0 Blog da Ana - 1000 dias

Blog da Ana - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

arqueologia cachoeira Caribe cidade histórica Estrada mar Mergulho Montanha parque nacional Praia Rio roteiro Trekking trilha

paises

Alaska Anguila Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Galápagos Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

Awala-Yalimopo

Guiana Francesa, Yalimopo

Praia de  Yalimapo, região de Mana, na Guiana Francesa, fronteira com Suriname

Praia de Yalimapo, região de Mana, na Guiana Francesa, fronteira com Suriname


Mana é uma cidade no litoral guianês localizada na região de principal produção agrícola da Guaina Francesa. Às margens do Rio Mana a cidade não tem muito a oferecer turisticamente, mas é ponto de passagem para as praias mais procuradas no litoral do país.

Igreja em Mana, na Guiana Francesa

Igreja em Mana, na Guiana Francesa


A agricultura e pecuária no país foi desenvolvida principalmente pelos laosianos e pela população creole, grupo formado pela mescla de índios, escravos dos tempos coloniais e brancos. Os orientais chegaram aqui no início da década de 70 trazidas pela freira Anne Marie Javouhey, fugindo da Guerra do Vietnam. A agropecuária mal consegue suprir as necessidades internas da Guiana Francesa, fazendo com que muitos produtos sejam trazidos da França para cá. Ainda assim hoje na viagem de Kourou à Maná vimos paisagens mais comuns para nós brasileiros, fazendas e áreas de plantio, que cultivam principalmente mandiocas, arroz, algumas frutas e hortaliças.

Placa bilingue (francês e taki-taki) em Mana, na Guiana Francesa

Placa bilingue (francês e taki-taki) em Mana, na Guiana Francesa


As estradas aqui na Guiana Francesa em geral estão em bom estado, bem sinalizadas, mesmo que apenas com pista simples. Apenas nesta viagem de hoje, seguindo pelo litoral em direção à fronteira com Suriname foi que encontramos uma estrada em pior estado de conservação. Curioso é que mesmo nos lugares mais distantes do Brasil sempre vemos traços da ocupação humana, diferente aqui da Guiana, onde a maioria das estradas passa em meio à florestas tropicais intocadas. Apenas nesta região também torna-se comum avistarmos casa, sítios e pequenas vilas ao longo da estrada.

Praia de Yalimapo, região de Mana, na Guiana Francesa. Ao fundo, o Suriname!

Praia de Yalimapo, região de Mana, na Guiana Francesa. Ao fundo, o Suriname!


Região habitada pelos ameríndios da tribo Kalina, Awala – Yalimopo é famosa por ser um dos mais importantes berçários para tartarugas marinhas na costa da América. Os costumes da tribo ainda são mantidos na região, a maioria dos moradores mora em cabanas indígenas feitas de palha, dormem em redes, mantém suas tradições gastronômicas e festivas. São duas ou três pousadas as mais conhecidas na região, todas oferecem local para pendurar sua rede sob uma cabana, algumas com banheiros privativos. Nós ficamos na pousada Chez Judith e Denis, um casal de franceses que se estabeleceu na região e oferece estadia e inclusive aluga redes para os desprevenidos. Nosso hut era uma graça, super confortável com mosquiteiro em cada rede e banheiro privativo. Ainda tínhamos a companhia dos nossos amiguinhos da floresta, morcegos na tela da janela e uma família imensa de pererecas no banheiro.

Nossas redes com mosquiteiras, em Yalimapo, região de Mana, na Guiana Francesa

Nossas redes com mosquiteiras, em Yalimapo, região de Mana, na Guiana Francesa


No começo da noite fomos jantar em um restaurante de comida típica kalina. Foi engraçado, pois a hora que entramos todos os franceses que estavam lá ficaram nos olhando. Logo percebemos que a curiosidade não era sobre nós, mas sim sobre a reação de todos aos pratos pedidos. A única coisa que ofereciam era um peixe cozido com pele, espinha e tudo, sem muito tempero e um pão feito de mandioca, quase como o uma torrada de biju. Todos ficaram esperando algo novo, virando o peixe no prato, que mais parecia uma sopa chinesa. A comida era pouca, simples, mas gostosa e o preço bem salgado, 12,50 euros pelo pedaço de peixe por pessoa. O melhor foi a música que alguns homens da tribo estavam ensaiando na casa vizinha, tambores e cantos indígenas para uma festa que ocorre ao final de todo mês, pena que o ensaio era fechado.

Nosso 'quarto', típica habitação ameríndia, em Yalimapo, região de Mana, na Guiana Francesa

Nosso "quarto", típica habitação ameríndia, em Yalimapo, região de Mana, na Guiana Francesa


Awala-Yalimopo chega a receber mais de 13 mil visitas ao ano de kawanas (tartarugas na língua kalina) das mais diversas espécies, a tartaruga de couro, a verde, oliva e outras, que chegam a pesar mais de 700kg e ter 2m de comprimento. O melhor período para ver este espetáculo é de setembro a abril, quando a praia fica repleta de tartarugas cavando seus ninhos. Ainda assim durante o ano todo ainda podem ser vistas algumas desovas. As tartarugas são notívagas, então a principal atração aqui é uma caminhada noturna pela praia. Saímos com lanternas procurando seus rastros, “quando virem um rastro de trator subindo a areia, sigam-no e encontrarão o ninho e com sorte a mamãe-tartaruga.”

Placa do Parque Nacional de Awala Yalimapo, na Guiana Francesa

Placa do Parque Nacional de Awala Yalimapo, na Guiana Francesa


Achamos incrível a descrição, mas parecia um pouco exagerada. Quando chegamos à praia e começamos a procurar logo vimos uma marca de trator, seguimos e achamos o ninho, é idêntico! Infelizmente a tartaruga já havia ido embora, mas ali próximo encontramos várias cascas de ovos, indicando que outros filhotes já haviam corrido para o mar. Os principais predadores são os siris, peixes, que lotam as águas no período de desova apenas aguardando o banquete. Logo nossa lanterna diminuiu a intensidade da luz, pilha fraca, um sinal para voltarmos à nossa cabana minutos antes de mais um temporal amazônico.

Dormindo em rede com mosquiteira em Yalimopo, na Guiana Francesa

Dormindo em rede com mosquiteira em Yalimopo, na Guiana Francesa

Guiana Francesa, Yalimopo, amerindians, Anne Marie Javouhey, Chez Judith & Denis, índios, Laos, Mana, tartarugas, turtles

Veja mais posts sobre amerindians

Veja todas as fotos do dia!

Não se acanhe, comente!

