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Blog da Ana - 1000 dias

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Vento a favor

Brasil, Paraná, Superagui, Barra do Ararapira

Travessia de volta da Praia Deserta

Travessia de volta da Praia Deserta



Hoje acordamos cedo e fomos atravessar a barra, nadar do Paraná a São Paulo. Estou realmente me sentindo uma pessoa saudável! 30km de pedal ontem, travessia da barra contra a corrente hoje e mais 30km de praia para retornar à Superagui hoje. Assim me dou até ao direito de comer mais... hummm delicioso o café da manhã que comemos hoje. Pão caseiro, margarina becel sabor manteiga e queijo... juro, parece até exagero, mas o pão que a Edna fez é sensacional!

Bem, hora de nos despedir do primeiro lugar que temos certeza que não voltaremos pelos próximos 1000dias. Fomos acolhidos muito bem aqui pelo Seu Rubens e sua família. Deixamos o nosso primeiro adesivo colado na sua prateleira e até gravamos um depoimento para a nossa coluna Soy Loco por Ti América, onde queremos mostrar por que cada um é apaixonado pelo lugar onde vive. Foi realmente especial. Depois de repormos todas as energias e feitas as despedidas, hora de retornar.

Realmente tudo muda quando o vento está a favor e pior que só damos valor a isso quando pegamos aquele vento contra. Não é uma metáfora não! Hoje voltamos da Barra do Ararapira para a vila de pescadores de Superagui, onde pegamos as nossas coisas para ir à Ilha do Mel. Eram novamente os mesmos 30km da ida, só que agora com o vento contra. É aquele vento gostoso contra o seu rosto que vários filmes e romances falam, mas que na prática e numa distância dessas faz uma diferença danada! Haja perna! Eu não via a hora de chegar, tentei de tudo para aliviar a dor, ouvi música, mudei de posição, mas não dava, para piorar um pouco minha bicicleta começou a rodar em falso e aí quando funcionou eu não podia parar, vai que não anda mais!? É claro que andou, que deu tudo certo e que o Rodrigo acha que é tudo drama meu. Só espero que amanhã eu ainda tenha pernas para dar a volta à Ilha, ou o drama vai ter que me carregar.

Travessia de volta da Praia Deserta

Travessia de volta da Praia Deserta

Barra da Lagoa, na Praia Deserta

Barra da Lagoa, na Praia Deserta

Barra da Lagoa, na Praia Deserta

Barra da Lagoa, na Praia Deserta

Brasil, Paraná, Superagui, Barra do Ararapira, Praia

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Sierra Nevada

Estados Unidos, Califórnia, Lake Tahoe, Yosemite National Park

Sierra Nevada, região de Lake Tahoe, na Califórnia, nos Estados Unidos

Sierra Nevada, região de Lake Tahoe, na Califórnia, nos Estados Unidos


A California é um estado de belezas naturais superlativas. Costa imensa repleta de praias, redwoods as arvores mais altas do mundo e nas montanhas as sequoias gigantes, a maior arvore do mundo em volume. No norte os vulcões Shasta e Lassen, o extenso Lake Tahoe e seus morros nevados, o ouro da sierra e ao sul o Death Valley, o deserto de Mojave e as curiosas joshua trees. Deixamos as principais atrações turísticas da California, San Franciso, Los Angeles e o Yosemite National Park, como grand finale!

Bastante neve nas estradas que cortam a Sierra Nevada, na Califórnia, nos Estados Unidos

Bastante neve nas estradas que cortam a Sierra Nevada, na Califórnia, nos Estados Unidos


O plano inicial era seguirmos para o Mono Lake, mas o começo de inverno aqui parece ser nada fácil. A neve está começando a cair e várias das estradas começam a fechar, algumas com datas agendadas, umas a partir da primeira neve e outras enquanto o fluxo de pessoas fizer valer o trabalho dispensado para limpá-la. Este é o caso da Tioga Road, a nossa estrada de entrada no Yosemite após a visita ao Mono Lake está fechada devido à quantidade de neve.

Uma das estradas que cortam a Sierra Nevada, na Califórnia, nos Estados Unidos

Uma das estradas que cortam a Sierra Nevada, na Califórnia, nos Estados Unidos


A altitude do passo é de pouco mais de 3 mil metros e a esta altura a neve já esta com mais de um metro de profundidade. A estrada, que corta todo o Yosemite National Park, normalmente estaria aberta esta semana, mas a neve chegou mais cedo e agora ela deverá ficar fechada durante todo o inverno. Esta foi uma notícia desoladora para nós, pois além de sermos obrigados a dar uma volta imensa para chegar ao Yosemite, lá não poderemos explorar uma das áreas mais bonitas do parque. Com esta volta, o Mono Lake acabou ficando totalmente fora do nosso caminho. Eu ainda queria fazer o desvio, mas conversamos e o Ro me convenceu a deixá-lo para uma próxima oportunidade... Ainda teremos a chance de voltar ao Mono Lake na nossa subida para o Utah e Colorado, veremos.

A bela paisagem da Sierra Nevada, a caminho do Yosemite, na Califórnia, nos Estados Unidos

A bela paisagem da Sierra Nevada, a caminho do Yosemite, na Califórnia, nos Estados Unidos


Já na estrada, nos despedindo do Lake Tahoe em um dia lindo e ensolarado, desacreditando na neve e na estrada fechada e quando tudo parecia estar perdido, eis que surge em nossa frente a impressionante Sierra Nevada. Sim, ela estava no nosso caminho para o Yosemite, mas cruzá-la, mesmo que apenas em um dia, já é uma atração por si só! Lagos cristalinos, picos nevados e as paisagens campestres douradas pelas cores de outono nos fizeram deixar a tristeza de lado e aproveitar o que a vida nos oferecia. Como dizem, uma porta se fecha, mas ao lado se abre uma janela! Rs!

Sierra Nevada, região de Lake Tahoe, na Califórnia, nos Estados Unidos

Sierra Nevada, região de Lake Tahoe, na Califórnia, nos Estados Unidos


Cruzamos a Sierra Nevada pelo Carson Pass, na Hwy 88, com vistas lindas do Caples e do Silver Lake, cruzando alguns esquiadores e snowboarders de plantão já estreando as montanhas com neve fresquinha e macia. Nós, que não nos cansamos de ver neve, tivemos que fazer várias paradas para fotos.

A bela paisagem da Sierra Nevada, a caminho do Yosemite, na Califórnia, nos Estados Unidos

A bela paisagem da Sierra Nevada, a caminho do Yosemite, na Califórnia, nos Estados Unidos


Com este novo roteiro, acabamos chegando ao parque pela portaria noroeste, também conhecida como Big Oak Flat Road Entrance. Chegamos já no final do dia, passamos pela charmosa cidadezinha de Groveland e decidimos continuar para encontrar um abrigo mais próximo possível da entrada do parque. Já era de noite quando entramos na Evergreen Road e encontramos o Evergreen Eco Lodge.

