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Marco ( Marquinho ) (08/06)
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Adi Barbosa (23/03)
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Pegadas de dinossauros, no Vale dos Dinossauros, em Sousa - PB
Sousa é uma cidadezinha lá no interior da Paraíba. Hoje já é uma cidade relativamente pequena, possui em torno de 30 mil habitantes, imaginem o que deveria ser em 1890. Foi nesta época que um sinhozinho estava andando as margens do Rio do Peixe e encontrou pegadas em uma pedra. Ele contou aos seus filhos e amigos, dizendo que eram pegadas de boi e ema, todos acharam que ele estava maluco, pois onde já se viu pegadas em pedra?
Pegadas de dinossauros, no Vale dos Dinossauros, em Sousa - PB
A história correu pela cidade, havia os que achavam que eram pegadas de lobisomem e outros seres sobrenaturais ou folclóricos. 30 anos mais tarde um pesquisador que deve ter ouvido as histórias, chegou à cidade e constatou que eram pegadas de dinossauros!
Pegada de dinossauro, no Vale dos Dinossauros, em Sousa - PB
Como elas ficaram resistiram ao tempo e ficaram ali impressas nestas pedras? O Rio do Peixe é um rio permanente, porém com uma alteração de volume d´água muito intensa. Com isso a lama que fica nos períodos de seca aos poucos vão secando e craquelando, e este processo, durante anos, vai se repedindo até que o barro se solidifica e vira rocha. Este terreno foi pisado pelos dinossauros há 110 milhões de anos atrás. São várias camadas, uma delas com pegadas de 120 milhões de anos!
Pegadas de dinossauros, no Vale dos Dinossauros, em Sousa - PB
Foram desvendados os tipos de dinossauros que ali viveram e inclusive foi remontada uma cena muito provável do momento das pegadas, quando dois velociraptors caçavam um iguanodonte, dinossauro herbívoro. Já imaginaram? É sensacional!
Vale dos Dinossauros, em Sousa - PB
Conhecemos o Vale dos Dinossauros, o passeio é curto e rápido. O Velho do Rio, como é conhecido o assistente do palenteólogo responsável, nos acompanhou durante a trilha dando estas explicações. Ele é neto do sinhozinho que encontrou as pegadas e hoje cuida como pode da estrutura meio decadente do local.
Réplicas de dinossauros no Vale dos Dinossauros, em Sousa - PB
Houve apenas uma grande obra, bancada pelo Banco Mundial, de uma barragem acima e do desvio do curso do rio e da construção de um canal para escoamento da água longe das pegadas. Ficamos imaginando que se fosse nos EUA estas pegadas teriam uma Dino Disneyworld em torno, com muita estrutura, exposição, efeitos sonoros e visuais para tornar o parque ainda mais interessante, uma grande atração turística! Parece que a Petrobrás agora irá patrocinar uma nova obra em 2011, recuperando as trilhas, instalações e revitalizando o museu e a exposição. Nós estamos torcendo! Uma descoberta como esta merece ser bem explorada! São raríssimas evidências, claras como esta, da existência destes animais tão maravilhosos, uma iguaria no mundo em que vivemos.
Visitando o Vale dos Dinossauros, em Sousa - PB
Como canta Zeca Baleiro, “Juracique Parque, Juracique Parque é esse que eu nunca vi...”. É o próprio, o vale do dinossauros à brasileira mesmo.
O magnífico River Wak, no centro de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
San Antonio é uma cidade de origem espanhola que foi fundada em 1691 por um grupo de exploradores. Eles vinham reforçar a presença da Coroa Espanhola no Texas perante a vizinha francesa Louisiana. Viviam ali os indígenas Payaya, que logo entraram no esquema da época, sendo catequizados pelos padres franciscanos, que às margens do rio fundaram uma missão e a nomearam San Antonio em homenagem ao santo do dia. San Antonio cresceu e se tornou o maior povoado da capital espanhola e mais tarde do território mexicano, a Província de Tejas.
Praça central de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Álamo, antiga Missão San Antonio - no início do século XIX a missão foi transformada em um forte militar e passou a chamar-se Álamo, tornando-se uma prisão durante a Guerra de Independência Mexicana e mais tarde abrigou o primeiro hospital da cidade.
Chegando ao Alamo, em San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Mais tarde, já em meados do século XIX, que os ânimos se aqueceram e o Texas se proclamou independente do México. O General Santa Ana liderando um exército mexicano invadiu o Texas e sob fogo pesado, derrotou os texanos que se reuniam no forte do Álamo. Esta batalha é relembrada até os dias de hoje, pois os bravos soldados texanos lutaram até a morte, sem desistir de seu ideal, mais tarde logrado, independência do território mexicano.
O Alamo, local da mais famosa batalha para a independênica do Texas, em San Antonio, no sul do estado, nos Estados Unidos
Hoje o Álamo foi restaurado e se tornou um museu que conta em detalhes da sua história e batalhas que ocorreram ali, relembrando a vida e a história daqueles que viveram por se protegerem dentro de seus muros, e daqueles que morreram defendendo o ideal americano.
O pátio interno do Alamo, no centro de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
A poucas quadras dali encontramos o San Antonio Riverwalk, um passeio de pedestres construído ao longo de 4 quilômetros do Rio San Antonio no centro histórico da cidade. O rio era um problema para a cidade, que já havia passado por diversas enchentes relâmpagos e inclusive perdido 50 vidas em uma catástrofe em setembro de 1921. Depois disso vários planos para controle de enchentes e canalização do rio aconteceram, mas não sem o protesto dos conservacionistas da época que salvaram o rio de ser canalizado, sepultado e apartado da vida da comunidade.
A bela River Walk, no centro de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Foi apenas em 1938 que um projeto audacioso surgiu, o projeto de embelezamento do Rio San Antonio, que além de sistemas para o controle de enchentes propunha o Passeio del Rio um nível abaixo do nível da rua. Foram anos para que os planos passassem a ações e só em 1946 o projeto arquitetônico e comercial começaria a ganhar força e o apoio da população. Neste ano foi aberto o primeiro dos restaurantes do passeio, o Casa Rio, seguido mais tarde pelo hotel Hilton e em 1981 pelo Hyatt.
Turistas passeiam de barco pelo River Walk, no centro de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
A bela River Walk, no centro de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
O charmoso passeio interliga o Álamo ao Rivercenter Mall e continua em forma de “U”, seguindo uma grande curva do rio, passando pela La Villita, centro de artesanatos e arte e outras atrações da cidade e uma infinidade de restaurantes. Tudo é comemorado nos bares e nas calçadas do Riverwalk: aniversários, nascimentos, casamentos (encontramos os noivos apavorando no pub irlandês!) e até os 4 NBA´s que ganharam o San Antonio Spurs, time de basquete da cidade que desfilou em um barco no rio depois das suas vitórias.