St. Augustine,The Ancient City

Estados Unidos, Flórida, Saint Augustine

A mais antiga escola dos Estados Unidos, em St Augustine, na Flórida

A mais antiga escola dos Estados Unidos, em St Augustine, na Flórida


Fundada em 1565, St. Augustine é a cidade mais antiga dos Estados Unidos. Imaginem vocês que essa cidadezinha de apenas 13 mil habitantes, possui o registro de nascimento do primeiro europeu e do primeiro negro em solo continental norte-americano!

Lendo placa informativa da mais antiga casa do país, em St Augustine, na Flórida - EUA

Lendo placa informativa da mais antiga casa do país, em St Augustine, na Flórida - EUA


Em 1513 a região conhecida hoje como “Flórida” foi declarada pelos exploradores espanhóis território da Coroa Espanhola. Quase 50 anos depois franceses iniciaram a ocupação, construindo na região dois fortes, um deles, o Fort Caroline, se tornou base para ataques piratas aos navios espanhóis que navegavam pelo Caribe. Assim para se proteger de ataques piratas os espanhóis finalmente resolveram fincar os pés na região e fundaram St. Augustine em 1565.

Rua de pedestres em St Augustine, na Flórida - EUA

Rua de pedestres em St Augustine, na Flórida - EUA


Em 1763, após quase dois séculos de ocupação espanhola o Tratado de Paris passou a Flórida para o controle britânico em troca de Havana, Cuba. Vinte anos mais tarde um novo Tratado de Paris devolveu a Flórida à Espanha, reconhecendo seus esforços no processo de independência das colônias americanas ao norte da Flórida. Em 1821 este território foi finalmente cedido aos Estados Unidos pela Espanha.

Entrada de galeria e museu em St Augustine, na Flórida - EUA

Entrada de galeria e museu em St Augustine, na Flórida - EUA


Cercada de por histórias de grandes piratas, batalhas e acordos entre franceses, espanhóis e ingleses, o pequeno município respira muita história e cultura. Tantas idas e vindas entre os povos colonialistas europeus tiveram um papel importante na sua rara composição arquitetônica. Bem preservada, St. Augustine é uma cidade colonial com características únicas, ruas aprazíveis, restaurantes deliciosos e uma atmosfera festiva.

O Forte de San Marcos, na cidade de St Augustine, na Flórida - EUA

O Forte de San Marcos, na cidade de St Augustine, na Flórida - EUA


Descoberta para o turismo há tempos pelos norte-americanos, já começou a receber visitantes também de outras partes do globo, fazendo do turismo uma das principais atividades econômicas da cidade. Um passeio pelo Castillo de San Marcos e arredores dá uma bela vista para a baía e uma boa noção da cidade.

O Forte de San Marcos, na cidade de St Augustine, na Flórida - EUA

O Forte de San Marcos, na cidade de St Augustine, na Flórida - EUA


A parada estratégica em um dos bares das ruas do centro histórico foi na Taberna del Gallo ou Tavern of the Rooster, com cerveja artesanal, guitarra espanhola ao vivo e um com jogo de dados dos tempos em que os marinheiros e piratas frequentavam o lugar.

Show de música em taverna de St Augustine, na Flórida - EUA

Show de música em taverna de St Augustine, na Flórida - EUA


Nos fundos um mercado temático reproduz cenas da antiga vila de St. Augustine, com ferreiro, chapeleiro, vendedores e até escribas caracterizados com os costumes da época.

Réplica do interior das antigas casas de St Augustine, na Flórida - EUA

Réplica do interior das antigas casas de St Augustine, na Flórida - EUA


Existem dezenas de Inns e Bed & Breakfasts charmosinhos no centro, os valores variam conforme a temporada e dias da semana. Nós ficamos hospedados no Pirate Haus Inn, um hostal no centro da cidade, mais roots, mas com um ótimo preço e a melhor localização. Seus donos são muito bem humorados e super solícitos para quaisquer dicas e informações sobre a cidade.

Cão espera pacientemente a dona na porta de loja, em St Augustine, na Flórida - EUA

Cão espera pacientemente a dona na porta de loja, em St Augustine, na Flórida - EUA


Opções de restaurantes também não faltam! Italiana, grega, americana e até brasileira! O restaurante brasileiro abriu há apenas um mês e já é um sucesso! O cardápio inclui comidinhas de boteco, pastéis, escondidinhos, coxinhas, até pratos como picanha na chapa e feijoada. Nós, há 10 meses fora do Brasil, aproveitamos para matar a saudades de casa!

Comendo uma legítima feijoada brasileira em St Augustine, na Flórida - EUA

Comendo uma legítima feijoada brasileira em St Augustine, na Flórida - EUA


Outra boa surpresa foi o encontro com Márcio e a Taciana, um casal de mineiros que se mudou para os EUA há 6 meses. O Márcio é amigo da época de escola do meu cunhado Pedro, irmão do Rodrigo. Eles moram em uma das praias ao norte de St. Augustine e adoram a região que está perto de Jacksonville, onde seus dois filhos estudam, e à beira da praia. Qualidade de vida e uma experiência internacional que deixará a família ainda mais unida.

Encontro com o Márcio e a Taciana em St Augustine, na Flórida - EUA

Encontro com o Márcio e a Taciana em St Augustine, na Flórida - EUA

Estados Unidos, Flórida, Saint Augustine, cidade histórica, cultura

Veja todas as fotos do dia!

Quer saber mais? Clique aqui e pergunte!

A Heróica Puebla de Zaragoza

México, Puebla

Centro da cúpula  da Capilla del Rosário. Puebla, México

Centro da cúpula da Capilla del Rosário. Puebla, México


Puebla, depois da Cidade do México, Guadalajara e Monterrey, é a quarta maior cidade do país, com aproximadamente 2,1 milhões de habitantes somando a sua área metropolitana. Puebla de Los Angeles foi fundada em 1531 para sobrepor a vizinha Cholula, um grande centro administrativo e cerimonial dos nativos americanos ainda ativo na época em que os espanhóis chegaram à região.

Ruas de Puebla, no México

Ruas de Puebla, no México


Puebla deixou de ser “La Angelópolis” e ganhou seu novo nome e sobrenome em 1862, quando um grupo de 2 mil soltados liderados pelo General Ignacio Zaragoza lutaram heroicamente contra 6 mil soldados franceses, meio debilitados por um surto de diarreia, adiando em pelo menos um ano a ocupação francesa da cidade.