Nosso chalé ao lado da entrada Hetch-Hetchy no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos

Nosso chalé ao lado da entrada Hetch-Hetchy no Yosemite National Park, na Califórnia, nos Estados Unidos


Cabanas em meio à floresta de pinheiros com uma política super verde, desde o tratamento e reaproveitamento de água, luz, gás e uma infraestrutura muito bacana. Ali mesmo, com a ajuda dos guias do hotel, já organizamos o nosso roteiro pelo parque nacional para os próximos dias, com trilhas, sequoias e tudo o que a neve e o tempo nos deu direito. Depois marshmellow na lareira, botas em mãos e estamos prontos para explorar o parque. Amanhã, Yosemite!

Cruzando a Sierra nevada, de Lake Tahoe para Yosemite, na Califórnia, nos Estados Unidos

Cruzando a Sierra nevada, de Lake Tahoe para Yosemite, na Califórnia, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Califórnia, Lake Tahoe, Yosemite National Park, Estrada, Road Trip, Sierra Nevada

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Georgia Aquarium, o maior aquário do mundo!

Estados Unidos, Georgia, Atlanta

Um Tubarão-Baleia no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Um Tubarão-Baleia no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Atlanta é uma das cidades que mais cresce nos Estados Unidos, com mais de 5,2 milhões de habitantes somando a sua região metropolitana. Nona maior cidade os EUA, a capital do estado da Georgia se tornou um grande hub aéreo tanto para passageiros quanto para carga e desde 1998 o Harstfiled- Jackson Atlanta International Airport é o aeroporto mais movimentado do globo.

A moderna skyline de Atlanta, na Georgia - EUA

A moderna skyline de Atlanta, na Georgia - EUA


Ainda bem que nós chegamos por terra! A Fiona e seu GPS nos levaram direitinho a downtown, melhor base no nosso caso que teríamos uma passagem quase meteórica pela capital.

Caminhando no parque olímpico em Atlanta, na Georgia - EUA

Caminhando no parque olímpico em Atlanta, na Georgia - EUA


Em uma caminhada pelo Centennial Olimpic Park prestamos as nossas homenagens à cidade que ficou conhecida pelo mundo quando se tornou a Sede dos Jogos Olímpicos de 1996. Estátuas e memoriais foram construídos para relembrar atletas e todos àqueles que trabalharam para o sucesso do evento. Logo em frente chegamos ao nosso principal objetivo na visita à cidade: Georgia Aquarium, o maior aquário do mundo!

Imnpressionado com o Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Imnpressionado com o Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Divido em 6 grandes ambientes marinhos, o aquário tem a maior coleção de peixes do mundo e mesmo para àqueles que tem suas restrições em colocar peixes dentro de cubos de vidro se torna uma experiência incrível. Sem contar que os aquários são imensos, tentando me colocar na pele de um peixe, até que não deve ser ruim. Os biólogos responsáveis pelos aquários estão sempre pesquisando e inventando novas técnicas e tecnologias para tornar o ambiente o mais próximo possível ao ambiente natural.

Belíssimas águas-vivas no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Belíssimas águas-vivas no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Túnel sob um dos aquários no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Túnel sob um dos aquários no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


O Tropical Diver reúne espécies dos mares tropicais, peixes de recifes e muitas formações coralíneas comuns na região do Caribe, por exemplo.

Uma majestosa arraia-manta no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Uma majestosa arraia-manta no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Cavalo-Marinho no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Cavalo-Marinho no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


O River Scout apresenta espécies de água doce de vários dos principais rios do mundo, vindos da África, Brasil, Estados Unidos e onde mais você possa imaginar. Lontras, piranhas, tartarugas, peixes e até um par de jacarés albinos lindos!

Um raríssimo crocodilo albino no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Um raríssimo crocodilo albino no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Um raríssimo crocodilo albino no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Um raríssimo crocodilo albino no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


O Georgia Explorer possui as principais espécies encontradas na costa leste dos Estados Unidos, a única tartaruga marinha do aquário está nesta sala. Eles apresentam de forma interativa as espécies de arraias, que podem ser tocadas e ensinam aos visitantes temas como a invasão de espécies, figurando o belíssimo e venenoso Lion Fish. O coitado não tem culpa, mas chegou aqui e agora é uma peste a ser combatida, pois sem inimigos naturais está se proliferando como uma praga e matando todos os peixes pequenos presentes nos arrecifes e corais desde o Mar do Caribe até aqui.

Um enorme Lion Fish no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Um enorme Lion Fish no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


As duas grandes atrações do aquário, quando digo grandes não estou colocando apenas em importância e sim em tamanho, são os gigantescos tubarões baleia e a fantástica baleia beluga!

O incrível Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

O incrível Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


No Ocean Voyager, o maior aquário do complexo, estão os quatro tubarões-baleia medindo em torno de 8 metros cada um. Elas quase chegam a apagar o brilho de outros animais tão esplêndidos quanto elas, como as arraias mantas, chitas, águia, um mero gigante e tubarões de diversas espécies, até um tubarão-serra! Este é um dos mais grandiosos e impressionantes momentos da visita.

O gigantesco Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

O gigantesco Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Tubarão nada junto com Tubarão-Baleia no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Tubarão nada junto com Tubarão-Baleia no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Os tubarões-baleia possuem um hábito alimentar muito particular, eles comem pequenos crustáceos e plânctons, abrindo sua boca gigantesca enquanto passam pelos cardumes. Aqui este hábito é reproduzido pelos biólogos que espalham a comida pela água se movimentando em botes de borracha em 4 linhas diferentes, uma para cada tubarão-baleia. Impressionante é que cada tubarão já sabe qual é a sua linha e se posiciona na hora da refeição!

tubarão-Baleia visto do alto do Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

tubarão-Baleia visto do alto do Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Os outros peixes também são alimentados, mas a guia do Quick Dip, o tour “Behind the Scenes” que fizemos, nos contou que eles mantém seus instintos e também se alimentam dos seus colegas de aquário. Segundo os biólogos este aquário tem capacidade para receber até seis tubarões baleias! Um animal tão grande e acostumado a cruzar os mares, sinceramente fica difícil acreditar. Como disse o Rodrigo, ninguém perguntou para elas!

Observando tubarões no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Observando tubarões no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Extasiados, parecendo duas crianças, como se nunca tivéssemos visto nada disso e achando que nada mais pode nos impressionar, chegamos ao Georgia-Pacific Cold Water Quest. Assim, como quem não quer nada, uma Baleia Beluga grávida nada solitária por um aquário gigante e gelado. Conhecida por ser a única espécie de baleia que tem um pescoço, ou seja, movimenta a cabeça para todos os lados, ela é super curiosa e muitas vezes interage com os curiosos do lado de cá. A primeira Beluga a gente nunca esquece!

Baleia Beluga grávida no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Baleia Beluga grávida no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Baleia Beluga grávida no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Baleia Beluga grávida no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Continuamos pelos aquários e vamos descobrindo um mundo novo que vive nas águas geladas do Pacífico e do Ártico. Fiquei fascinada com o Dragon Fish, parecido com um cavalo marinho só que ainda mais colorido e decorado. Ao lado dele estão os requisitados King Crabs, caranguejos gigantes, lindas anêmonas que podem ser tocadas, lontras marinhas super brincalhonas, lagostas e várias espécies de pinguins.

