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SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

Yellowstone Lake e West Thumb

Estados Unidos, Wyoming, Yellowstone National Park

Fontes de águas termais se encontram com o enorme Yellowstone Lake, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Fontes de águas termais se encontram com o enorme Yellowstone Lake, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


O Lago Yellowstone ocupa parte da gigantesca caldeira do vulcão de mesmo nome. A caldeira do supervulcão tem 49 x 72 km e ocupa a área central do parque. O lago possui 32 km de comprimento e mais de 22 km de largura e é o maior lago de altitude dos Estados Unidos. Ele é tão grande que nem conseguimos enxergar a outra margem. Nele vivem lontras e 11 espécies nativas de peixe. Ao redor dos 226 km que margeiam o lago se encontram marinas, lodges, campings e tours de barco ao redor do lago. É um convite aos pescadores de plantão.

Fontes de águas termais se encontram com o enorme Yellowstone Lake, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Fontes de águas termais se encontram com o enorme Yellowstone Lake, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


O West Thumb é só um pedacinho deste imenso lago, formada por uma “pequena” erupção há mais ou menos 174 mil anos. Pare um minuto e olhe ao redor. Toda essa água que vemos é apenas parte da baía criada por esta “pequena” erupção! Todas as coisas aqui no Yellowstone são assim, possuem proporções mamutescas! A atividade vulcânica ainda existe no fundo desta baía e uma das evidências disso está nesta área de geysers conhecida como West Thum Basin, um cenário lindo às margens da baía. Impressionante ver a formação das rochas às beira do lago que se parecem com arrecifes coralíneos. Estas, porém, são formadas pelas colônias de bactérias que foram depositadas por milhares de anos pelas fontes de água termal.

Maravilhosa piscina transparente e esverdeada, de água fervente, ao lado do Yellowstone Lake, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Maravilhosa piscina transparente e esverdeada, de água fervente, ao lado do Yellowstone Lake, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Tão próximas e tão distintas (as duas fervem!), próximas oa Yellowstone Lake, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Tão próximas e tão distintas (as duas fervem!), próximas oa Yellowstone Lake, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Seguimos ao norte margeando o lago e entramos na região do Haydenn Valley, uma das áreas destacadas pelos rangers para avistarmos vida selvagem. Eis que de repente surge um veado, chamado aqui de mule dear, imenso na nossa frente! Ele caminhava e comia tranquilo na beira da estrada, quando foi cercado por fotógrafos e turistas curiosos (inclusive eu, é claro!).

Um veado passeia tranquilamente pelas estradas movimentadas do Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Um veado passeia tranquilamente pelas estradas movimentadas do Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Adiante outra surpresa, um bisão lindo e solitário não muito longe da estrada e despegado da manada que estava reunida do outro lado do rio na imensa planície do Yellowstone River. Passamos pelo vulcão de lama e o caldeirão sulfuroso, cada parada com placas bem ilustrativas e informativas sobre a atividade vulcânica e formação geológica de todo o parque.

O bisão selvagem, um dos símbolos do Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

O bisão selvagem, um dos símbolos do Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Manada de bisões no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Manada de bisões no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


A bucólica paisagem do Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

A bucólica paisagem do Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Nesta área as colinas ao fundo estão em franco crescimento, pressionadas pelos rios de lava que correm sob essas terras. Voltando para West Yellowstone, nossa base na entrada oeste do parque, ainda tivemos a sorte de ver um coiote na estrada entre a Canyon Village e Norris Geyser Basin! As melhores horas para ver animais são ou bem cedo, quando o sol está nascendo ou quando o sol está se pondo. Bingo! Lá estava o coiote mesclado às gramas da savana!

Um furtivo coiote no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Um furtivo coiote no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos



Veja também os posts:
- Yellowstone em 3 dias
- Yellowstone - Old Faithful Area
- Grand Canyon e Mamooth Springs

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Estados Unidos, Wyoming, Yellowstone National Park, Lago, vulcão, West Thumb, Yellowstone Area

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San Marcos, uma meca zen.

Guatemala, San Marcos La Laguna

O magnifico lago de Atitlán, em San Marcos, na Guatemala

O magnifico lago de Atitlán, em San Marcos, na Guatemala


San Marcos é uma meca zen... algum dia, há muitos anos atrás, algum psicólogo, semi-guru, veio até aqui e sentiu que este era um lugar de energia especial. Não foi à toa, o pequeno vilarejo está localizado às margens do Lago de Atitlán, considerado por muitos um dos mais bonitos do mundo!

O lago Atitlán e o vulcão San Pedro, vistos de San Marcos, na Guatemala. Ao fundo, os vulcões Tolimán e Atitlán

O lago Atitlán e o vulcão San Pedro, vistos de San Marcos, na Guatemala. Ao fundo, os vulcões Tolimán e Atitlán


A partir de então todos os psicólogos, terapeutas alternativos, corporais, especializados em todos os tipos de atividades voltadas ao bem estar da alma, do corpo, mente e espírito, começaram a colonizar o local.

O pequeno cais de San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala

O pequeno cais de San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala


Parte da vila só pode ser acessada a pé, o aluguel de uma casa às margens do lago custa em média de 600 a 800 dólares por mês. Nessa região ficam localizadas a maior parte das pousadas, restaurantes e clínicas alternativas que oferecem massagens (shiatsu, tailandesa, relaxante, pedras, etc), acupuntura, práticas de meditação, aulas de ioga e cursos de formação de terapeutas.

Yoga, massagens e comida natural, muito comuns em San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala

Yoga, massagens e comida natural, muito comuns em San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala


Todas as semanas rolam alguns rituais para trabalhar diferentes energias, nessa ficamos sabendo que haveria a cerimônia do cacau, uma nova cerimônia que um casal de brasileiros recém-chegado na comunidade está começando a realizar. Para quem gosta deste tipo de atividade e se identifica com esse universo energético-espiritual o lugar é uma perdição! Eu adoro, já contei aqui que eu sou (e toda a minha família é) espírita. Minha mãe é homeopata, meu pai é psicólogo e trabalha com terapia regressiva. Desde pequena convivi com esse mundo, participei de congressos holísticos e fiz um curso de biopsicologia-transpessoal com uma Didi (monja) americana do mestre indiano Sai Baba. Pois é, uma loucura! Maaas, acontece que eu casei com o Rodrigo, o cara mais racional e agarrado às lógicas científicas que eu conheci na vida! Acaba que qualquer “viagem” deste tipo que eu queira começar, sempre tenho ele do meu lado dizendo... “ahhh, peloamordedeus, você cai nessa ladainha?” Ás vezes ele não diz, por que respeita o que eu quiser fazer, mas eu sei que ele estará pensando isso!

Meio de transporte comum em todo o lago Atitlán (San Marcos, na Guatemala)

Meio de transporte comum em todo o lago Atitlán (San Marcos, na Guatemala)


Sendo assim, nos hospedamos na “menos-zen” das pousadas, onde toda a noite rolava uma musiquinha, internet e pizzaria. Era das poucas que não oferecia yoga ou massagem e que, mesmo tendo o temascal, um tipo de sauna maia utilizada para purificação do espírito, nunca estava acesa. Resumindo, nossa experiência “espiritual” nesse lugar tão especial foi bastante abalada. Ainda assim eu não deixei de fazer uma acupuntura para ver se consigo consertar o estrago que estou fazendo no meu ciático.

Bananeiras em uma das trilhas de San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala

Bananeiras em uma das trilhas de San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala


Durante a tarde aproveitamos para conhecer a “praia” da cidade, um parque municipal que cobra 15 quetzales de entrada e oferece uma trilha para um mirante com altares maias e uma área de banho, com acesso ao lago pelas pedras ou por um deck.

Escultura no estilo maya em trilha de San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala

Escultura no estilo maya em trilha de San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala


A vista do lugar é simplesmente sensacional! À frente estão 3 vulcões, o vulcão São Pedro (3.020m), o Atitlán (3.537m) e o Tolimán (3.158m). Antiga cratera de um imenso vulcão, o Lago Atitlán está rodeado de montanhas e sua profundidade chega a mais de 300m!