Iglesia de la Compañía em Puebla, no México

Iglesia de la Compañía em Puebla, no México


Eu diria, porém, que o heroísmo de Puebla está mais presente nas suas ruas, cultura e tradição que em sua história. Uma cidade que mantém um centro histórico preservado com mais de 70 igrejas, uma arquitetura colonial reconhecida por seus coloridos azulejos e uma gastronomia que se tornou sinônimo de excelência em todo o país. O mole pueblano é sua marca registrada, encontrado nos melhores restaurantes de comida tradicional mexicana. Sua receita é quase impossível de ser reproduzida por nós, meros mortais, com mais de 20 ingredientes que vão de chocolate à pimenta e outros diversos condimentos bem mexicanos.

Iglesia de la Compañía em Puebla, no México

Iglesia de la Compañía em Puebla, no México


Nossa passagem por Puebla infelizmente foi mais rápida do que gostaríamos, mas com um roteiro espremido tratamos de sentir a cidade mais do que ticar pontos no nosso mapa turístico. Um passeio pelo Zócalo e a Casa de Cultura, seguidos por uma visita a uma das principais igrejas da cidade, o Templo de Santo Domingo.

Zócalo, praça principal na cidade de Puebla, no México

Zócalo, praça principal na cidade de Puebla, no México


A igreja dominicana já impressiona por seu tamanho e imponente altar, mas a grande atração é mesmo a Capilla del Rosario, à esquerda do altar principal, completamente adornada em ouro. A capela foi construída entre 1550 e 1690 em devoção à Virgen del Rosario e é considerada por muitos a oitava maravilha do mundo.

Templo de Santo Domingo. Puebla, no México

Templo de Santo Domingo. Puebla, no México


Capilla del Rosário coberta em ouro. Puebla, México

Capilla del Rosário coberta em ouro. Puebla, México


Altar em ouro na Capilla del Rosário. Puebla, México

Altar em ouro na Capilla del Rosário. Puebla, México


O estilo barroco traz referências dos navegantes do além-mar, como as sereias quase impossíveis de serem encontradas em meio às milhares de figuras. A cultura indígena também está presente não apenas nos traços mas também nas técnicas empregadas pelos artistas locais. O estuco (argamassa de cal fino), para os adornos em alto relevo e o sangue bovino para impermeabilizar e proteger as camadas folheadas à ouro da oxidação.

Teto adornado em ouro na Capilla del Rosário. Puebla, México

Teto adornado em ouro na Capilla del Rosário. Puebla, México


Detalhes em ouro da decoração barroca na Capilla del Rosário. Puebla, México

Detalhes em ouro da decoração barroca na Capilla del Rosário. Puebla, México


Foram usados dois tipos diferente de ouro, 18 e 21 quilates, doados por um rico minerador devoto da Virgen del Rosário. Nota-se que os adornos de 18 quilates já estão um pouco mais escuros que os de 21, pelo tipo de liga utilizado, mas não menos brilhante e dourado. Hoje, 323 anos depois, podemos confirmar a efetividade da técnica, já que a capela nunca precisou ser restaurada.

Detalhes barrocos em estudo e ouro na Capilla del Rosário. Puebla, México

Detalhes barrocos em estudo e ouro na Capilla del Rosário. Puebla, México


Detalhes barrocos em estudo e ouro na Capilla del Rosário. Puebla, México

Detalhes barrocos em estudo e ouro na Capilla del Rosário. Puebla, México


Como não poderia deixar de ser, nosso próximo passo foram as experiências gastronômicas pueblanas. Chile relleno, mole e várias botanas (aperitivos) em um dos restaurantes ao redor do Zócalo, vendo a vida passar embaladas por uma boa chelada!

Templo de Santo Domingo em Puebla, México

Templo de Santo Domingo em Puebla, México


O final da tarde foi um tanto quanto ansioso, pois depois de dois dias separada do marido a saudade apertava e eu já estava inquieta para saber do paradeiro do meu herói das montanhas. Hoje, enquanto eu e a Val acordamos no DF e viajamos à Puebla, meu amado marido e nosso amigo Gera chegavam ao topo do vulcão conhecido como Pico de Orizaba!

A maior montanha do país, o majestoso Pico Orizaba, no México (foto de Geraldo Ozorio)

A maior montanha do país, o majestoso Pico Orizaba, no México (foto de Geraldo Ozorio)


Eles começaram a caminhada ainda na madrugada e sob temperaturas negativas encararam a imensa rampa de gelo, com seus crampons e piolets até o cume da maior montanha do país!

Subindo a longa geleira do Pico Orizaba, no México (foto de Geraldo Ozorio)

Subindo a longa geleira do Pico Orizaba, no México (foto de Geraldo Ozorio)


Cruz mara o alto do Pico Orizaba, a montanha mais alta do México (foto de Geraldo Ozorio)

Cruz mara o alto do Pico Orizaba, a montanha mais alta do México (foto de Geraldo Ozorio)


Uma homenagem à distância à sua mãe que comemora, lá no Brasil, mais um lindo ano de vida! Parabéns aos aventureiros e montanhistas que realizaram mais um sonho e chegaram em casa são e salvos!

Com o Gera e o Piotr no cume do Pico Orizaba, no México

Com o Gera e o Piotr no cume do Pico Orizaba, no México



* Informação útil: a viagem da Cidade do México à Puebla é rápida e indolor. Pegamos o ônibus da companhia Estrella Roja no TAPO - Terminal de Autobuses de Pasajeros Oriental, bem confortável e dura em torno de 2 horas. Em Puebla o ônibus chega em um terminal a uns 20 minutos de táxi do centro da cidade. Nós nos hospedamos no Hotel Colonial, bem no centro da cidade. Top pick indicado pelo Lonely Planet, não era dos mais baratos, mas depois de uma noite na montanha o Rodrigo resolveu se esbaldar em um bom chuveiro e cama quentinhos.

México, Puebla, Capilla del Rosario, Capital, cidade histórica, Templo de Santo Domingo

Veja todas as fotos do dia!

Gostou? Comente! Não gostou? Critique!

Roteiro na Gran Sabana

Venezuela, Gran Sabana

Em um mirante, admirando diversos tepuis, incluindo o Monte Roraima, na Gran Sabana, na Venezuela

Em um mirante, admirando diversos tepuis, incluindo o Monte Roraima, na Gran Sabana, na Venezuela


A Gran Sabana, um dos destinos mais distantes e complicados para a maioria dos turistas que visitam o país, é também o mais próximo e convidativo destino para os brasileiros na Venezuela. O platô de 1.400m de altitude combina savanas, cachoeiras, chapadas (tepuis) e cenários incríveis, a menos de 200km da fronteira brasileira.

A grandiosa paisagem da Gran Sabana e seus tepuis, na Venezuela

A grandiosa paisagem da Gran Sabana e seus tepuis, na Venezuela


Seu atrativo mais famoso entre os aventureiros é o Monte Roraima, que nós já visitamos em 2007. Um trekking de 6 dias nos leva à uma das terras mais antigas do mundo, uma vastidão de pedras e cristais no topo do tepui que faz fronteira entre o Brasil, Venezuela e Guiana. O Rodrigo contou detalhes desta viagem lá no blog, veja neste link.