Distrito histórico de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
O magnífico River Wak, no centro de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Se você quer ver movimento e o passeio ainda mais vivo e decorado, dois grandes momentos festivos para visitá-lo são durante a Fiesta de San Antonio, na primavera, com barcos floridos flutuantes e durante o mês de dezembro, quando a decoração de luzes de natal o torna ainda mais especial.
Teatro ao ar livre na River Walk, arquibancada de um lado e o palco do outro lado do rio (em San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos)
A cidade ainda conta com uma mão cheia de atrativos, mas o maior deles é justamente se deixar embalar pela graça e pela alegria e vivacidade das ruas de San Antonio e fluir o dia ao lado das águas do Rio San Antonio. Passamos um dia inteiro e duas noites na cidade e seguimos rumo ao sul, seguindo pela rota das missões de San Antonio. Decidimos parar em ao menos uma delas, a Missão San José.
A Missão Franciscana de san Jose, perto de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Dentro de um parque histórico nacional, a Missão San José é conhecida como “A Rainha das Missões”, por ser a maior delas já quase totalmente restaurada. A missão foi construída em 1720 por padres franciscanos que vieram a catequizar os indígenas Coahuiltecanos. A missão funcionava como uma vila, que reunia a comunidade indígena ao redor dos ensinamentos dos hábitos, línguas, costumes e crenças dos seus novos colonizadores.
Visitando a missão franciscana de San Jose, perto de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Segundo historiadores os indígenas buscavam a missão como um lugar de refúgio, paz e abundância, pois aqui aprendiam novos ofícios como ferreiros, sapateiros e artesãos, cultivavam os alimentos e aprendiam a relacionar os seus deuses aos novos ensinamentos católicos. Muito deste sincretismo pode ser visto na fachada da igreja, esculpida e trabalhada por artistas indígenas que incluíram elementos do seu dia a dia ao lado dos santos católicos. Estima-se que aqui viveram ao menos 350 indígenas, que passaram a ser donos das terras em 1794. A atividade missionária se acabou oficialmente no ano de 1824 e, abandonada, o espaço se tornou casa para soldados, mendigos e bandidos. Apenas em 1930 e missão foi restaurada e se tornou parte do San Antonio Missions National Historical Park.
A Missão Franciscana de san Jose, perto de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
A visita guiada pela park ranger é bem interessante e dura em torno de 45 minutos, dando detalhes de como seria a vida na missão, sua construção e história. Uma curiosidade, dizem que foi nos moinhos desta missão que teriam nascido as primeiras tortilhas de farinhas da história, unindo o recém-chegado trigo à antiga receita da massa de milho utilizada pelos indígenas.
A "janela do Rosario", na Mission san Jose, perto de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Guia leva grupo para conhecer a Mission de San Jose, perto de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
As missões foram mesmo uma arma poderosa utilizada pelos espanhóis na colonização e no aculturamento dos povos indígenas latino-americanos, desde a argentina, passando pelo Brasil, Paraguai e chegando até aqui, nos Estados Unidos! O lugar é lindo e transmite uma grande paz e serenidade, um dos passeios obrigatórios aqui em San Antonio!
As belas janelas da Mission de San Jose, perto de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Outra dica, se você está vindo de Austin para San Antonio, reserve um tempinho para uma parada nos Outlets de San Marcos que estão no caminho. São dois outlets um em frente ao outro, um mais baratex com marcas básicas e outro Premium Outlet só com marcas bacanas. Nos dois você encontra bons preços e uma paradinha por lá não vai fazer mal a ninguém. Rs!
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Nós passamos pela Levis para refazer o estoque de calça jeans antes de sairmos do país, afinal depois de 3 anos elas já estavam bem batidas e carcomidas.
Cartaz explicativo na loja da Levi's, em Outlet da região de Austin, no Texas, nos Estados Unidos
Nossa próxima parada foi a cidade de Laredo, já na fronteira com o México. Chegamos ao fim da nossa rota pelos Estados Unidos, com um aprendizado incrível sobre a sua história, suas belezas naturais e principalmente toda a sua geografia! Foram 9 meses percorrendo a América do Norte, quase 7 deles só nos Estados Unidos, totalmente fora do que havia sido planejado. Eu sempre fui crítica e inclusive tinha certo preconceito em relação aos turistas que se dedicam única e exclusivamente a conhecer os Estados Unidos, principalmente aos que não saem do eixo Miami-Orlando-Nova Iorque de compras e parques da Disney.
River Walk, no centro de San Antonio, no sul do Texas, nos Estados Unidos
Hoje tenho uma visão melhor do país e vejo que o potencial turístico dos Estados Unidos é totalmente desperdiçado pela maioria dos brasileiros, que seguem repetindo suas viagens pelas grandes cidades e deixam de conhecer o que o país tem de mais rico e interessante, seus parques nacionais, paisagens únicas e melhor, tudo com muita infraestrutura e informação, fácil para todos os tipos de viajantes, até aos menos aventureiros. Hoje, depois de passar por 41 dos 50 estados americanos, digo com a boca cheia que conheço os Estados Unidos e de peito aberto, que me tornei fã desta terra, seus desertos e montanhas, florestas e cidades. Espero que a nossa viagem e os nossos posts os encoraje a viajar mais e conhecer melhor este imenso e diverso país.Valeu Tio Sam, I´ll be back!
A macaca Chita demonstra suas habilidades na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá
A nossa programação foi prejudicada pelo mal tempo e a constante garoa trazida pelos ventos do norte. Conversamos com algumas pessoas que tinham acabado de voltar do Sendero dos Quetzales, que nos disseram não ter visibilidade de mais de 10m na trilha, além do perigo do cruze dos rios. O Barú estava o tempo todo encoberto, não valendo uma caminhada de 5h para não ver nada. Por fim, não conseguimos agendar o rafting ontem, pois chegamos a noite na cidade, quando as agências já estavam fechadas. Tentamos as 7h30 da manhã, mas os grupos já haviam saído 30 minutos antes. Quando tudo parecia perdido, adivinhem quem encontramos na mesmíssima situação que nós? Os nossos amigos australianos de San Blás, Alex, Ben, John e Alex!
Junto com os australianos, indo para o canyon e as fontes termais, na região de Boquete, no Panamá
A alternativa foi buscar programas que pudéssemos fazer de forma independente. Subimos os 6 na Fiona e pé na estrada! Logo na saída da cidade ficamos uns 20 minutos parados na estrada que foi fechada pela explosão de um caminhão de combustíveis, 10 minutos antes de passarmos. Ufa, essa foi por pouco! Encontramos uma rota alternativa e nos mandamos para o cânion no povoado de Gualaca.
