente Figueiredo - AM


Continuamos para a próxima atração, são tantas que fica difícil escolher. Aqui ou você vem com aquele pique de quicar de cachoeira em cachoeira, ficando 10 minutos em cada uma, ou escolhe algumas das melhores, relaxa e aproveita. A maioria tem trilhas curtas e permitem passeios mais rápidos, mas as mais fáceis também são as que oferecem mais estrutura e por isso cobram entrada de 10 reais por pessoa, em média.

Descendo de bóia as corredeiras do rio Urubuí, em Presidente Figueiredo - AM

Descendo de bóia as corredeiras do rio Urubuí, em Presidente Figueiredo - AM


Ainda não tínhamos aproveitado as corredeiras do Urubuí e o Ro ainda estava com a ideia fixa do “body cross” nas rápidas. Almoçamos enquanto esperávamos o pessoal do bóia-cross chegar. São eles que conhecem melhor do que ninguém o local e são os mais indicados para ensinar o caminho das pedras (literalmente) para o Rodrigo. Neto foi o professor, andou para cima e para baixo com ele, mostrando cada corredeira, cada pedra e cada buraco. Pulou uma vez mostrando como deveria fazer, super paciente e dedicado ensinou passo a passo e até pulou junto com ele.

Enfrentando as corrediras do rio Urubuí, em Presidente Figueiredo - AM

Enfrentando as corrediras do rio Urubuí, em Presidente Figueiredo - AM


A descida foi rápida e quase indolor, não fosse uns arranhões e leves pancadas que o Ro ganhou no cotovelo, mão e quadril. Os caras são tão bons descendo as corredeiras que até parece fácil olhando de fora, mas na prática a coisa é bem diferente. Acho que o Ro sentiu isso e por isso não quis voltar lá não! Rsrsrs! Eu fiquei no bóia cross e nas minhas aulas básicas de corredeiras nível 1, até avancei para o 2, peguei um jacaré, fiquei no turbilhão e até me soltei no body cross básico, lá na parte fácil.

Divertindo-se nas corredeiras do rio Urubuí, em Presidente Figueiredo - AM

Divertindo-se nas corredeiras do rio Urubuí, em Presidente Figueiredo - AM


Aproveitamos até a noite cair e nos despedimos assim de Presidente Figueiredo, que ainda está no nosso caminho quando voltarmos da América do Norte pela Venezuela. Por agora podemos dizer apenas um até logo, voltaremos a explorar suas cachoeiras!

Divertindo-se nas corredeiras do rio Urubuí, em Presidente Figueiredo - AM

Divertindo-se nas corredeiras do rio Urubuí, em Presidente Figueiredo - AM

Brasil, Amazonas, Presidente Figueiredo, Cachoeiras

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Justifica, mas não explica.

Brasil, Espírito Santo, Iriri, Anchieta

Pátio em frente à igreja de Anchieta - ES

Pátio em frente à igreja de Anchieta - ES


Estamos acompanhando de perto a corrida eleitoral, todas as notícias, dia a dia dos presidenciáveis, discursos, debates e escândalos. Lembro que logo que completei 16 anos a primeira coisa que quis fazer foi ir até o TRE tirar o meu título de eleitor. Votar sempre fez parte da minha noção de exercício de cidadania. Na escola em que eu estudava, adorava quando faziam simulações de eleições e plebiscitos, como em 1993, quando houve o plebiscito sobre a forma e o sistema de governo no Brasil, eu votei para o parlamentarismo! Em 1989 na eleição que elegeu o Collor, eu fazia campanha contra o Collor entre os meus amigos, mas não a favor do Lula... ali estava difícil achar em quem votar. Participar das decisões do país pelo menos faz eu me sentir no direito de reclamar e me indignar com as coisas que acontecem. Enfim, por que tudo isso no post de hoje? Confesso que fiquei meio cabisbaixa por hoje não poder participar desta decisão, ainda mais com um segundo turno tão apertado. Pesquisamos o voto em trânsito, mas tínhamos que, 1 mês antes, definir qual seria a capital onde iríamos votar. Aí ficou difícil, como o nosso cronograma varia de acordo com as previsões de tempo não tínhamos como prever exatamente onde estaríamos ou até fazer um “pequeno” detour para votar. Vamos combinar que não deveria ser complicado um sistema eletrônico receber votos por seção em qualquer lugar do país. Mas o sistema ainda não está tão evoluído para acompanhar o ritmo dos 1000dias. Fomos à Escola Tom e Jerry em Iriri para justificar o voto.