O magnífico Dragon Fish no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

O magnífico Dragon Fish no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Carangueijos gigantescos no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Carangueijos gigantescos no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Pinguim no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Pinguim no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Assistimos também o Dolphin Tales, show dos golfinhos em uma mega produção aquática que mistura um musical da brodway com efeitos especiais estilo Las Vegas em um roteiro a la Piratas do Caribe. Assim, já que você está lá e se tem tempo sempre vale ver, mas na minha opinião toda essa mistura ficou meio over. O show do Seaquarium de Miami para mim é mil vezes melhor. Ah! Não é permitido tirar nenhuma foto ou filmar...

Golfinho no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Golfinho no Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


A exibição temporária dos sapos de todo o mundo também vale a pena e é impressionante! São sapos e pererecas de todas as cores, tamanhos e formatos.

O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos

O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos


O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos

O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos


O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos

O Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA tem uma variada coleção de sapos coloridos


Nós viajamos o mundo mergulhando, vimos os tubarões-baleia e martelos em Galápagos, reef-sharks e corais multicoloridos no Caribe, cardumes de Lula e peixes exóticos na Tailândia e Indonésia e de repente podemos encontrar todos eles em um mesmo lugar!

Saguão do Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Saguão do Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA


Agora, se para nós que já estamos acostumados com o mundo subaquático, fazendo dele um dos grandes motivos das nossas viagens, imaginem para quem nunca mergulhou na vida? Alguns por que não se sentem preparados ou não gostam e outros que por diferentes limitações nunca irão! Ter a possibilidade de ver esses seres marinhos é realmente sensacional! Passando por Atlanta? Não perca a chance de conhecer este incrível mundo submarino.

Visita ao incrível Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

Visita ao incrível Aquário de Atlanta, na Georgia - EUA

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Nevado de Toluca

México, Toluca

Nessa foto aparecem os dois lagos do interior da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Nessa foto aparecem os dois lagos do interior da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México


Toluca é uma das grandes urbes ao redor da Cidade do México, com mais de 840 mil habitantes que participam ativamente da sua vida, emprestando trabalhadores que vão diariamente a capital apenas para o dia de trabalho, assim como Cuernavaca ao sul e Puebla a oeste.

Igreja na praça central de Toluca, no México

Igreja na praça central de Toluca, no México


O nome Toluca fez parte do nosso cotidiano enquanto dirigíamos para cima e para baixo no DF, encontrando as dezenas de placas que indicavam a 'Autopista Toluca'. A cidade, no entanto, não estava no nosso roteiro até uma semana atrás, quando fechamos o plano de aclimatação para o Pico de Orizaba.

A praça central de Toluca, no México

A praça central de Toluca, no México


O grande Nevado de Toluca, ou Xinantecatl, é a quarta maior montanha do México, um dos mais conhecidos e importantes nevados ao redor da capital e do alto dos seus 4680m de altitude é um ótimo campo de treinamento para os mais ávidos montanhistas.

A Fiona e o Nevado de Toluca, na região central do México

A Fiona e o Nevado de Toluca, na região central do México


Aos que amam montanhas, paisagens vulcânicas, lagos de degelo e um pouco de exercício acima dos 4 mil metros, é o lugar ideal para conhecer um pouco das montanhas mexicanas e adicionar ao seu roteiro algo diferente, uma pitada especial de natureza e aventura. Várias agências de turismo na Cidade do México organizam day tours para o Nevado, com transporte, alimentação e tudo.

Um dos lagos dentro da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Um dos lagos dentro da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México


Toluca está a 66km do Vale do México, apenas 1 hora de ônibus do terminal leste da capital. Foi lá que o Gera e a Valéria se encontraram para vir ao nosso encontro. Enquanto eles vinham de ônibus, eu e Rodrigo atravessávamos as montanhas e lagos entre Cuernavaca e Toluca, passando por pequenos povoados, tianguis (feiras livres) e reservas naturais em uma longa jornada pela única região ao redor da Cidade do México que não possui uma autopista. Seguimos de pueblito em pueblito, curtindo cada engarrafamento na pista simples, até o tão esperado encontro no Hotel Colonial, no centro de Toluca.

Colorida igreja em homenagem à Virgem de Guadalupe, no caminho para o Nevado de Toluca, na região central do México

Colorida igreja em homenagem à Virgem de Guadalupe, no caminho para o Nevado de Toluca, na região central do México


Um passeio pelo centro histórico da antiga cidade espanhola, um jantar bem mexicano e logo estávamos de volta ao hotel nos preparando para a caminhada do dia seguinte. Hoje foram meninos para um lado e meninas para outro, cada qual com seus assuntos e paixões. Gera e Rodrigo falando sobre suas experiências nas montanhas, enquanto eu e Val tirávamos o atraso de quase 1000dias de amizade a distancia, assunto que não acabava mais. A Val trouxe com ela não apenas a sua linda energia e alegria, mas um pedaço de casa, da minha família, de tudo o que mais me faz falta durante essa viagem... Além de umas balinhas de banana de Antonina, Hehehe, amooo!

Nas alturas, o reencontro das amigas no Nevado de Toluca, na região central do México

Nas alturas, o reencontro das amigas no Nevado de Toluca, na região central do México


No dia seguinte cedo estávamos todos prontos para encarar a nossa primeira grande montanha no México. A Val, guerreira, com apenas um dia acima dos 2mil metros lá na Cidade do México, topou a empreitada! A esta altura eu já tinha decidido que não subiria o Orizaba para poder acompanhar a Val nos roteiros de ferias. Então combinamos com os rapazes para acelerarem nos seus treinos, e nós seguimos no nosso ritmo, curtindo a paisagem e respeitando os limites do corpo e da aclimatação.

Admirando a beleza da enorme cratera do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)

Admirando a beleza da enorme cratera do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)


A montanha estava super protegida por viaturas militares, que viam o movimento na estrada da mesma barraquinha onde paramos para a nossa quesadilla de café da manha. Mal sabíamos que na volta, seriamos nós a passar pela revista da operação padrão, com direito a filmagem na televisão mexicana e tudo! Rs!

Com o Gera e a Val, tomando café já na estrada, a caminho do Nevado de Toluca, na região central do México

Com o Gera e a Val, tomando café já na estrada, a caminho do Nevado de Toluca, na região central do México


O Nevado de Toluca nos recebeu com um sol e céu azul maravilhosos, dia perfeito para uma caminhada! Cumprimos tranqüilamente a primeira etapa, subindo até o mirante do Lagos Sol e Luna.

De longe, a Ana fotografa o Rodrigo e o Gera a caminho do cume do Nevado de Toluca, na região central do México

De longe, a Ana fotografa o Rodrigo e o Gera a caminho do cume do Nevado de Toluca, na região central do México


Com o Gera, chegando à cratera do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)

Com o Gera, chegando à cratera do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)


Daqui começamos a caminhada ao redor da cratera do vulcão, formada há aproximados 10.500 anos, quando se deu a sua maior erupção. Como bem havia descrito Gera, 'uma das crateras vulcânicas mais lindas que já vi na minha vida!' Aqui o Rodrigo e o Gera avançaram para o seu treino, e eu e a Val circulamos a cratera matraqueando sem parar, sinal de que oxigênio não faltava! Rsrs!