Chegando ao canyon na região de Boquete, no Panamá
O que a princípio parecia meio sem graça, aos poucos foi se transformando. A molecada da região estava lá e foi nos ensinando onde podíamos saltar no estreito cânion rochoso para depois tentar escalar as paredes de pedra, com uns 5m de altura. As águas a princípio barrentas, aos poucos foram se tornando transparentes e o céu que estava cinzento, azulou! No final tivemos um lindo dia de sol!
O canyon, ideal para saltos e rock climbing, na região de Boquete, no Panamá
Saltando em canyon na região de Boquete, no Panamá
Foi uma curtição só, água deliciosa e diversão garantida. Dali fomos aos poços de águas termais do Rio Caldeira. Os poços 100% naturais, chão de terra e raízes de árvores com temperaturas variando de 38 a 42°C.
Poço termal com água a mais de 35 graus, na região de Boquete, no Panamá
A principal atração foi a pequena Chita. Uma macaca-aranha de apenas 3 anos de idade que foi criada pela dona da propriedade. Embora nunca tenha entrado em contato com outros macacos, de boba também não tem nada! Adora uma cervejinha, prefere o colo dos homens e tem uma imensa área verde para se divertir e fazer suas macaquices.
A Chita tenta pegar a cerveja do australiano Alex, na fazenda dos Poços Termais, na região de Boquete, no Panamá
Sabe aquele dia que parecia perdido? No final a combinação do alto-astral dos amigos australianos, sol, natureza e disposição o transformou em um dia de pura curtição!
Junto com os australianos, indo para o canyon e as fontes termais, na região de Boquete, no Panamá
Um arisco lagarto no solo da floresta no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
A Península do Osa, localizada na costa pacífica da Costa Rica, é a casa para um mosaico de áreas de conservação, reservas indígenas e do Parque Nacional Corcovado. O parque foi estabelecido em 1975 e abrange uma área de 425km2 de florestas primárias, uma das únicas faixas de mata original que restaram nesta costa. Não por acaso o parque foi considerado pela National Geographic a área biologicamente mais intensa do planeta em termos de biodiversidade.
Dia amanhece em Bahía Drake, pouco antes de seguirmos para o Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Chegando à misteriosa Península de Osa, no sul da Costa Rica
A imensa anta e o puma são os animais mais difíceis de serem vistos no meio da natureza, mas aqui com bastante suor e um pouco de sorte é quase garantido que verá pelo menos um deles ao lado de 4 diferentes espécies de macacos, porcos selvagens, tamanduás, quatis e porcos-espinhos que se esgueiram às margens do Rio Sirena dos jacarés e tubarões-touro, completando o espetáculo da vida.
O lindo caminho para Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Aranha espera uma próxima vítima em sua teia muito bem armada, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Chegamos a Puerto Jiménez, principal cidade da Península do Osa, no final da tarde, depois de uma linda viagem pela crista das montanhas da floresta úmida e nublada. Lá, sob um fim de tarde cor-de-rosa choque, tivemos que decidir se iríamos encarar mais de 15km de trilhas para ir e voltar da Estación Sirena, no coração do parque nacional, ou se encontraríamos uma alternativa menos desgastante e mais rápida de chegar até lá.
As incríveis cores do céu de fim de tarde, em Puerto Jimenez, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Fizemos um roteiro de três dias na região, o primeiro deles foi para a organização da nossa pequena expedição. Tiramos as autorizações de entrada no parque, reservamos uma área de camping, compramos suprimentos para almoço e jantar e dirigimos até a a tranquila vila de Bahía Drake. Lá, depois de conversar com quase todas as agências de ecoturismo locais, conseguimos encontrar um barco que nos levasse para Estación Sirena na manhã seguinte.
Chegando à Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
E assim foi, as 5h30 da madrugada estávamos na praia de Bahía Drake aguardando a lancha, que aproveitou as águas calmas da manhã para nos guiar sobre as altas ondulações do Pacífico.
Em Bahía Drake, embarcando para o Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
De barco, a caminho do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Chegamos no parque pouco antes das 8 horas e caminhando silenciosos, na trilha de caminho para o refúgio, encontramos a primeira anta da nossa vida! Um animal imenso, quase do tamanho de um cavalo, com um nariz longo, pouco menor que a tromba de um elefante e olhos fortes, que observavam cada movimento que fazíamos em sua direção. Era um macho bem sacudo, se refestelando em apetitosas folhagens na manhã fresca do Corcovado. Demorei a notar, mas ao redor desta D´Anta estava um grupo de catetos, porcos selvagens, que parecem gostar de acompanhar a anta que abre seu próprio caminho na floresta. Literalmente animal!
Encontro com uma anta logo na chegada ao Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Chegando a Estación Sirena montamos nosso acampamento e planejamos um roteiro pelas trilhas ao redor da estação para começar o nosso dia de explorações. Nito, nosso amigo guia que deu várias dicas do parque, já havia passado por ali. Tínhamos a esperança que ele nos deixasse acompanhá-lo para aumentarmos as chances de vermos os animais, mas sem ele tivemos que ir, com os passos lentos e ouvidos atentos, em busca da tão falada vida selvagem da região.
Mapa de trilhas da área de Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Começamos pelo Sendero Espaveles com o plano de emendar a trilha Ollas e Corcovado, mas a mata reclamou seu espaço e deixou a trilha praticamente fechada. Continuamos seguindo o caminho destas imensas árvores cobertas de cipós, os espaveles são imponentes e uma referência na floresta para quem vive nela.
Enormes árvores na floresta primária do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Aranha sobe em galho de árvore, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Na trilha aguçamos os nossos sentidos, o olfato, a visão e a audição são a única forma de nos conectarmos com a floresta, deixando nosso instinto animal mais aflorado e nos permitindo vivenciá-la de forma mais intensa. O cheiro de um bando de macacos é inconfundível, as folhas caindo das árvores são outra boa pista. Nem sempre eles são gritadores, podem ser aranhas, capuchinhos ou da cara branca, cada um com seu som e seu comportamento. Alguns parecem te enfrentar e fazem xixi lá do alto para te espantar, outros se assustam e fogem rapidamente, sem que você consiga acompanhar a sua corrida pelas avenidas suspensas nas copas das árvores.
Macacos transitam com desenvoltura pelas copas das árvores no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Já que não subimos a trilha Corcovado, decidimos então tomar a trilha Los Pavos por alguns quilômetros e lá vimos os monos aranhas, capuchinhos que pequenininhos e de cara branca fazem um som de passarinho para nos confundir. Os perus selvagens estavam às margens do rio que dá nome a trilha, seco nesta época do ano.
