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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Henrique Faria (30/03)
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Adi Barbosa (23/03)
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Peças mayas expostas no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México
A cidade colonial espanhola de Mérida foi construída exatamente sobre T´ho, uma antiga cidade maia. As pedras que formavam os templos de T´ho, hoje formam o templo católico, vulga Catedral de Mérida (ou Catedral de San Ildefonso), em frente à mesma Gran Plaza utilizada pelos nativos quando Francisco de Montejo conquistou a cidade no ano de 1542.
Em escultura nada sutil, um conquistador aparece pisando sobre os indígenas conquistados (em Mérida, no sul do México)
Domingo ensolarado. Em um passeio num pela Gran Plaza lotada com barraquinhas oferecendo cochinita pibil, tortillas de maíz e dezenas de pratos yucatecos, não é difícil imaginarmos a feira nos dias de glória de T´ho, quando as mulheres preparavam as mesmas tortillas de maíz, cestos de henequén e ponchos coloridos de fibra de maguey. Basta soltarmos a imaginação e transformarmos a igreja em uma pirâmide, a Casa de Montejo em um centro administrativo e apagar os carros e motos que giram nas ruas ao redor.
Mercado popular na principal praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México
A arquitetura colonial de Mérida é das mais realistas possíveis, preservada até onde a vida moderna permite, sem planos de comunicação visual especial para seus restaurantes, tomada por fios de luz e gatos de TV a cabo, exatamente como se imagina uma cidade (colonial) latino americana. Andar pelas ruas de Mérida, sem grandes pretensões, é uma boa forma de sentir a cidade. A Calle 60 é a rua mais bonita, com os prédios da Universidad de Yucatán e do Teatro Peón Cortreras como grandes destaques.
Caminhada pelo centro histórico de Mérida, a capital do Yucatán, no México
Fachada da catedral de Mérida, a capital do Yucatán, no México
Já a melhor forma de viajar na história dos maias e da conquista da região é com uma visita rápida ao Palácio Municipal e observar os murais do Pacheco, que contam desde a origem do homem de maiz (milho), até a chegada dos espanhóis.
Pintura moderna mostrando a importância do milho para os povos do Yucatán (em Mérida, no sul do México)
Quem se habilita a ler um texto no idioma maia? (em Mérida, no sul do México)
A Mérida espanhola e dos conquistadores é vista na Casa de Montejo na Gran Plaza, construída em 1549 e com uma bela coleção de mobiliário europeu que passou por todas as gerações da família.
Passeando em dia de chuva pelo centro histórico de Mérida, no sul do México
Interior da Casa de Montejo, a família que conquistou o Yucatán (em Mérida, no sul do do México)
A umas dez quadras da praça central está o Paseo Montejo, uma avenida construída no final do século XIX ladeada por imponentes mansões construídas pelas famílias ricas da cidade na mesma época. Ali começamos a ter uma visão da Mérida moderna, um Irish Pub, um restaurante italiano, outro cubano com ar mais requintado, frequentado pelas classes média e alta de Mérida.
Os grandes e centenários casarões do Paseo Montejo, em Mérida, a capital do yucatán, no México
Monumento Nacional, no final do Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México
A cidade que desde a colonização espanhola se colocou como centro cultural da Península do Yucatán, se esforça para manter o título. Dos diversos museus, dentre eles o Museu de Arte Contemporânea , Arte Popular de Yucatán, Museu da Cidade e o Museu de Antropologia Regional, acabamos escolhendo o novíssimo Museu da Cultura Maya para visitar.
A imponente fachada do Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México
A exposição começa com um belo vídeo sobre a história geológica da península, incluindo a evento cataclísmico do meteoro que extinguiu os dinossauros até a história e a cultura dos mayas que ainda formam a maioria da população do estado do Yucatán. Painéis escritos em maya yucateco, terceira língua mais falada no México, contando sua história e conectando o passado e o presente de uma forma muito interativa e especial.
Caminhando sobre o mapa do mundo maya, no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México
Réplica de uma cova maya exposta no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México
Ainda no começo da exposição eu conheci um simpático casal de mexicanos, ele chilango (DF) e ela yucateca, com sua linda filhinha. O carisma e a receptividade dos dois foi tão envolvente que eu não consegui mais ver praticamente nada do museu. O Rodrigo já estava adiante e nós seguimos passeando pelos corredores, pescando informações, trocando histórias e os conhecimentos adquiridos na prática, nas suas casas e com suas famílias. Me contaram como comemoram o dia dos mortos, desenterrando os restos mortais dos defuntos queridos logo no terceiro ou quarto ano depois da morte e, no dia dos mortos, lavando-os e comemorando com suas comidas, bebidas e vestes preferidas. Ate nos ajudaram a montar um roteiro pelo sul do estado, duas figuras muito especiais!
Novos amigos, uma simpática família que também visitava o Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México
Durante a noite a cidade também é muito ativa, na nossa primeira passagem por lá eu e a Val fomos conferir a balada na Mérida moderna. O norte da cidade é uma cidade como todas as outras, grandes construções e um corredor de baladas, bares e danceterias. Era um sábado e a bola da vez era uma boate chamada “Más de 30”. Era a única que estava cheia, então as trintonas aqui decidiram encarar a banda tipo baile, com 5 cantores diferentes para dar umas boas risadas.
Uma das muitas divindades mayas, em exposição no Museu da Cultura Maya, em Mérida, a capital do Yucatán, no México
Na nossa segunda passagem pela cidade, já depois de deixar a Valéria no aeroporto de Cancun, foi a vez de uma tradicional Noite Mexicana. No início do Paseo Montejo estava montado um palco com apresentações dos grupos de danças típicas vindos de Veracruz, Campeche e aqui mesmo do Yucatán, com lindos sapateados e ternos brancos, como chamam por aqui estes belos vestidos rodados.
Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México
Apresentação de danças e trajes típicos durante festa em praça de Mérida, a capital do Yucatán, no México
Aos que vieram por Cancún e já chegaram até aqui, não deixem de conhecer as ruínas de Uxmal e com tempo, reservar um dia para fazer a Ruta Puuc, passando por mais 5 pequenas ruínas maias, e programando um belo almoço em uma das fazendas de henequén na região. No caminho para cá vocês também já devem ter passado pela turística pirâmide de Chichen Itzá e o Pueblo Mágico de Valladolid, assuntos do meu próximo post.
Banco especial para namorados, no Paseo Montejo, em Mérida, no sul do México
As flores Sempre-Vivas, no Parque Nacional das Sempre-Vivas, em MG
Ahhh! Agora que comecei a escrever o post foi que me dei conta. É claro que numa sexta-feira, 13 de agosto, íamos ter que passar por algum perrengue! Hoje fomos caminhar pela área do Parque Nacional Sempre Vivas. Como comentei o parque ainda não está formado, estruturado, portanto andamos o tempo todo dentre fazendas e trilhas pouco utilizadas.
Caminhando com o Tinho, nosso guia no Parque Nacional das Sempre-Vivas, em MG
Ontem andando pela cidade, assuntamos sobre as cachoeiras e todos falaram que lá encontraríamos muitos desses pequenos aracnídeos indesejados, mas eu ouvia “carrapato” e pensava em “carrapicho” aquela bolinha de espinhos, e o Ro pensava certo mas achando que seriam poucos, totalmente contornável. NÃO! Cruzamos o primeiro pasto e logo tivemos a bela surpresa, uma infestação de carrapatos. Foram uns 200 subindo pelas nossas calças! Tiramos o máximo que pudemos com galhos e folhas, matamos na unha uma quantidade absurda. Cada cachoeira eram uns 10 novos que encontrávamos nas roupas ou subindo pelos braços, pernas e barriga. Malditos blood-suckers! Estão todos mortinhos da silva. A maioria deles fica nesse primeiro pasto mesmo, depois a coisa melhora bastante, mas até você conseguir se livrar deles, já está passando pelo mesmo pasto para ir embora.
Cachoeira do Brocotó, no Parque Nacional das Sempre-Vivas, em MG
Bem, o que não tem remédio... então resolvemos relaxar e fomos conhecer as belezas do parque. Conhecemos a cachoeira do Borocotó, Gavião e depois a cachoeira do Vitorino, a mais distante e sem dúvida a mais linda delas.
Cachoeira do Vitorino, no Parque Nacional das Sempre-Vivas, em MG
O parque possui uma área baixa, onde encontramos as cachoeiras e a parte alta, onde ficam as nascentes e os Campos de São Domingos, onde estão as responsáveis pelo nome do parque, as sempre vivas. As flores possuem este nome, pois depois que florescem, em maio, se são colhidas na época certa elas secam e ficam exatamente com a mesma carinha de quando floresceram, parecendo que estão sempre vivas.
As flores Sempre-Vivas, no Parque Nacional das Sempre-Vivas, em MG
Para chegar aos campos são pelo menos 4 horas de caminhada, não viemos programados para acampar lá, mas já ficamos com mais um programa na agenda Pós-1000dias: a travessia do Parque Sempre Vivas de Inhaí até Curumataí, 56km entre morros, rios, campos, sempre vivas e carrapatos.
Parati - RJ, vista do mar
Escuna em Parati? Que programa de índio! No entanto se for feito durante a semana pode ser muito interessante. Estávamos morrendo de saudades do mar! Parati é uma cidade de baía, por isso para chegar à praia deve-se usar o carro ou uma embarcação. Agendamos logo um passeio de barco, aproveitando que a cidade não está tão cheia durante a semana.
Passeio de escuna em Parati - RJ
O barco saiu das 10h do trapiche com uns 20 passageiros, destes mais da metade eram estrangeiros. O trajeto passa pela Ilha Comprida, Saco da Velha, Lagoa Azul e termina na Praia Vermelha. Sol, mar esmeralda, transparente!
Nadando na praia Vermelha, em Parati - RJ
Tentando fotografar os peixes na Ilha Comprida, em Parati - RJ
Durante o passeio conhecemos dois amigos, Jane é australiana e Fergal é irlandês. São super interessantes e divertidíssimos, ele é designer de interiores e mora no Rio de Janeiro, os dois se conheceram em Londres onde dividiram apartamento. Recentemente Jane trabalhava com cavalos perto de Sevilha na Espanha, veio visitar os amigos no Brasil e resolveu esticar um pouquinho fazendo uma viagem pela América do Sul.
Saco da Velha, em Parati - RJ
Depois de alguns mergulhos, muito papo e uma caipirinha de maracujá almoçamos a bordo na Lagoa Azul, um dos pontos mais bonitos do passeio. Voltamos ao trapiche e vamos direto para a mesma estrada por onde passamos ontem, a estrada de Cunha.
Saltando da escuna no mar, em Parati - RJ
Ao lado do Caminho do Ouro encontramos a Cachoeira do Tobogã e Poço do Tarzan lindos, mas um pouco secos, já que não é a época das monções. O tobogã ainda funciona bem, mas não com a mesma velocidade que se estivesse cheio d´água. Depois de um dia salgado, debaixo do sol, um banho de água doce é sempre renovador!