Botando o papo em dia no alto do Nevado de Toluca, na região central do México

Botando o papo em dia no alto do Nevado de Toluca, na região central do México


Toda a caminhada tem vistas maravilhosas, ângulos diferentes para as dezenas de fotografias tiradas neste dia. A etapa final da nossa caminhada de subida foi uma inacabável rampa de cinzas e pedras vulcânicas, mas que com paciência e persistência foi vencida pelas amigas, que chegaram à neve, pouco acima dos 4.400m de altitude! O Ro e o Gera, no maior pique, chegaram ao Pico Águila, a 4.625m de altura!

A Ana e a val na crista do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)

A Ana e a val na crista do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)


Pela primeira vez acima dos 4 mil metros, a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Pela primeira vez acima dos 4 mil metros, a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México


Lá do alto vimos os picos nevados dos vulcões Popo e Itza, a mais de 100km de distancia em linha reta, emergindo das nuvens cinzentas de poeira e poluição da Cidade do México. Uma vista rara, segundo Gera, que já esteve aqui 2 vezes e nunca tinha conseguido observá-los!

Quase no alto Nevado de Toluca, na região central do México. Ao fundo, o Popo e o Itzla, duas das maiores montanhas do país (foto de Geraldo Ozorio)

Quase no alto Nevado de Toluca, na região central do México. Ao fundo, o Popo e o Itzla, duas das maiores montanhas do país (foto de Geraldo Ozorio)


Feliz da vida, no topo do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)

Feliz da vida, no topo do Nevado de Toluca, na região central do México (foto de Geraldo Ozorio)


Bom agouro para os viajantes e montanhistas! Hoje mesmo cruzamos novamente quase 5 horas de estrada entre Toluca e Amecameca, rumo ao oeste, para continuar a temporada de montanhas. Que venha o Itzaccíhuatl!

Com o Gera e a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

Com o Gera e a Val na crista da cratera do Nevado de Toluca, na região central do México

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Pedras de Igatu

Brasil, Bahia, Igatu (P.N. Chapada Diamantina)

Caminhando em Igatu, na Chapada Diamantina - BA

Caminhando em Igatu, na Chapada Diamantina - BA


O dia começou chuvoso em Igatu, mas nada poderia estragar a nossa manhã. Uma noite bem dormida, um café da manhã delicioso e até um banho de piscina para os mais corajosos (Rodrigo, é claro). A Pousada Pedras de Igatu é a melhor opção na cidade, uma infra-estrutura ótima, com piscina, sauna, restaurante e o principal para nós “homeless” um ambiente super aconchegante.

Pousada Pedras de Igatu, em Igatu, na Chapada Diamantina - BA

Pousada Pedras de Igatu, em Igatu, na Chapada Diamantina - BA


Assim que a chuva parou fomos desbravar a antiga cidade de pedra de Igatu, cidade que já chegou a ter em torno de 6 mil habitantes, no auge do garimpo do carbonato, também conhecido como diamante negro. Foi o carbonato da região de Mucugê e Igatu que perfurou os túneis dos metrôs de Londres, Paris e também o Canal do Panamá. Na década de 50 depois de uma disputa política e já quando o garimpo estava praticamente acabado, a cidade foi toda abandonada, restando apenas as ruínas hoje encontradas.

Ruínas de antigas residências de garimpeiros em Igatu, na Chapada Diamantina - BA

Ruínas de antigas residências de garimpeiros em Igatu, na Chapada Diamantina - BA


A população atual de Igatu é hoje em torno de 420 habitantes e já foi menor. Aos poucos a cidade está entrando na rota turística da Chapada Diamantina e ganhando novos moradores e investidores. Além da antiga cidade, uma das atrações é a Galeria de Arte, que possui uma ótima exposição de arte moderna, além de um pequeno museu da história do garimpo e uma loja de artesanato local.

Peça exposta em galeria em Igatu, na Chapada Diamantina - BA

Peça exposta em galeria em Igatu, na Chapada Diamantina - BA


Pena que não pudemos ficar mais, seguimos agora a nossa viagem rumo ao Poço Azul!

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Um Dia na Isla de los Pinos

Cuba, Nueva Gerona

A Ana segura um filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

A Ana segura um filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


A Isla de la Juventud, antes chamada de Isla de los Pinos, teve seu nome alterado por Fidel em homenagem aos jovens que vários cantos do mundo que vieram a estudar em escolas secundárias especiais criadas aqui. Foram mais de 10 mil estudantes, a maioria africana, que contribuíram com o desenvolvimento, trabalhando em turnos para formar as atuais plantações de citrus, uma das principais economias desta província.

Pode parecer tranquilo, mas é um lago cheio de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba

Pode parecer tranquilo, mas é um lago cheio de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba


Mesmo com a mudança do nome em 1978, quem nasce na Ilha de la Juventud continua sendo “pinero” e foi Plá, um pinero da gema, que nos levou conhecer a ilha. Alugar carro é muito caro e tem toda a burocracia, assim negociamos por um dia de tour até o Cocodrilario, à Presidio Modelo e a uma praia por 40 CUCs.

Pode parecer tranquilo, mas é um lago cheio de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba

Pode parecer tranquilo, mas é um lago cheio de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba


Saímos às 10 da manhã, meio tarde, mas o povo estava destruído da maratona de viagem e mergulhos de ontem. Ideal mesmo é sair um pouco mais cedo para pegar os crocodilos com menos sol. No caminho tivemos uma dificuldade grande em encontrar água mineral para comprar, passamos em umas 5 lojas diferentes entre Nueva Gerona e La Fe, as duas principais cidades da ilha. A população aqui geralmente consome a água encanada mesmo, os mais preocupados a fervem para garantir.

A prisão onde ficou preso Fidel Castro na Isla de la Juventud, em Cuba

A prisão onde ficou preso Fidel Castro na Isla de la Juventud, em Cuba


São em torno de 50 minutos de carro até o criadouro de crocodilos, que está antes da área do Parque Nacional da Ciénaga de Lanier. A ciénaga é uma área pantanosa, ambiente ideal para o desenvolvimento desses parentes próximos dos dinossauros.

Filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

Filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


A entrada no criadouro é de 5 CUCs por pessoa, o que a princípio parecia meio overpriced, então já negociamos na entrada que queríamos segurar um bebê na mão! O técnico que acompanha a visita lida diariamente com esses bichos e tem uma manha tremenda para lidar com eles. Os bebês devem ser segurados pressionando a cabeça e a mandíbula, para não dar nenhuma mordida surpresa no turista desavisado.

A Ana segura um filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

A Ana segura um filhote de jacaré em criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


O principal objetivo deste “cocodrilario” é a procriação e preservação da espécie endêmica encontrada aqui em Cuba, Crocodylus rhombifer, encontrada apenas na ilha de Cuba e na Isla de La Juventud. Eles estão em processo de extinção após terem capturado praticamente todos que existiam no país e o mesclaram com o Crocodilo Americano (Crocodylus acutus). Outra espécie que apareceu por aqui é o Crocodilo Colombiano, porém a cruza entre estas espécies é estéril.