San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala

San Marcos, no lago Atitlán, na Guatemala


Então imagine que às margens do lago estamos rodeados de montanhas, dentro de uma mega-cratera, com águas cristalinas em tons esverdeados, em frente a estes três cones perfeitos e sob um imenso céu azul. Sem dúvida encontramos o paraíso!

O belo lago de Atitlán, cercado por vulcões, visto de San Marcos, na Guatemala

O belo lago de Atitlán, cercado por vulcões, visto de San Marcos, na Guatemala


É óbvio que o primeiro “mestre” que chegou aqui tenha sentido no lugar uma energia muito especial. No final nos damos conta de que não precisamos ir meditar sob uma pirâmide metálica e nem fazer a cerimônia do cacau para nos sentirmos espiritualmente conectados com a energia vital deste nosso lindo planeta.

Roupa típica na região do lago Atitlán, em San Marcos, na Guatemala

Roupa típica na região do lago Atitlán, em San Marcos, na Guatemala


É só sentar às margens do lago com os pés na água, fechar os olhos, sentir o sol esquentar e alimentar cada uma de suas células. Respirar fundo 7 vezes, deixar a brisa bater em seu rosto e imaginar uma luz azul entrando pela sola dos seus pés, atravessando o meio do seu corpo até sair no topo da sua cabeça. Uma experiência linda e muito fácil!

O belo lago de Atitlán, cercado por vulcões, visto de San Marcos, na Guatemala

O belo lago de Atitlán, cercado por vulcões, visto de San Marcos, na Guatemala


Se antes disso você quiser exorcizar aquela energia que está estagnada, aquela noite mal dormida, os sapos engolidos e as brigas entaladas na sua garganta, é só dar um salto direto do deck para o lago. O deck está a 7m de altura das águas refrescantes e energizantes do Atitlán. No caminho, entre o deck e o lago, você tem menos de dois segundos para gritar e colocar todos os bichos para fora!

Um mergulho em Atitlán com os três vulcões a observar! (em San Marcos La Laguna, na Guatemala)

Um mergulho em Atitlán com os três vulcões a observar! (em San Marcos La Laguna, na Guatemala)


Feito isso, você está pronto para começar 2012 com o pé direito e o espírito em dia com a kundalini do mundo.

Mergulho no lago Atitlán em San Marcos, na Guatemala

Mergulho no lago Atitlán em San Marcos, na Guatemala

Guatemala, San Marcos La Laguna, Holístico, Lago Atitlán, Zen

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A Cidade dos Deuses

México, Cidade do México

Diante da grandiosidade da Pirâmide do Sol. as pessoas quase desaparecem! (em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México)

Diante da grandiosidade da Pirâmide do Sol. as pessoas quase desaparecem! (em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México)


Teotihuacán foi a maior e principal cidade da Mesoamérica no período pré-hispânico. Possuía uma população estimada entre 100 a 200 mil habitantes e mais de 21 km2 de superfície durante o seu apogeu, entre os séculos III e VII. O sítio arqueológico está localizado há 45 km do centro da Cidade do México e é destino obrigatório para qualquer turista, viajante ou passante da capital.

Pirâmides do Sol e da Lua vistas do Templo de Quetzalcóatl, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Pirâmides do Sol e da Lua vistas do Templo de Quetzalcóatl, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Pesquisadores acreditam que Teotihuacán, por sua localização geográfica estratégica, era um dos maiores centros comerciais de troca de mercadorias entre outras cidades e aos poucos sua cultura (leia-se arquitetura, religião, etc), foi influenciando as outras civilizações da época.

Contra o sol forte, nada melhor do que um sombreiro! (em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México)

Contra o sol forte, nada melhor do que um sombreiro! (em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México)


Descobertas feitas em Tikal e Monte Albán confirmam que Teotihuacán tinha uma grande influência em todas as civilizações mesoamericanas. Dentre as provas foram encontrados objetos de origem Maya ou da região do Golfo e inclusive um bairro zapoteca que fazia parte da grande metrópole.

Maquete da grande cidade de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Maquete da grande cidade de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Em nahuátl, língua azteca, Teotihuacán significaria, “A cidade em que foram feitos os Deuses” ou “A Cidade dos Deuses”. Aqui nasceu a lenda da origem do Quinto Sol, quando todos os seus Deuses teriam dado a sua vida em sacrifício para o aparecimento de uma nova civilização, a Azteca, e suas novas divindades. Assim Teotihuacán se tornou a cidade mitológica dos Aztecas, cenário da maioria das histórias em que se embasou a sua religião.

Estátua no museu do sítio arqueolõgico de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Estátua no museu do sítio arqueolõgico de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


A visita necessita no mínimo um dia completo se a intenção é percorrer todo o sítio. Nós chegamos um pouco tarde e aceleramos o passo para ver tudo. Chegamos direto no portão 3, que dá acesso direto à Pirâmide do Sol, Pirâmide da Lua, a principal parte da Calzada de los Muertos e ao museu do sítio.

Do alto da Pirâmide do Sol, admirando a Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Do alto da Pirâmide do Sol, admirando a Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


A Calzada de los Muertos é a principal avenida que cruza a cidade, no eixo norte-sul. Foi assim chamada pelos Aztecas, pois acreditavam que os grandes edifícios ao longo da avenida seriam tumbas construídas por um antigo povo de gigantes.

Caminhando em direção à Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Caminhando em direção à Pirâmide da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Ao extremo norte encontramos a Pirámide de La Luna, que não pode ser “escalada” até o topo. Ainda assim a vista do alto da sua plataforma é lindíssima, observamos do centro do eixo norte-sul os principais edifícios e temos uma vista privilegiada da sua irmã maior, a Pirâmide do Sol.

A incrível Pirâmide da Lua vista do alto da Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

A incrível Pirâmide da Lua vista do alto da Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Terceira maior pirâmide do mundo, a Pirámide del Sol possui 225m de base e mais de 70m de altura. Sua estrutura imponente é maciça e foi construída no ano de 150 d.C. em apenas duas etapas construtivas. Para o Rodrigo que já visitou as mais conhecidas pirâmides do mundo, ela é tão (ou mais!) impressionante que suas similares egípcias.

A massiva Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

A massiva Pirâmide do Sol, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Uma curiosidade é que a Pirâmide do Sol foi construída sobre uma pequena caverna, utilizada para fins rituais. A primeira grande teoria é que a pirâmide foi construída sobre uma caverna natural onde eles acreditariam ter havido a origem da vida. Outros dizem que ali haveria uma nascente de água, como principal elemento da vida, seria o grande motivo de adoração desta construção. Estudos mais recentes comprovam que a caverna é artificial e acreditam que ali teria sido uma tumba real, porém os vários saques sofridos pela cidade após o seu abandono, esta teoria ainda não pode ser comprovada. Ninguém sabe exatamente qual era a finalidade desta magnífica pirâmide, o fato é que até hoje peregrinos vêm até aqui nas datas do equinócio para meditações e energização.

A Ana e uma longa fila de pessoas sobe a Pirâmide do Sol em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

A Ana e uma longa fila de pessoas sobe a Pirâmide do Sol em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Subir os seus 248 degraus a mais de 2500m de altitude é um trabalho e tanto, mas vale à pena! A vista do alto é recompensadora, além de podermos fechar os olhos e nos imaginarmos bem re-energizados pelas boas vibrações destes antepassados americanos.

Meditação inspirada pela impressionante visão das pirâmides do Sol e da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Meditação inspirada pela impressionante visão das pirâmides do Sol e da Lua, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Fizemos um tour rápido pelo museu, que fecha às 17h, aproveitando os últimos minutos para ver a imensa maquete que representa a antiga cidade. As principais peças estão expostas no Museu de Antropologia na Cidade do México, então se você vai lá, a visita ao museu pode ser mais rápida.

Estátua no museu do sítio arqueolõgico de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Estátua no museu do sítio arqueolõgico de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Economizamos tempo de caminhada voltado de carro ao portão 1, que dá acesso à La Ciudadela, onde está o Templo da la Serpiente Emplumada. Construídos entre os anos de 150 e 250 d.C., a ciudadela foi o novo centro político, cultural e econômico da cidade de Teotihuacán.