Escorregando pela Cachoeira do Escorrega, em Parati - RJ
Finalizamos o dia com um jantar delicioso com a Jane e o Fergal, ótimas companhias, tentando desenferrujar um pouco o inglês. Demos uma voltinha na Praça da Matriz onde a festa para a padroeira da cidade rola solta até tarde. Barraquinhas e bandas de pop rock, uma beleza! Pena que estava vazia... Amanhã trilha para as praias ao sul de Parati, vamos ao Sono!
Jantar em Parati - RJ
Caminhando pelas ruas de Washington, capital dos Estados Unidos
Visitar uma cidade ou um lugar pela segunda vez sempre tem um sabor diferente. A ansiedade de conhecer “tudo ao mesmo tempo agora”, é substituída pelo prazer de reencontrar lugares e, de alguma forma se sentir mais íntimo da cidade. No nosso caso essa intimidade parece ser aumentada pelo fato de estarmos há bastante tempo longe de casa, é quase como reencontrar um velho amigo, aquela cara conhecida, sorriso reconfortante, mas ainda assim cheio de histórias novas para contar.
Caminhando pelas ruas de Washington, capital dos Estados Unidos
Nós chegamos à Washington no início da tarde, foi o nosso debut no priceline.com, indo parar no Marriot Wardman Park, à meia quadra do metrô e ao lado do zoológico. Deixamos a Fiona descansando e, após um almoço no Medaterra, saímos animadíssimos rumo ao transporte mais democrático e prático difícil de ser encontrado pela Latino América: o metrô! Coisa de primeiro mundo, em poucos minutos estávamos descendo no Farragut West Metrô, a três quadras da Casa Branca.
Depois de tanto tempo, estamos andando de metrô novamente! (em Washington, capital dos Estados Unidos)
A cada passo a memória se deleitava em identificar ruas, nomes, esquinas e cenas cotidianas de uma grande cidade que há tempos vivia adormecida no meu subconsciente. Gente correndo de lá para cá na agitada capital, mas dessa vez não apenas de terno e gravata, mas com seus tênis e ipods. A primavera não apenas colori as floreiras e os guarda-roupas dos capitalinos, mas empresta à seriedade da terra dos senadores e políticos americanos um ar mais alegre, despojado e informal.
Celebrando com Frozen Marguerita (mais barata, na hora do happy hour!) a chegada à Washington, capital dos Estados Unidos
A avidez por informação e novidade vai me inundando e tudo que era tranquilidade, se torna curiosidade e vontade de multiplicar o calendário mundial, mudar as regras, incluir 30 horas no dia, 10 dias por semana, 530 dias no ano. Assim poderíamos rever a cidade, os antigos museus e suas novas coleções, os novos museus com suas relíquias e reencontrar velhos e novos amigos.
A famosa Casa Branca, residência do presidente americano em Washington, capital dos Estados Unidos
Na falta do tempo vamos direto ao que interessa e finalmente saímos da virtualidade, em um delicioso happy hour no Circa, com Claudia do blog Aprendiz de Viajante (@aprendizviajante) e Teté do Escapismo Genuíno (@viajantete). Viemos nos acompanhando mutuamente há quase dois anos na twittolândia e blogosfera viajante, ambas são muito ativas e a Cláudia é uma das cabeças de um movimento para reunir e fomentar a troca de informações entre os blogueiros de viagem e turismo na world wide web.
Encontro com a blogueira e amiga Cláudia, do blog "Aprendiz de Viajante", em Washington, capital dos Estados Unidos
Cláudia mora há anos em DC, casada com um americano e com dois filhos lindos, se divide entre consultorias na área de tecnologia e o seu blog de viagens, cada vez mais profissional. Teté é publicitária, baiana acariocada que foi criada entre o Perú e os EUA e começou a escrever sobre viagens quando morou na ilha de Chipre! Ela trabalha com planejamento e faz freelas e home office acompanhando o maridão Gustavo, paraquedista profissional, nas viagens pelo mundo. É tão bacana ver que existem outras formas de viver... ninguém aqui diz que é fácil, mas sim é possível!
O encontro das blogueiras Tetê (Escapismo Genuíno), Ana (1000Dias) e Cláudia (Aprendiz de Viajante) em bar de(Washington, capital dos Estados Unidos
O fim de tarde embalado por diferentes vidas, viagens e muitas risadas, logo se transformou em noite e se estendeu na casa onde Teté e Gustavo estão passando esta temporada em DC. Nos despedimos prometendo um reencontro pronto em breve, não longe daqui, na casa de mais dois companheiros de viajosfera, Mauricio e Oscar (@MauOscar), que vivem no estado vizinho do Delaware. Já na saída Teté nos presenteou com um livro do casal de viajantes sulistas do “Mundo por Terra”, que deram a volta ao mundo em 1033 dias, passando pela Ásia, África e Oceania, num super incentivo para escrevermos também a nossa história. Espero poder devolver o presente à altura daqui alguns anos.
Chegando à Washington, capital dos Estados Unidos
Lendo o discurso de Lincoln no início de seu 2o mandato, em plena guerra civil americana (em Washington DC, capital dos Estados Unidos)
Mesmo com obras e chuva a cidade de Washington continua linda. O dia começou quente e todo aquele calor só poderia mesmo terminar em uma tarde de nuvens negras e tempestades esparsas.
O prédio dos arquivos nacionais, em Washington DC, capital dos Estados Unidos
Há várias formas de conhecer DC, bicicleta, segway (aquele carrinho motorizado de duas rodas) ou até com as lindas bicicletas coletivas que estão espalhadas por todo o centro da cidade, mas a nossa preferida é a mais tradicional: a pé!
O Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, em Washington DC
Bicicleta para alugar e conhecer Washington DC, capital dos Estados Unidos
Descemos na estação de metro e cruzamos a Constitution Avenue, onde começamos a nossa caminhada em direção ao Capitólio. Revimos muitos lugares já visitados na nossa primeira visita à cidade: National Gallery of America, o Archives of the USA e logo ali do outro lado, o Space and Science Museum. Um mundo imenso de informações, imagens, cores, sentimentos, história e arte que eu adoraria, mas não poderia rever.
O prédio do Congresso, em Washington DC, capital dos Estados Unidos
Chegando ao Capitólio, em frente à Reflectin Poll encontramos um grupo imenso de ciclistas que acabava de chegar à cidade depois de pedalar mais de 365km de Nova Iorque até Washington! Uma explosão de alegria e emoções, amigos, familiares e completos desconhecidos, todos pararam para aplaudir os heróis do dia!
Celebrando a façanha de pedalar de NY à Washington DC, capital dos Estados Unidos
Grupo de ciclistas descansa após padalar de Nova iorque à Washington DC, capital dos Estados Unidos
Continuamos pela Jefferson Drive, agora em direção ao Washington Monument, o imenso obelisco construído em 1848 em tributo a George Washington, circundado por bandeiras americanas. Antes mesmo de chegarmos lá as nuvens negras desabaram e as cores do verão foram sendo substituídas pelo prateado, cinza, preto e branco.
O Washington Monument numa tarde chuvosa em Washington DC, capital dos Estados Unidos
Chuva em Washington DC, capital dos Estados Unidos
Passamos o World War II Veterans Memorial e chegamos ao famoso Lincoln Memorial, onde Marthir Luther King fez seu famoso discurso “I have a dream”.
Chegando ao Lincoln Memorial, em Washington, capital dos Estados Unidos
Onde nunca cansaremos de ler as palavras nos imensos pergaminhos de mármore deste grande libertário da história americana. Se você ainda não teve a oportunidade de conhecer, ou se já foi mas quer rever, o site deste Parque Nacional tem um tour virtual pelas salas, entre as colunas e as palavras de Abraham Lincoln.
Lincoln Monument, em Washington DC, capital dos Estados Unidos
“For score and seven years ago, our fathers brought forth on this continent, a new nation conceived in liberty and dedicated to the proposition that all men are created equal.
(…)
That we here highly resolve that these dead shall not have died in vain. That this nation, under God, shall have a new birth of freedom, and that government of the people, by the people, for the people shall not perish from the earth.”
Lendo o discurso de Lincoln no início de seu 2o mandato, em plena guerra civil americana (em Washington DC, capital dos Estados Unidos)
Traduzindo...
"Oitenta e sete anos atrás, nossos pais trouxeram a este continente, uma nova nação concebida em liberdade e dedicada à ideia de que todos os homens foram criados iguais.
(...)
Que nós aqui definimos que estes mortos não terão morrido em vão. Que esta nação, sob os olhos de Deus, terá um novo nascimento da liberdade, e que o governo do povo, pelo povo, para o povo não perecerá da terra." (* free translation)
Trecho do seu discurso proferido para novos soldados americanos em 1863, no estado da Pensylvania.
O belo Jefferson Memorial, à beira do Potomac, em Washington DC, capital dos Estados Unidos
Terminamos a nossa caminhada pelo Mall passando nos arredores do lago do Thomas Jefferson Memorial. Um dia lindo em preto e branco, cores que não ficariam tão bem em qualquer outra cidade.
Turistas observam a vista desde o Lincoln Memorial, em Washington, capital dos Estados Unidos
Arte nos jardins do museu Ricardo Brennand, em Recife - PE
Olinda e Recife são cidades vizinhas, ambas muito históricas e culturais, mas é fácil sentir a diferença. A primeira é a capital do estado e por isso possui uma infra-estrutura mais completa. Hoje a nossa manhã foi dedicada a resolver algumas coisas de ordem prática, como fazer o alinhamento e balanceamento na Fiona e uma pequena revisão no meu visual. Tantos dias ao sol, vento, chuva, rio, mar, praia deixam os nossos cabelos mais quebrados, opacos e sem vida, é aí que entra a necessidade de um corte básico. Eu gosto de aventura, mas sou menina e as vezes preciso de um salão de beleza. Enquanto o Ro procurava o lugar para levar a Fiona eu fui cortar o cabelo e fazer as unhas. Até nisso vemos as diferenças culturais, espero que o corte tenha ficado bom, pois saí do salão com o cabelo meio duro e sem um bife do meu dedão do pé. O pior foi que doeu, eu perguntei a pedicure se estava sangrando e ela disse que não, foi um passo que a unha se encheu de sangue... cara de pau! Além de arrancar o bife ainda mentiu! Ok, passou.
Corredor no museu Ricardo Brennand, em Recife - PE
Depois dessa vamos voltar às atividades que dominamos. Hoje, sábado, a Oficina do Francisco Brennand está fechada, então decidimos prestigiar o Instituto de seu primo Ricardo Brennand. Ricardo é um industrial que desde cedo desenvolveu o hábito de colecionar. Quando tinha 5 ou 6 anos ganhou do seu pai um canivete, o que deveria ser apenas um briquedo virou a sua paixão. Hoje o Instituto Ricardo Brennand possui a maior exposição de armarias do Brasil, dentre espadas, adagas, canivetes, facas e até armaduras! Todas elas tiveram participação nas guerras e na história do Oriente e do Ocidente. A coleção é exposta em uma réplica de um castelo em estilo medieval-gótico, dentro do Instituto em Recife.