Justificando o voto na eleição 1o turno, em Iriri - ES

Justificando o voto na eleição 1o turno, em Iriri - ES


Uma pena, mais tarde acompanhando a apuração das urnas eu sempre me sentia ali um nada dentro daquelas abstenções tão importantes para virar o jogo! Foram 24.607.504 de abstenções, mais de 18% dos eleitores brasileiros que justificaram ou simplesmente não compareceram às urnas. Qual será o percentual destas abstenções que justificaram? O percentual de justificativas vem apenas crescendo e preocupa o TSE, pois vem crescendo gradativamente a cada eleição. Hoje com a tecnologia que temos este cenário pode e deve mudar, só falta saber quando!

A famosa muqueca do Curuca, em Meaípe - ES

A famosa muqueca do Curuca, em Meaípe - ES


Enfim, sem poder exercer os meus direitos e deveres civis, fomos afogar as mágoas em uma moqueca de peixe no Curuca, em Meaípe. Antes disso passamos pelo Santuário Anchieta, onde nasceu e morreu o famoso Padre Anchieta, um dos fundadores da cidade de São Paulo. Pedi perdão pela minha abstenção e para que ajudasse o Brasil a conseguir um segundo turno. Dali, seguimos para Ubú, praia tranqüila e muito bonita que fica no caminho de Meaípe.

Praia deserta, em Ubu - ES

Praia deserta, em Ubu - ES


Afogadas as mágoas, sem nem poder tomar uma caipirinha para esquecer, (droga de lei seca) nós pegamos estrada para o interior do estado. Esta noite dormimos em Ibitirama, portal de entrada para o Parque Estadual da Cachoeira da Fumaça e um dos acessos ao Pico da Bandeira, nosso próximo desafio.

Brasil, Espírito Santo, Iriri, Anchieta, Meaípe, Praia, Ubu

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Pupu, Fumarola, Mola-mola

Galápagos, Isla Isabel

O incrível e exótico peixe-lua em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

O incrível e exótico peixe-lua em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


As ilhas Galápagos são vivas. Não falo apenas da sua imensa fauna, mas sim de sua história geológica. Ilhas de formação vulcânica, elas estão em constante movimento e transformação. Hoje passamos sobre o hot spot deste vulcão, próximo à ilhas de Fernandina, que pouco a pouco vai construindo novas ilhas e fazendo com que o Arquipélago se mova de oeste para leste, em torno de 4cm por ano, em direção à América do Sul. A única exceção são as ilhas de Darwin e Wolf, que estão localizadas entre as placas tectônicas de Galápagos e Coco e emergiram a partir da colisão e fricção entre as duas placas.

Isla Isabel, em Galápagos

Isla Isabel, em Galápagos


Podemos ver esta atividade hoje ao vivo e a cores no mergulho em Roca Redonda. Pelo itinerário do barco, caímos na água mais cedo que o normal, as 7 horas da manhã. A temperatura média da água estava em 18°C e logo damos de cara com milhares de bolhas surgindo debaixo da terra. São as fumarolas formadas por gases vulcânicos emitidos por este “vulcão submarino”.

Fumarolas vulcânicas em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Fumarolas vulcânicas em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


Eu achava tudo meio incongruente. Sabemos que tem um vulcão abaixo de nós, as bolhas estavam ali para comprovar, e eu que estava quase congelando só queria saber, por que esta água é tão gelada!?!

Blue Nudibranch em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Blue Nudibranch em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


A visibilidade não estava das melhores, mas os seres marinhos não estão nem aí para o frio e a falta de visibilidade. Sorte a nossa! Os leões-marinhos, tubarões martelo, galapagos, cardumes de sardinhas e lindos cavalos marinhos dormindo enrolados em corais.

Cavalo-marinho em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos

Cavalo-marinho em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos


A outra grande atração deste ponto de mergulho são os esquisitos e maravilhosos Mola-Mola, também conhecidos como Peixe Lua em português ou Ocean Sun Fish, em inglês. Eles são imensos, prateados, redondos e possuem nadadeiras dorsais e olhos laterais. São tão feios que até ficam bonitos!