Outra espécie de macaco caminha por galho no alto da floresta no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Macaco nos observa no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Uma espécie de pavão selvagem caminha no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Demos a volta e pegamos a trilha Sirena em direção ao rio para ver se teríamos sorte de ver algum jacaré dividindo seu rio com os tubarões touro que sobem o rio Sirena quando a maré está cheia. Nem jacaré, nem tubarão, mas encontramos uma praia selvagem, com pedras, madeiras e um cenário maravilhoso, a marca registrada da Península do Osa.
Chegando ao rio Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Seguimos pela via costeira procurando a anta que deveria estar se refrescando no mar e não a encontramos. As águas turbulentas da Playa Sirena são proibidas para banho pelo parque nacional, não para as antas, mas para nós meros humanos, que não aguentamos as fortes correntes e o perigo eminente dos tubarões-touro que vivem nas suas águas.
Caminhando na praia do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Rio Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica. O aviso é por causa dos tubarões e dos crocodilos!
Nos refrescamos então no Rio Claro, depois de mais uma hora de trilha para uma das piscinas que estão mais para banheiras. As águas mornas ainda assim são mais refrescantes que o bafo quente do verão costa-riquenho.
Nadando no belo e seguro rio Claro, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Quando chegamos lá no Rio Claro descobrimos que havíamos acabado de perder um puma, que descansava sob a sombra de uma árvore, pomposo e maravilhoso, ao lado da pista de pouso da Estación Sirena. Quem estava na estação descansando pôde vê-lo, enquanto nós, caminhantes, o perdemos! Timing desgraçado!
Admirando o mágico pôr-do-sol e o céu colorido de 50 tons de laranja no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
A noite preparei um frango xadrez “riquísimo” para o nosso jantar, no meio de vários turistas de todos os cantos do mundo. Depois do jantar e do banho, a distração da maioria era encontrar os carrapatos pelo corpo, coletados com tanto esforço nas trilhas do parque. O Rodrigo encanou que os macacos são os culpados, eles é que jogam os carrapatos em nós lá do alto! Kkk!
Cozinhando um delicioso jantar na cozinha do lodge Sirena, no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
A manhã seguinte foi de mais caminhadas, quatis, macacos, araras vermelhas, banho do Rio Claro e um encontro super especial com uma anta e seus amigos catetos, em pleno banho de lama. Ela se entalou ali na poça enlameada para aguentar o calor do meio dia.
Anta se refresca em poça de barro no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Um catitu procura comida em folhagem do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Uma anta se delicia em poça de lama na floresta do Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Com o acampamento desmontado e mochilas prontas, era nossa vez de nos despedir da terra de fantasias e deixar nossos amigos animalitos descansar em paz. Foram duas horas de lancha, lutando contra as grandes ondas na partida e deslizando sobre as águas a caminho da Bahía Drake.
Uma linda borboleta verde no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Chegamos perto das 16h e adivinhem quem encontramos andando nas ruas? Tanne! Ela que havia vindo da Nicarágua à Costa Rica conosco e a Fiona, voou para Puerto Jiménez, caminhou 18km até Sirena e conseguiu voltar de barco para Drake em um esquema perfeito para ver antas, um puma lindo, tamanduá, macacos e todos os animais que tinha direito! Sensacional!
Reencontro com a alemã Tanee, em Bahía Drake, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Nos despedimos de Tanne e pegamos a estrada em direção ao Panamá, com mais um sonho realizado. Península de Osa e Corcovado, desejamos voltar daqui a muitos anos e encontrá-los assim, ricos, intocados e mantendo o título merecido de um dos melhores lugares no mundo para avistar vida selvagem!
Curtindo o entardecer no Parque Nacional Corcovado, na Península de Osa, no sul da Costa Rica
Admirando as falésias da praia de Costa Dourada, extremo sul da Bahia
Despedida dura hoje pela manhã em Itaúnas. A empatia com a Tuquinha foi instantânea desde o primeiro dia que nos conhecemos, mesmo à distância a amizade e a confiança se mantiveram. Quando começamos a arrumar as coisas o lindão do Klay, com seus apenas 4 anos me falou: “Aninha, não vai embora não, eu vou ficar com saudade.” Quase me mata do coração falando desse jeito! Além disso, somos sempre tão bem recebidos que não dá vontade de ir embora...
Com a Tuquinha e o Klaivan, da Pousada Arco-íris, em Itaúnas - ES
Enfim, deixamos Itaúnas, desta vez sem ver o sol e finalmente colocamos as rodas da Fiona e os nossos pés na Bahia! No caminho até Caravelas ainda predominam as plantações de eucaliptos. Andamos por estradas de terra entre elas até chegar a Costa Dourada, em florestas que nos lembram o filme Bruxa de Blair.
Explorando plantação de eucaliptos no extremo sul da Bahia
Já no asfalto da BR 101, as plantações continuam, o tráfego de treminhões e os comércios voltados à conserto e venda de peças para máquinas só confirmam que esta deve ser a única atividade econômica da região.
Colheita de eucaliptos, próximo à Costa Dourada - BA
Costa Dourada foi a primeira praia do estado e também a primeira praia de falésia que visitamos nos nossos 1000dias. As areias amarelas dão o nome à praia que podemos imaginar ainda mais dourada quando o sol aparece.
Observando o mar na praia de Costa Dourada, extremo sul da Bahia
Parece que estamos andando com uma nuvenzinha negra de chuva apenas sobre as nossas cabeças, como em desenhos animados, mas a previsão para Caravelas nos próximos dias é que o sol apareça e que tenhamos belos dias ensolarados e com poucas nuvens no final de semana.
Abertura nas falésias da praia de Costa Dourada, extremo sul da Bahia
Há mais de 6 anos eu já havia até pago um pacote de mergulho para Abrolhos. Conheci por email a minha dupla, uma advogada de Joinville, estava pronta para conhecer este arquipélago tão famoso para mergulhadores e amantes de baleias. Por uma coincidência do destino, a conta que eu atendia na agência de publicidade em que trabalhava entrou em concorrência na mesma semana que eu havia agendado a viagem! Droga! Tive que cancelar, pedir ressarcimento do pacote e colocar o plano em std by, por longos anos. Pelo menos ganhamos a concorrência e eu continuei empregada, rsrsrs.
Praia de Costa Dourada, extremo sul da Bahia
Finalmente chegou a hora de conhecer Abrolhos e quando é para ser ninguém segura! Ontem comecei a pesquisar as saídas de barco e encontrei em um site de mergulho a indicação da Apecatu. Liguei lá e a sintonia foi perfeita! O live aboard sairá amanhã e retornará no domingo, data ideal para o nosso roteiro! Ainda teremos a bordo palestras do pessoal da Sea Shepherd, ONG Ativista que trabalha na causa das baleias, 3 mergulhos por dia e avistamento das Jubartes na ida e na volta da viagem até o arquipélago. Eu estou exultante, pareço uma criança!