Nosso guia segura jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba

Nosso guia segura jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba


Hoje o criadouro acompanha o nascimento de 25 a 40 ovos por ninhada, a cada 2 ou 3 meses, garantindo que a maioria seja fêmea, para garantir e aumentar a sua população. Os crocodilos vivem em cativeiro separado por etapa de crescimento e são liberados para a natureza após atingirem em torno de 15 anos. Esta espécie chega a atingir até 3,5m de comprimento, um senhor crocodilo!

Jacarés maiores no criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

Jacarés maiores no criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


Entre os 5 e 7 anos, aproximadamente, eles são transferidos para áreas naturais cercadas onde sua alimentação passa híbrida entre caça e “ração”, que basicamente é pura carne. O nosso guia nos mostra como faz para alimentá-los e eles vem como cachorros, atendendo ao chamado “tóme, tóme”, e salta velozmente enganado por um pedaço de pau que lançamos. Nesta área o convívio com outros crocodilos da mesma espécie e diferentes tamanhos já vai mostrando também como funciona o territorialismo que lhes é peculiar, um instinto natural.

Jacarés maiores no criadero na Isla de la Juventud, em Cuba

Jacarés maiores no criadero na Isla de la Juventud, em Cuba


A aula de biologia e vida reptiliana valeu à pena! Que animais interessantes são esses crocodilos.

Visitando criadero de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba

Visitando criadero de jacarés na Isla de la Juventud, em Cuba


Retornamos em direção à Nueva Gerona, agora para continuar a nossa imersão na história Cubana, passando pela prisão onde Fidel Castro e seus comparsas estiveram presos entre outubro de 1953 e maio de 1955. A prisão foi construída entre 1926 e 1931 com o mesmo modelo da famosa penitenciária americana de Joliet, em Illinois.

O gigantesco e desativado Presidio Model, onde ficou preso Fidel Castro na Isla de la Juventud, em Cuba

O gigantesco e desativado Presidio Model, onde ficou preso Fidel Castro na Isla de la Juventud, em Cuba


Estes imensos edifícios circulares hoje totalmente abandonados, podiam receber até 5 mil prisioneiros ao mesmo tempo! É impressionante entrar em um lugar como este e imaginar que em cada cela tinham um ou dois presos, seres humanos da pior espécie. Eles ficavam geralmente soltos no pátio central e tinham suas celas para dormir. Na torre central ficava a guarda, com uma visão 360 graus e com um acesso subterrâneo, para que os presos não soubessem qual era o guarda na vigília.

Visitando o Presidio Model, na Isla de la Juventud, em Cuba

Visitando o Presidio Model, na Isla de la Juventud, em Cuba


Fidel obviamente ficou trancafiado em uma cela especial, à parte dos presos comuns, com colchão, banho e alimentação mais decente. Sua cela hoje virou um pequeno museu, que decidimos “pular”, já que o tempo passava e ainda queríamos pegar uma prainha. Dali, seguimos direto para a Playa Paraíso, no norte da ilha. As praias de areias brancas e mar azul caribenho estão no sul, mais distantes e com acesso mais restrito*.

Local do nosso almoço na Praia Paraiso, na Isla de la Juventud, em Cuba

Local do nosso almoço na Praia Paraiso, na Isla de la Juventud, em Cuba


A praia de areias claras e mar verde estava super agradável. Um bar (clandestino) vende mojitos, cervejas e serve refeições com peixe, lagosta e frango na brasa, além da deliciosa porção de banana chips. Sol e mar quentinhos, mesmo com muitas algas deu para nadar e se refrescar.

APraia Paraiso, em Nueva Gerona, na Isla de la Juventud, em Cuba

APraia Paraiso, em Nueva Gerona, na Isla de la Juventud, em Cuba


Conhecemos alguns pineros malucos que nos contaram sobre sua postura política contra o governo. É raro encontrar alguém que fale abertamente sobre isso, o pai de um deles é o fundador de um partido oposicionista. Ele nos contou que foi entregue ao governo a documentação da fundação do partido, inclusive com o nome dos fundadores e todos os seus apoiadores, mas o governo simplesmente ignorou. O pai dele já foi preso por manifestações contra o governo e acabou sendo solto. Eles sabem com quem e para quem podem falar isso na ilha, já que todos se conhecem. Sabem quem é informante do governo, fiscal ou dedo-duro. A impressão que eu fiquei é que por sua situação geográfica, os pineros possuem mais liberdade e acabam se organizando politicamente de uma forma um pouco diferente.

No volante de um carro sexagenário em Nueva Gerona, na Isla de la Juventud, em Cuba

No volante de um carro sexagenário em Nueva Gerona, na Isla de la Juventud, em Cuba


Dia entre a natureza, crocodilos, presídios suas histórias, praia e bons amigos. Um tour bacana para conhecer o lado alternativo da Isla de La Juventud.

*Parque Nacional Ciénaga de Lanier

Se você tem mais tempo e quer conhecer o Parque Nacional que abrange a área da Ciénaga de Lanier deve se programar com antecedência. A oficina de turismo em Nueva Gerona deverá providenciar uma permissão especial para entrada na área, assim com um automóvel próprio, 4 x 4. Além de a vida selvagem ser mais abundante, um dos pontos altos é a Cueva de Punta del Este, onde antigos habitantes indígenas deixaram suas marcas na gruta, que são consideradas as principais pinturas rupestres no Caribe. Além da Punta del Este, as praias Larga e a comunidade de Cocodrilo também tem acesso por este parque e ao menos uma dela pode ser incluída neste day tour.

Cuba, Nueva Gerona, Animal, Crocodilo, Isla de la Juventud, Presidio Modelo

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Art of Another Kind

Estados Unidos, New York, Nova Iorque

O Museu Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque - Estados Unidos

O Museu Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque - Estados Unidos


Escolher um entre tantos museus nesta cidade é quase uma afronta ao universo cultural e artístico que forma a aura de Nova Iorque. Inúmeras galerias e museus como o National Museum of the American Indian, Museum of Jewish Heritage, Chinese in America, Whitney Museum of American Art, Skyscreaper Museum, Museum of Sex, Rubin Museum of Arts, Museum of Modern Art, American Museum of Natural History, Neue Galerie, New Museum of Contemporary Arts, Museu das Finanças Americanas, Museu da Cidade de Nova Iorque e o grandioso Metropolitan Museum of Art (ufa!), isso para citar apenas alguns deles. Então, se você não mora em Nova Iorque ou não veio passar um mês rodando apenas pelos seus museus, terá que escolher.

Em frente ao Metropolitan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Em frente ao Metropolitan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


O Museu de História Natural e o Metropolitan são imperdíveis, o que facilita um pouco a decisão. Porém a melhor forma de decidir é definir qual é o seu maior interesse, com que tipo de arte, história ou cultura você se identifica mais e pronto. Ir a um museu só por que o guia ou alguém lhe disse, pode ser perda de tempo. A arte ou o tema a ser explorado deve ressonar com a sua personalidade, cultura e história de vida.