O fantástico peixe-lua em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos

O fantástico peixe-lua em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos


Durante a tarde mais um mimo... tivemos que fazer o treinamento de segurança do barco, soou o alarme e tivemos que sair correndo com os respectivos salva vidas para o Sun deck. Chegando lá foram passadas algumas instruções caso precisássemos abandonar o navio e para comemorar a vida brindamos com um champagne oferecido pela tripulação.

Com a nossa guia, Glenda, tomando um coquetel na Isla Isabel, em Galápagos

Com a nossa guia, Glenda, tomando um coquetel na Isla Isabel, em Galápagos


Em Punta Vicente Roca conhecemos finalmente o tão falado pupu fish (puputa que frio!). Glenda e Edwin tinham nos avisado e nós não queríamos acreditar. QUINZE, isso mesmo apenas 15°C de temperatura na água, nos faziam parecer cubos de gelo! Ao mesmo tempo os 30m de visibilidade não nos deixavam pensar em sair da água. Um paredão rochoso maravilhoso com mais de 30m de profundidade e muita vida!

Cardume de salemas em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

Cardume de salemas em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


Camarões azuis, leões marinhos caçando, pingüins pescando na superfície, moréias, um cenário esplêndido! É aquele tipo de lugar que durante cinco minutos entramos em uma espécie de transe contemplativo e quando voltamos do transe vemos que é tudo realidade e nos lembramos de pensar e realizar exatamente aonde estamos no globo. A nossa mente rapidamente nos mostra aquela imagem de Google Earth em zoom out:

Punta Vicente Roca - Isla Isabela - Galápagos - Costa pacífica do Equador - América do Sul - América - Planeta Terra.


Exibir mapa ampliado

Vimos pela primeira vez o Flightless Cormorant, uma ave-submarina! Ele vive fora d´água,mas tem um fôlego imenso e uma super hidrodinâmica para buscar seu alimento há mais de 20m de profundidade!

O incrível e exótico peixe-lua em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)

O incrível e exótico peixe-lua em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Hnning Abheiden)


Ao final do mergulho tivemos um encontro fascinante com quatro Mola-Molas imensos que ficaram nadando conosco, lindos! Já no panga, fomos buscar uma das duplas que havia se perdido brincando com os leões marinhos, pingüins e haviam encontrado uma iguana marinha em uma das paredes da ilha.

Leão-marinho brinca conosco em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Henning Abheiden)

Leão-marinho brinca conosco em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Henning Abheiden)


Fechamos o dia com um panga ride, passeio de bote pelos arredores da ilha. Navegamos ao redor e dentro da caverna onde começamos o primeiro mergulho, conhecendo mais de perto a vida destes animais que vimos embaixo d´água.

Pinguim e caranguejo socializam em Rocca Redonda, na Isla Isabel, em Galápagos

Pinguim e caranguejo socializam em Rocca Redonda, na Isla Isabel, em Galápagos


Final de tarde e lá estavam os leões marinhos brincando, pingüins tentando se secar, iguanas tomando um último solzinho, pelicanos e os belíssimos blue footed boobies, pássaros típicos aqui de Galápagos com patas, bicos e olhos azuis. Lindíssimos!

O famoso blue footed boobie, um dos símpolos de Galápagos, em Rocca Redonda, na Isla Isabel

O famoso blue footed boobie, um dos símpolos de Galápagos, em Rocca Redonda, na Isla Isabel


Um dia espetacular como este nem nos deu muito tempo de pensar que amanhã já é o nosso último dia de live aboard. Esta já é a nossa última noite, já que iremos desembarcar antes na Ilha de Santa Cruz para continuar essa aventura, conhecendo Galápagos por terra.

Rafa, Friso, Ana, Maria e Henning em passeio de 'panga' (bote inflável) em Rocca Redonda, na Isla Isabel, em Galápagos

Rafa, Friso, Ana, Maria e Henning em passeio de "panga" (bote inflável) em Rocca Redonda, na Isla Isabel, em Galápagos

Galápagos, Isla Isabel, Ecuador, Equador, Mergulho, Punta Vicente Roca, Roca Redonda

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Paz no Cerrado

Brasil, Maranhão, Riachão (P.N Chapada das Mesas)

O incrível Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA

O incrível Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA


Uma geral na Fiona, tirei parte do atraso dos posts (culpa da crise alérgica) e seguimos viagem para Riachão. Ainda demos uma assuntada com Wilmar e Isabel e descobrimos que eles estão fechando com o ICM-Bio um planejamento turístico para uma trilha de três dias cruzando todo o Parque Nacional da Chapada das Mesas! Desse jeito vamos ter que voltar. No fim, a facilidade de acesso para as cachoeiras e outras atrações da região, foi uma mão na roda para mim nessa fase meio bichada.