Entrada para o Monte Roraima, na vila de Paraitepui, na Gran Sabana, na Venezuela

Entrada para o Monte Roraima, na vila de Paraitepui, na Gran Sabana, na Venezuela


Vindo do Brasil por terra a viagem começaria em Boa Vista, a 200 km da fronteira. A primeira cidade do lado da Venezuela é Santa Helena de Uairén, boa base para se abastecer de comida, combustível e mapas da região. O câmbio praticado atualmente é de 14 bolívares para 1 real ou 30 bolívares por 1 dólar. A cidade tem vários hoteizinhos bem justos, nós ficamos no Três Nações. Lá também existem várias agências que podem organizar o trekking para o Monte Roraima, incluindo uma passadinha na Quebrada de Jaspe, cachoeira linda e bem refrescante depois de 6 dias de caminhada.

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela


Nós começamos o nosso roteiro pela Gran Sabana saindo da cidade de El Callao, ao norte, portanto para a maioria dos brazucas este roteiro deverá ser invertido. Após a noite na comunidade indígena Riwo Riwo, no Salto Aponwao, voltamos à 10, estrada principal e escolhemos como primeira parada o Salto La Golondrina, logo depois dos Rápidos de Kamoirán (KM 172). Sua entrada não está muito bem marcada, mas ele fica do lado esquerdo em uma entrada de terra bem clara. Quase todas as cachoeiras na 10 tem um acesso bom, bem próximo da estrada e em bom estado. Esta é uma das únicas que está a uns 3 km do asfalto por uma via de terra bem ruinzinha, um carro alto é bem-vindo.

Tours vindos de Santa Elena  se dirigem ao Salto Aponwao, na Grand Sabana, na Venezuela

Tours vindos de Santa Elena se dirigem ao Salto Aponwao, na Grand Sabana, na Venezuela


Uma das muitas cachoeiras ao longo da estrada que cruza a Gran Sabana, na Venezuela

Uma das muitas cachoeiras ao longo da estrada que cruza a Gran Sabana, na Venezuela


A estrutura é muito bacaninha, com camping, banheiros, loja de artesanatos e área de piquenique. São duas principais cachoeiras, La Golondrina e El Paraíso, duas grandes quedas d´água que dependendo do volume de água do rio não facilitam o banho. Na parte de cima o rio forma uma prainha gostosa onde demos o nosso primeiro mergulho para começar bem o dia!

Pelo visto, é comum as pessoas usarem as cachoeiras da Gran Sabana, na Venezuela, como banheiro...

Pelo visto, é comum as pessoas usarem as cachoeiras da Gran Sabana, na Venezuela, como banheiro...


Refrescando-se em um delicioso rio próximo a estrada que corta a Gran Sabana, na Venezuela

Refrescando-se em um delicioso rio próximo a estrada que corta a Gran Sabana, na Venezuela


Ah! Merú em na língua pemón significa cachoeira, por isso é comum vermos os nomes como Kouchik Merú, Kamá Merú, etc.

Pelo visto, é comum as pessoas usarem as cachoeiras da Gran Sabana, na Venezuela, como banheiro...

Pelo visto, é comum as pessoas usarem as cachoeiras da Gran Sabana, na Venezuela, como banheiro...


Nossa segunda parada foi no Kawí Merú, no KM 197. A primeira cachoeira que podemos ver do alto da trilha cai em um poço fundo e de difícil acesso. A princípio ficamos desanimados, mas continuamos a trilha até o final e lá encontramos a cascata mais linda do Kawí Merú.

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela


Uma cachoeira não muito alta que cai sobre uma grande laje de jaspe, rocha vermelha comum na região. A água é uma delícia e, mesmo acabando de sair da água da La Golondrina, nós não pudemos nos segurar! Voltamos para a água e ficamos mais de meia hora nos deliciando, brincando na hidromassagem natural!

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela

Delicioso banho de cachoeira na Gran Sabana, na Venezuela


A Kamá Merú (KM 202) é um salto grande, no mesmo estilo do Salto Aponwao, lindo de ver, mas impossível de nadar. Com a dica de uns brasileiros que conhecemos no Salto Kawí, nós fizemos um detour e fomos ao Mirante dos Tepuis, entre a Kamá Merú e a Quebrada Pacheco. Em dias limpos pode se ver daqui toda a linha de tepuis até o Monte Roraima! E mesmo com o dia um pouco nublado como hoje, valeu a pena a parada, a vista é maravilhosa e dá uma ótima dimensão da grandiosidade da savana.

Uma das muitas cachoeiras ao longo da estrada que cruza a Gran Sabana, na Venezuela

Uma das muitas cachoeiras ao longo da estrada que cruza a Gran Sabana, na Venezuela


Em um mirante, admirando diversos tepuis, incluindo o Monte Roraima, na Gran Sabana, na Venezuela

Em um mirante, admirando diversos tepuis, incluindo o Monte Roraima, na Gran Sabana, na Venezuela


Aceleramos o passo e apenas vimos da estrada a concorrida Quebrada Pacheco e o Balneário Soroape (KM 238). As águas verdes do Rio Soroape e a sua distância da estrada, deixam o segundo lugar mais bonito e convidativo.

Chalés de uma pousada na Gran Sabana, na Venezuela

Chalés de uma pousada na Gran Sabana, na Venezuela


Passamos a famosa ponte de ferro e continuamos em direção à vila de San Francisco de Yuruaní, no KM 250. Lá é uma boa parada para almoço, lanche da tarde ou para comprar artesanatos locais. Daqui sai a estrada que vai até a vila de Paraitepui, onde começa a caminhada do Monte Roraima. Querendo aproveitar a estrada ainda com luz, nós continuamos e paramos em um mirante pouco depois da entrada da Quebrada de Jaspe (KM 273), nossa velha conhecida de 2007.

Chalés de uma pousada na Gran Sabana, na Venezuela

Chalés de uma pousada na Gran Sabana, na Venezuela


É sempre possível achar flores na Gran Sabana, na Venezuela

É sempre possível achar flores na Gran Sabana, na Venezuela


As nuvens de chuva na savana, mescladas com o sol baixando fizeram um espetáculo à parte no fim de tarde da Gran Sabana!