Salão das armaduras no museu Ricardo Brennand, em Recife - PE
Na pinacoteca do instituto pudemos observar também uma coleção de obras de arte do período em que o Brasil foi dominado pelos holandeses, no século XVII. Maurício Nassau foi um dos homens mais visionários de sua época e em 30 anos de comando no Nordeste ele construiu pontes, desenvolveu estudos cartográficos e catalogou grande parte da fauna e flora brasileiras.
"Juke Box" no museu Ricardo Brennand, em Recife - PE
Tudo isso esta exposto neste museu em obras de literatura, tapeçarias e peças raras encontradas em algumas escavações no Recife antigo. Outra sala curiosa é a sala de bonecos de cera, que remonta o julgamento do ministro das finanças do Rei Sol, Luis XIV. Os personagens parecem estar vivos, tamanha a perfeição. É um espaço de primeiro mundo, vale a visita.
Personagens em cera no museu Ricardo Brennand, em Recife - PE
Conhecido também como “A Veneza Brasileira”, Recife já foi considerado um dos principais portos do Novo Mundo, sendo a principal ligação entre Europa no período da 2ª Guerra Mundial. Curioso é saber que a palavra Arrecife tem origem árabe, veja abaixo o texto de Deonísio da Silva:
“Recife: de arrecife, seu registro primitivo, feito no Manuscrito Valentim Fernandes, oferecido à Academia Portuguesa de História por Joaquim Bensaúde (1859-1952), com leitura e revisão de António Baião, quando é descrito o mar nas proximidades de localidade chamada Arzila, a 7 léguas de Tanger: "E tem um arrecife onde se pode meter navios e é costa brava do mar." Por tal registro se nota que, no século XIII, arrecife tinha o significado de dique, paredão, molhe, cais. Depois o sentido se transformou em problema sério, já que as águas encobrem as pedras que, ocultas, são a desgraça dos navios. O árabe arrasif, de onde procede a palavra, tinha o significado de estrada pavimentada. A capital de Pernambuco recebeu o nome de Recife pelas formações rochosas na costa, com as quais o navegador deveria ter cuidado, atendendo a antiga recomendação, primeiro dos lavradores romanos, "aperire oculo", abrir os olhos, expressão reduzida para abr'olhos, depois mais ainda para uma palavra só: abrolho.(...)”
Fonte: http://www.caras.com.br/edicoes/649/textos/a-palavra-recife-que-da-nome-a-bela-capital-pernambucana-derivou/
Passeio de catamarã no rio Capibaribe, em Recife - PE
Sendo assim, agendamos um passeio de catamarã, para conhecer o Recife antigo de outra perspectiva. Os canais formados pelo rios Capibaribe e Pina. O passeio é lindíssimo, ainda mais agora que a cidade está toda iluminada para as festividades natalinas. As pontes e prédios ganham iluminação especial, assim como a coloridíssima Assembléia Legislativa. A Prefeitura saúda o natal solidário e deseja Boas Festas e Feliz 2011 no seu painel gigante.
Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco vista durante passeio de catamarã no rio Capibaribe, em Recife - PE
Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco vista durante passeio de catamarã no rio Capibaribe, em Recife - PE
Dali vemos também o parque de esculturas de Francisco Brennand, artista revolucionário da cidade, pena que ele estava com suas luzes apagadas, são esculturas belíssimas colocadas em um pátio construído sobre o muro de arrecifes que deram nome à cidade. Para os mais ecologistas como eu, é indignante sim, mas este muro foi construído sob os arrecifes há décadas, mito antes de se discutir estas questões, mas ainda bem que os tempos mudaram.
Árvore de natal da cidade vista durante passeio de catamarã no rio Capibaribe, em Recife - PE
Nós geralmente fugimos destes tours mais turísticos, mas este valeu a pena, o guia vai apresentando os locais por onde passamos com informações curiosas e relevantes sobre a cidade. Fechamos a noite em um bar próximo à Praça 13 de Maio, Bar Central, local de vida noturna fervilhante, próximo à Assembléia Legislativa e à Faculdade de Direito. O sanduíche de falafel é uma boa pedida. Amanhã, carnaval de rua em Olinda!
Monumento a Chico Science, em Recife - PE
Straw Market - Nassau - Bahamas
Long Island é uma das Family Islands aqui nas Bahamas, o que significa que é uma das 698 ilhas que, somadas a New Providence e Grand Bahamas, compõe a Commonwealth das Bahamas. Estávamos curiosos para entender por que elas eram chamadas assim e é até engraçado, quando John nos explicou isso lá em Harbour Island ele colocou bem: eles colocam Nassau como centro do universo bahamense e as “Other Islands” como eram chamadas antes, meras coadjuvantes. Há apenas alguns anos alguém finalmente percebeu como soava pejorativo e como os habitantes das outras ilhas se sentiam excluídos. A partir daí passaram a chamá-las de Family Islands, já que nelas vivem as famílias de grande parte dos moradores de Nassau. Hoje 220 mil pessoas vivem em New Providence, 40 mil em Grand Bahamas e 40 mil espalhadas em torno de 30 Family Islands, deixando as outras 668 totalmente desabitadas.
Long Island é uma ilha relativamente grande, mas sua população de 3 mil pessoas está espalhada por todo o seu território e com dois principais centros: Deadsman Cay e Stella Maris. O primeiro é um lugar de extremos, lá mora a maioria da população local e também é aonde alguns milionários americanos aposentados escolheram morar em suas grandes mansões, iates e Ilhas particulares. Por este mesmo motivo não é fácil encontrar hotéis ou pousadas em Deadsman Cay e acabamos caindo dentro do Stella Maris Resort, um lugar que reúne um hotel, aeroporto, marina, dive center, academia, piscinas, casas particulares, etc.