Montanha em formato de mesa, próxima à Riachão, na Chapada das Mesas - MA

Montanha em formato de mesa, próxima à Riachão, na Chapada das Mesas - MA


Pegamos estrada para Riachão, outra cidade da Chapada das Mesas com atrativos imperdíveis. Há apenas 80km de Carolina, a cidadezinha me pareceu bem organizada e tranquila. Paramos rapidamente para comprar algumas coisas, mas aqui a dica é seguir direto para o Poço Azul, 30km adiante. Eles possuem uma boa estrutura de pousada, restaurante, além de serem a porta de entrada para as principais cachoeiras da região, como a Santa Bárbara e o próprio Poço Azul. Reservamos o quarto, pegamos dicas do caminho para o Encanto Azul e tocamos direto para lá. São mais 6km de estrada de pura areia. A Fiona passou, mas carros menores teriam dificuldade e precisariam enfrentar este trecho a pé. Uma descida íngreme de uns 20 minutos, nos leva até o fundo de um vale, entre paredões de pedra e a vegetação de cerrado.

O riacho que nasce no Encanto Azul, próximo à Riachão, na Chapada das Mesas - MA

O riacho que nasce no Encanto Azul, próximo à Riachão, na Chapada das Mesas - MA


Eu estava com saudades disso, Amazônia é legal, mas como é bom um clima seco, vegetação mais baixa, horizontes e vistas a perder de vista. Ah! Trilha sem guia também é uma delícia.

Admirando a região de cerrado próxima à Riachão, na Chapada das Mesas - MA

Admirando a região de cerrado próxima à Riachão, na Chapada das Mesas - MA


Chegamos ao rio e continuamos subindo em direção à sua nascente, o próprio Encanto Azul.

Chegando ao Encanto Azul, próximo à Riachão, na Chapada das Mesas - MA

Chegando ao Encanto Azul, próximo à Riachão, na Chapada das Mesas - MA


Um lago de águas cristalinas, vindas direto do lençol freático e que por incrível que pareça não é fria! O poço possui uns 7m de profundidade, mas na sua lateral já encontramos a boca de uma caverna submersa.

As águas incrivelmente transparentes do Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA

As águas incrivelmente transparentes do Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA


Aquele escuro me desperta sentimentos conflitantes, ao mesmo tempo que morro de vontade de me equipar e entrar lá como mergulhadora de cavernas, sem equipamento algum, me mete medo. Não consigo nem colocar a minha cabeça para dentro, como se fosse sair dali algum animal, o monstro do Lago Ness! Hahaha! Vai entender, é uma incógnita!

Explorando o Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA

Explorando o Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA


Curtindo o Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA

Curtindo o Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA


O Encanto Azul se parece com as nascentes do mesmo tipo que encontramos na Chapada Diamantina, Gruta Azul ou o Poço Azul, mas com a vantagem de não ter ainda nenhuma ação tolhedora do ICM-Bio para restringir ou até proibir o banho no local. Também não tem uma portaria de entrada, escadas, iluminação artificial e nem nada, ele está lá como veio ao mundo, puro e fabuloso. É simplesmente espetacular! Só nós dois e as centenas de morcegos na fenda seca da caverna.

Nadando no Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA

Nadando no Encanto Azul, na Chapada das Mesas, região de Riachão - MA


Voltamos à luz do dia encantados com o lugar, trocamos o azul pelo dourado do pôr-do-sol no cerrado. Sem mais para o momento, nos recolhemos aos nossos aposentos depois de uma comidinha caseira e uma lua crescente, quase cheia, só não mais cheia que a paz que estamos sentindo.

Pôr-do-sol no cerrado, próximo à Riachão, na Chapada das Mesas - MA

Pôr-do-sol no cerrado, próximo à Riachão, na Chapada das Mesas - MA

Brasil, Maranhão, Riachão (P.N Chapada das Mesas), Cerrado, Chapada das Mesas, Encanto Azul, parque nacional, Rio

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