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Mamata ou mamada?

Brasil, Distrito Federal, Brasília

Congresso Nacional visto da torre de TV em Brasília - DF

Congresso Nacional visto da torre de TV em Brasília - DF


Viajamos na terça-feira de Goiânia para Brasília, nos despedindo da nossa super anfitriã Mariângela, Bibi, Quim e seguimos para Brasília. Foram apenas 2h de viagem, chegamos à Brasília cheios de planos e compromissos. Além do turismo já conhecido, Esplanada, Praça dos 3 Poderes, Senado, Congresso, etc, queríamos também ir até o Parque Nacional de Brasília, caminhar por algumas trilhas e cachoeiras. Tínhamos planos de encontrar alguns amigos: Flávia, colega de Unicamp do Rodrigo que trabalha aqui no Senado, Tia Lindomar e Tio Eldyr, pais de uma super amiga minha, a Juliana, e Ana, melhor amiga também da Ju. Embora eu não os conheça pessoalmente, é como se conhecesse há anos. Já estava tudo esquematizado, um dia faríamos os passeios, encontraríamos a Flávia e no dia seguinte estava tentando combinar uma visita aos tios e uma pizza com a Ana. Finalmente eu iria conhecê-los!

Com a Gabriela no apartamento em Goiânia - GO

Com a Gabriela no apartamento em Goiânia - GO


A primeira parte do plano foi executada. Hoje caminhamos até a Antena de TV, local conhecido por ter uma ótima vista de Brasília e da Esplanada, porém ela estava fechada para reformas. Depois de um almoço super saudável (saladinha deliciosa), descemos direto para o Senado onde conseguimos combinar de encontrar a Flávia. Chegamos ao Senado, conhecemos seus corredores e salas e seguimos para a plenária, onde estava acontecendo o primeiro dia de trabalhos do segundo semestre.

Galeria do Congrasso em Brasília - DF

Galeria do Congrasso em Brasília - DF


Demos muita sorte, pois por este motivo, estavam praticamente todos os senadores presentes. Na entrada da plenária já nos deparamos com uma tribo indígena inteira saindo, comemorando, eufóricos, a aprovação da criação da nova Secretaria de Saúde do Índio. Sentamos bem em frente ao Sarney, vimos um belo discurso da Marina Silva, que fez uma pausa na campanha presidencial para uma força-tarefa no senado, e ficamos ali imaginando o que tanto Collor falava com o Renan Calheiros, boa coisa não era. Um formato de votação esdrúxulo para assuntos “menores”, que só não são aprovados se alguém se opuser. O Sarney anunciava o tópico e falava: “se você for a favor, permaneça como está”. Um segundo depois dizia “APROVADA!”. O problema é que ninguém parecia estar ouvindo. Vez ou outra, um dos senadores erguia a mão, ou seja, não permanecia como estava, e aquele tópico voltava para a pilha dos projetos pendentes de aprovação. Outros assuntos mais importantes iam para votação no placar eletrônico, a nomeação de um indicado do Lula para um cargo no DENIT e PECs como a do projeto de ampliação de 120 para 180 dias de licença maternidade em todo o Brasil. Foi uma força-tarefa conjunta de todos os senadores e partidos, a votação foi unânime, 62 votos a favor e 0 contra. Esta fiz questão de acompanhar, um momento histórico ver tantos políticos inimigos e adversários votando por um bem maior, pensando na saúde do povo brasileiro. O Ro, que adora provocar dizia, “eles estão todos a favor da MAMATA!” e eu apenas corrigi uma letra... Desta vez você está errado, eles estão a favor da MAMADA! Inclusive o discurso da Marina foi sobre este tema, já incitando a votação desta PEC. Um momento histórico e que vai me afetar diretamente em pouco tempo, ainda mais se o Rodrigo conseguir me convencer a ter 4 filhos, o que eu duvido muito! Rsrsrs!

Observando exposição em galeria do Congresso em Brasília - DF

Observando exposição em galeria do Congresso em Brasília - DF


À noite encontramos a Flávia e a Bia, sua filha linda, e fomos ao cachorro-quente eleito o melhor da cidade, uma barraquinha na asa sul. Mais tarde ela ainda nos levou dar uma banda pela cidade pra conhecermos um pouco da vida noturna de Brasília. Fomos ao barzinho mais tradicional da cidade, o Beirute.

A Flávia e a Bia, em Brasília - DF

A Flávia e a Bia, em Brasília - DF


Todos os grupos que encontramos no senado hoje, dos Policiais Militares aos Profissionais Especialistas em Próteses Ortopédicas e Assistentes Sociais, todos estavam lá comemorando ou chorando suas mágoas. Provamos a Beira, cerveja própria do Beirute e logo fomos para o nosso hotel descansar, afinal nem no 1000dias temos mamata!

Cerveja Beira, de fabricação própria do Bar/Botecão Beirute, em Brasília - DF

Cerveja Beira, de fabricação própria do Bar/Botecão Beirute, em Brasília - DF

Brasil, Distrito Federal, Brasília,

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Aurora Boreal!

Alaska, Coldfoot

A fantástica Aurora Boreal nos céus de Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska

A fantástica Aurora Boreal nos céus de Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska


O sol demorou a baixar, quanto mais ao norte, mais tarde ele irá se por nesta época do ano. Nove e meia da noite e alguns raios solares ainda estavam no horizonte. Nosso alojamento quentinho era um convite à preguiça, o cansaço dos últimos 3.400 quilômetros queriam nos afastar do nosso principal objetivo, esperar lá fora pela Aurora Boreal.

A fantástica Aurora Boreal nos céus de Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska

A fantástica Aurora Boreal nos céus de Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska


O céu estava estrelado, a lua começava a despontar no céu, a temperatura estava abaixo do ponto de congelamento, -4°C, -6°C. Não poderia esperar nada diferente disso, estamos no Alasca! Tínhamos apenas que torcer para o céu continuar estrelado e com a atividade solar elevada. A previsão ontem dizia que a aurora estaria entre 4 ou 5/10, o que é ótimo. Quanto mais alto este índice, mais ela se amplia e pode ser vista até em Anchorage.

um inesquecível show de luzes da Aurora Boreal nos céus de Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska

um inesquecível show de luzes da Aurora Boreal nos céus de Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska


Tomamos um banho bem quentinho, vesti todas as roupas possíveis, peguei meu saco-de-dormir no carro, queijos e um bom vinho na mão. O kit aurora boreal estava pronto para sentarmos lá fora e esperarmos. Nos disseram que a melhor hora era entre meia-noite e duas horas da manhã, mas ela pode acontecer a qualquer momento e algo me dizia para ir logo para fora. Fui, sem kit, sem máquina nem tripé, só dar uma conferida e quando saio pela porta vejo aquela nebulosa verde crescendo no céu, uma torre vertical com formatos arredondados. Fabulosa! Simplesmente mágica! Corri para dentro, chamei o Rodrigo, peguei a câmera e o tripé e sem sentir frio algum fiquei assistindo a esse espetáculo natural.