No alto das falésias na praia de Costa Dourada, extremo sul da Bahia
Chegamos a Caravelas e fomos direto conhecer o pessoal da Apecatu e o Titan, barco que ficaremos embarcados durante os próximos 4 dias. Lá não teremos internet, telefone ou qualquer outra forma de comunicação a não ser o rádio do barco para casos de emergência. Nunca fiquei tanto tempo embarcada, tenho certeza que (junto com o meu dramin) tirarei de letra!
Durante estes dias no barco estaremos registrando tudo, escrevendo, fotografando e filmando a nossa rotina para contar tudo a vocês quando voltarmos.
Aguardem cenas dos próximos capítulos! Domingo à noite, no 1000dias.com!
Fotografando o pôr-do-dol em Nova Iorque - Estados Unidos
Falar de Nova Iorque parece fácil, pois a cidade que nunca dorme tem atrações para todos os gostos, bolsos e estilos. Ao mesmo tempo é uma grande responsabilidade. Selecionar atividades para três dias na Big Apple e sair de lá feliz com a programação é uma missão quase impossível. Nós tentamos mesclar programas culturais e ao ar livre, explorando novos espaços, outros bem antigos, mas ainda desconhecidos pelo casal.
Times Square durante a tarde, em Nova Iorque - Estados Unidos
Caminhando pela 5a Avenida, em Nova Iorque - Estados Unidos
É importante deixar claro aqui que já estivemos em Nova Iorque em outra ocasião. No começo do inverno, em outubro de 2007, o Rodrigo veio correr a prova da famosa Maratona de Nova Iorque e eu vim como equipe de terra e tiete. O friozinho e os dias na cidade nos deram oportunidade de conhecer algumas atrações obrigatórias como Empire State, Museu de História Natural e o Metropolitan Museum of Art. Assim sendo desta vez tivemos mais tempo para dedicar aos nossos locais preferidos e descobrir as novidades da ilha de Manhattan.
Lago para prática de remo no Central Park, em Nova Iorque, nos Estados Unidos
Lago no Central Park conhecido por seus "veleiros de brinquedo", em Nova Iorque - Estados Unidos
Nova Iorque no verão é uma cidade muito vívida, colorida e movimentada. Pessoas de todos os cantos do mundo vão e vem pelas avenidas. Escutamos árabe, chinês, alemão, norueguês, espanhol, japonês, alguns idiomas irreconhecíveis e muuuuuito português, brasileiro, é claro. A brazucada se destaca facilmente na multidão, com suas sacolas de compras e uma certa euforia típica dos nossos conterrâneos (me incluo nessa). Não é para menos, a alegria de estar conhecendo a capital do mundo é grande e salta aos olhos dos dois curiosos viajantes aqui. Andar pelas ruas nova iorquinas é realmente uma experiência antropológica.
Não é fácil (nem barato!) estacionar em Nova Iorque - Estados Unidos
Vista da High Line em Nova Iorque - Estados Unidos
Não tem melhor opção para começar a se sentir mais íntimo da cidade que uma longa manhã de explorações no Central Park! Roupa de caminhada, tênis de corrida e sem perder tempo já vamos comendo “on the go” um copão de iogurte natural com granola comprado na esquina. Em uma cidade plana como esta o ideal para os turistas saudáveis e bem dispostos é suar a camisa e sair andando por aí.
Alongamento no Central Park, numa magnífica manhã de verão em Nova Iorque - Estados Unidos
Passamos pela iluminada Times Square, caminhamos a 7ª e 6ª Avenida e cruzamos todo o Central Park. Gramados lotados de veranistas de biquíni tomando sol, praticando ioga, corrida, bike, mães com seus bebês e cachorros levando seus donos para passear. As quadras de baseball estavam cheias, com seus times de masters aproveitando o verão para colocar os treinos em dia. O coração verde de Manhattan ganha um ar praiano irresistível nestes dias quentes de verão.
Aproveitando o dia de sol no Central Park, em Nova Iorque, nos Estados Unidos
Aproveitando o dia de sol no Central Park, em Nova Iorque, nos Estados Unidos
Jogo de beisebol no Central Park, em Nova Iorque, nos Estados Unidos
Caminhamos forte até o Dakota Building, prédio onde viveu e morreu o Beatle John Lennon. Passamos pelos campos de morango em direção ao Reservoir e com corpo aquecido aceleramos na corrida apreciando o skyline de Manhatan sobre a água que abastece a cidade.
Corrida ao redor do Resevoir, no Central Park, em Nova Iorque, nos Estados Unidos
Chegamos ao Upper East Side na altura da 87 St. com a 5ª Avenida, em frente ao Guggenheim Museum e já decidimos o museu da vez. Descemos pela Museum Mile já nos lamentando por não ter tempo de rever o Metropolitan, que entre outras exposições destacava a Byzantium and Islam - Age of Transition. Se alguém for, por favor nos conte!
O famoso Museu Metropolitan, na 5a Avenida, em Nova Iorque - Estados Unidos
Levando cães para passear no Central Park, em Nova Iorque, nos Estados Unidos
Um detour rápido até a Park Avenue, cruzando a vizinhança bacana dos wealthies new yorkers e retornamos ao Central Park com blackberries e cerejas frescas. Logo chegamos à 5ª Av e ao templo do consumismo moderno, a Apple Store. A experiência de uso é o foco principal neste case de marketing dentro de um cubo de vidro, parada obrigatória para qualquer marqueteiro, comunicador ou aficionado por tecnologia.
A famosa loja da Apple na 5a Avenida, esquina do Central Park, em Nova Iorque, nos Estados Unidos
Maravilhosa loja de frutas no Upper East Side, em Nova Iorque, Nos Estados Unidos
Do moderno a um antigo templo da cidade, a St Patrick´s Cathedral. Imponente e silenciosa, a catedral construída de 1858 tem mais de um milhão de velas acendidas todos os anos! Passamos pelo Rockfeller Center e antes de continuarmos a caminhada fizemos um pit stop rápido no hotel para um banho e o figurino mais casual de fim de tarde.
Interior da Catedral de St. Patrick, em Nova Iorque - Estados Unidos
Catedral de St. Patrick, em Nova Iorque - Estados Unidos
A Highline é a atração no Meatpacking District. Antes esta zona esquecida da cidade, entre o West Village e o sul de Chelsea era cortada por uma linha de trem desativada, com mato crescido que nada acrescentava à cidade. Em um projeto de revitalização do bairro, conservação de sua história e criação de um cinturão verde ao redor da ilha, nasceu o projeto da Highline.