Escultura na fachada do Templo de Quetzalcóatl, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Escultura na fachada do Templo de Quetzalcóatl, em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Para a consagração deste templo foram sacrificadas mais de 100 pessoas, enterradas em grupos de 4, 8, 18 e 20 corpos, somadas aos sacrifícios infantis que foram colocados nos vértices da pirâmide.

Pessoas sacrificadas em honra à Pirâmide do Sol em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Pessoas sacrificadas em honra à Pirâmide do Sol em Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Alguns guias cobram em torno de 450 pesos (aprox US$ 35,00) para acompanhar a visita e passar a visão e o conhecimento deles sobre a história deste lugar. Eu e o Rodrigo temos divergências neste ponto, mas acabamos optando pela economia e buscamos as informações em livros, no próprio sítio em placas, no museu e na nossa boa e velha amiga internet. Independente de qual seja a sua fonte de informações, não deixe de visitar uma das mais importantes cidades pré-hispânicas no México.

Criança descansa em gramado nas ruínas de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México

Criança descansa em gramado nas ruínas de Teotihuacán, ao norte da Cidade do México


Voltamos à Cidade do México impressionados com esta civilização e tivemos tempo suficiente no engarrafamento para devanear sobre sua origem e seu cotidiano.

Trânsito complicado na volta de Teotihuácan para a Cidade do México

Trânsito complicado na volta de Teotihuácan para a Cidade do México


Chegamos às Lomas de Santa Fé já eram quase 21h e ainda conseguimos marcar um jantar com Javier, um amigo que nos foi apresentado via internet pelo Haroldo, primo do Rodrigo. Restaurante japonês com um bom vinho e boas companhias! Noite perfeita para fechar o dia de explorações em um dos mais impressionantes sítios arqueológicos das Américas.

Jantar com o Rodrigo, o Javier e a sua esposa, em Santa Fé, na Cidade do México

Jantar com o Rodrigo, o Javier e a sua esposa, em Santa Fé, na Cidade do México

México, Cidade do México, arqueologia, Mexico City, Teotihuacán, Teotihuacanes

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Homer e o Fim da Estrada

Alaska, Homer

A praia de pedras da 'spit' de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

A praia de pedras da "spit" de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Homer é a cidade mais ao sul da Península de Kenai. Uma vila de pescadores habitada há milhares de anos por populações indígenas, russos e os novos colonizadores americanos. Dizem que a história do Alasca começou pelo litoral, grupos de pescadores que se fartavam nas ricas águas do Golfo do Alasca e aos poucos foram se espalhando de Bering, de península às ilhas e até a Costa do Canadá.

Dia nublado, especial para fotos em PB, em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

Dia nublado, especial para fotos em PB, em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Uma de suas peculiaridades é uma língua de terra e pedras formada pela ação de uma gigantesca massa de gelo que escavou os vales e montanhas nas retrações dos glaciares. A spit é uma antiga moraine, grande pilha de sedimentos carregados pela geleira, que hoje está rodeada pelo mar, formando um porto natural perfeito.

A cidade de Homer e sya londa 'spit', na Península do Kenai, no sul do Alaska, vistos do alto do mirante

A cidade de Homer e sya londa "spit", na Península do Kenai, no sul do Alaska, vistos do alto do mirante


Praia formada pela 'spit' de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

Praia formada pela "spit" de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Além do porto de Homer, marinas, restaurantes e um grande hotel estão localizados na ponta da spit. Chegamos a Homer com muita chuva, que aos poucos foi diminuindo e deu espaço a um fim de tarde seco e claro e ainda conseguimos ver alguns leões marinhos na praia enquanto as nuvens aos poucos revelavam a grandiosa paisagem de montanhas, fiordes e glaciares do outro lado da Kachemak Bay.

Maré baixa em praia de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

Maré baixa em praia de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Maré baixa na praia do Farol em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

Maré baixa na praia do Farol em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Na temporada são famosos os passeios de barco para avistamento de baleias, leões marinhos e puffins ou longas remadas de caiaque para explorar as belezas naturais dos fiordes do Kachemak Bay State Park ou da vila de pescadores de Seldovia. No outono os barcos já não estão mais operando, os ventos e as chuvas já não são o melhor cenário para hikings ou longas jornadas de caiaque. Então nós aproveitamos para sair e explorar as principais estradas cênicas da região.

Paisagem colorida em dia de sol em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

Paisagem colorida em dia de sol em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Antes uma parada no Three Sisters Café, um clássico gastronômico de Homer, que encontramos graças ao nosso novo Alaska App. Localizado no pequeno centro histórico o café tem sanduíches, quiches e tortas com ingredientes naturais e um ambiente aconchegante e super eclético, reunindo todas tribos de cidade, dos trabalhadores do porto aos jovens escolares e tiozinhos aposentados. Um achado!

O aconchegante ambiente do Cafe Three Sisters, nossa padaria predileta em Homer, no sul do Alaska

O aconchegante ambiente do Cafe Three Sisters, nossa padaria predileta em Homer, no sul do Alaska


Marina na 'spit' de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

Marina na "spit" de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Começamos as explorações pela East End Road com vistas sensacionais da Kachemak Bay e dois grandes glaciares, o Grewingle Glacier e o Portlock Glacier, que escorrem como rios até o mar, formando santuários para diversas espécies marinhas e de aves. A East Road é a continuação da Sterling Highway, da Alaska 1 e que por sua vez é a continuação da Alaska Highway. Depois de um detour para as terras geladas do norte, voltamos à nossa rota original e decidimos ver o que existe no final do nosso caminho.

A fiona chega ao fim  do fim do fim da estrada, na região de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

A fiona chega ao fim do fim do fim da estrada, na região de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Dirigimos ao longo da Kachemak Bay, passando por pequenas vilas, paisagens bucólicas de campos vermelhos e amarelos que logo estarão cobertos de neve. A estrada que é de asfalto, logo fica mais precária e vira uma estrada de terra. Descemos um morro de curvas acentuadas e aos poucos as paisagens do fim da América vão se revelando, curva a curva.

A praia que marca o fim do fim do fim da estrada, em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

A praia que marca o fim do fim do fim da estrada, em Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Uma praia de pedras negras, uma baía na maré vazante, paredes de turfa, solo rico em matéria orgânica e que congela a cada inverno, formando uma parede com textura de madeira, despedaçada aos poucos pela ação das marés. A estrada aparentemente acaba ali, mas o homem, não satisfeito foi mais longe, pela areia da praia continuou e chegou à vila de Kachemak Silo. Quem diria, no fim, do fim, do fim da América encontramos uma vila, russa! No caminho uma Nikita, loira de olhos azuis, nos confirma que estávamos no caminho certo. Ali é o fim da linha e daqui em diante qualquer passo que dermos estaremos mais próximos de casa.

A praia de pedras da 'spit' de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

A praia de pedras da "spit" de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska


Emocionados, damos meia volta e começamos o nosso caminho de volta, mas ainda em negação, continuamos às voltas tentando encontrar caminhos alternativos, vamos até a North Fork Loop, 22km de paisagens campestres e vistas do lado oeste da península. Cruzamos a Skyline Drive, onde encontramos a melhor vista da cidade e da Spit. Emoção curiosa esta, queremos muito voltar, mas ao mesmo tempo algo dentro de nós teima em continuar. Continuaremos então, agora ao sul, até o fim da estrada.

Admirando o mar de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

Admirando o mar de Homer, na Península do Kenai, no sul do Alaska

Alaska, Homer, Alasca, Estrada, Kenai, Road Trip

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A nossa viagem fica melhor ainda se você participar. Comente!

Os Pequenos Lençóis de Rio Novo

Brasil, Maranhão, Paulino Neves (Pequenos Lençóis)

Dunas e lagoas nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Dunas e lagoas nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


Viajamos de Parnaíba à Paulino Neves, depois de uma tempestade de verão sempre animadora por estas bandas. Adoro quando chove aqui, pois além de refrescar o calor abafado, fico imaginando todas as lagoas dos Lençóis cada vez mais cheias e a paisagem ainda mais bonita.

Chegando ao Maranhão!

Chegando ao Maranhão!


A Viagem de Parnaíba à Tutóia e Paulino Neves já era uma aventura há 10 anos atrás quando o Rodrigo esteve aqui. No caminho ele ia me contando que era tudo um areial e que a Maria, sua Pampa 4 x 4 enfrentava bravamente. Hoje já está tudo asfaltado, o que nos facilita muito a vida e faz ganharmos tempo. A cidade de Paulino Neves é cortada pelo Rio Novo, um rio formado depois da seca dos 3 oitos, 1888.