Interior do Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Interior do Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Nós temos andado por alguns museus, geralmente ligados à história, antropologia e afins, para entrarmos na cultura e na história dos países e cidades por onde estamos passando. Aqui em Nova Iorque a atmosfera pulsante e inventiva da cidade nos levou a visitar um dos mais renomados museus do mundo voltado à arte Moderna e Contemporânea, o Solomon R. Guggenheim Museum.

Visitando o Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Visitando o Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


O Guggenheim reuniu diferentes coleções particulares de peças produzidas a partir do final do século XIX, até os dias de hoje. Quadros puramente abstratos da coleção de Solomon R. Guggenheim's, de sua sobrinha Peggy Guggenheim's com esculturas e pinturas surrealistas e abstratas e uma gama imensa de arte impressionista, pós-impressionista, minimalista e conceitual de artistas de diversos países, do Japão, Europa e Estados Unidos, representam a arte mundial.

Interior do Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Interior do Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


"Art of Another Kind” é a exposição de artistas abstratos do período pós-guerra, entre 1949 a 1960, um momento de transição de culturas e muita arte experimental. Os artistas buscavam uma nova forma de expressar seus medos, angústias e aspirações para o mundo, quebrando conceitos tradicionais e utilizando novas técnicas para ampliar suas fronteiras artísticas. Cores, movimentos, luzes e novos materiais colocados de forma aparentemente aleatória, imprimem nas telas a psique e as emoções vividas naquele período.

Interior do Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Interior do Guggenheim, na 5a Avenida, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Outro destaque é a exposição dedicada exclusivamente ao artista russo Vasily Kandinski, um dos pioneiros da arte abstrata, com obras entre 1911 e 1913. A ambição de Kandinski era integrar outras formas artísticas como a música e a literatura em sua obra, promovendo uma troca de sentidos e instigando a sua audiência a ouvir um quadro, ou ver as cores e formas das notas musicais. Uma viagem especial neste universo abstrato moderno.

Não posso terminar este post sem citar aqui a obra de arte que é o próprio edifício onde está localizado o museu. Primeiro projeto do arquiteto Frank Lloyd Wright erigido na cidade de Nova Iorque, no ano de 1953. Sua forma circular e uma rampa quase infinita faz a visita ainda mais lúdica e interessante. Infelizmente não podemos fotografar as exposições, mas espero ter conseguido instigá-los a visitar e conferir o museu pessoalmente! A exposição “Art of Another Kind” vai de 8 de junho a 12 de setembro de 2012, ainda está em tempo!

Veja aqui mais informações e um vídeo sobre a exposição.

Estados Unidos, New York, Nova Iorque, arte, museu

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San Pedro de la Laguna

Guatemala, San Pedro La Laguna

Os caiaques são muito populares na Laguna Atitlán, na Guatemala. Ao fundo, o vulcão San Pedro

Os caiaques são muito populares na Laguna Atitlán, na Guatemala. Ao fundo, o vulcão San Pedro


Não poderíamos ir embora desse paraíso sem cruzar ao menos uma vez o lago. O primeiro plano era ir para Santa Cruz de La Laguna, uma pequena vila onde está localizada a única escola de mergulho do lago. Há pouco tempo foi anunciada a descoberta de ruínas de uma cidade maia, a Cidade Escondida.

Bela vista do lago Atitlán em San Pedro la Laguna, na Guatemala

Bela vista do lago Atitlán em San Pedro la Laguna, na Guatemala


Segundo os locais, todos já sabiam da sua existência há muitos anos, mas foi há pouco tempo que foi iniciado um trabalho de pesquisa. Infelizmente por este motivo está proibido o mergulho no local, embora todos também saibam que alguns “piratas” o fazem. A outra opção de mergulho no lago seria para ver a paisagem de um lago vulcânico, com rochas desta mesma origem e uma falha tectônica que está há uns 17m de profundidade. Diz que se pode sentir o calor vindo da falha, deve ser impressionante! Ainda assim foi difícil convencer o Rodrigo de mergulhar nas águas verdes e geladas, sem muita vida e visibilidade duvidosa.

Cruzando o lago Atitlán de San Marcos para San Pedro, na Guatemala

Cruzando o lago Atitlán de San Marcos para San Pedro, na Guatemala


Assim sendo decidimos conhecer San Pedro, a mais turística das vilas ao redor do Lago Atitlán. A mais festiva, a com o clima mais “mochileiro”, com mais opções de restaurantes, bares, boates, pousadas e com isso algumas das características que acompanham uma cidade.

Ruazinha da área turística de San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala

Ruazinha da área turística de San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala


Mais turistas, mais sujeira, muito asfalto, carros, e os tuk-tuks latino-americanos. Outro detalhe é que San Pedro não tem uma boa “praia” ou acesso ao lago para um mergulho e nem a vista maravilhosa para os três vulcões, que ficam na mesma margem do lago.

Rua movimentada do centro de San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala

Rua movimentada do centro de San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala


Não é que eunão tenha gostado de San Pedro, acho que este clima festivo pode ser bem convidativo as vezes, mas acreditem, mesmo eu que adoro uma festa, achei meio caído depois de passar por San Marcos. Subimos a ladeira, chegamos ao outro cais, onde finalmente o Rodrigo ficou convencido da cheia anormal do lago. Um hotel e restaurante na beira do lago foi completamente perdido, os rapazes na beira do cais nos contaram que há mais de 50 anos não se via uma cheia assim. Os antigos dizem que acontece de 50 em 50 anos, a água subiu em torno de 2 metros e cobriu completamente o passeio e a praia que existia ali. São os efeitos das chuvas demasiadas trazidas por La Niña.

A cheia do lago Atitlán faz estragos em San Pedro la Laguna, na Guatemala

A cheia do lago Atitlán faz estragos em San Pedro la Laguna, na Guatemala


Caminhamos e nos perdemos entre as ruelas e trilhas da pequena cidade. Almoçamos em um restaurante às margens do lago e aproveitamos o final da tarde em uma lage ensolarada tomando uma Brahva Extra, também conhecida como Brahma Extra pelos brasileiros.

Brahva Extra: qualquer semelhança NÃO é coincidência! (San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala)

Brahva Extra: qualquer semelhança NÃO é coincidência! (San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala)


A propósito, difícil entender por que a Inbev teria mudado o nome da cerveja aqui, mantendo o mesmo logo, mesmo tudo. Um local acha que é para que o nome seja mais forte contra a Gallo, a marca nacional “boa de briga”. Um guia com quem conversamos já teve uma melhor explicação, parece que “brama” aqui quer dizer algo parecido com “tarado”, palavra usada pelos mais velhos e já quase esquecida pelos jovens. Eu voto nessa opção!

Venda de artesanato em San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala

Venda de artesanato em San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala


Dia lindo, noite deliciosa para um bom descanso. Amanhã nos despedimos do paraíso e continuamos nosso caminho em direção à fronteira com o México, com um pit stop na cidade de Quetzaltenango.

Irmãs caminham em ladeira de San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala

Irmãs caminham em ladeira de San Pedro la Laguna, no lago Atitlán, na Guatemala

Guatemala, San Pedro La Laguna, Lago Atitlán

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Mac’me cuh tohr toc cym xwa?