Uma bomba atômica parece explodir nos céus da Gran Sabana, na Venezuela

Uma bomba atômica parece explodir nos céus da Gran Sabana, na Venezuela


Quanto mais descíamos, mais ansiosos ficávamos sabendo que estávamos chegando pertinho novamente do nosso Brasil! Há exatos 23 meses saímos do Brasil rumo ao Alasca e finalmente está chegando a hora de voltarmos à terrinha!

O Brasil aparece na placa! (atravessando a Gran Sabana, na Venezuela)

O Brasil aparece na placa! (atravessando a Gran Sabana, na Venezuela)


Não importa de que lado você venha, norte ou sul, ou mesmo quanto tempo você tenha, um, dois, 3 dias para explorar a Gran Sabana ou uma semana para ir ao topo do Monte Roraima, não deixe de conhecer este paraíso natural do nosso vizinho bolivariano do norte.

Admirando uma mágica mistura de sol e chuva no céu de fim de tarde da Gran Sabana, na Venezuela

Admirando uma mágica mistura de sol e chuva no céu de fim de tarde da Gran Sabana, na Venezuela

Venezuela, Gran Sabana, Cachoeiras, Monte Roraima, roteiro, Santa Helena de Uairén

Veja todas as fotos do dia!

Não se acanhe, comente!

Mitad del Mundo

Equador, Quito, Mitad del Mundo

Equilibrando-se sobre a Linha do Equador, em Mitad del Mundo - Equador

Equilibrando-se sobre a Linha do Equador, em Mitad del Mundo - Equador


Era o ano de 1830 quando o Equador adotou este nome. Ele se separava da Gran Colômbia, país formado pelas atuais Venezuela, Colômbia e Equador quando Simón Bolívar lutava pela independência deste território contra os colonizadores europeus. Não foi por acaso que este nome foi escolhido, uma vez que o paralelo zero cruza todo o território deste país.

Na Mitad del Mundo, sobre a linha do Equador

Na Mitad del Mundo, sobre a linha do Equador


Já estivemos antes no paralelo zero, foi na cidade de Macapá, que possui um grande monumento e um pequeno museu sobre a linha do equador. É muito bacana, mas meio acanhado comparado com o que conhecemos hoje. Nunca imaginei que a linha do equador poderia ser tão lucrativa! Bem vindo à Ciudad de la Mitad del Mundo!

Monumento oficial da Linha do Equador, em Mitad del Mundo - Equador

Monumento oficial da Linha do Equador, em Mitad del Mundo - Equador


O parque temático sobre a latitude zero tem como principal atração um grande monumento com os pontos cardeais e a famosa linha o equador. Esta foi marcada em uma expedição em meados do século XVIII composta por geólogos e estudiosos franceses e espanhóis que passaram em torno de 3 anos medindo, mapeando e estudando fauna, flora e a geografia da metade do mundo. Neste monumento está também um museu étnico sobre as etnias que formam o Equador e é cercado por outros museus artes, história, insetos e até de cidades em miniatura. A praça central possui eventos de música regional, restaurantes e milhares de lojas de bugigangas e artesanatos. Uma verdadeira cidade!

Restaurante na Mitad del Mundo - Equador

Restaurante na Mitad del Mundo - Equador


Do lado de fora, seu vizinho, o Museu Inti-ran se aliou à tecnologia para vender a verdadeira localização da latitude zero, medida por GPS! Em um espaço menor, o Inti-ran proporciona uma visita muito mais instrutiva sobre a "verdadeira metade do mundo", com demosntrações sobre as suas forças e propriedades.

A linha do Equador verdadeira? (no museu Intiran, em Mitad del Mundo - Equador)

A linha do Equador verdadeira? (no museu Intiran, em Mitad del Mundo - Equador)


Fazem o teste da água caindo na pia, no hemisfério sul o redemoinho cai em sentido horário, no norte, anti-horário e exatamente acima da linha do equador ela cai direto, sem redemoinho algum! A demonstração é simples e parece não ter truque algum... porém não convenceu o Rodrigo, meu amado cético que tem lá seu ponto quando diz que apenas 3m de distância não fariam tanta diferença em um teste como este.

O famoso teste da água na pia, no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador

O famoso teste da água na pia, no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador


Equilibramos um ovo na ponta chata de um prego e até andamos de olhos fechados pé ante pé para ver como aqui as forças centripeta e centrifuga possuem uma ação diferente no equilíbrio das coisas.

Tentando colocar o ovo em pé na Linha do Equador, no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador

Tentando colocar o ovo em pé na Linha do Equador, no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador


Eles também faem uma breve explicação sobre a cultura de tribos equatorianas, ervas, frutas e animais e tem em exposição as famosas cabeças encolhidas, tzan-tzas, das tribos amazônicas. Vale a pena a visita em ambos, para conhecer e tirar a sua própria conclusão. A minha é que a terra é tão grande que a linha deve ter pelo menos 1 km de largura! rsrsrs!

Observando as técnicas de 'encolhimento de cabeças' no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador

Observando as técnicas de "encolhimento de cabeças" no museu Intiran, em Mitad del Mundo, no Equador


Como de praxe, o tempo fechou no final da tarde, tempo chuvoso e cinzento, voltamos para casa e descobrirmos que o Christian estava tentando contato conosco para finalmente nos encontrarmos! Estávamos super curiosos para conhecer a sua família e principalmente para revê-lo! Depois de algumas horas de trabalho, ele passou no nosso hotel com sua filha Isabela e nos mostrou o caminho para a sua casa.

Jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador

Jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador


Chegamos lá e tivemos uma bela surpresa em encontrar toda a sua família, até seu pai e sua tia que já estavam indo para a cama, mudaram os planos para nos conhecer! Seu pai é um super aventureiro, fez uma viagem na década de 50 com um Ford 1928 de Quito até a Bolívia! Imaginem as estradas naquela época!? A maioria aqui no Equador eram de terra ou pedra, que coragem. Seu irmão complementou nos contando que esta viagem depois se estendeu até o Uruguai, de ônibus. Isso sim é aventura!

A ala idosa do jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador

A ala idosa do jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador


Todos se reuniram em torno da mesa, com uma deliciosa pizza, para ouvir as histórias dos aventureiros. Os seus 3 filhos e seus amigos também curiosos testaram bem o meu espanhol, disparando perguntas de todos os tipos. Que reunião especial! Estávamos sentindo muita falta deste clima falimiar. Esperamos poder encontrá-los em algum canto da viagem, em Quito ou só lá em 2014, quando prometeram que irão nos visitar no Brasil no período da Copa do Mundo! Obrigada Christian por abrir as portas da sua casa, pela recepção calorosa e pela ótima memória que teremos da nossa despedida do Equador.

A 'ala jovem' do jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador

A "ala jovem" do jantar na casa do Christian, em Quito, no Equador

Equador, Quito, Mitad del Mundo, Amigos, Ecuador, latitude zero

Veja todas as fotos do dia!