No alto da duna nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

No alto da duna nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


A dunas móveis fecharam o rio e mudaram seu curso, formando a atual lagoa, que abriga mais de 300 espécies entre guarás, tartarugas de água doce, entre outras. O Seu Nazareno nos conta a história que seus bisavós já observavam sabiamente a natureza e avisavam da mudança, eles viviam às margens da lagoa e avisavam que o rio passaria à beira da igreja, na época distante. Por este motivo o rio recebeu o nome de Rio Novo e ali se criaram duas comunidades ribeirinhas, a de Paulino Neves de um lago e a de Rio Novo do outro. Hoje, interligadas por uma ponte, ambas fazem parte da mesma cidade.

Lagoa nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Lagoa nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


Há apenas 20 minutos de caminhada da Pousada de Dona Mazé, Oásis dos Lençóis, ficam os intitulados Pequenos Lençóis Maranhenses. Um conjunto de dunas e lagoas de onde avistamos o mar e já começamos a entrar no clima do seu irmão mais velho, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Assistimos o sol se pôr do alto de suas dunas, acompanhados de alguns jovens nativos e das vacas, que pastavam tranqüilas nas dunas.

Vacas 'passeiam' nas dunas dos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Vacas "passeiam" nas dunas dos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


Fim de tarde nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Fim de tarde nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA


A noite um jantarzinho caseiro gostoso no restaurante da praça, enquanto víamos a vida passar, as crianças brincando, jovens namorando e famílias jogando conversa fora, nas ruas da pacata cidade.

Magnífico pôr-do-sol nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Magnífico pôr-do-sol nos Pequenos Lençóis, região de Paulino Neves - MA

Brasil, Maranhão, Paulino Neves (Pequenos Lençóis), Pequenos Lençóis Maranhenses, Rio Novo

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Diz aí se você gostou, diz!

Isla Espiritu Santo

México, La Paz Baja California

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


A Isla Espíritu Santo possui mais de 80 mil m2 e é protegida pela Unesco como patrimônio da biosfera. Localizada no município de La Paz, na Baja Califórnia Sur, a ilha é um grande destino turístico principalmente para o avistamento de baleias, golfinhos e por sua famosa colônia de lobos-marinhos.

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Nos dias de pouco vento é um destino perfeito para expedições de caiaque, são tours de uma semana que dão a volta à ilha, acampando em praias desertas, em total contato com a natureza! Eu me lançaria em um desses tours com certeza! Mas aqui me faltou a companhia da nossa amiga Annete que conhecemos em Galápagos, dinamarquesa viciada em longas expedições de remo. Ela já passou 15 dias remando na costa do Alasca e está se preparando para uma expedição ainda mais longa na Patagônia! Sensacional! O Rodrigo preguiçoso torce o nariz e adora o fato de estarmos em um barco a motor, conseguindo ver “tudo” em um mesmo dia.

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Pegamos o último barco na Playa de Tecolote, infelizmente o tempo não estava muito favorável. Céu totalmente nublado e um vento frio deixavam o cenário ainda mais com a cara de lobos marinhos, só faltavam uns pinguins para completar. Passamos as 5 horas do passeio procurando, mas neste clima fica mais difícil de avistarmos baleias, que hoje tiraram o dia de folga para passear mais perto da costa.

Água transparente em gruta na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Água transparente em gruta na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Nossos barqueiros, experientes avistadores, conseguiram enxergá-las de looonge, mas não tínhamos gasolina e tempo suficiente para ir até elas. As espécies que mais aparecem nessa região são as Baleias Cinzentas (Ballenas Gris) e as de Aletas (Baleia-Fin), segundo maior mamífero dos mares podendo chegar a 27m de comprimento, logo atrás da majestosa Baleia Azul. Todas elas podem ser avistadas, incluindo a nossa conhecida brazuca Jubarte, com sorte até a Orca pode dar o ar da graça. Nós tivemos que nos contentar com os lindos Golfinhos Nariz de Garrafa (Delfines Botella), vulgo Flipper, e a impressionante colônia de Lobos Marinhos!

Leão-marinho preguiçoso na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Leão-marinho preguiçoso na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


A Colônia está nos Islotes na ponta da Isla La Partida, que está justo ao norte da Ilha de Espíritu Santo. Centenas de lobos se amontoam pelas pedras das pequenas ilhas, machos, fêmeas e filhotes. O lobo-marinho é um animal territorialista, mas ali são tantos que fica difícil saber como eles conseguem delimitar seu espaço.

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Colônia de leões-marinhos na ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


O snorkeling com os lobos é o momento de êxtase do passeio! A temperatura da água estava em torno de 18°C, alguns corajosos entraram sem roupa de neoprene, mas o ideal é ir preparado. A maioria das agências oferece locação de equipamento ou até já inclui no pacote.

Snorkel com leão-marinho na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Snorkel com leão-marinho na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Em um primeiro momento o pessoal fica meio assustado, mas depois que veem que os lobos estão curiosos e querem brincar, é que a magia começa! Eles são simplesmente encantadores!

Leão-marinho curioso brinca conosco embaixo d'água na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Leão-marinho curioso brinca conosco embaixo d'água na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Os menores, mais ágeis e serelepes ficam super curiosos, principalmente quando você faz movimentos parecidos com os deles, afundando na água e tal. Eles também gostam quando conseguem ver sua imagem espelhada, às vezes na sua máscara de mergulho ou até na lente das câmeras submarinas.

O leão-marinho macho é gigante e parrudo, impõe respeito, mas nem por isso deixamos de interagir com ele. Nem vimos quando ele desceu da pedra para pescar e de repente ele estava vindo direto em minha direção. Fiquei imóvel, olhando para ele e ele passou raspando embaixo de mim, me fazendo parecer uma foquinha assustada! Rsrs! Minutos depois ele botou para correr outro lobo que apareceu no seu pedaço! Impressionante!

Leão-marinho grande, com mais de 200 kg, nada conosco na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México

Leão-marinho grande, com mais de 200 kg, nada conosco na Ilha Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California, no México


Ficamos na água por quase uma hora brincando com os leões-marinhos, mas infelizmente tivemos que nos despedir. O almoço foi na Playa Bonanza, uma praia deserta, de águas tranquilas e areias brancas.

Desembarcando emm praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Desembarcando emm praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Durante todo o passeio a paisagem é magnífica, paredes de pedra multicoloridas, variando do negro, areia até o adobe e vermelho. Dezenas de praias, ilhotes, cavernas que um dia foram esconderijo de piratas, tudo isso rodeado pelo suntuoso azul cobalto do Mar de Cortês!

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Paisagem pitoresca da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México


Retornamos à La Paz, agora rumo ao norte sem grandes desvios. Chegamos a tempo de presenciar um magnífico pôr do sol no horizonte do Golfo da Califórnia.

Inspiração para trabalhar! (em La Paz, na Baja California, no México)

Inspiração para trabalhar! (em La Paz, na Baja California, no México)



Como chegar lááááááááááááááá:

Que saudades da fanta! (em praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México)

Que saudades da fanta! (em praia da ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México)


A ilha de Espiritu Santo (http://www.naturamexico.com/destinos.php?id_dest=1) está há menos de uma hora da costa, com saídas de lancha desde a cidade de La Paz através de agências de turismo que se espalham sobre o malecón. A Playa Tecolote é o local do continente mais próximo à ilha, portanto se você estiver de carro, conseguir uma carona ou um transporte barato até lá (20km ao norte), você pode conseguir saídas mais baratas. Lá está localizado o principal píer de onde partem as lanchas para a ilha. É o local que a maioria das operadoras utiliza para saídas dos tours.

Passeio de barco até a ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México

Passeio de barco até a ilha de Espíritu Santo, região de La Paz, na Baja California - México



Valores aproximados:
- Saída da Praia de Tecolote - $ 650 pesos ou 55 dólares.
- Saída de La Paz – $ 850 pesos ou 70 dólares.

Veja o mapa da ilha.