Brasil, Maranhão, Carolina (P.N. Chapada das Mesas)

O Portal da Chapada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

O Portal da Chapada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Pedra Caída, uma das principais atrações turísticas da Chapada das Mesas. Fora da área do Parque Nacional, na estrada de Estreito e Imperatriz, há aproximadamente 30km de Carolina. O Rodrigo já conhecia de uma viagem feita há 10 anos. De lá para cá soubemos que a área foi vendida para um novo dono, também proprietário da empresa de balsas Pipes, que domina o mercado aqui nos Rios Tocantins e Araguaia. Empreendedor, o novo proprietário esta montando uma nova infra-estrutura, inaugurou 3 tirolesas e mudou também os valores para visitar o local, cada atração dentro da propriedade tem um valor, 20, 30 reais por pessoa, com acompanhamento de guias locais. Já fomos para lá com medo do esquemão em que íamos nos meter, mas o Rodrigo era taxativo, Pedra Caída é obrigatória.

Paredões do canyon da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Paredões do canyon da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Chegamos lá e a infra já impressiona, o receptivo é feito por um rapaz que explica todas as atrações, preços e horários de saída dos passeios. O guia do Santuário da Pedra Caída sai de hora em hora, para a Caverna e o Capelão as 10h e as 14h. Além destes queríamos ainda tentar fazer a tirolesa, mas estava meio corrido, saindo as 14h não teríamos tempo hábil até as 17h, hora em que fecha o parque. Não é por nada, mas nós gostamos de eco-turismo, dentre outros motivos óbvios, pela liberdade que temos de ir e vir dentro das nossas aptidões e disposição, não conseguir fazer por causa de agenda é muito chato. Eis que surge uma solução! Tino, guia experiente da Pedra Caída, propôs um esquema especial já que estávamos com o nosso carro, eles rearranjaram os horários dos guias na agenda e tudo certo para começarmos o dia!

Caminho pelo rio até a Cachoeira do Capelão, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Caminho pelo rio até a Cachoeira do Capelão, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


As atrações aqui da Pedra Caída têm um acesso muito fácil, estradas de terra para carros 4x4 e trilhas de 5, 10 minutos que qualquer pessoa consegue fazer. Antigamente o lugar era uma farofa, só o Santurário era explorado, ingresso mais barato e 500 pessoas lá dentro, comendo, bebendo e lotando o local. Visando um público diferenciado e a preservação do meio natural foi que o novo proprietário mudou a tabela de preços. Hoje com os preços mais salgados o povo pensa duas vezes em vir até aqui. Além da estrutura que já existia, piscinas (artificiais) de água natural, mesas e bares na área mais próxima à entrada, foram montadas passarelas de madeira, áreas de descanso, uma ponte pencil, as rampas de acesso e plataformas das tirolesas de 400, 600 e 1200m, a segunda maior do Brasil. Antenado nas tendências do eco-turismo e do turismo de aventura, a empresa investe em treinamento dos profissionais, é associada da Abeta e está de olho em novos projetos como, por exemplo, o acesso de PPNEs (Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais), como a pioneira cidade de Socorro, no interior de SP.

Passarela para a Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Passarela para a Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Depois de toda essa explicação a nossa disposição até começou a mudar, assim até pagamos mais felizes! Começamos o tour pela Cachoeira do Capelão, nome dado na região para o macaco bugio gritador, que costuma aparecer nesse pequeno éden. A cachoeira é uma pintura, um pequeno lago de areias vermelhas, águas transparentes e uma queda desenhada na ferradura formada pela rocha. Tudo isso a apenas 5 minutos do estacionamento.

A belíssima Cachoeira do Capelão, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

A belíssima Cachoeira do Capelão, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


A segunda parada é a Cachoeira da Caverna, 10 minutos de caminhada pelo leito do rio e chegamos à uma gruta linda e infestada de morcegos. Tudo bem, eles não gostam de turistas não, estes só gostam de frutas. Esta trilha nos lembrou muito os cânions secos dos parques nacionais vizinhos, Confusões e Serra da Capivara, porém aqui tem água o tempo todo. Lá estas trilhas por cânions e leitos de rios são comuns, mas os rios só aparecem no período de chuvas.

Saindo da Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Saindo da Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


O encanto desta cachoeira está na sua localização, cercada por paredões de pedra, com acesso apenas por dentro do rio. A temperatura da água é perfeita, nem quente, nem fria, podemos ficar horas ali que não sentíamos frio. Há uma pequena gruta atrás da cortina d´água e um lugar perfeito para você se instalar na hidromassagem da cachoeira. Foi difícil do Tino nos arrancar dali, mas o tempo estava correndo e precisávamos seguir para a o Santuário.

Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Cachoeira da Caverna, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


O Santuário da Pedra Caída é assim chamado por ser um lugar muito especial para a tribo indígena que habita a região há muitos anos, a tribo Krikati ou Crêcateh, como se escreve na sua língua. “O criador se manifesta para as criaturas através da sua criação” e este é sem dúvida um dos lugares para nos lembrarmos que a Mãe-Natureza existe.

Aproveitando ao máximo a Cachoeira da Pedra Caída, em Carolina, região da Chapada das Mesas - MA

Aproveitando ao máximo a Cachoeira da Pedra Caída, em Carolina, região da Chapada das Mesas - MA


Caminhamos pela passarela de madeira, atravessamos a ponte pêncil sobre um estreito cânion de onde conseguimos ter uma noção do que está por vir. Descemos uma rampa de madeira, ziguezagueando defronte ao imenso paredão. A passarela continua margeando o rio, de um lado ela segue para a plataforma onde é feito o rapel e do outro para o nosso objetivo, a Cachoeira da Pedra Caída.

Ponte sobre o canyon da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Ponte sobre o canyon da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


É nesta hora que Tino nos faz o convite “Mac’me cuh tohr toc cym xwa?”, (Mac’me = vamos, cuh tohr toc = cachoeira, cỹm xwa = banhar) ou “vamos tomar um banho de cachoeira?”, entrando em um território sagrado para os Crêcateh. Entramos no rio e continuamos subindo, conforme o cânion ia se afunilando. Parecemos estar entrando em um cenário de filme do Indiana Jones, todas as paredes possuem escritos cavados no arenito. Alguns datam da década de 40 e 50, são tantos, tão apinhados e com limo por cima, que parecem hieróglifos! O meu espanto e indignação, do início, tiveram que dar espaço para a imaginação e deixar as antigas pichações virarem escritas sagradas dos antigos povos que ali viveram.

Quase chegando à Cachoeira da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Quase chegando à Cachoeira da Pedra Caída, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Ao final do cânion chegamos ao último salão, de onde cai a imensa cachoeira da Pedra Caída. São uns 40m de queda, muita água, muito vapor e um salão circular e particular. Estávamos apenas nós, no útero, no santuário da mãe natureza, experiência inesquecível!