Nosso vôo hoje saía as 7h30 da manhã, mas estávamos decididos a mudá-lo para assistirmos a Carol competir lá no sul da Ilha. Fomos cedo ao aeroporto, mas lá vimos que infelizmente não seria possível, principalmente por que quase não teríamos tempo hábil de viajar até o sul, assistir o campeonato e correr de volta para o aeroporto. Ficamos com a Carol em espírito, torcendo muito! Logo nos encontraremos no Brasil, quando voltarmos buscar a Fiona.
Chegamos à Nassau e já nos sentimos locais. Conhecemos bem os caminhos, o que fazer o exatamente onde ir. Damos um “hello” para a arara no hotel e lá saímos para visitar os amigos Freddy e Karen, na Liquor Store da praia aqui ao lado. É um ritual de despedida necessário, hoje nos despedimos das Bahamas sabendo muito mais sobre a sua cultura, as suas ruas e as pessoas que aqui vivem. Como somos pequenos... um mundo tão novo, tão rico, nessas ilhas tão pequenas. Saímos daqui com aquela sensação de que poderíamos ter ficado muito mais, conhecido muito mais, quem sabe voltamos? Por isso não diremos adeus, apenas um tchau, see you Bahamas!
Ana com o Fred, dono do boteco que frequentamos em Nassau
O Museu das Bruxas de Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos
Salém, uma pequena cidade ao norte de Boston, ficou conhecida por ser uma das únicas cidades no continente americano que chegou a julgar e punir mulheres acusadas de bruxaria. A história ficou ainda mais conhecida depois do filme hollywoodiano “As Bruxas de Salém” lançado em 1996, baseado nesta história real.
As famosas "Bruxas de Salem", em Massachusetts, nos Estados Unidos
O ano foi 1692, duas jovens Betty Paris (9 anos) e Abigail Williams (11 anos) começaram a ter um comportamento estranho. Visões, suores noturnos, gritos histéricos, grunhidos, corpo contorcido e ataques epiléticos anormais eram alguns dos sintomas. Sem nenhuma doença diagnosticada pelo médico da vila, ambas foram consideradas “possuídas” pelo demônio, personagem muito presente na vida dos que viveram na Nova Inglaterra naquela época.
Bruxas, principal atrativo de Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos
Três mulheres foram acusadas por enfeitiçar as garotas. Uma por ser mendiga, outra por ser membro de uma família rival e a terceira, a escrava da família que teria atraído as garotas a participar de rituais africanos ligados a magia negra. Toda a pesquisa histórica leva a crer que o início das acusações teve um cunho político, rivalidades entre as famílias mais fortes da cidade, que foram levados à esfera religiosa.
Condenado à morte por esmagamento, acusado de bruxaria no final do séc XVII em Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos
As garotas passaram a ser as principais acusadoras, apontando mulheres charmosas, senhoras religiosas, velhas caquéticas e quaisquer pessoas que não as agradassem ou seguissem as regras religiosas puritanas à risca. A cena caricata de crianças apontando a vizinha velha e a chamando de bruxa, aqui se tornou realidade. A vila foi tomada por um dos casos mais notórios de histeria coletiva e levou a julgamento mais de 200 pessoas, a maioria mulheres. Destes, mais de 100 foram presos e 20 condenados à morte por enforcamento.
Pastor é enforcado por bruxaria em Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos
A cidade de Salém ainda está lá para contar a história e hoje recebe turistas por esta reputação. O Museu das Bruxas de Salém conta a história dos julgamentos e tem uma exposição bacana sobre a história e a vida daquelas mulheres que um dia foram consideradas bruxas. Eu, sem dúvida, estaria entre elas. Qualquer mulher que não seguisse a religião imposta na época e se utilizasse de conhecimentos ancestrais de medicina, com plantas e ervas, poderia ser considerada bruxa.
As famosas "Bruxas de Salem", em Massachusetts, nos Estados Unidos
Curiosamente a cidade se tornou uma das principais sedes dos praticantes da religião Wicca, que celebra os ciclos naturais da vida e afirmam a existência de forças sobrenaturais. O feriado mais famoso desta religião é o 31 de outubro, também conhecido como Halloween ou Dia das Bruxas, dia de fechamento do ano no calendário wicca.
O Museu das Bruxas de Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos
Catedral de Brasília - DF
Brasília é linda durante o dia, mas, na minha humilde opinião, é ainda mais bonita à noite. Não porque ontem à noite foi a minha última (e única) chance de conhecer Brasília nessa passagem. Sim porque os prédios monumentais criados pelo arquiteto Oscar Niemeyer ficam ainda mais bonitos iluminados, além da cidade ficar mais tranqüila e o clima muito mais agradável.
O Itamaraty, em Brasília - DF
Eu ainda estava com dores e meio fraca, mas não ia embora de Brasília sem andar pela Praça dos 3 Poderes, fotografar e colocar tudo aqui no post para vocês. Todos temos um lado muito patriótico que sempre aflora em momentos especiais como os jogos de futebol, basquete, vôlei, só não imaginei que conhecer a nossa jovem capital também me faria ficar emocionada.
O Congresso visto da Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF
O STF, na Praça dos Três Poderes, em Brasília - DF
Outra emoção é voltar a viajar e conhecer com o meu amor, que já estava se acostumando a ficar longe de mim nas suas andanças por Brasília.
>>> Ver post “Água Mineral” no blog do Ro.