A Aurora Boreal faz desenhos nos céus de em Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska

A Aurora Boreal faz desenhos nos céus de em Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska


A aurora é um evento físico que acontece quando partículas solares são capturadas pelo campo magnético e atraídas para os polos da terra. Quando elas entram na atmosfera se chocam com as moléculas de nitrogênio e oxigênio e este choque resulta em uma descarga luminosa. Estas luzes podem ser verdes, vermelhas, azuis, roxas e brancas. Na maioria das vezes o verde é a cor predominante e apenas com uma atividade muito elevada as outras cores irão se manifestar. Ficamos lá fora por mais de uma hora, a aurora dançava do norte ao sul, leste a oeste por todo o céu! Às vezes ela se esvaía, diminuía por um tempo e quando menos esperávamos voltava a dar surtos mais fortes e pintava o céu de verde novamente. Um espetáculo indescritível que só presenciando ao vivo e a cores, é possível compreender.

Expedição 1000dias e a Aurora Boreal, em Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska

Expedição 1000dias e a Aurora Boreal, em Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska


Ainda teremos chance de ver a aurora na noite de amanhã, depois de uma viagem à Brooks Range e às tundras do norte. A aurora é viciante, depois de vermos uma vez não podemos esperar para encontrá-la novamente em mais uma noite acima do Círculo Polar Ártico.

A fantástica Aurora Boreal nos céus de Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska

A fantástica Aurora Boreal nos céus de Coldfoot, 95 km ao norte do Círculo Polar, na Dalton Highway, no Alaska

Alaska, Coldfoot, Aurora Boreal, Natureza, Northern Lights

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Soy loco por ti América

Brasil, Paraná, Tibagi

Desbravar o continente, descobrir o que nos faz ser americanos, independente de raça, crença ou riquezas, independente se está no tão sonhado primeiro mundo ou nos países emergentes e promissores lá do sul. Caetano já cantava "Soy loco por ti América", e nós concordamos, não é a toa que iremos passar os próximos 1000 dias de nossas vidas explorando todos os países da América.

A origem desta coluna está na vontade insaciável de explorar esta diversidade de histórias, lugares e culturas tão diferentes e buscar qual é o fio que hoje nos une. Perguntando: Por que você é louco pela sua cidade, pelo seu País, pela América? Está sendo montado um mapa com entrevistas por onde passarmos, buscando os diferentes traços, sotaques, regionalismos e gírias. Acompanhe no link "Soy Loco" esta descoberta, compare, aprenda e descubra quem faz o continente Americano.

Soy loco por ti América em Tibagi

Gilberto foi o nosso guia no Cânion Guartelá. Sua família chegou na região à muitos anos, fez parte da história da colonização da região e ele é um dos principais conhecedores do parque e das fazendas que estão no entorno, principalmente por sua paixão pelo cânion.

Brasil, Paraná, Tibagi, soy loco por ti américa

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Delta do Parnaíba

Brasil, Piauí, Parnaíba (Delta)

Dunas do Feijão Bravo, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão.

Dunas do Feijão Bravo, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão.


Delta do Parnaíba ou Delta das Américas? É uma questão de marketing, se for o pessoal da equipe do Piauí é o Delta do Parnaíba. Se falarmos com o pessoal de marketing do Maranhão, ele será chamado de Delta das Américas.

Percorrendo igarapés por entre o mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Percorrendo igarapés por entre o mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


A sua nascente se localiza na Serra das Mangabeiras, Jalapão e é protegida pelo Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba. Formado por três cursos d´água advindos tanto do Piauí quanto do Maranhão, é a fronteira geográfica entre os dois estados. Há quem diga que a importância cultural e histórica do rio é muito maior para o povo piauiense, que o cita inclusive em seu hino. No entanto no estado do Maranhão são 22 cidades ribeirinhas, contra 20 do Piauí. Lembrando que dentre estas está também Teresina, capital planejada construída estrategicamente na região do Médio Parnaíba, por suas condições de navegabilidade.

Mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


A questão toda, porém está no nome da cidade que é tida como base para o acesso ao Delta, a cidade de Parnaíba. O pessoal do Maranhão se sente em condições desfavoráveis na exploração turística do Delta e para não chamá-lo de Delta de Tutóia ou Araioses, cidades maranhenses, optaram por utilizar um nome mais democrático, o Delta das Américas. Este nome é quase um brado, “O Delta é de todos!” e se considerarmos a exclusividade, extensão e beleza natural, sim, ele é o único Delta em mar aberto das Américas! Apenas comparável aos deltas do Nilo, no Egito e de Mekong, no sudeste asiático.

Caminhando em direção às dunas do Feijão Bravo com nosso guia Estácio, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Caminhando em direção às dunas do Feijão Bravo com nosso guia Estácio, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Eu acho que o grande culpado de toda esta polêmica é o maldito Domingos Jorge Velho, grande bandeirante paulista que assassinou milhares de índios e destruiu o Quilombo dos Palmares! Ele tinha que batizar o rio justamente com este nome? Somente a título de curiosidade, antes disso o rio possuiu vários outros nomes: Fam Quel Coous (Miler , 1519); Rio Grande (Luis Teixeira, 1574); Rio Grande dos Tapuios (Gabriel Soares Moreno, 1587); Paravaçu (Padre Antônio Vieira, 1650); Paraguas (Guillaume de L’isie, 1700); Param-Iba, (Dauville). (Fonte Wikipedia).