Caminhando pela High Line em Nova Iorque - Estados Unidos
Iniciativa de alguns poucos moradores da região que discordavam da demolição dessa estrutura e que se uniram para montar o projeto, angariar fundos e transformaram uma área perdida em mais um lindo parque. A estreita passarela elevada ganhou calçada, um projeto de paisagismo com plantas nativas do estado de Nova Iorque, além de mirantes, exposições de arte e áreas de lounge com cadeiras de praia em frente a uma corrente de água, como uma praia nos jardins suspensos da Babilônia.
Caminhando pela High Line em Nova Iorque - Estados Unidos
Pessoas relaxam e tomam sol na High Line em Nova Iorque - Estados Unidos
Cruzamos o agito dos bares e restaurantes do Meatpacking District e do Chelsea em direção ao prédio triangular que muitos devem lembrar do seriado Friends, quase em frente ao Madison Square Park e ao nosso destino final, o indicadíssimo Eataly!
Caminhando pela 5a Avenida, em Nova Iorque - Estados Unidos
O Eataly é um mercadão italiano com todos os produtos da mama que você pode imaginar. Desde verduras e legumes frescos, passando por cogumelos, molhos de tomate importados, azeites, balsâmicos, massas artesanais, caseiras, compotas, embutidos e, é claro, muitos queijos e vinhos! No centro deste mercadão de luxo, alguns restaurantes preparam tábuas e oferecem especialidades desde o Vêneto à Costa Amalfitana!
Venda de queijos no "Eat-aly", em Nova Iorque - Estados Unidos
Queijos, salames e vinhos no "Eat-aly", em Nova Iorque - Estados Unidos
Vnda de cogumelos no "Eat-aly", em Nova Iorque - Estados Unidos
Delicioso vinho italiano no "Eat-aly", em Nova Iorque - Estados Unidos
Este roteiro completo possui aproximadamente 25 km, caminhados quase sem sentir dentre os arranha-céus de Manhattan e algumas de suas melhores atrações!
Visualizar Walking tour em NY (rota aproximada - 25 km) em um mapa maior
Aos mais preguiçosos, metrôs e/ou táxis estão sempre disponíveis no caminho, mas garanto, não só pelas calorias perdidas, se o fizer a pé não irá se arrepender!
Central Park, em Nova Iorque, nos Estados Unidos
Dia chuvoso em Corumbau - BA
Nós estamos em um ritmo maluco de viagem, de 2 em 2 dias em uma cidade diferente, recentemente conseguimos parar 4 dias em Itaúnas e mais 4 em Abrolhos, o que já quebrou o ritmo e nos deixou sedentos por colocar o pé na estrada e acelerar novamente! O único probleminha é que São Pedro anda meio mal humorado. As frentes frias do sul tem nos acompanhado fielmente a cada passo da viagem e tem sido difícil nos livrarmos delas. Não podemos reclamar que quando realmente precisamos São Pedro nos ajudou, Abrolhos, por exemplo, o tempo abriu. O mesmo aconteceu quando precisamos de boas condições para o Pico da Bandeira e os mergulhos de Guarapari e Santos.
Coqueiral em Corumbau - BA
Sendo assim decidimos aproveitar os dias de chuva para trabalhar bastante, colocar os blogs e fotos em dia, trabalhar nas áreas do site que ainda não estão ativas para ver se conseguiremos colocá-las no ar logo! Isso não depende apenas de nós, depende também da equipe que está desenvolvendo o site, mas tenho fé que iremos conseguir! Enquanto isso, o corpo também resolve aproveitar para relaxar e ao invés de descansar acaba me dando mais trabalho!
Igreja a venda? (em Corumbau - BA)
Eu sou do tempo que orelha era apenas o órgão externo, a “aba” do ouvido, portanto a dor que sentimos era de ouvido. Todavia hoje as nomenclaturas médicas mudaram e a forma correta de falar é que estou sofrendo de dor de orelha. Todos estes dias de umidade pelo jeito não foram muito bons para esta minha cavidade, que acolheu com todo amor e carinho uma família de fungos que por sua vez desenvolveram algum tipo de micose. Segunda-feira eu fui até o hospital em Caravelas e o médico diagnosticou bem o meu problema, mas infelizmente se confundiu na prescrição. Além do antiinflamatório, que estava correto, ele me passou um antibiótico otológico, mas os fungos não estão nem aí para antibióticos! Assim, de domingo para cá o inchaço, surdez e a dor só aumentaram... um saco! Eu já estava com formigas me pinicando para andar, subir montanhas, andar pelas praias deste litoral baiano, imaginem agora, é um formigueiro inteiro!
Menos mau que está chovendo, aí fico de molho mesmo. Veja como as coisas mudam de perspectiva! Até pouco isso era ruim. Rsrsrs! Com chuva resolvemos seguir viagem até Itamaraju, cidade um pouco maior onde poderia ter estrutura caso necessário e também por ser próxima ao Monte Pascoal. Entre ontem e hoje o tempo deveria estar melhor e aí poderíamos conhecer mais este Parque Nacional. O tempo não mudou e subir uma montanha, por menor que seja, com chuva e dor de orelha, não dá. Decidimos voltar e seguir em direção ao Corumbau, pelo menos lá poderemos ver alguma coisa sem nos molhar tanto, enquanto esperamos o tempo mudar.
O Luz Para Todos, em Corumbau - BA
A Ponta do Corumbau é considerada por muitos a praia mais bonita do litoral sul da Bahia. Uma ponta de areia que avança ao mar, águas azuis, coqueiros, barzinhos na beira da praia e um povo caloroso e receptivo. Vive lotada em todos os feriados, no verão então nem se fala! É até difícil de acreditar, pois hoje, quarta-feira com chuva e vento sul, não foi fácil encontrarmos uma alma para nos receber na vila. As várias placas de “proibido estacionar coletivos” e de limite de decibéis para não perturbar o sossego alheio nos mostram que realmente estamos com sorte de não encontrar ninguém por aqui. Só faltou São Pedro nos acompanhar nessa. A previsão diz que amanhã teremos sol, estamos torcendo para que os garotos do tempo estejam certos desta vez!
Placa dá pista de dias mais "movimentados" em Corumbau - BA
Bela paisagem no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país
A Cidade do México é formada por diversas vizinhanças, então para alguém poder dizer que conhece alguma coisa da cidade do México são necessários pelo menos uns sete dias para rodar bem a cidade e explorar os principais bairros.