México, La Paz Baja California, Animal, Espíritu Santo, Isla, Lobo Marinho

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Gastronomia: um encontro com boas mesas em Seattle

Estados Unidos, Washington State, Seattle

Para quem gosta de pimentas! (Pike Public Market, em Seattle, estado de Washington, nos Estados Unidos)

Para quem gosta de pimentas! (Pike Public Market, em Seattle, estado de Washington, nos Estados Unidos)


A comida é um dos traços mais importantes da cultura de cada região ou país e está 100% relacionada com o tema viagem. Porém viajando por 1000dias fica difícil fazermos explorações gastronômicas em todas as cidades que passamos. Vocês hão de convir comigo que: um, as vezes precisamos de comidinhas mais “caseiras” (se é que é possível tê-las longe de casa) e dois, não há bolso que aguente. Ainda assim sempre procuramos encontrar restaurantes típicos ou tradicionais por onde passamos, principalmente nas cidades que se destacam no tema.

Space Needle vestida para a noite, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Space Needle vestida para a noite, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


Seattle é reconhecida por sua boa culinária. A cidade reúne uma grande variedade de restaurantes das mais diversas escolas, para todos os gostos, bolsos e paladares. Esta exploração não foi exatamente planejada, mas sendo Seattle a cidade que é, rica e super convidativa para uma boa mesa, nós não conseguimos escapar! Passamos um total de quatro noites na cidade e cada uma delas fomos a um restaurante diferente.

Metropolitan Grill - Downtown Seattle - dentre vários prêmios foi selecionado Tom Horan´s Top 10 Steakhouses in America (1996-2011)
www.themetropolitangrill.com

Foto retirada do site do The Metropolitana Grill, em Seattle

Foto retirada do site do The Metropolitana Grill, em Seattle


O primeiro deles foi o Metropolitan Grill, a convite do nosso primo Haroldo. Este é um dos restaurantes mais premiados de Seattle e figura na lista dos 10 melhores dos Estados Unidos! Uma Steak House por excelência, o Metropolitan possui um cardápio diversificado, porém as carnes são a estrela principal da sua cozinha. Nós provamos o Prime Porterhouse, que une os melhores cortes de carne, T-Bone Steak e o Filet Mignon. Divinos! Há muito tempo não provávamos uma carne tão saborosa!

O maravilhoso e suculento T-Bone no Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos

O maravilhoso e suculento T-Bone no Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos


O Haroldo já esteve aqui em Seattle em outras ocasiões e resolveu nos presentear um jantar no seu restaurante preferido para comemorarmos os nossos três aniversários (o meu 20/09, do Rodrigo 11/10 e o dele 18/10). Obviamente, não poderíamos recusar um presente destes (!!!) e em sua homenagem, apreciador de bons uísques que é, terminamos nossa noite no bar do restaurante. O intuito era provar um bom scotch, single malt, mas sinceramente, não entendemos patavinas das milhares de variedades e sabores deste destilado.

A chique tampa do Blue Label King george, que tomamos no Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos

A chique tampa do Blue Label King george, que tomamos no Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos


Ao barman o Rodrigo pediu duas marcas diferentes, para que pudéssemos experimentar, ambos single malt na faixa de 12 a 15 dólares. Ele fez algumas perguntas sobre o nosso gosto e escolheu dois scotchs, uísques com denominação de origem, ou seja, produzidos na Escócia. O The Glenrothes de 25 dólares e o de Oban (um Highlands) de 18. Ao nos servir as doses, disse para não nos preocuparmos com o preço. Ficamos ali conversando sobre a bebida e aos poucos fomos ficando amigos, nós perguntando e ele respondendo, nos dando uma aula sobre o assunto.

O início do nosso 'tour' pelos Scotchs do Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos

O início do nosso "tour" pelos Scotchs do Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos


Enquanto conversávamos, ele nos serviu outras duas doses, uma do Laphroaig um Islay all-malt que ele disse ser o preferido dos verdadeiros entendedores. Ele tem um aroma de band-aid (sim, cheiro de band-aid! Estranhíssimo!), sabor que vem do malte de cevada seco e defumado no blue peat (turfa azul, única na ilha). Uma loucura! O Rodrigo achou forte demais, mas eu gostei. O outro, The Balvenie é um doublewood, mais aveludado, uma delícia. Sentimos muita falta ali do Haroldo e alguns amigos da turma do uísque, que sem dúvida estariam curtindo demais aquela degustação.

O maravilhoso Blue Label King George que experimentamos no Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos

O maravilhoso Blue Label King George que experimentamos no Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos


Ao final, já desacreditávamos os Johnny Walkers, pensando que os uísques blended seriam sempre inferiores, e então ele nos comprovou a grande besteira que estávamos falando. Ele nos serviu uma dose de um Blue Label King George, série super especial da Johnny Walker. Preço da dose: 125 dólares!

Preços de cardápio de alguns dos uísques no bar do Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos

Preços de cardápio de alguns dos uísques no bar do Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos


Um blend dos melhores uísques com mais de 30 anos de barril, um dos únicos da marca aprovado pela casa real inglesa. A esta altura já estávamos preocupados com a conta do bar e foi só nesse ponto que falamos da nossa viagem para o nosso novo amigo do outro lado do balcão. Foi aí que ele disse: "já estou sabendo!" A história da nossa viagem chegou ao barman antes de nós! Tínhamos ficado amigos do maitre, que nos deu várias dicas do Hawaii e aparentemente, ele espalhou a história pelo restaurante. Não sei se foi a história da viagem ou não, mas finalmente, pedimos a conta do bar e ela somou 27 dólares! Inacreditável! Mais que uma experiência gastronômica e etílica, tivemos uma experiência de receptividade e acolhimento, em altíssimo estilo!

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Duke´s Chowder House - Lake Union - Chowders premiados
www.dukeschowderhouse.com

Foto retirada do site do Duke's Chowder House, em Seattle


O nosso segundo experimento culinário em Seattle aconteceu totalmente ao acaso. Queríamos ir em um lugar vivo, onde pudéssemos caminhar, ver pessoas e encontrar algum restaurantinho gostoso para jantar. Pedimos a indicação na recepção do nosso hotel e eles nos indicaram a região do Lake Union. Chegando lá não havia ninguém nas ruas ou às margens do lago. Restaurantes grandes e pomposos em frente à marina, sem alma, caros e sem graça. De qualquer forma já estávamos lá, andamos, andamos, fuçamos entre os corredores e eis que encontramos um lugar com cara de cantina, menor e super aconchegante: o Duke´s Chowder House, especializado em frutos do mar. Chowders são um prato típico da região da Nova Inglaterra, uma sopa grossa de vegetais ou maricos, a mais famosa é feita com ameijoas (clams em inglês, ou vongole em italiano).

Propaganda no Duke Restaurant, na orla do Lake Union, um dos lagos de Seattle, no estado de Washington, noroeste dos Estados Unidos

Propaganda no Duke Restaurant, na orla do Lake Union, um dos lagos de Seattle, no estado de Washington, noroeste dos Estados Unidos


Delicioso salmão ao molho de black berries e queijo de cabra, no Duke Restaurant, na orla do Lake Union, um dos lagos de Seattle, no estado de Washington, noroeste dos Estados Unidos

Delicioso salmão ao molho de black berries e queijo de cabra, no Duke Restaurant, na orla do Lake Union, um dos lagos de Seattle, no estado de Washington, noroeste dos Estados Unidos


Não somos muito fãs de moluscos e conchas, porém uma das especialidades da casa são os pratos de salmão! A cada três meses Duke (sim, o dono), vai para o Alasca e pesca todo o salmão que é servido no seu restaurante! Todos os seus ingredientes são frescos e naturais (até a carne é de fazendas “orgânicas”, 100% Grass Fed). Nós provamos o Blueberry & Goat Cheese Wild Alaskan Salmon (salmão com queijo de cabra, ao molho de blueberries), magnífico! Ao nosso lado vimos king crabs, ostras e os premiados chowders, sem dúvida um lugar especial na cena gastronômica de Seattle.