Canoas na Ilha Canárias, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Canoas na Ilha Canárias, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Fato é, o delta é maravilhoso, não importa de onde se inicie o passeio, desde que possa explorá-lo por pelo menos 4 horas, entre braços de rio, dunas, lagoas e manguezais. Como estávamos já no Piauí, utilizamos como base a cidade de Parnaíba. Como era dia de semana, os grandes barcos que custam 50,00 por pessoa não estavam saindo. Tentamos contatar indicações de barqueiros e guias mais baratos para uma lancha rápida, porém não conseguimos retorno. Acabamos tendo que recorrer à uma agência de ecoturismo local para garantirmos o passeio. É aquela velha história, com dinheiro tudo se consegue. Fomos muito bem atendidos e o guia, Estácio era ótimo, só achei mesmo o preço (250,00) meio salgado. Só no final do dia foi que percebemos que ali, se quiser escapar dos esquemões turísticos, o negócio é arriscar e ir negociar direto no Porto dos Tatus, onde alguns barqueiros estão. Porém não será garantido que irá encontrar alguém disponível, mais barato e que lhe atenda com a atenção merecida.

Passeio de barco no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Passeio de barco no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Estácio nos levou conhecer alguns dos principais lugares do Delta, explicando cada detalhe no caminho, as plantações de arroz, as aningas, plantas que margeiam o rio e eram utilizadas pelos índios para confecção de jangadas, etc.

Garça Azul no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Garça Azul no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


A primeira parada foi a Ilha das Canárias, onde almoçamos um peixe delicioso, às margens do rio. Seguimos por um pequeno igarapé onde costumam encontrar muitos jacarés.

Hora da siesta na Ilha Canárias, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Hora da siesta na Ilha Canárias, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Este igarapé é o caminho para um local conhecido como Feijão Bravo, sem dúvida um dos lugares mais lindos do passeio. Dunas maravilhosas fazem margem com o rio, mar, mangues e ainda guardam lagoas de água doce deliciosas!

Explorando as dunas do Feijão Bravo, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Explorando as dunas do Feijão Bravo, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Os manguezais são impressionantemente altos, nunca havíamos visto um mangue tão grande. A espécie de mangue é o vermelho, segundo nosso guia, são manguezais antigos, com mais de 40 anos e por isso cresceram tanto.

Percorrendo igarapés por entre o mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Percorrendo igarapés por entre o mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


É na lama destes manguezais que são caçados os caranguejos-açú, os preferidos na culinária local. Esta época é proibida a sua caça, venda e consumo, pois estão em período de reprodução. Ainda assim vimos uma demonstração, sem mortes, da cata do caranguejo.

Carangueijo capturado no mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Carangueijo capturado no mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Estácio conseguiu encontrar um macho e uma fêmea, Rodrigo ainda se atolou na lama até o joelho para ver de perto, eu fiquei ali no barco mesmo.

Carangueijos do mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Carangueijos do mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Sou guerreira, caminhadeira, valente, mas não me peçam para entrar no manguezal, morro de medo e tenho agonia daquela sensação. Argh!

Caminhando na lama de mangue no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Caminhando na lama de mangue no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Vimos diversos tipos de pássaros como o pica-pau, as garças brancas, pintada e azul. Pegamos o solzinho de final da tarde junto com as iguanas, lindas e exibidas sobre as árvores ribeirinhas. O pôr-do-sol visto do alto da duna, com o rio serpenteando à frente é sensacional! Ao final, nosso passeio que deveria durar em torno de 4 horas, “bateu o recorde de todos os passeios”, disse Estácio.

Pôr-do-sol no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Pôr-do-sol no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Iguana no mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Iguana no mangue do Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Tudo isso é muito lindo, mas sempre precisamos ter olhos ambientalmente responsáveis a monumentos naturais como este. O rio está assoreando, processo acelerado pela Usina Hidrelétrica de Boa Esperança, que já fez com que perdesse parte de sua navegabilidade. No delta vimos ainda alguns pontos em que as dunas são agentes naturais para o assoreamento e alteração de curso do rio. Além disso, encontramos em alguns trechos imensas quantidades de lixo jogadas às suas margens, seja pelos moradores ou ainda vindas com as enxurradas nas cheias dos rios.

Lixo na praia da Ilha Canárias, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Lixo na praia da Ilha Canárias, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


O trabalho de conscientização ambiental precisa ocorrer, não apenas nas populações ribeirinhas, como aos turistas, que desfrutam desta beleza e são parte importante na preservação e economia local.

Pescador no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Pescador no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão


Maior Delta das Américas, o Delta do Parnaíba, é fantástico! Nós conhecemos apenas um pedacinho dele, há muito mais o que ser estudado e explorado ali. Portanto vale sempre lembrar que além de aproveitar suas belezas, devemos também ajudar a preservá-lo.

Praia na Ilha Canárias, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Praia na Ilha Canárias, no Delta do Parnaíba, na fronteira dos estados do Piauí e Maranhão

Brasil, Piauí, Parnaíba (Delta), Delta do Parnaíba, Dunas, lagoas, praias, Rio

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Mac’me cuh tohr toc cym xwa?

Brasil, Maranhão, Carolina (P.N. Chapada das Mesas)

O Portal da Chapada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

O Portal da Chapada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Pedra Caída, uma das principais atrações turísticas da Chapada das Mesas. Fora da área do Parque Nacional, na estrada de Estreito e Imperatriz, há aproximadamente 30km de Carolina. O Rodrigo já conhecia de uma viagem feita há 10 anos. De lá para cá soubemos que a área foi vendida para um novo dono, também proprietário da empresa de balsas Pipes, que domina o mercado aqui nos Rios Tocantins e Araguaia. Empreendedor, o novo proprietário esta montando uma nova infra-estrutura, inaugurou 3 tirolesas e mudou também os valores para visitar o local, cada atração dentro da propriedade tem um valor, 20, 30 reais por pessoa, com acompanhamento de guias locais. Já fomos para lá com medo do esquemão em que íamos nos meter, mas o Rodrigo era taxativo, Pedra Caída é obrigatória.

Paredões do canyon da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Paredões do canyon da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Chegamos lá e a infra já impressiona, o receptivo é feito por um rapaz que explica todas as atrações, preços e horários de saída dos passeios. O guia do Santuário da Pedra Caída sai de hora em hora, para a Caverna e o Capelão as 10h e as 14h. Além destes queríamos ainda tentar fazer a tirolesa, mas estava meio corrido, saindo as 14h não teríamos tempo hábil até as 17h, hora em que fecha o parque. Não é por nada, mas nós gostamos de eco-turismo, dentre outros motivos óbvios, pela liberdade que temos de ir e vir dentro das nossas aptidões e disposição, não conseguir fazer por causa de agenda é muito chato. Eis que surge uma solução! Tino, guia experiente da Pedra Caída, propôs um esquema especial já que estávamos com o nosso carro, eles rearranjaram os horários dos guias na agenda e tudo certo para começarmos o dia!