A clarabóia da Cachoeira da Pedra Caída, em Carolina, região da Chapada das Mesas - MA

A clarabóia da Cachoeira da Pedra Caída, em Carolina, região da Chapada das Mesas - MA


Fizemos todo o caminho de volta maravilhados e no meio do caminho os gritos emocionados de uma moça não nos deixaram ter dúvida, vamos à tirolesa! A segunda maior tirolesa do Brasil, com 1200m, a tirolesa da Pedra Caída foi inaugurada há uns 3 meses pelo Sabiá. O doido cortou o seu cabo na parte mais alta, enquanto a tirolesa estava em movimento e chegou ao chão com o seu pára-quedas depois do base-jump básico.

A famosa tirolesa dos 1.200 metros, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

A famosa tirolesa dos 1.200 metros, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


A subida é desleal, mesmo no final da tarde o sol ainda estava quente, pouco vento e quase quarenta minutos de rampa pela frente. É claro que o caminho de volta é muito mais rápido, prazeroso e o principal, com uma vista linda de toda a chapada!

Descendo a tirolesa dos 1.200 metros, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Descendo a tirolesa dos 1.200 metros, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Fomos embora da Pedra Caída felizes e muito mais do que satisfeitos. Tino foi perfeito, atencioso, nos deu boas explicações sobre a flora, fauna e história do local, além da ótima companhia.

Junto com o Tino, nosso guia no Complexo da Pedra Furada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Junto com o Tino, nosso guia no Complexo da Pedra Furada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Tenho um único adendo. É bom lembrar aos desbravadores e eco-turistas mochileiros que toda essa estrutura que está aqui é linda e ajuda a preservar o local, mas ela não foi feita pelo que já foi, mas sim pelo que está por vir! Agências de turismo (do tipo CVC) estão estudando o local e incluindo nos seus roteiros, com toda a razão, já que a empresa tem a estrutura perfeita para todas as idades e perfis de público. Então, venham logo!

Fim de tarde na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Fim de tarde na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Sol se pondo, mas ainda tínhamos tempo de dar uma última esticada para conhecer o Portal da Chapada. Uma formação rochosa em forma de portal (ou janela?) em meio a um imenso paredão de arenito.

O Portal da Chapada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

O Portal da Chapada, na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


A luz avermelhada do sol deixou o espetáculo ainda mais bonito! Do alto pudemos ver o Morro do Chapéu e suas montanhas irmãs em formato de mesa.

Magnífico visual de final de tarde na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA

Magnífico visual de final de tarde na Chapada das Mesas, região de Carolina - MA


Amanhã saímos de Carolina, mas continuamos nossas explorações pela Chapada das Mesas, agora no município de Riachão. Veremos que outras surpresas nos aguardam.

Brasil, Maranhão, Carolina (P.N. Chapada das Mesas), cachoeira, Cachoeira do Capelão, Cerrado, Chapada das Mesas, parque nacional, Pedra Caída

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Last Day in Paradise

Galápagos, Isla Isabel

Fragatas nos acompanham na viagem entre as ilhas de Santa Cruz e Santiago, em Galápagos

Fragatas nos acompanham na viagem entre as ilhas de Santa Cruz e Santiago, em Galápagos


O nosso wake up call era tão marcante que hoje eu acordei mais cedo só para ir gravar o Capitán Victor fazendo a saudação final no microfone da sala de comando, afinal hoje é o nosso último dia nestas ilhas paradisíacas!

A sueca Maria no fim de tarde na ilha de Wolf, em Galápagos

A sueca Maria no fim de tarde na ilha de Wolf, em Galápagos


Último dia, mas nem por isso com menos novidades. Durante a noite navegamos ao redor da Ilha de Isabela para chegar a um ponto de mergulho conhecido como Cape Marshall. A visibilidade piorou novamente, ficando entre 5 e 10m, mas o show da vida continua! Este local é conhecido por ser ponto de raias mantas e cardumes imensos de salemas e elas não nos deixaram na mão!

Mar infestado de águas-vivas em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos

Mar infestado de águas-vivas em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos


Caímos na água em cima de um cardume de águas vivas, maravilha! Mas alguns metros abaixo já estávamos em um paredão lindo e cheio de vida. Seguimos por ali vendo muitos peixes, arraias e cardumes de barracudas , até entrarmos no meio de um túnel de salemas.

Lindo cardume de pequenas barracudas em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos

Lindo cardume de pequenas barracudas em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos


São milhares, milhões, sei lá! São tantas que dentro do túnel formado pelo cardume não conseguimos ver a luz do dia! Estamos ali naquela viagem fantástica quando de repente o túnel se abre e passa um leão marinho caçando! Inacreditável!

Incrível cardume de salemas em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos. Chegava a escurecer o mar!

Incrível cardume de salemas em mergulho na Isla Isabel, em Galápagos. Chegava a escurecer o mar!


É um drift dive, vamos sendo levados pela correnteza, quando chegamos à cleanning station, onde milhares de peixinhos se alimentam limpando os peixes um pouco maiores e é ali que finalmente encontramos as nossas primeiras raias mantas. Elas tinham entre 2 e 3 m e “voavam” tranquilamente na imensidão verde-azulada.

Magnífica Arraia Manta em mergulho em Isabel, em Galápagos (fotos retiradas de vídeos de Maria Edwards)

Magnífica Arraia Manta em mergulho em Isabel, em Galápagos (fotos retiradas de vídeos de Maria Edwards)


O segundo mergulho no mesmo ponto repetiu o feito do primeiro, incluindo ainda lindas Christmas Trees, o Pacific Box Fish e um atum imenso!

Peixe se esconde na areia em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Maria Edwards)

Peixe se esconde na areia em mergulho em Isabel, em Galápagos (foto de Maria Edwards)


Fotos de despedidas com uma luz linda do entardecer. Enquanto o Rodrigo dormia, eu queria aproveitar cada segundo do nosso último dia. Coloquei os equipamentos de mergulho no sol para secar, tomei sol no Sun Deck, desci para o Dolphin Deck para tomar uma cervejinha com Eugenio e Henning.

Céu azulo no nosso último dia de barco, com o Rafa, Laura e Maria, próximo à Isla Santiago, em Galápagos

Céu azulo no nosso último dia de barco, com o Rafa, Laura e Maria, próximo à Isla Santiago, em Galápagos


Enquanto o Galápagos Sky navegava e passava ao redor de Isabela e Bartolomé, víamos os cardumes de peixes vermelhos na superfície, um bando de pássaros pescando sobre ele e tivemos a sorte de estar lá na única hora em que a barbatana de uma baleia-orca veio à tona no horizonte, próximo à Isabela. Esta para mim foi o sinal definitivo de que devemos voltar. Galápagos ainda guarda muitas surpresas em suas águas.

Passando na ilha de San Bartolomeu, próximo à Isla Santiago, em Galápagos

Passando na ilha de San Bartolomeu, próximo à Isla Santiago, em Galápagos


Nosso último jantar foi acompanhado de um brinde especial com toda a tripulação do barco e uma despedida calorosa dos nossos novos amigos russos que continuaram no barco. Nosso último “panga ride” foi bem simbólica, durante a noite no Canal de Itabaca. Pouco a pouco nos afastamos do Galápagos Sky, com gritos e saudações de despedida e nos aproximamos da luz do tranquilo porto de acesso à Puerto Ayora. Agora outra aventura começa.

Galápagos, Isla Isabel, Ecuador, Equador, Mergulho, Raia Manta

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