Comentar não custa nada, clica aí vai!

Roubaram a placa da Fiona!

Estados Unidos, Califórnia, Pioneertown

Roubaram a placa traseira da Fiona!!! (em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos)

Roubaram a placa traseira da Fiona!!! (em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos)


Sim, passamos por toda a América Latina, dita irmã pobre da América e não tivemos problema algum! Eis que chegamos aos Estados Unidos e o que acontece na primeira semana? Roubam a placa da Fiona! Foi em Pioneertown, mas só nos demos conta 10 milhas dali, na cidade vizinha chamada Yucca Valley.

As belas e grandiosas paisagens nas estradas do interior americano (sul da Califórnia - EUA)

As belas e grandiosas paisagens nas estradas do interior americano (sul da Califórnia - EUA)


Foi aquela sensação estranha, olhei para a Fiona e faltava alguma coisa... a placa! Algum colecionador freak não teve dúvida, viu aquela placa “bunitinha”, com a bandeirinha do Brasil, Curitiba – Paraná, e resolveu que deveria tê-la na coleção, mesmo cometendo uma infração violenta! Levou a placa traseira com lacre e tudo!

Resolvemos guardar a placa da frente dentro do carro, agora (em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos)

Resolvemos guardar a placa da frente dentro do carro, agora (em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos)


Foi bacana por que tivemos o nosso primeiro contato com os famosos xerifes americanos, super atenciosos e prestativos! O Sherif fez um report, vulgo boletim de ocorrência, e acha que não teremos grandes problemas. Deixou um cartão e disse que se qualquer Highway Patrol nos parar, podemos pedir para ligar para ele. que confirmará toda a história. Ele também nos indicou retirar a placa da frente, já que é a única que temos, e deixar dentro do carro à vista. Assim, a partir de hoje a Fiona está rodando “pelada”, tadinha.

Conversando com o xerife de Yucca Valley, na Califórnia, nos Estados Unidos

Conversando com o xerife de Yucca Valley, na Califórnia, nos Estados Unidos


E agora? Bem, agora nós não temos como mandar fazer outra placa sem levar o carro de volta para Curitiba. Pena que estamos só a uns 25 mil quilômetros de casa! O Detran chegou a ter a cara de pau de falar para o meu pai que quando chegarmos ao Brasil temos que colocar o carro em uma cegonha aonde estivermos para poder rodar até Curitiba! AAAA, faça-me o favor!!!

Sede da polícia rodoviária na região de Yucca Valley, na Califórnia, nos Estados Unidos

Sede da polícia rodoviária na região de Yucca Valley, na Califórnia, nos Estados Unidos


Por enquanto estamos rodando aqui nos EUA tranquilamente e torcendo para algum leitor que trabalha no Detran se compadecer da nossa situação e tentar nos ajudar, encampando uma briga para conseguir, nos meios legais, uma nova placa. Dedos cruzados!

Depois do roubo, colocamos o presente da Luiza para tomar conta da Fiona! (em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos)

Depois do roubo, colocamos o presente da Luiza para tomar conta da Fiona! (em Pioneertown, na Califórnia, nos Estados Unidos)


O dia de hoje foi de muita estrada, saímos de Joshua Tree, cruzamos planícies rodeadas de montanhas nevadas, com chuva e muito vento, até a cidade de Three Rivers, às margens do Sequoia National Park, não vejo a hora de conhecer essas gigantes!

As belas e grandiosas paisagens nas estradas do interior americano (sul da Califórnia - EUA)

As belas e grandiosas paisagens nas estradas do interior americano (sul da Califórnia - EUA)




Exibir mapa ampliado

Estados Unidos, Califórnia, Pioneertown, Estrada, Road Trip, Transporte

Veja todas as fotos do dia!

Quer saber mais? Clique aqui e pergunte!

Fiestas Novembrinas

Colômbia, Cartagena

Desfile de 'carnaval' nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia

Desfile de "carnaval" nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia


As festas novembrinas marcam as comemorações da Independência de Cartagena. São 5 dias de pura rumba, as festas mais esperadas do ano, como o carnaval no Brasil. Cada dia de festa é marcado por uma programação especial.

Desfile de 'carnaval' nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia

Desfile de "carnaval" nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia


O primeiro dia é marcado pelas festas populares, com apresentações de cada comunidade, organizada pelas escolas e instituições comunitárias. Todas as crianças e jovens fantasiados, em coreografias lindas e bem ensaiadas, representando temas escolhidos pelo grupo e por sua região.

Desfile de 'carnaval' nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia

Desfile de "carnaval" nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia


O segundo dia é conhecido como a Batalha de Flores. Durante a tarde toda a Av. Santander, que fica entre o mar e as muralhas da cidade antiga, recebe milhares de curiosos, pessoas que querem conhecer as Reinas (rainhas ou misses) de cada estado, e fazer aqui a sua escolha para a próxima Reina de Colômbia que os representará no Miss Universo.

Desfile de 'carnaval' nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia

Desfile de "carnaval" nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia


É um grande desfile e uma das festas mais bonitas. As ruas do centro ficam lotadas de locais e turistas em festa, jogando espuma, tinta, água, farinha e o que mais tiverem à mão, em todos os transeuntes. Eu fui um dos alvos preferenciais dos sprays de espumas, pelo menos o cheirinho dele é bom! Rsrs!

Desfile de 'carnaval' nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia

Desfile de "carnaval" nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia


O terceiro dia de festa é quando acontece a eleição da Rainha de Cartagena. Um desfile parecido com o nacional, porém menor e com as rainhas de cada bairro. Caminhamos pela Plaza San Domingo e pelas estreitas ruas do centro antigo, dançando, conhecendo e fotografando o que podíamos com a nossa camerazinha menor. A bebedeira, a espuma e a multidão não são amigas dos fotógrafos... por isso deixamos as fotos oficiais da cidade para depois.

Pracinha no interior da cidade mudada, em Cartagena, na Colômbia

Pracinha no interior da cidade mudada, em Cartagena, na Colômbia


Em todos os cantos do centro histórico encontravam-se barzinhos, bailes e muita festa! Encontramos até um bloco de carnaval, perfeito! Já estávamos indo embora quando vimos um bar, La Esquina San Diegana, próxima a Plaza San Diego. Um bar minúsculo, cheeeeio de gente! Um bar sem um turista e cheio de famílias, jovens, tiozinhos, tiazinhas e vovozinhos com aquela salsa mais raiz impossível. Salsa, rumba, cumbia, merengue e toda a sorte de músicas latinas.