Caminho pelo rio até a Cachoeira do Capelão, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Caminho pelo rio até a Cachoeira do Capelão, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


As atrações aqui da Pedra Caída têm um acesso muito fácil, estradas de terra para carros 4x4 e trilhas de 5, 10 minutos que qualquer pessoa consegue fazer. Antigamente o lugar era uma farofa, só o Santurário era explorado, ingresso mais barato e 500 pessoas lá dentro, comendo, bebendo e lotando o local. Visando um público diferenciado e a preservação do meio natural foi que o novo proprietário mudou a tabela de preços. Hoje com os preços mais salgados o povo pensa duas vezes em vir até aqui. Além da estrutura que já existia, piscinas (artificiais) de água natural, mesas e bares na área mais próxima à entrada, foram montadas passarelas de madeira, áreas de descanso, uma ponte pencil, as rampas de acesso e plataformas das tirolesas de 400, 600 e 1200m, a segunda maior do Brasil. Antenado nas tendências do eco-turismo e do turismo de aventura, a empresa investe em treinamento dos profissionais, é associada da Abeta e está de olho em novos projetos como, por exemplo, o acesso de PPNEs (Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais), como a pioneira cidade de Socorro, no interior de SP.

Passarela para a Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Passarela para a Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Depois de toda essa explicação a nossa disposição até começou a mudar, assim até pagamos mais felizes! Começamos o tour pela Cachoeira do Capelão, nome dado na região para o macaco bugio gritador, que costuma aparecer nesse pequeno éden. A cachoeira é uma pintura, um pequeno lago de areias vermelhas, águas transparentes e uma queda desenhada na ferradura formada pela rocha. Tudo isso a apenas 5 minutos do estacionamento.

A belíssima Cachoeira do Capelão, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

A belíssima Cachoeira do Capelão, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


A segunda parada é a Cachoeira da Caverna, 10 minutos de caminhada pelo leito do rio e chegamos à uma gruta linda e infestada de morcegos. Tudo bem, eles não gostam de turistas não, estes só gostam de frutas. Esta trilha nos lembrou muito os cânions secos dos parques nacionais vizinhos, Confusões e Serra da Capivara, porém aqui tem água o tempo todo. Lá estas trilhas por cânions e leitos de rios são comuns, mas os rios só aparecem no período de chuvas.

Saindo da Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Saindo da Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


O encanto desta cachoeira está na sua localização, cercada por paredões de pedra, com acesso apenas por dentro do rio. A temperatura da água é perfeita, nem quente, nem fria, podemos ficar horas ali que não sentíamos frio. Há uma pequena gruta atrás da cortina d´água e um lugar perfeito para você se instalar na hidromassagem da cachoeira. Foi difícil do Tino nos arrancar dali, mas o tempo estava correndo e precisávamos seguir para a o Santuário.

Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


O Santuário da Pedra Caída é assim chamado por ser um lugar muito especial para a tribo indígena que habita a região há muitos anos, a tribo Krikati ou Crêcateh, como se escreve na sua língua. “O criador se manifesta para as criaturas através da sua criação” e este é sem dúvida um dos lugares para nos lembrarmos que a Mãe-Natureza existe.

Aproveitando ao máximo a Cachoeira da Pedra Caída, em Carolina, região da Chapada das Mesas - MA

Aproveitando ao máximo a Cachoeira da Pedra Caída, em Carolina, região da Chapada das Mesas - MA


Caminhamos pela passarela de madeira, atravessamos a ponte pêncil sobre um estreito cânion de onde conseguimos ter uma noção do que está por vir. Descemos uma rampa de madeira, ziguezagueando defronte ao imenso paredão. A passarela continua margeando o rio, de um lado ela segue para a plataforma onde é feito o rapel e do outro para o nosso objetivo, a Cachoeira da Pedra Caída.

Ponte sobre o canyon da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Ponte sobre o canyon da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


É nesta hora que Tino nos faz o convite “Mac’me cuh tohr toc cym xwa?”, (Mac’me = vamos, cuh tohr toc = cachoeira, cỹm xwa = banhar) ou “vamos tomar um banho de cachoeira?”, entrando em um território sagrado para os Crêcateh. Entramos no rio e continuamos subindo, conforme o cânion ia se afunilando. Parecemos estar entrando em um cenário de filme do Indiana Jones, todas as paredes possuem escritos cavados no arenito. Alguns datam da década de 40 e 50, são tantos, tão apinhados e com limo por cima, que parecem hieróglifos! O meu espanto e indignação, do início, tiveram que dar espaço para a imaginação e deixar as antigas pichações virarem escritas sagradas dos antigos povos que ali viveram.

Quase chegando à Cachoeira da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Quase chegando à Cachoeira da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Ao final do cânion chegamos ao último salão, de onde cai a imensa cachoeira da Pedra Caída. São uns 40m de queda, muita água, muito vapor e um salão circular e particular. Estávamos apenas nós, no útero, no santuário da mãe natureza, experiência inesquecível!

A clarabóia da Cachoeira da Pedra Caída, em Carolina, região da Chapada das Mesas - MA

A clarabóia da Cachoeira da Pedra Caída, em Carolina, região da Chapada das Mesas - MA


Fizemos todo o caminho de volta maravilhados e no meio do caminho os gritos emocionados de uma moça não nos deixaram ter dúvida, vamos à tirolesa! A segunda maior tirolesa do Brasil, com 1200m, a tirolesa da Pedra Caída foi inaugurada há uns 3 meses pelo Sabiá. O doido cortou o seu cabo na parte mais alta, enquanto a tirolesa estava em movimento e chegou ao chão com o seu pára-quedas depois do base-jump básico.

A famosa tirolesa dos 1.200 metros, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

A famosa tirolesa dos 1.200 metros, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


A subida é desleal, mesmo no final da tarde o sol ainda estava quente, pouco vento e quase quarenta minutos de rampa pela frente. É claro que o caminho de volta é muito mais rápido, prazeroso e o principal, com uma vista linda de toda a chapada!

Descendo a tirolesa dos 1.200 metros, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Descendo a tirolesa dos 1.200 metros, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Fomos embora da Pedra Caída felizes e muito mais do que satisfeitos. Tino foi perfeito, atencioso, nos deu boas explicações sobre a flora, fauna e história do local, além da ótima companhia.