Pike Public Market, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Pike Public Market, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


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Mezcaleria Oaxaca - Queen Anne - Eleito o melhor restaurante mexicano de 2012 pelo Seattle Weekly´s - Best of Seattle Awards.
www.mezcaleriaoaxaca.com

Foto retirada do site da Mezcaleria Oaxaca, em Seattle

Foto retirada do site da Mezcaleria Oaxaca, em Seattle


A Mezcaleria Oaxaca está localizada no bairro de Queen Anne, uma comunidade conhecida por suas festas de rua, halloweens e bons restaurantes, no norte de Seattle. O restaurante é famoso por sua grande coleção de mezcales, bebida típica mexicana, e faz um estilo alternativo, com a cozinha aberta próxima ao bar e mesas compartilhadas. O nosso prato foi a Enchilada com Mole’ – tasajo (carne vermelha cortada bem fininha), tortillas ao mole’ oaxaqueño, cebola, queijo oaxaqueño e creme mexicano. Um sabor distinto delicioso! Um único detalhe meio chato, mas curioso, é que eles não aceitam receber novas pessoas em um grupo ou mesa já acomodado. Como o espaço é pequeno e eles estão super requisitados, são rígidos com o número de pessoas nas mesas, para fazer a lista de espera andar.

Foto retirada do site da Mezcaleria Oaxaca, em Seattle

Foto retirada do site da Mezcaleria Oaxaca, em Seattle


Chegamos até lá acompanhando os nossos novos amigos David e Corinne. Conhecemos David cruzando o Cascade National Park em uma cidadezinha minúscula onde paramos para abastecer. Ele é americano e morou no Brasil por alguns anos com sua esposa Corinne. Em 2003 eles decidiram voltar aos Estados Unidos, mas sem pressa. Vieram do Rio de Janeiro até Seattle em seu Land Cruiser brasileiro, em uma viagem que durou 2 anos e meio! Quando David viu o carro com placa de Curitiba estacionado no posto de gasolina, não acreditou! Se aproximou falando português e nos convidou para jantarmos em Seattle. Após um encontro no Golden Park, fomos à sua vizinhança, o simpático bairro de Queen Anne.

Nossos mais novos amigos em Seattle, o David, a Corine e a filha Thalia (no estado de Washington, nos Estados Unidos)

Nossos mais novos amigos em Seattle, o David, a Corine e a filha Thalia (no estado de Washington, nos Estados Unidos)


Talia, a filhinha de 4 anos, tinha uma festa de Halloween no centro comunitário. Corinne a acompanhou, enquanto nós e David fomos provar as iguarias de uma de nossas cidades mexicanas preferidas. Quando Corinne e Talia voltaram da festa, foi impossível conseguirmos sentar juntos na mesma mesa, o que acelerou a nossa saída do restaurante. O encontro com nossos novos amigos viajantes foi especialíssimo, é sempre bacana encontrar pessoas que já passaram por uma experiência como a que estamos vivendo. Mesmo cada viagem sendo única e diferente, só quem já passou alguns anos na estrada (literalmente!) entende o sentimentos, as dificuldades e as alegrias de uma viagem como esta. Cheers!

Nossos mais novos amigos em Seattle, o David, a Corine e a filha Thalia (no estado de Washington, nos Estados Unidos)

Nossos mais novos amigos em Seattle, o David, a Corine e a filha Thalia (no estado de Washington, nos Estados Unidos)


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SkyCity Restaurant - Space Needle - Um jantar nas a alturas!
www.spaceneedle.com/restaurant

Vista do restaurante giratório da Space Needle, em Seattle  Photography by Ben Weaver (flickr - httpwww.flickr.comphotosben_weaver5551261859 ) © All Rights Reserved

Vista do restaurante giratório da Space Needle, em Seattle Photography by Ben Weaver (flickr - httpwww.flickr.comphotosben_weaver5551261859 ) © All Rights Reserved


Uma das experiências mais cênicas de Seattle é a visita ao Space Needle, torre de observação a 184m de altura no meio de Seattle. Experiência ainda mais deslumbrante é poder se deliciar em pratos maravilhosos, beber um bom vinho enquanto observa a cidade no restaurante giratório da Space Needle. O menu tem pratos exclusivos e uma ótima seleção de vinhos para acompanhar. Nós provamos como aperitivo o Smoked Prociutto and Beecher´s Flagship e o prato principal foi o Pear and Brie Agnolotti (Holmquist Hazelnuts, fennel-kale salad, fig reduction, micro basil). Divino!

Reencontro com nossos amigos Kombianos em jantar no restaurante giratório da Space Needle, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos

Reencontro com nossos amigos Kombianos em jantar no restaurante giratório da Space Needle, em Seattle, no estado de Washington, nos Estados Unidos


A cada 45 minutos o restaurante dá uma volta completa. Super bem acompanhados dos nossos amigos Jorge e Melissa (do Kombianos.com), nós demos três voltas no restaurante sem nem sentir o tempo passar! Nós retornamos à Seattle para uma festa especial de Halloween com o DJ Paul van Dyk (assunto para outro post) e no retorno conseguimos encontrar os nossos amigos novamente! Eles já haviam se programado para o jantar no SkyCity e nos convidaram a unir-se a eles. Uma noite agradabilíssima e muito especial para a nossa despedida de Seattle.

Delicioso vinho do estado de Washington, nossa bebida durante o  jantar no Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos

Delicioso vinho do estado de Washington, nossa bebida durante o jantar no Metropolitan Grill, um dos melhores restaurantes de Seattle e de todos os Estados Unidos


Não sei se vocês notaram, mas um detalhe curioso sobre o casal aqui fica bem claro neste post. Estivemos em quatro restaurantes diferentes e em todos eles, sem exceção, nós escolhemos os mesmos pratos! O “nós provamos” de cada descrição não era eufemismo ou vontade de encurtar a história. Sem conversarmos, (quase) sempre escolhemos o mesmo prato e as poucas vezes que eu resolvi mudar apenas para provar “algo diferente” eu me arrependi. Eu e o Rodrigo temos um gosto muito parecido para comida e acho que com a nossa convivência 24 horas durante estes 1000dias isto só está se agravando! Rs!

Acompanhado de um vinho, admirando as luzes de Seattle, no alto da Space Needle, no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos

Acompanhado de um vinho, admirando as luzes de Seattle, no alto da Space Needle, no estado de Washington, costa oeste dos Estados Unidos


Tenho certeza que, por mais que tenhamos nos esforçado e feito este sacrifício de visitar alguns dos melhores restaurantes de Seattle, vários deles ainda ficaram fora da lista. Se você é fã da cozinha chinesa, confira este post do MauOscar.com, sobre o restaurante chinês de dumpling mais famoso do mundo e que também está aqui na cidade. E aí? Você também tem mais dicas gastronômicas aqui de Seattle? Deixe seu comentário e compartilhe conosco!

Estados Unidos, Washington State, Seattle, Culinária, Duke´s Chowder House, Gastronomia, Metropolitan Grill, Mezcaleria Oaxaca, Restaurantes, SkyCity Restaurant

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Riozinho Acolhedor

Brasil, Maranhão, Alto Parnaíba

Dedo de prosa com o Jaime e o Nilvan, que nos receberam tão bem na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA

Dedo de prosa com o Jaime e o Nilvan, que nos receberam tão bem na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA


Alto Parnaíba é a última cidade aonde o asfalto chega no sul do Maranhão. Região de produção agrícola intensa, soja, algodão e milho. É também uma das principais regiões responsáveis pela contaminação das nascentes do rio Parnaíba por agrotóxicos que também ocorre nos arredores baianos do Parque Nacional Nascentes do Parnaíba. Formado recentemente (2002), possui uma área de aproximadamente 730 mil hectares, abrangendo 4 estados brasileiros, o extremo sul do Maranhão e Piauí, norte do Tocantins e noroeste da Bahia. Os acessos mais conhecidos estão do lado piauiense pelas cidades de Gilbués e Barreiras do Piauí a sede do parque funciona em Correntes.