Arriscando passos de salsa no bar Esquina Sandiegana, na cidade murada de Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)

Arriscando passos de salsa no bar Esquina Sandiegana, na cidade murada de Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)


Finalmente encontramos um bar latino autêntico, original, sem maquiagens e conceitos... ele é o que é, feito pelo povo, para o povo. Alegria e a rumba explodindo, e é claro que quando eu entrei no bar percebi uns olhares daqueles que dizem “o que esta gringa está fazendo aqui?!” Mas não me encolhi. Salsa no pé, águila na mão e rumbora! Depois de muitas espumadas, o Rodrigo começou a conversar com dois amigos que estavam no canto e puxaram papo em inglês.

Com nossos amigos colombianos no bar Esquina Sandiegana, na cidade murada de Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)

Com nossos amigos colombianos no bar Esquina Sandiegana, na cidade murada de Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)


Elith é colombiano e mora em NY e Chris é aqui de Cartagena. Elith é um mestre em danças latinas, dom natural. Ele me tirou para dançar e me ensinou todos os ritmos, uma aula por música. Este bar era tudo o que eu sempre sonhei, ainda com um professor de dança? Incrível!

Bailando salsa com o Elith no bar Esquina Sandiegana, na cidade murada de Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)

Bailando salsa com o Elith no bar Esquina Sandiegana, na cidade murada de Cartagena, na Colômbia (foto de Christian Mendoza)


O quarto e o quinto dia de festa o povo já não agüenta mais, então tudo já parecem um pouco mais tranquilo. Aí vem o dia da ballenata, passeio de barcos com as rainhas pela baía e a noite um baile especial.

Desfile entre os muros de Cartagena e o mar, na Colômbia

Desfile entre os muros de Cartagena e o mar, na Colômbia


No quinto dia é feita a eleição e a definição da grande vencedora e enquanto as rainhas estão sendo julgadas no centro de convenções, cada bairro faz o seu próprio carnaval. O mais conhecido é o de La Popa, bairro no pé do morro onde está o convento. Dizem que é lotado, uma loucura! A esta altura nós já não tínhamos mais pique algum, até que festamos bastante para quem nem imaginava chegar em Cartagena nas maiores festas do ano!

Desfile de 'carnaval' nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia

Desfile de "carnaval" nas festas de independência de Cartagena, na Colômbia

Colômbia, Cartagena, Carnaval, Cartagena de Índias, Festas Populares, Fiestas Novembrinas

Veja todas as fotos do dia!

Gostou? Comente! Não gostou? Critique!

Atenção produção!

Brasil, São Paulo, Petar

É tão gostoso quando engatamos algum trabalho, né? Então, comecei a produção dos vídeos e modéstia a parte acho que estão ficando muito bacanas para uma editora amadora como eu! Rsrsrs!

“O primeiro furinho da Fiona” – The Movie
As aventuras do primeiro pneu furado da Fiona, no PETAR, Núcleo Caboclo.

Medindo a pressão do pneu furado da Fiona, no PETAR

Medindo a pressão do pneu furado da Fiona, no PETAR



“Ilha Comprida”
A travessia da Ilha Comprida pelos seus 70km de praia, do Boqueirão Sul ao Boqueirão Norte.

Ana fotogrando a praia da Juréia

Ana fotogrando a praia da Juréia



YOUTUBE – 1000DIAS - www.youtube.com/user/1000diasAmerica

Tenho que tirar o atraso dos filmes do Caribe, mas agora que a produção começou ninguém segura! Se inscrevam no nosso Canal no Youtube, assistam, compartilhem!

Brasil, São Paulo, Petar,

Veja mais posts sobre

Veja todas as fotos do dia!

Não se acanhe, comente!

Bermudas numa Scooter

Bermuda, Hamilton, San George

A costa sul de Bermuda

A costa sul de Bermuda


Dia de conhecer o norte da ilha. Alugamos uma scooter para termos mais agilidade e mobilidade, além de aproveitarmos finalmente a nossa carteira de moto que tanto treinamos para conseguir, antes de começar essa viagem! Mesmo sem muita experiência o Rodrigo conseguiu convencer o locador de scooters que daria conta de andar com a sua esposa na garupa e, cambaleando, enfrentou firme e forte mais esse desafio! Rsrs!

De scooter pelas estradas de Bermuda

De scooter pelas estradas de Bermuda


Com apenas 53,2km2 de área, nosso trajeto de Hamilton à praia de Tobacco Bay, na ponta norte da ilha, duraria quase 30 minutos no lombo da nossa lambretinha. Nós levamos ainda mais tempo admirando as belas formações rochosas nos arredores do Harrington Sound, suas águas azuis turquesas e a delicada paisagem formada pelos campos de golfe de Bermudas.

De scooter pelos campos de golfe de Bermuda

De scooter pelos campos de golfe de Bermuda


Baía de águas cristalinas no interior de Bermuda

Baía de águas cristalinas no interior de Bermuda


Dentre os 10 melhores destinos para apreciadores do Golf no mundo, Bermuda tem a maior concentração de campos por metro quadrado no mundo! Porém não é apenas a quantidade que atrai os golfistas para a ilha, mas também a grande qualidade dos seus 9 diferentes campos de golfe projetados pelos mais famosos arquitetos especialistas no assunto.

Campos de golfe: paisagens comuns em Bermuda

Campos de golfe: paisagens comuns em Bermuda


Campos de golfe: paisagens comuns em Bermuda

Campos de golfe: paisagens comuns em Bermuda


O Arquipélago de Bermudas é composto por 181 ilhas. A principal delas, Main Island, é onde esta localizada a capital Hamilton. O nosso destino era a St David´s Island, a segunda maior ilha do arquipélago que está conectada por uma grande causeway construída na área de Castle Harbour.

Scooter é um meio muito popular de se locomover em Bermuda

Scooter é um meio muito popular de se locomover em Bermuda





Chegando à pequena cidade de St George fizemos uma parada rápida para conhecer a igreja inacabada. Com seus grandes arcos típicos da arquitetura gótica, a Unfinished Church começou a ser construída nos idos de 1870 para substituir a St Peter´s Church. Depois de uma série de problemas financeiros, disputas internas da paróquia e um grande temporal, a sua construção foi abandonada e hoje ela faz parte do St George´s World Heritage Site.

A 'igreja incompleta', uma das principais atrações em San George, a mais antiga cidade inglesa das Américas

A "igreja incompleta", uma das principais atrações em San George, a mais antiga cidade inglesa das Américas


A menos de um quilômetro dali está a praia preferida dos locais, Tobacco Bay. Uma praia pequena de águas mornas e protegidas por grandes arrecifes, perfeita para snorkel e algumas macaquices nas colunas de pedras dos arredores. O restaurante tem sanduíches e cervejas a preços mais palatáveis e até o aluguel de guarda-sol e cadeiras. Nós que sempre nos viramos com as nossas cangas, tivemos que nos render ao guarda-sol, pois o sol estava matador!