Parque Chapultepec visto do alto do Castillo, na Cidade do México, capital do país
Nós começamos a nossa segunda rodada pela capital mexicana pelo principal parque da cidade, o Bosque Chapultepec. Apenas passando por algumas definições básicas: aqui no México os bosques são o mesmo que nós brasileiros conhecemos como parques. Os parques são as nossas praças e as plazas mexicanas são áreas em que normalmente há um comércio informal, tianguis espalhados por tudo. Portanto o Bosque de Chapultepec é o equivalente chilango do Parque Ibirapuera ou do Parque Barigüi. Uma imensa área bem arborizada com diversas atividades e atrativos para a população.
Muitos esquilos no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país
No parque há um pequeno lago artificial com pedalinhos, área de eventos e shows, aulas de ginástica e yoga, sala de leitura, biblioteca e até um espaço conhecido como “audiorama”. O Audiorama é um cantinho acústico a céu aberto, onde está disponível uma banca de empréstimo de livros, vários bancos confortáveis e um com ambiente com música clássica. Uma ilha de tranqüilidade no meio da caótica megalópole.
O incrível Audiorama, recanto para relaxar ouvindo óperas, dentro do Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país
Após atravessarmos o bosque, passando pela Avenida dos Poetas, chegamos ao Monumento aos Combatentes Mexicanos na Guerra das Malvinas. O Audiorama fica exatamente atrás deste monumento. Outra boa referência é o Ahuehuete de mais 700 anos conhecido como “El Sargento”, a árvore símbolo nacional do México também conhecida como “El Ahuehuete de Moctezuma”, pois diz a lenda, foi plantada pelo imperador azteca. Seu nome significa “a árvore que nunca envelhece” ou “árvore velha de água” na língua náhuatl. Ela possui 15m de altura, 40m de diâmetro e viveu por mais de 500 anos, não há como perdê-la de vista.
Caminhando no Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país
A história do parque é um tanto quanto curiosa e remonta ao Imperador Azteca Nezahualcóyotl, que construiu um aqueduto que ligava a principal fonte de água doce para a capital Tenochtitlán, sobre o Lago de Texcoco. Hoje o local da mesma nascente de água está dentro de um monumento construído a céu aberto não apenas protegê-la, mas para manter a memória e a origem deste local. Aí algumas placas contam a história dos jardins ao redor do bosque, espécies de árvores e plantas que foram introduzidas desde a época dos Aztecas, passando pelo período colonial e o segundo período monárquico do México, até os dias de hoje. E pensar que os mesmos aztecas que adoravam um sacrifício humano, também tinham a sensibilidade e visão de construir um dos primeiros jardins botânicos que se tem registro na era pré-hispânica. Chapultepec na língua Náhuatl quer dizer “Colina dos Gafanhotos”.
O Parque Chapultepec, na Cidade do México, capital do país
Passamos pelo monumento dos Niños Heroes, jovens estudantes da escola militar, que defenderam heroicamente o Castelo de Chapultepec da invasão norte-americana em 13 de Setembro de 1847 e chegamos ao Castelo de Chapultepec, que está localizado no alto do Monte dos Gafanhotos, com uma belíssima vista da cidade. O castillo começou a ser construído no período colonial em 1785, porém só foi terminado após as guerras de independência. Em 1864 o Imperador Maximiliano e a Imperatriz Carlota o reformaram para ser sua residência no México.
Elegante sala no Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país
Essa é uma história curiosa, após a independência, o México foi conquistado pela França de Napoleão III. Este ofereceu o cargo de imperador ao Maximiliano, da Áustria. Ele e sua esposa vieram apoiados pelos conservadores mexicanos, porém suas idéias liberais não foram muito bem vindas. Um post no Blog do Rodrigo (http://www.1000dias.com/rodrigo/chapultepec-e-maximiliano/ ) faz um resumo interessante deste capítulo da história mexicana. Depois disso o castelo tornou-se residência presidencial até o ano de 1939, quando foi transformado em Museu Nacional de História pelo presidente Lázaro Cárdenas.
O Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país
O castelo possui uma decoração suntuosa que atravessou séculos e foi sendo modernizado conforme seus novos moradores passavam por ali. Um dos principais lugares do castelo são o seu jardim de inverno no pátio superior, com uma torre de observação no centro e um paisagismo europeu impecável!
Jardins do Castillo de Chapultepec, na Cidade do México, capital do país
Saímos de Chapultepec e fomos caminhando até a Colônia Condessa, uma das vizinhança hypes do DF. Suas ruas super agradáveis e arborizadas, sua arquitetura do início do século XX, restaurantes, bares e bistrôs são parte do charme. Condessa é o bairro que mais usa bicicleta e possui inclusive o sistema de locação e compartilhamento de bicicletas similar ao encontrado em Paris.
Um dos muitos restaurantes em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país
Os arredores do Parque México e da Amsterdam, rua que o circunda, são os mais agradáveis para uma caminhada rápida e um café ou almoço tardio. Nós paramos em um bar de Tapas y Viños e aproveitamos o final de tarde para conhecer o Soho da Cidade do México.
Venda de flores em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país
Um dia de muitos aprendizados sobre a história deste país e a geografia desta cidade. As duas horas no trânsito para voltar às Lomas de Santa Fé rapidamente nos trouxeram à realidade da metrópole mexicana, que em suas ilhas de calmaria nos cativa e nos deixa apaixonados.
Tranporte comunitários de bicicletas em La Condesa, charmoso bairro da Cidade do México, capital do país
Glossário:
- Chilango: pessoas que nascem na Cidade do México. Estes também podem ser chamados de “defeños”, pois nasceram no DF, Distrito Federal.
- Tianguis: camelôs.
- Colônia: bairro chique.
- Barrio: bairro pobre.
Canoas no rio Caraíva - BA
Chegamos à Caraíva! O Rodrigo tentou me convencer a passar reto, conhecer apenas Cumuruxatiba e seguir direto para Trancoso e Itacaré. Porém, há muito tempo, eu havia me prometido que conheceria a Praia do Espelho, vizinha daqui. O Rodrigo também tem um carinho grande pela região, pois saudoso como sempre, gosta de lembrar as suas antigas viagens. A primeira para Caraíva foi com sua irmã, mãe e primo. Uma bela aventura, pois há 21 anos atrás não havia praticamente nada por aqui, apenas a casa deste amigo da família, o Zé Rubens, onde ficaram hospedados. Outra vez o Rodrigo saiu de Arraial D´Ajuda e foi a pé até Prado, parando e conhecendo cada prainha. Sendo assim não foi tão difícil convencê-lo de pararmos em Caraíva.