Igreja em Alto Parnaíba - MA

Igreja em Alto Parnaíba - MA


Estudando as possíveis rotas entre a Chapada das Mesas e o Jalapão, descobrimos que há uma estrada que cruza este parque, então, por que não unir o útil ao agradável? A estrada está bem marcada no Guia Rodoviário 4 Rodas, o que não garante nada, mas já é um bom começo. Nosso GPS também conseguia calcular uma rota por uma estrada muito semelhante à do mapa consultado, então vamos ver no que dá. Lá em Alto Parnaíba as informações que recebemos não foram das melhores, Seu Zé Batista era o único que conhecia um pouco melhor a região e no início ainda não estava nos indicando seguir por este caminho. “Não quero falar para vocês e depois vocês vão e ficam perdidos”, disse ele. Não tinha muita escolha, nós íamos por ali mesmo, então ele nos deu a dica: “peguem a estrada para Lizarda, quando chegar na comunidade de Morrinhos virem à esquerda em direção à Vila de Bonfim. Lá no Bonfim tentem achar a Dona Conceição, ela tem filhos estudando em São Félix e pode encontrar alguém que queria ir para lá e possa seguir com vocês no carro.”

Plantação de algodão, na estrada para Lizarda, região de Alto Parnaíba - MA

Plantação de algodão, na estrada para Lizarda, região de Alto Parnaíba - MA


OK! Pegamos a estrada, passamos por plantações de soja e algodão e aos poucos o cerrado começa a dominar a paisagem. A estrada é um areal puro, logo encontramos um Fiat Strada sentado na areia. Ele atolou e estava tentando sair dali há mais de uma hora, sem sucesso. A Fiona entrou em ação, amarramos uma corda e o tiramos do buraco, literalmente. Era tanta areia que na ré todo o pára-choque dianteiro ficou preso e acabou sendo arrancado, com farol e tudo! Bom começo, já vimos que a estrada será uma aventura!

Momento em que o Fiat Strada perde toda a frente, presa na areia (na região de Alto Parnaíba - MA)

Momento em que o Fiat Strada perde toda a frente, presa na areia (na região de Alto Parnaíba - MA)


Seguimos viagem e logo encontramos uma saída à esquerda, por onde o GPS nos indicava. Foi a maior furada, era apenas um desvio que já estava em desuso, tamanhas as crateras formadas pela erosão. Já estávamos ali, não teve outro jeito, tivemos que passar. Puxamos a pá e as pranchas de alumínio para calçar o carro e depois de uns 15 minutos pelejando conseguimos passar. Chegamos à Bonfim e vimos os carros dos nossos amigos que tínhamos ajudado a desatolar, decidimos parar para dar uma assuntada. Foi a sorte, pois dali o GPS novamente nos mandava para a estrada errada e desativada. Pegamos as novas coordenadas e fomos rumo à Bonfim.

A estreita e longa estrada de areia corta o cerrado no sul do Maranhão, região de Alto Parnaíba - MA

A estreita e longa estrada de areia corta o cerrado no sul do Maranhão, região de Alto Parnaíba - MA


Chegando na comunidade paramos na casa onde mora Pablo, ao lado da escola, perguntamos como estava a estrada para São Félix e ele disse que parecia haver apenas uma ladeira meio complicada, mas era só seguir em frente. Lindo, foi o que fizemos, seguindo o GPS sempre que havia algum desvio ou bifurcação, certo? ERRADO! Foi aí que tudo começou. Após a ladeira havia uma bifurcação, seguimos pelo GPS à esquerda. Descemos um morrinho e chegamos a uma fazenda que acabara de ser cercada. Isso para mim até era bom sinal, civilização à vista. Esta fazenda já está na área do parque, porém ainda sem indenização, continua trabalhando. Cercas novas e inclusive uma nova estrada beirando a propriedade para poder fechar a estrada antiga que passava por dentro das terras. Essa picada nova passa por meio de uma mata, cheia de tocos e ainda pouco batida, até que chega a uma casinha em um lugarejo conhecido como o Ponto dos Bons (leia-se “pontdusbão”). Lá conversamos com a moradora, uma senhorinha que nos explicou: “xiii, vocês passaram da estrada para São Félix, aqui é a estrada para Porto Alegre, chega lá também, mas é muito mais longe. Voltem, subam o morrinho e peguem um atalho à esquerda logo que chegar no topo.” Eram 15h, ainda tínhamos um tempo de luz, mas já estávamos começando a ficar meio impacientes. Voltamos, pegamos o atalho e cruzamos um chapadão por uma estrada praticamente inexistente, abrindo caminho com a Fiona direto e reto em direção a uma serra chapada. Víamos que ali já havia sido uma fazenda, volta e meia encontrávamos uns paus de cerca, mas nada além. Descemos em direção a um baixio e eis que vemos ao longe uma outra estrada, alegria, encontramos!

Fiona enfrenta estrada de areia no P.N das Nascentes do Parnaíba, no extremo sul do Maranhão

Fiona enfrenta estrada de areia no P.N das Nascentes do Parnaíba, no extremo sul do Maranhão


Chegamos a uma porteira fechada, passamos e pegamos à esquerda, pois sabíamos que era a direção, já sem rota de GPS, seguimos na direção mais provável. Atravessamos uma ponte e chegamos a outro obstáculo na pista, uma erosão braba. A esta altura já eram umas 16h, não tínhamos certeza se era o caminho correto, acabamos decidindo voltar, pegar a estrada beirando a porteira e ver onde ia dar. Desconfiávamos que esta era a estrada que deveríamos ter pego lá atrás e logo depois, bingo! Chegamos à bifurcação, era ela mesma, confirmamos que estávamos no caminho certo. Porém já não tínhamos tempo hábil para continuar a viagem, decidimos voltar e procurar algum lugar para dormirmos em Bonfim.

O quintal da 'nossa casa', com porcos, vacas e galinhas, na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA

O quintal da "nossa casa", com porcos, vacas e galinhas, na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA


Chegamos às primeiras casas num lugarejo conhecido como Riozinho, colado em Bonfim, e o Nilvan nos recebeu. Engraçado que na vinda tinha uma casinha linda de adobe com palha que eu havia até parado para fotografar. Ele nos viu parando, imaginou que queríamos informação, mas como não o vimos seguimos adiante.

Casa na comunidade de Riozinho. AInda não sabíamos que era exatamente ali que iríamos dormir! (região de Alto Parnaíba - MA)

Casa na comunidade de Riozinho. AInda não sabíamos que era exatamente ali que iríamos dormir! (região de Alto Parnaíba - MA)


Contamos a nossa história para Nilvan e ele não titubeou, abriu as portas da casa de Martílio, seu irmão que estava de viagem, a casa que eu havia fotografado. Como é bom chegar em algum lugar. Já estávamos há quase 8h na estrada, nos perdendo e nos achando, mas sem conseguir seguir adiante. Tudo que eu precisava era de um banho! O riozinho corre nos fundos do sítio, fomos até lá e lavamos a alma! Não tínhamos muita comida, mas algumas bolachinhas iam ajudar a tapear a fome. O importante é que tínhamos um lugar para dormir.

Com o Jaime, qie nos recebeu na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA

Com o Jaime, qie nos recebeu na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA


Resgatamos uma pinga que havíamos comprado em Brejões na Chapada Diamantina, era o melhor que tínhamos para oferecer pela acolhida. Um dedinho de pinga e muuuitos dedinhos de prosa, ele nos convidou para comer um delicioso arroz com abóbora que estava preparando. Logo chegou seu irmão mais velho, Jaime, que conhecia bem dos caminhos na região. Passamos a noite assuntando, conversando sobre a região, política, o Luz para Todos que não chegou e os caminhos da nossa viagem no dia seguinte.

Dedo de prosa com o Jaime e o Nilvan, que nos receberam tão bem na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA

Dedo de prosa com o Jaime e o Nilvan, que nos receberam tão bem na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA


Eles têm uma vida simples, morando nesse sítio o rio é a fonte de água de beber, de banhar e de lavar. Plantam abóbora, milho e arroz que pode ficar estocado para os próximos 3 anos, e tem alguns gados da irmandade. São 11 irmãos, alguns vivem por aqui e outros já mudaram para a cidade, Alto Parnaíba ou São Félix. Quando matam um gado dividem a carne entre os irmãos, como não tem luz, salgam e guardam para comer uma vez por mês. Tudo muito simples, mas muito digno, feito com muito trabalho e muito carinho. A lua iluminava a noite quase como um sol no meio do cerrado. Nos recolhemos aos nossos aposentos para uma merecida noite de descanso.