Junto com o Tino, nosso guia no Complexo da Pedra Furada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Junto com o Tino, nosso guia no Complexo da Pedra Furada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Tenho um único adendo. É bom lembrar aos desbravadores e eco-turistas mochileiros que toda essa estrutura que está aqui é linda e ajuda a preservar o local, mas ela não foi feita pelo que já foi, mas sim pelo que está por vir! Agências de turismo (do tipo CVC) estão estudando o local e incluindo nos seus roteiros, com toda a razão, já que a empresa tem a estrutura perfeita para todas as idades e perfis de público. Então, venham logo!

Fim de tarde na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Fim de tarde na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Sol se pondo, mas ainda tínhamos tempo de dar uma última esticada para conhecer o Portal da Chapada. Uma formação rochosa em forma de portal (ou janela?) em meio a um imenso paredão de arenito.

O Portal da Chapada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

O Portal da Chapada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


A luz avermelhada do sol deixou o espetáculo ainda mais bonito! Do alto pudemos ver o Morro do Chapéu e suas montanhas irmãs em formato de mesa.

Magnífico visual de final de tarde na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Magnífico visual de final de tarde na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Amanhã saímos de Carolina, mas continuamos nossas explorações pela Chapada das Mesas, agora no município de Riachão. Veremos que outras surpresas nos aguardam.

Brasil, Maranhão, Carolina (P.N. Chapada das Mesas), cachoeira, Cachoeira do Capelão, Cerrado, Chapada das Mesas, parque nacional, Pedra Caída

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Ville de Quebéc

Canadá, Quebec

Fim de tarde em frente ao Cháteau Frontenac, o mais famoso hotel de Quebec, no Canadá

Fim de tarde em frente ao Cháteau Frontenac, o mais famoso hotel de Quebec, no Canadá


Quebéc, uma das primeiras cidades da América do Norte, foi fundada em 1608 por Samuel Champlain. Seu nome vem da palavra indígena Algoquin “Kebéc”, que significa, “onde o rio se estreita”. O rio, no caso, é o St Lawrence, o mesmo que passa pela cidade de Montreal e liga o Lago Ontário ao Oceano Atlântico. Ele faz parte da paisagem da Vieux Quebéc, centro turístico da antiga capital da província.

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá


A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


A antiga Quebéc está dividida basicamente entre Haute Ville, parte alta da cidade construída sobre o Cap Diamant, e Basse Ville onde está o porto e a Place Royale. A arquitetura europeia colonial de ruas estreitas de pedra e construções suntuosas dá o charme à cidade que abrigou a primeira Universidade Francesa da América.

A famosa Place Royale e a Eglise Notre-Dame, na parte baixa do centro histórico de Quebeq, no Canadá

A famosa Place Royale e a Eglise Notre-Dame, na parte baixa do centro histórico de Quebeq, no Canadá


Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá


A cidade murada é uma atração a céu aberto e é parte da lista de Patrimônios Históricos da Humanidade pela Unesco. Você pode se perder entre os labirintos de guetos, pracinhas e escadarias por dias. Em cada canto encontramos um bistrô, café ou galeria de arte. Se tiver sorte e chegar à cidade no meio do Festival d´Été, ou Fetival de Verão, irá encontrar ainda dezenas de eventos acontecendo na cidade. Shows de músicas, óperas, peças teatrais e variadas performances acontecem em todos os cantos da cidade e ficam ainda mais concentrados na cidade antiga.

A parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


Pessoas fantasiadas caminham pelo centro de Quebeq, no Canadá

Pessoas fantasiadas caminham pelo centro de Quebeq, no Canadá


Na parte baixa a Rue Petit-Champlain é a joia da cidade. Dezenas de lojinhas, galerias, bares e restaurantes fazem desta a rua mais disputada do centro antigo. Centenas de turistas lotavam a rua, entre artistas e casais da melhor idade vestidos com a sua mais perfeita roupa do século XVII. Por um segundo nos sentimos voltando no tempo, esbarrando com barões e baronesas, camponeses e camponesas. As barracas de rua tinham exposições sobre comidas, armas, geologia e até arqueologia. Quem comprasse um amuleto por 10 dólares canadenses tinha acesso a áreas especiais com teatros, brincadeiras e mais informações da era colonial.

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá

Pessoas fantasiadas passeiam pelo centro histórico de Quebec, no Canadá


A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá

A charmosa Rue du Petit-Champlain, na parte baixa do centro histórico de Quebec, no Canadá


No Vieux Port, uma vista para a área industrial da cidade, mal localizada, diga-se de passagem. Ali também encontramos uma feira de artesanatos, grifes de roupas e acessórios produzidos por estilistas quebecoises, bacaníssima! Dentre as atrações imperdíveis da Basse Ville está o Museu da Civilização, com ótimas exposições sobre a história da cidade de Quebéc, a geografia da imensa província e a minha preferida, a exposição sobre as 13 nações indígenas que formam os laços ancestrais do povo quebecoise.

Arte Inuit no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá

Arte Inuit no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá


Tenda indígena no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá

Tenda indígena no Museu da Civilização, em Quebeq, no Canadá


O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá

O famoso Chateau Frontenac, um dos mais fotografados hoteis do mundo, em Quebec, no Canadá


Na cidade alta Le Château Frontenac é o principal marco arquitetônico da cidade. Um hotel construído em 1893 no estilo dos castelos franceses, é o hotel mais fotografado do mundo. A sua frente um passeio de pedestres com belas vistas para o rio e Levis, a cidade vizinha na outra margem do St Lawrence. A Basílica de Notre-Dame-de-Quebéc é belíssima, vale a visita.

Visto do rio St. Laurent, ou São Lourenço, em Quebec, no Canadá

Visto do rio St. Laurent, ou São Lourenço, em Quebec, no Canadá


Altar da Catedarl Holy Trinity, em Quebec, no Canadá

Altar da Catedarl Holy Trinity, em Quebec, no Canadá


Também super indicado é o Museu da América Francesa, dentro de um monastério do século XVII, conta a história da colonização francesa, a sua importância e a influência na colonização da região dos grandes lagos. Grandes exploradores, navegadores e bem adaptados às condições climáticas, os franco-canadenses foram os primeiros a navegar o Rio Mississipi e mapear os grandes lagos, com a ajuda dos seus amigos indígenas. Além de história o museu ainda tem uma boa amostra de arte contemporânea de artistas locais.