Palácio da Alvorada, em Brasília - DF
Mais uma noite de descanso e seguimos hoje para a cidade de Chapada Gaúcha, no norte de Minas Gerais. Atravessamos o Distrito Federal e Goiás até o norte de Minas para conhecer o Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Já entramos em contato com o José, do ICMBio que faz a administração do parque e conseguimos a autorização para entrar no parque. Amanhã será um dia de muitas andanças para explorar estas veredas, fotografar os buritis e quem sabe dar sorte de ver uma sucuri, emas e outras espécies selvagens.
Brincando com a Luiza na piscina, em casa de amigos em Curitiba, no Paraná
Curitiba, meu lar. Cidade em que nasci e onde passei 28 anos da minha vida, onde vive a maior parte da minha família, amigos e conhecidos. Cidade que conheço de cor, seus sotaques e suas tribos, piadas, personagens, músicos e atores. Bariguis e Tanguás, a Visconde, Brigadeiro ou Coronel, suas vilas Rex, Lindóia e Guaíra, restaurantes e cada mesa dos botecos mais tradicionais.
Araucárias, a cara de Curitiba, no Paraná
Curitiba está mudando, um processo que vem acontecendo há muitos anos, muita gente nova que veio chegando e emprestando o seu empreendedorismo, seu jeito mais aberto e alegre para nós, curitibanos, ditos tão fechados. Enquanto isso os curitibanos saíram, viram o mundo, se abriram e voltaram, trazendo consigo a paixão por sua cidade, por sua cultura e o melhor sotaque paranaense que poderíamos encontrar. A nossa terra de imigrantes e tropeiros continua recebendo imigrantes de todos os lugares e de braços abertos vai se renovando para abriga-los, abrigar-nos e nos fazer feliz.
Brincando com a sobrinha em Curitiba, no Paraná
É claro que a cidade tem muitos problemas, afinal, quem não tem? As reclamações vem de todos os lados, falta cultura, falta estrutura, falta, falta, falta. Depois de andar por mais de 700 cidades da América digo a vocês, reclamar é da natureza do ser humano, somos insatisfeitos natos, mas reclamamos de barriga cheia! Curitiba está fervilhante, com muita cultura, muita estrutura e muita moral. Basta se informar e visitar a cidade com o mesmo olhar curioso de uma criança e você verá.
A Luiza, nossa linda sobrinha, em Curitiba, no Paraná
O meu primeiro dia da cidade já foi de redescobertas, a Rua 24 horas voltou, com o mesmo ar de quando foi inaugurada, limpa, organizada, quentinha e 24 horas! As muitas mudanças nas mãos das ruas me deixaram meio tonta, mas os endereços eram os mesmos e não tem nada melhor do que saber exatamente aonde você está indo... Digo, saber mesmo! Fui à minha médica ginecologista, fiz uma revisão na minha dentista e pedimos a nossa pizza favorita.
Balada com a mãe e amigas em Curitiba, no Paraná
A temida cirurgia do Ro foi postergada, no lugar, uma paliativa para tirar a infecção do siso e dar mais um tempo para terminarmos o que começamos. Cirurgia chata, mas a recuperação dele foi ótima, mais rápida do que imaginávamos. Fiz suquinhos, vitaminas e sopinhas, arrumei a cama todos os dias, lavei roupa, lavei louça, guardamos o carro na garagem e fomos naquele quilinho gostoso, baratinho, de comida bem caseira. Afinal enquanto o Ro se recuperava e cuidava da nossa vida virtual, alguém tinha que cuidar da vida real!
Trabalhando e fazendo gelo no rosto, na recuperação da cirurgia no maxilar, em Curitiba, no Paraná
Compromisso maior para mim, porém, era cuidar de outra coisa, aquela coisa que alimenta não apenas o corpo, mas o espírito, alimenta a alma.
Alimentei a alma com a família, curtindo cada momento junto com minha Vó Odila de 83 anos! Ela sempre me pergunta as mesmas perguntas e eu, com gosto, respondi a todas elas, todas as vezes, enquanto tentava lhe introduzir ao mundo digital em meu ipad. Suas mãos já não são ágeis e hábeis para folhear um livro, mas quem sabe um toque no e-book não lhe será melhor companhia?
Revendo a vó Odila, em Curitiba, no Paraná
Minha mãe trabalhando e correndo como sempre e ainda arranjando tempo para cuidar de mim e do genro operado, fazer sopinha e organizar a minha festinha de aniversário. Sim! 32 anos! Acabo de cumprir no último 20 de setembro, sempre comemoro com a Revolução Farroupilha, aquela data que ninguém entende direito por que os gaúchos comemoram... interessa que a festa é bonita e as prendas bem rodadas.
Hora de cortar o bolo, na festa de aniversário, em Curitiba, no Paraná
Com os tios, na festa de aniversário, em Curitiba, no Paraná
Com a madrinha tia Ilze, na festa de aniversário, em Curitiba, no Paraná
Há 3 anos eu comemorava meu aniversário longe deles e dessa vez pude correr para os braços da minha irmã, mãe e pai, abraça-los sem medo e lhes dizer olhando no olho: eu te amo.
Reencontro com a mãe em Curitiba, no Paraná
Revendo o pai, em Curitiba, no Paraná
Meu pai também sempre muito atarefado, entre o hospital e o consultório encontrou tempo para me paparicar, ir ao mercado e ajudar a organizar o churrasco para os amigos. Ainda alimentando a alma de família, minha irmã tirou férias para poder se dedicar e ter mais tempo para mim! Não é demais?!