A barra do rio Caraíva - BA
Chegamos à tarde no portinho que atravessa o rio da cidade de Caraíva Nova para a original, também conhecida como a Velha Caraíva. Lá mesmo o Rodrigo encontrou o Suco, antigo morador que soube lhe dar todas as coordenadas históricas da vila para que ele recordasse como, quando e onde havia ficado, para poder rever os lugares por onde já havia passado. Ele nos indicou a única pousada que teria internet, Bar da Praia, que coincidentemente foi um dia a casa do Zé Rubens! O Rodrigo ficou maravilhado, estamos hospedados hoje no mesmo lugar que ele esteve há 21 anos! Boas lembranças, do banho de cacimba, de quando ele e o Haroldo enchiam a caixa d´água da casa no braço, pois não havia energia elétrica, do passeio de barco até a Ponta do Corumbau e da maravilhosa comida da Duca.
O rio de Caraíva - BA
As ruas de Caraíva me lembram muito a Ilha do Mel, ruas de areia, onde é proibido qualquer veículo motorizado, postes de luz e iluminação sem uma cobertura orgânica, tecido ou palha. A comunidade se organiza para que a vila mantenha suas características. Hoje a velha Caraíva não tem mais para onde crescer, uma vez que suas fronteiras estão delimitadas pelo mar, rio e pela área do Parque Nacional do Monte Pascoal. A única internet que existe é via rádio no internet café e está com problema há uma semana, portanto estamos ilhados. O modem da vivo até funciona, mas em uma velocidade 1G, impossível postar, checar emails, etc.
Cruzando o rio Caraíva - BA
Depois de nos instalarmos no único quarto livre da pousada, fomos ver o encontro do rio com o mar. Uma caminhadinha de 10 minutos e chegamos a este lugar maravilhoso, onde as águas verdes do mar dominam a água ferruginosa do rio e muda completamente a paisagem durante a alta. Refrescamos-nos e vamos para a Duca, provar a famosa culinária vegetariana.
A Pousada da Praia, antiga casa de Zé Rubens, em Caraíva - BA
Duca é uma gaúcha que se mudou para Caraíva há 31 anos. Primeiro morou do outro lado do rio, até que conseguiu alugar uma casa e montar a escolinha, onde dava aula para as crianças da comunidade. Mais tarde conseguiu juntar um dinheirinho e comprar um terreno da marinha para construir sua casa e o seu restaurante vegetariano na beira da praia, local onde não havia ainda nenhuma construção. Mais tarde chegou o Zé Rubens e mais outro que começaram a construir suas casas em áreas próximas. Hoje a Duca está em outra sede, mas seu tempero continua maravilhoso! Salada, arroz integral, feijão e um estrogonofe de carne de soja e legumes indescritível! Se eu tivesse a Duca cozinhando para mim todos os dias com certeza não teria problema algum em virar vegetariana.
O rio de Caraíva - BA
À noite saímos em busca de um forrózinho, afinal, sábado é dia de festa! O Forró do Pelé estava fechado, ele está reformando o cafofo. Acabamos encontrando uma festa em um restaurante próximo da igreja, onde estava rolando o aniversário do André. Não conheci o Andre não, mas dançamos um forrozinho e conhecemos três cariocas viajantes muito bacanas! Graci, Ana e Luciana estavam ali, meio deslocadas do ambiente, e resolveram puxar assunto imaginando que eu era gringa, coisa comum ultimamente, rsrsrs. Foi ótimo, além de todos os interesses, encontramos até conhecidos em comum. Depois dizem que Caraíva que é pequena!
Cruzando o rio Caraíva - BA
Sarah e Sarah, em North Caico. Esse casal é show!
A programação para Middle Caicos estava apertada, tínhamos muitas coisas para conhecer em apenas um dia. Devido a alta densidade demográfica de pernilongos da ilha acabamos cancelando os passeios pelas cavernas. Sendo assim nos sobrou um tempinho para procurarmos algum lugar para comer e tomar algum refresco. O lugar indicado era o Daniel´s Bar, segundo nosso guia o lugar perfeito para tomar uma cervejinha na beira da praia, conhecer um pouco do artesanato local e nos despedirmos destes Caicos tão especiais. Chegamos lá e estava fechado, fiquei triste, pois mais do que o bar eu queria conhecer a Middle Caicos Co-op que possui a maior coleção de artesanato do país, com mais de 60 artesãos. Quando lemos a reportagem isso parecia normal, assim como a Annual Valentines Day Cup Model Sailboat Race que comentei acima. Mas depois de conhecermos a ilha e vermos que não havia quase nada ali eu realmente fiquei intrigada, de onde isso tudo surgiu? Esse empreendedorismo não parecia parte daquele lugar, que parecia estar parado no tempo.
Bem, já estávamos indo embora quando Sara nos encontrou e nos recebeu calorosamente, abrindo o bar apenas para nós. Sara, uma canadense que se mudou para Middle Caicos há 15 anos, casada com Daniel Forbes, nascido em TCIs em uma das famílias mais antigas do país. Ambos viajaram muito, Sara nos contou sobre uma de suas grandes aventuras quando mais jovem velejou com seus amigos da Jamaica até a Venezuela, lá vendeu o veleiro e comprou uma van, seguindo viagem por terra através da Venezuela, Colômbia e Amazônia. Mudou-se para a Europa e quando seu pai adoeceu resolveu que iria morar no lugar mais próximo possível, mas que não tivesse frio e por uma questão logística escolheu Middle Caicos! Sensacional! Uma alma livre e que procurava viver de forma simples e mais natural possível, junto da natureza. Bem, nestes 15 anos além de conhecer Daniel, se apaixonar e casar, Sara trabalha para construir uma comunidade sustentável nesta ilha. Foi sócia do Blue Horizon, idealizou e com a ajuda de Daniel construiu a cooperativa dos artesãos que promove anualmente a regata de barcos modelos esculpidos pelos senhores de 50 a 80 anos de idade. Realiza um trabalho junto das escolas para tentar mostrar aos jovens a importância de manter os hábitos e a cultura local. Além disso, administram o Daniel´s Bar, que possui um cardápio totalmente auto-sustentável, conta Daniel orgulhoso nos servindo um mamão orgânico cultivado em Middle Caicos. Os peixes, grãos, as conchs, verduras, legumes e frutas são todas cultivadas ali, na comunidade. Um trabalho magnífico e pouco apoiado pelo governo, que está mais preocupado em transformar toda a ilha em mais um resort paradise, vendendo deliberadamente loteamentos à beira mar e propagandeando este como o plano de desenvolvimento do país.
Sara e Daniel são pessoas iluminadas, exemplo para nós todos, seres egoístas por natureza e ainda mais pela cultura capitalista imposta na globalização. Eles poderiam estar ali, cuidando do seu bar e vivendo de amor na beira da praia. Porém eles escolheram pensar comunitariamente e trabalhar para manter viva a história e fomentar a cultura local que está se perdendo.
Tiki Huts, em Middle Caicos
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