Hora de se recolher na 'nossa' casa, na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA

Hora de se recolher na "nossa" casa, na comunidade de Riozinho, região de Alto Parnaíba - MA

Brasil, Maranhão, Alto Parnaíba, 4 x 4, Bonfim, Lizarda, Nascentes do Parnaíba, off road, parque nacional, Riozinho

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365 dias!

Trinidad e Tobago, Port of Spain

Já se passaram 365 dias e ainda é difícil de acreditar que estou realizando este sonho.
Nunca consegui me sentir inteira enquanto estava na minha vida “normal”. Nunca me dei por satisfeita, sempre quis viajar, crescer, aprender. Eu sempre tive consciência desta minha veia cigana, desta minha sede insaciável de sair conhecer o mundo.

Voando de asa delta no Rio de Janeiro - RJ

Voando de asa delta no Rio de Janeiro - RJ


Talvez por isso eu tenha sido tão aplicada e decidida na minha carreira profissional, pois era o meio que eu tinha de realizar este sonho como estou realizando hoje. Ao mesmo tempo eu sempre vivi intensamente cada momento, cada fase, a universidade, as festas, os meus primeiros estágios e os empregos que vieram depois. Eu sou apaixonada pelo meu trabalho, me refiro ao ofício formal que escolhi. Ainda hoje, depois de um ano, eu sigo atenta a tudo o que acontece no mundo da propaganda e marketing no Brasil e por cada cidade e país que passamos, seja como profissional ou como consumidora.

Andando de carro na praia da Juréia

Andando de carro na praia da Juréia


Outro dia recebi o seguinte comentário de um amigo no facebook, “Ana! Você não está viajando? Então pára com essa história de trabalho!”, é óbvio, qualquer um pensaria isso, mesmo eu no lugar dele. Parece um paradoxo, pois finalmente estou vivendo tudo o que sempre sonhei! Parei de trabalhar, estou viajando pelo mundo e ainda fico com olhos publicitários, falando de negócios e planejamentos? Sim! Há pouco eu realizei que eu sou assim, apaixonada pelo que faço, seja lá o que eu estiver fazendo.

Os três viajantes posando para fotos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG

Os três viajantes posando para fotos na Serra do Intendente, em Tabuleiro - MG


Este tipo de viagem, o tal ano sabático, funciona mesmo como um retiro espiritual, uma viagem de auto-conhecimento. Estamos o tempo todo fora e conhecendo novos lugares e pessoas, mas ao mesmo tempo isso nos leva a uma profunda busca de si mesmo. São tantas as perguntas que tentamos responder: “Será que eu poderia viver assim sempre?”, “O que vou fazer quando voltar?”, “Que estilo de vida quero ter? Aonde vamos morar? Antes da viagem a principal pergunta era “Será que conseguiremos viajar durante 1000dias?”, pelo menos desta eu já sei a resposta. Espero que até o final da viagem eu tenha a resposta das outras também.

Paisagem maravilhosa no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG

Paisagem maravilhosa no alto da Pedra da Mina em Passa Quatro - MG


Enfim, vamos abrindo os nossos horizontes e tentando entender qual é exatamente o nosso lugar neste mundo, qual é o nosso objetivo aqui, aquelas velhas questões filosóficas muitas vezes sem resposta. Quem sou eu? De onde eu vim? Para onde vamos? E ao final, a nossa busca insaciável por uma resposta começa a parecer inútil, pois quanto mais procuramos, menos temos certeza do que queremos. Quando nos damos conta disso é que talvez possamos, um dia, relaxar e apenas viver.

Adolescentes brincando no pier com cruzeiros ao fundo

Adolescentes brincando no pier com cruzeiros ao fundo


É fundamental dizer que este intensivão de vida nunca teria sido possível sem o Rodrigo, o amor da minha vida. Encontrá-lo foi fator decisivo, minha viagem sozinha ia acontecer, mas seria muito mais careta e desinteressante. Poder dividir todas estas experiências com uma pessoa que comunga da mesma visão de mundo e que acima de tudo tem o mesmo sonho que eu, é realmente muito especial.

Clima romântico no aniversário de um ano de viagem! (aeroporto de Trinidad)

Clima romântico no aniversário de um ano de viagem! (aeroporto de Trinidad)


Um ano depois o balanço é 100% positivo, me conheço muito mais, tenho ainda mais dúvidas do que antes, mas estou mais próxima de atingir a maturidade para poder um dia, apenas relaxar e viver. Como será o 1001° dia? Difícil responder, hoje só posso dizer que tenho certeza que ele será vivido intensamente, apaixonadamente e com muito amor.

Pequena gruta no fundo do canyon do Inferno, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Pequena gruta no fundo do canyon do Inferno, na Serra da Capivara, próximo à São Raimundo Nonato - PI

Trinidad e Tobago, Port of Spain, 1 ano, aniversário, Trinidad and Tobago, um ano

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Reflexos no vidro da Igreja da Pampulha em Belo Horizonte - MG

Reflexos no vidro da Igreja da Pampulha em Belo Horizonte - MG


Hoje trabalhamos bastante pela manhã e fomos conhecer um dos mais famosos restaurantes de comida tradicional mineira, o Dona Lucinha, delicioso!

Coleção de pingas no Dona Lucinha, em Belo Horizonte - MG

Coleção de pingas no Dona Lucinha, em Belo Horizonte - MG


Caminhamos e fizemos a digestão visitando o Espaço Cultural TIM – UFMG, que hoje já estava aberto. Um museu interativo, com diversas atrações, desde um planetário até exposições que mostravam a origem do universo do ponto de vista científico e religioso. Através das lendas dos povos antigos dos cinco cantos do mundo, a exposição apresenta as cosmogonias Judaico-Cristã, Grega, Maia-Quiché, Maxakali e Yorubá contadas nas suas respectivas línguas. O áudio é direcionado e posicionado em frente ao painel com a imagem representativa de cada mito, podendo ser acompanhada em português através da legenda que está no chão. Maravilhoso!

Espaço TIM em Belo Horizonte - MG

Espaço TIM em Belo Horizonte - MG


Continuamos explorando a cidade, agora na parte externa. Vamos para a Lagoa da Pampulha e sua respectiva Igreja. Primeira obra do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, construído por JK, com uma equipe de artistas fraca: Oscar Niemeyer, Burle Marx e Candido Portinari são só alguns dos nomes que idealizaram e realizaram a obra.

A Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte - MG

A Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte - MG


Final da tarde e pôr do sol no alto do Mangabeiras e finalmente a Ladeira do Amendoim. Ainda bem que meu pai não atendeu ao meu pedido, quando chorei no carro para ele desviar de Ouro Preto para BH por que eu queria conhecer a tal ladeira. É legal, parece mesmo que estamos subindo, mas não tem nada de ladeira, o que torna tudo menos impressionante.

Praça do Papa, nas Mangabeiras, em Belo Horizonte - MG

Praça do Papa, nas Mangabeiras, em Belo Horizonte - MG


Dia cheio e a noite segue no mesmo pique. Não quisemos dar o trabalho da Karina nos hospedar, mas demos o trabalho de nos receber, afinal ficamos muito curiosos de conhecer esta anfitriã super descolada do Couch Surfing! Invadimos o aniversário da Carol, roomie da Karina, já que era a única noite em que poderíamos conhecê-las. Foi divertidíssimo! Um encontro prioritariamente feminino e lá estava o Rodrigo, bendito fruto se divertindo. Eu, Ka, Carol, Bel, Fabi, Sandra, Adriana, Cláudia e só no finalzinho chegou o João, namorado da Ka.

Com a Karina, Carol (aniversariante) e a Fabi em Belo Horizonte - MG

Com a Karina, Carol (aniversariante) e a Fabi em Belo Horizonte - MG


Puxa, essa hospitalidade mineira ainda me surpreende, que maravilha! Ainda na esperança de encontrar o Zé Elias, amigo mineiro que conheci na Bolívia, fomos até o Conservatório, um barzinho de jazz com um som ótimo! O Zé acabou não podendo ir, ficou para amanhã.

Nossa, um dia cheio, bem do jeito que eu gosto, cheio de arte! Arte no museu, arte na arquitetura, arte de socializar e a arte na música. Só matando um bocadin as saudades da cidade grande.

Lagoa da Pampulha em Belo Horizonte - MG

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