Reencontro com a irmã em Curitiba, no Paraná
Espírito evoluído mesmo, eu não consigo imaginar tirar férias sem viajar... mas ela não precisa disso, ela quer mesmo é ter 6 filhos, ser mãe e esposa, curtir a família e ser feliz! Enquanto isso ela trabalha loucamente, faz uma pós graduação, cuida do marido, da casa e do seu maior tesouro: Luiza!
A Dani e a Luiza, em Curitiba, no Paraná
Luiza é a minha sobrinha, motivo da nossa primeira passagem por Curitiba, já no meio dos 1000dias em Julho de 2010, quando ela deu seu primeiro grito de liberdade na maternidade da cidade. Depois disso voltamos mais uma vez vindos do norte e indo para o Paraguai, rumo à Panamericana e ao Alasca! Ela completava 1 ano de vida e desde então só conheceu sua Tia Ana e seu Tio Ro pelo computador.
Buscando a Luiza na escola, em Curitiba, no Paraná
Era chegada a hora da Luiza descobrir que essa tia que vive dentro do computador é de carne e osso e que também pode pegá-la no colo, voar de aviãozinho, jogar bola, brincar de esconde-esconde e pega-pega.
Brincando com a Luiza na piscina, em casa de amigos em Curitiba, no Paraná
Brincando com a Luiza, em Curitiba, no Paraná
Esperta, carinhosa, inteligente e totalmente desenvolta, Luiza com apenas 3 anos já fala de tudo, arranha inglês que aprendeu cantando as músicas da Adele e sabe se divertir até em russo assistindo a um desenho que ela encontrou no youtube (!?!). Luiza certamente é uma Cristal (se é que esse negócio existe mesmo). Sou suspeita para falar, tia coruja confesso, vai ser difícil encontrar uma criança para superá-la. Primeira sobrinha, primeira neta dos dois lados da família, do pai e da mãe, vai ser difícil não estragar essa menina! Rsrs!
Sanduíche de Luiza, em Curitiba, no Paraná
Luiza, sempre muito fotogênica, em Curitiba, no Paraná
Quando o assunto é alimentar a alma com os amigos, não posso reclamar. Foram muitos encontros para conseguir ver os mais próximos, mais antigos, mais mais. A turma do colégio em um churrasco na piscina, a turma da faculdade que nem estudou comigo, mas me adotou quando o santo bateu e até hoje somos cúmplices das loucuras destes tempos. Noite de fogueira na casa-sítio da Cris e do Ale, com a companhia do Monstro Animal André, nosso amigo sempre jovem e antenado.
Reencontrando amigos em Curitiba, no Paraná
Com a amiga Cris em Curitiba, no Paraná
Com o grande amigo André, na casa da Cris, em Curitiba, no Paraná
Uma sempre aconchegante fogueira, na casa de amigos em Curitiba, no Paraná
Um almoço com Luiz, meu amigo e companheiro de viagem da Bolívia e Perú, um jantar com os ex-colegas de trabalho do Rodrigo, mas sempre amigos! Uma tarde ensolarada no Barigui com o Gustavo, que acabava de voltar de um tour com o 1000dias por Cusco, Machu Picchu e Choquequirao, esse nem tinha saudades ainda! Rs! Um jantar com minha irmã de vida, Val e seu amor Fernando e um almoço que de tão gostoso virou jantar com nossos compadres casadoiros Rafa e Lau, que acabaram de retornar da África e Oceania com histórias e experiências incríveis.
Reencontro com amigos numa pizzada na casa do Pasini e da Fe, em Curitiba, no Paraná
Com a Laura e o Rafa e a Val e o Fernando, na festa de aniversário, em Curitiba.
Gato descansa tranquilamente nas costas do Rafa na nossa visita a casa deles em Curitiba, no Paraná
Recebendo turma de amigos em Curitiba, no Paraná
Em meio à tudo isso ainda achei uma horinha para alimentar a alma de arte e assistir ao show do Rubi, um intérprete visceral, de corpo, alma e pezinhos dançantes no palco do Teatro da Caixa. André, o Monstro Animal, foi quem deu a letra e minha mãe nos acompanhou. O cara tem uma voz retumbante, uma onipresença de palco absurda, interpretando uma seleção ímpar da música popular brasileira, como um novo Ney Mato Grosso com pitadas de Maria Betânia. O principal ingrediente neste sucesso é a paixão com que canta e interpreta, fazendo a plateia sentir cada verso, cada acorde e cada som. Rubi, fiquei apaixonada.
Um verdadeiro show de música e performance de Rubi (Foto de Divulgação - Internet)
Em algum momento passamos da plateia para o palco, o palco de uma rádio, tudo bem, somos mesmo um pouco tímidos. Fomos ao Canal da Música participar do programa Nossa História, da Rádio Educativa-Paraná AM 630 a convite da querida Zélia Sell. Logo após a história e saga da família Hauer, eu e Rodrigo contamos um pouco da história dos nossos 1000dias por toda América.
Dando entrevista à rádio de Curitiba, no Paraná
Com a Zelia Sell, depois da entrevista para a rádio, em Curitiba, no Paraná
Ainda no último minuto do segundo tempo tivemos a grande surpresa da visita do amigo jornalista e escritor Joca Oeiras! Joca é paulista, mas oeirense de coração, marcou nossa passagem pela antiga capital do Piauí! Obrigada pela surpresa Joca, espero o novo livro que está organizando para me deliciar!
Reencontro com o Joca Oeiras em Curitiba, no Paraná
É, não tem coisa melhor do que poder alimentar a alma com a família, com amigos e com arte. Alimentar a alma com a nossa terra natal, o nosso lar.
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