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá


O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá

O interessante Museu da América Francesa, num seminário em Quebeq, no Canadá


Você não terá conhecido Quebéc se não passear pelo campos altos do Battlefield Park, com vistas lindas para o St Lawrence River, e ao redor da gigantesca Citadelle. Entre as poderosas paredes da Citadelle você encontrará alguns painéis explicativos sobre a construção da maior fortaleza na América do Norte. Nós não entramos, mas pudemos ver do lado de fora uma parte da cerimônia um tanto quanto inglesa da retirada da guarda.

A guarda da Citadela de Quebec, no Canadá

A guarda da Citadela de Quebec, no Canadá


Cerimônia da troca da guarda, na Citadela de Quebec, no Canadá

Cerimônia da troca da guarda, na Citadela de Quebec, no Canadá


Nesta mesma região, antes do parque, logo após o portal da cidade na Rue St Louis, encontramos o Hôtel du Parlement, prédio pomposo com uma bela fonte, ainda mais bonita com a iluminação noturna. Ao visitar a fonte à noite você não irá perder a viagem, pois na quadra seguinte está o agito dos bares, boates e restaurantes da Grand Allé. Aos mais alternativos, Rue St Jean, dentro do muro, também tem boas opções de bares e restaurantes.

Entrando na cidade murada de Quebeq, no Canadá

Entrando na cidade murada de Quebeq, no Canadá


O palácio do Parlamento, em Quebec, no Canadá

O palácio do Parlamento, em Quebec, no Canadá


Todos os finais de semana uma dica é assistir ao filme sobre a história de Quebéc no mega telão construído nos feios moinhos da Bunge no Vieux Port. A melhor vista é da Rue des Remparts, curiosamente a mesma da nossa pousada. A apresentação dura em torno de meia-hora e começa as 21h30, logo após escurecer. Enquanto o sol se põe o público já começa a chegar para reservar o seu lugar nos muros altos da cidade. Nós assistimos de camarote, do terraço da nossa pousada, com queijos e vinhos à la francesa. Aos sábados ainda acontece uma grande queima de fogos, fechando com chave de ouro as celebrações do verão na cidade de Quebéc.

Armazens do porto transformados em gigantesco cinema ao ar livre, em Quebec, no Canadá

Armazens do porto transformados em gigantesco cinema ao ar livre, em Quebec, no Canadá


Show de fogos animam mais uma noite de verão em Quebec, no Canadá

Show de fogos animam mais uma noite de verão em Quebec, no Canadá

Canadá, Quebec, cidade histórica, Quebec

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Chegamos à Nicarágua

Nicarágua, San Juan Del Sur

Surfistas aproveitam o belo fim de tarde em praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua

Surfistas aproveitam o belo fim de tarde em praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua


Nicarágua é um país pouco explorado pelo turismo. Sua história não foi muito favorável neste aspecto e acabou deixando a imagem de um país de guerrilhas e pouca segurança. Porém, depois de duas décadas do acordo assinado entre os Sandinistas e os Contras, Nicarágua é um território pacífico e com muito a ser explorado.

Painel em casa na cidade de San Juan del Sur, na Nicarágua

Painel em casa na cidade de San Juan del Sur, na Nicarágua


Praias de surf na costa do Pacífico, ilhas e vulcões nos arredores do imenso Lago da Nicarágua, paraísos inexplorados no Caribe e as cidades históricas de León e Granada, pérolas da arquitetura colonial espanhola. O turismo está recém chegado por estas bandas, por isso visitar, explorar e descobrir esta nova cultura, além de barato, é ainda mais prazeroso.

Típico ônibus na Nicarágua (em San Juan del Sur)

Típico ônibus na Nicarágua (em San Juan del Sur)


San Juan está crescendo turisticamente e recentemente sobrepôs Pochomil na preferência dos turistas nacionais e dos poucos estrangeiros que aparecem por aqui. Hoje um dos principais destinos na Costa do Pacífico nicaragüense, San Juan além de um porto de pesca, é uma boa base para explorar as praias de surf ao norte, reservas de fauna e flora da mata tropical seca e para a pesca esportiva.

Praia do centro de San Juan del Sur, na Nicarágua

Praia do centro de San Juan del Sur, na Nicarágua


Aproveitamos o dia em San Juan para conhecer as praias no norte, Marsella, uma baía calma e tranquila em meio a paredões rochosos, rios e matas. Um dos destinos preferidos dos locais nos finais de semana.

Praia Marseille em San Juan del Sur, na Nicarágua

Praia Marseille em San Juan del Sur, na Nicarágua


A Playa Maderas já é mais agitada, praia de surf, oferece algumas opções de campings, restaurantes, pulperias e o principal, boas ondas! As formações rochosas desenham no horizonte paisagens ainda mais belas.

Formações rochosas na praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua

Formações rochosas na praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua


Praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua

Praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua


Uma longa caminhada até o Camping Magdalena ao final da praia, banho nas águas frias e uma tarde de leitura sobre a história da América Central foi perfeita para nos sentirmos mais íntimos dessa terra. O sol resolveu aparecer apenas no final do dia, junto com as melhores ondas, um espetáculo de surf nas águas douradas da Nicarágua.

Típico hostal de surfistas, na praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua

Típico hostal de surfistas, na praia Madero, em San Juan del Sur, na Nicarágua

Nicarágua, San Juan Del Sur, mar, Playa Maderas, Praia, surf

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Sossego, que nada!

Brasil, Bahia, Lençóis (P.N. Chapada Diamantina)

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


A Chapada Diamantina possui várias cidades históricas, fundadas no ciclo do diamante entre os séculos XVIII e XIX, que servirão como base para a nossa aventura. O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado em 1984 em uma área em que predominava a atividade de mineiração e garimpo, com o intuito de preservar uma das mais abençoadas paisagens brasileiras. São centenas de cachoeiras, rios de águas vermelhas e formações rochosas das mais variadas que formam este cenário fantástico!

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Começamos explorando os arredores da cidade de Lençóis, nosso primeiro dia de caminhada foi até a Cachoeira do Sossego, quase 2h de trilha, boa parte dela subida, passando por paisagens lunares. O rio foi esculpindo as pedras e formando recantos lindos.

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Cenário da subida do rio da Cachoeira do Sossego, com suas águas avermelhadas, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Na trilha a pressão vai ao pé, calor dos diabos, sol na cabeça e a águia fria é item obrigatório para sobrevivência! Só queremos chegar, afinal o prêmio está lá, no fim da trilha, linda e pomposa, a Cachoeira do Sossego.

Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Valeu até uma tentativa de base jump dos 5m de altura no poço!

Pulando de 'paraquedas' na Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Pulando de "paraquedas" na Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Logo chegou um grupo grande e nós, como de praxe, fugimos dali para conhecer outros lugares, quem sabe não tão tumultuados.

O escorregador do Ribeirão do Meio visto de cima, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

O escorregador do Ribeirão do Meio visto de cima, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Próxima parada: Ribeirão do Meio. Pedras roliças que foram amalgamadas com areias coloridas e formam um tipo de rocha colorido e muito diferente, fazem a paisagem ainda mais surreal. Lindíssima na parte alta e diversão garantida no seu tobogã!

Descendo o Escorregador do Ribeirão do Meio, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Descendo o Escorregador do Ribeirão do Meio, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Sabadão não poderíamos esperar tê-lo tão vazio, mas valeu a pena, pois vimos um show de um dos nativos que cresceu aqui treinando os malabarismos mais amalucados possíveis. O cara desceu o tobogã em pé, em posição de ski, depois de ter plantado bananeira e dado aqueles saltos doidos no poço! Estiloso demais!

Descendo de pé o Escorregador do Ribeirão do Meio, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Descendo de pé o Escorregador do Ribeirão do Meio, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA


Uma bela caminhada, treino para começar a aquecer os músculos para os próximos dias. Aqui na Chapada, sossego é o que não vamos ter!

Refrescando-se na Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

Refrescando-se na Cachoeira do Sossego, em Lençóis, na Chapada Diamantina - BA

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Isla de Ometepe

Nicarágua, Ometepe

Macaco posa para fotos no Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Macaco posa para fotos no Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Ometepe, na língua nahuatl, “ilha com dois montes”, ou na nossa língua, um dos paraísos (quase) intocados da Nicarágua. Uma ilha com dois vulcões, Concepción (1.610m) ainda ativo e o Maderas (1.394m), já inativo, em meio ao Lago Cocibolca onde você pode estar em contato com a natureza, a história e a cultura deste povo. Se você gosta de escalar vulcões, trekkings, observação de vida silvestre ou simplesmente banhar-se tranquilamente nas praias de água doce ou em fontes de águas cristalinas, você encontrou o lugar correto.

A Urraca, um belo pássaro muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

A Urraca, um belo pássaro muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Esta ilha era um dos principais centros dos Nicaraos, indígenas que habitavam estas terras antes da chegada dos espanhóis, surgindo aí o nome Nicarágua. Este povo recebeu influencia de povos ainda mais antigos como os Tiwanacos da atual Bolívia e dos Chorotegas, que viviam mais ao norte na América Central.

Com o lago cheio, quase não se vê a praia de Santo Domindo, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país. Ao fundo, o vulcão Maderos, encoberto por nuvens

Com o lago cheio, quase não se vê a praia de Santo Domindo, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país. Ao fundo, o vulcão Maderos, encoberto por nuvens


O Museu de Altagracia, segunda maior cidade da ilha, possui uma pequena exposição que apresenta parte da história da ilha, mostrando as influências de diversos povos que chegaram a este território através de cerâmicas e furnas mortuárias encontradas em escavações feitas ao redor da ilha. A língua nahuatl, antiga língua dos astecas, presente nos nomes de cidades, lagos e vulcões no país, reafirma este intercâmbio cultural existente na época.

Exposição em museu no povoado de Altagracia, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Exposição em museu no povoado de Altagracia, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Em toda a Ilha de Ometepe estão espalhados petroglifos datados de 1000 a.C. a 800 d.C., ainda mais antigas são as pegadas humanas, de mulheres e crianças de mais de 6.000 anos de idade, nas proximidades do Lago de Manágua. As estátuas e escrituras da ilha são imagens antropomorfas de indígenas com adereços de crocodilos, águias e a principal delas, a Deusa da Fertilidade, imagem de uma mulher esculpida em rocha vulcânica.

Exposição em museu no povoado de Altagracia, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Exposição em museu no povoado de Altagracia, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Depois de visitar o museu e a praça, pegamos a estrada rural que liga Altagracia à Moyogalpa, a principal cidade da ilha. O caminho de terra faz o contorno leste do Vulcão Concepción, passando por pequenos vilarejos e sítios com plantações de banana, milho e yuca (mandioca).

Carona no caminhão de bananas, bem comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Carona no caminhão de bananas, bem comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Encontramos com um grupo de bugios gritadores almoçando nas árvores na beira da estrada, ficamos alguns minutos os observando, já mais acostumados com a presença humana que os seus irmãos brasileiros. Super curiosos e protetores os machos foram nos cercando nos galhos mais baixos, enquanto as fêmeas e os filhotes ficavam nos galhos mais altos. Já estava quase rolando uma interação, mas tivemos que continuar nossa rota para conseguir ver tudo em um mesmo dia.

Macacos são comumente avistados nas estradas da Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Macacos são comumente avistados nas estradas da Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Uma passada rápida por Moyogalpa e encontramos o correio fechado. Hora de almoço é sagrada, mas eu precisava enviar os postais do meu amigo do “Viajante Secreto” ainda hoje. Então fomos à praia na Ponta Jesús Maria, há 10 minutos do centro, almoçamos na beira do lago uma comidinha caseira deliciosa e voltamos à cidade quando o correio já estava aberto.

De frente ao lago na Punta Santa Maria, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

De frente ao lago na Punta Santa Maria, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Hoje em dia é difícil encontrar selos à moda antiga, a maioria já está computadorizado, viraram números em preto e branco e perderam a elegância da arte tão admirada pelos filatelistas. Quando era pequena eu cheguei a montar uma grande pasta de selos, ia à Feirinha Hippie em Curitiba para trocar e garimpar selos nas barraquinhas de filatelia... hoje nem sei onde este álbum foi parar. De qualquer forma não agüentei e trouxe alguns de lembrança comigo, verdadeiras pinturas.

Carro-de-boi, veículo muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Carro-de-boi, veículo muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Continuamos circundando a ilha, agora na Reserva do Charco Verde, uma pequena lagoa, dentro de uma ilha, dentro de um lago. Enquanto dois meninos pescavam tilápias, nós observamos a lagoa que é cenário para uma das principais lendas da Ilha de Ometepe.

Lagoa do Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Lagoa do Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


A Lenda de Chico Largo, um rapaz que teria feito um pacto com o diabo e possuía uma imensa fazenda sob a laguna do Charco Verde. Ele oferecia bom pagamento pelos serviços em sua fazenda, porém uma vez trabalhando para ele, a pessoa tornava-se sua escrava e não sairia nunca mais de suas terras e caso algo o aborrecesse ou uma linda mulher o renegasse ele os transformaria em porcos. Chico Largo era mau como um pica-pau! A lenda foi crescendo e hoje existem livros escritos pelo professor historiador na ilha com as histórias contadas pelos anciãos de Ometepe.

Pesca de tilápias no Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Pesca de tilápias no Charco Verde, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Terminamos nosso dia com um delicioso mergulho no Ojo de Água, fonte de água mineral com temperatura maravilhosa e diversos minerais como fero, magnésio, cálcio, etc. Um final de tarde delicioso nas cadeiras e redes ao redor da piscina de águas cristalinas, em meio a um bosque e com drinks de rum feitos direto no coco.

O incrível Olho de Água, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

O incrível Olho de Água, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Um grupo de hippies tocava violão do outro lado enquanto assistíamos a revoada de papagaios e aos morcegos bebendo água enquanto o sol se punha. Um lugar mágico e muito especial daqueles que simplesmente não queremos ir embora! A noite caiu, os zancudos (pernilongos) chegaram e nós fomos obrigados a nos retirar.

Refrescando-se no Olho de Água, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

Refrescando-se no Olho de Água, na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país


Um dia na natureza, em meio aos animais, arqueologia e lendas de Ometepe que já deixou em nossa memória uma marca muito especial deste paraíso intocado dentro da Nicarágua.

A Urraca, um belo pássaro muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

A Urraca, um belo pássaro muito comum na Isla Ometepe, no lago Nicarágua, sul do país

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Andança

Brasil, Bahia, Morro de São Paulo

Quarta praia em Morro de São Paulo - BA

Quarta praia em Morro de São Paulo - BA


“Vim tanta areia andei, da lua cheia eu sei, uma saudade imensa... onde andei...” Sempre me identifiquei com esta música, andança, ela me resume muito bem, a minha vontade de fazer, sair andando por aí, “Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto...”

Riacho da Quinta Praia, em Morro de São Paulo - BA

Riacho da Quinta Praia, em Morro de São Paulo - BA


Assim foi, chegamos a Morro de São Paulo, lugar já marcado pelo turismo em massa, milhares de pousadas e agências de turismo, mas fomos buscar conhecer um pouco mais. Caminhamos entre a primeira, segunda, terceira e como se não bastasse a quarta praia. Esta possui pouco mais de 5km de comprimento, ao longe acompanhávamos a maré deixando todos os arrecifes aflorados e aos poucos sendo reconquistado pelo mar, o velho mar.

Quinta Praia, em Morro de São Paulo - BA

Quinta Praia, em Morro de São Paulo - BA


Água de coco na Quarta Praia em Morro de São Paulo - BA

Água de coco na Quarta Praia em Morro de São Paulo - BA


A quinta praia não é muito explorada por aqui não, mas é uma das mais belas, logo que cruzamos o manguezal temos a vista mais impressionante, areia branca, rio vermelho e mar em vários tons de verde, sensacional.

Riacho da Quinta Praia, em Morro de São Paulo - BA

Riacho da Quinta Praia, em Morro de São Paulo - BA


Retornamos em um pique de caminhada que poucos poderiam acompanhar, ninguém entendia o que estava acontecendo, aqueles dois afoitos passando rapidamente entre a tranqüilidade dos baianos e turistas que tomavam conta destas praias. Nossa pressa era para ver lá do alto do morro do farol, o maravilhoso pôr-do-sol. Para variar o Rodrigo é meio desesperado, esqueceu de calcular a altura do morro, 15h40 ele achou que o sol estaria se pondo... seria o fim do mundo? Quando chegamos ao alto foi que tive certeza, faltava ainda pelo menos 1h20 para o sol se pôr. Enquanto explorávamos o morro encontramos a tiroleza, a maior da América. Com 70m de altura e 340m de comprimento, a tiroleza do Morro do Farol desce até a primeira praia com a vista mais linda de toda a Vila de Morro de São Paulo.

A famosa Tirolesa da Primeira Praia em Morro de São Paulo - BA

A famosa Tirolesa da Primeira Praia em Morro de São Paulo - BA


É claro que decidi descer, Rodrigo estava fissurado pelo pôr-do-sol, mas eu tive que escolher. Dentre tantos momentos como este, escolhi sair, correr, voar e ver de cima e com muita adrenalina esta ilha maravilhosa. Foi sensacional! Eu já fiz muitas tirolezas, mas esta é realmente doida, tão longa que podemos curtir o visual, girar, olhar, gritar, pensar, até cair no mar, quicando como uma bola de vôlei na imensa quadra morna e verde. Vale à pena, vale demais!

A famosa Tirolesa da Primeira Praia em Morro de São Paulo - BA

A famosa Tirolesa da Primeira Praia em Morro de São Paulo - BA


À noite, depois de um belo jantar com novos amigos do mundo, uma mineira viajante e o alemão mais brasileiro que já conheci, fomos ao luau na segunda praia. Luau é modo de dizer, já que não tem fogueira, pois a prefeitura proibiu e muito menos som ao vivo. O DJ vai agitando a festa e as caipirinhas das várias barracas de frutas em torno embalam a noite à beira mar. Encontramos os belgas, nossos amigos lá do rafting de Itacaré, que coincidentemente estão em um roteiro parecido com o nosso.

Pôr-do-sol em Morro de São Paulo - BA

Pôr-do-sol em Morro de São Paulo - BA


Nos divertimos a noite toda, treinando um pouco do inglês e curtindo esses encontros espirituais que acontecem não por acaso, como foi com o meu com Cristina. É ótimo quando encontramos alguém que tem a mesma energia e o mesmo modo de ver as coisas, e isso fica ainda mais especial quando esta pessoa vem de uma cultura tão distante. Foi uma noite animada, que só poderia acontecer aqui mesmo nestas andanças, à moda baiana em Morro de São Paulo!

Mergulhando na piscina natural na Quarta Praia, em Morro de São Paulo - BA

Mergulhando na piscina natural na Quarta Praia, em Morro de São Paulo - BA

Brasil, Bahia, Morro de São Paulo, Praia, primeira, quarta, quinta, segunda, terceira

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