Tobacco Bay, em San George, norte de Bermuda

Tobacco Bay, em San George, norte de Bermuda


As águas cristalinas de Tobacco Bay, em San George, norte de Bermuda

As águas cristalinas de Tobacco Bay, em San George, norte de Bermuda


Tobacco Bay foi assim batizada pelos primeiros homens a pisarem em Bermudas, náufragos sobreviventes do Sea Venture, que encontraram tabaco crescendo nessa baía. A frota de 9 navios da Virginia Company of London partiram da Inglaterra em 1609 a caminho de Jamestown, Virginia. Uma tempestade terrível abateu a expedição e os sobreviventes foram os primeiros a pisar na ilha. A companhia reclamou o território, batizando sua primeira cidade de New London, em 1612. Mais tarde essa cidade se tornaria St George e ela permaneceu a capital das Bermudas até 1815.

A simpática e tranquila San George, em Bermuda

A simpática e tranquila San George, em Bermuda


St George com suas ruas de paralelepípedo, casas coloniais e prédios históricos, é a mais antiga cidade colonial inglesa continuamente habitada no mundo. Sua arquitetura e as antigas fortificações inglesas, mesclada às cores alegres do calor bermudense fazem de St George um lugar único e não à toa ela se tornou Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Orla de San George, em Bermuda

Orla de San George, em Bermuda


Almoçamos em um restaurante à beira da marina e em british style assistimos à abertura das Olimpíadas de Londres! Logo tivemos que pegar a estrada novamente, já que os lambreteiros de primeira viagem não queriam dirigir de noite. Voltamos e encontramos no nosso caminho o por do sol mais lindo da semana!

Pôr-do-sol visto da nossa scooter, no caminho entre San George e Hamilton, em Bermuda

Pôr-do-sol visto da nossa scooter, no caminho entre San George e Hamilton, em Bermuda


O sol se pôs, nós já nos sentíamos mais confiantes, eu na garupa, Rodrigo no guidão, então decidimos seguir com o nosso plano original, que seria de ver o pôr do sol no Spanish Point Park. Seguimos até o fim da estrada e ali, sem lanterna, estávamos em dúvida se deveríamos continuar a pé. Olhamos a paisagem molhada iluminada por um restinho de luz lilás, só observando alguns pescadores locais terminando sua caça aos carangueijos e polvos na maré baixa. Eles gritavam uns para os outros com suas lanternas, enquanto seus amigos os esperavam na estrada onde fazíamos o retorno. Perguntamos a eles: “Hey, is this the Spanish Point?” e eles com seu maior sotaque brow bermudense responderam: “Yeah Man! Vocês estão no melhor canto de Bermuda, esta é a verdadeira Bermuda!”

Novos amigos, em Spanish Point, à oeste de Hamilton, nas Bermudas

Novos amigos, em Spanish Point, à oeste de Hamilton, nas Bermudas


Nossos amigos negões rastafáris passaram a próxima hora nos falando sobre a diferença entre a Bermuda que os turistas conhecem e a verdadeira Bermuda. Eles vivem bem e felizes, como quase todos que vivem na praia, não falta peixe no prato e se divertem com suas mulheres e famílias nos finais de semana. Aí ficou uma bela foto com Skip e Dge Dge, pena que os conhecemos só agora no último dia, caso contrário combinaríamos um bom churrasco para conhecer toda a sua família.

Novos amigos, em Spanish Point, à oeste de Hamilton, nas Bermudas

Novos amigos, em Spanish Point, à oeste de Hamilton, nas Bermudas


À noite ainda tivemos pique para um sanduba e uma baladinha na Front Street e como uma bela despedida não poderíamos deixar de visitar na manhã seguinte a praia de Horseshoe Bay, agora sem cruzeiros e multidões de turistas. Ela estava vazia, apenas para nós. Uma ótima imagem para o fim de mais esta viagem!

Cenário de sonho em Horseshoe Bay, litoral sul de Bermuda

Cenário de sonho em Horseshoe Bay, litoral sul de Bermuda


A magnífica Horseshoe Bay, em Bermuda, num dia tranquilo

A magnífica Horseshoe Bay, em Bermuda, num dia tranquilo

Bermuda, Hamilton, San George, Bermudas, ilha, Patrimônio da Humanidade, Praia, St George, Tobacco Bay

Veja mais posts sobre Bermudas

Veja todas as fotos do dia!

Diz aí se você gostou, diz!

Adentrando os Lençóis

Brasil, Maranhão, Barreirinhas

Rio Preguiças, em Barreirinhas - MA

Rio Preguiças, em Barreirinhas - MA


Hoje, logo cedo na pousada, conhecemos o Seu Nazareno que fez questão de nos apresentar Paulino Neves, suas belezas e projetos. Além do projeto junto do ICM-Bio e Petrobrás para de educação ambiental e preservação de mamíferos marinhos e das tartarugas juritis, Seu Nazareno é sócio da Dona Mazé na pousada e já foi Secretário de Turismo do município. Um homem apaixonado por sua terra e exemplo de como alguém nascido e criado neste meio pode ser um agente ambiental fervoroso e consciente. Foi uma recepção realmente calorosa, com muita cultura e história para contar. Pena que foi justo quando estávamos indo embora.

Nossa 'guia' na viagem entre Paulino Neves e Barreirinhas - MA

Nossa "guia" na viagem entre Paulino Neves e Barreirinhas - MA


Seguimos dos Pequenos Lençóis em direção a Barreirinhas, finalmente vamos adentrar os Lençóis Maranhenses. Uma longa trilha off-road só utilizada por toyotas bandeirantes une as duas cidades. No período das chuvas parte do caminho fica alagado e algumas novas lagoas começam a surgir, por isso a melhor dica foi seguir a toyota de linha.

Atravessando dunas na viagem entre Paulino Neves e Barreirinhas - MA

Atravessando dunas na viagem entre Paulino Neves e Barreirinhas - MA


Tivemos que pagar vintão para o cara, pois alguns destes motoristas ficam enraivecidos dos turistas que chegam aqui e querem segui-los sem pagar nada e acabam dificultando ainda mais o caminho. Ali realmente algumas bifurcações são confusas e qualquer quebrada errada podemos acabar atolados na areia ou pior, em uma lagoa enlameada.

Atravessando ponte na viagem entre Paulino Neves e Barreirinhas - MA

Atravessando ponte na viagem entre Paulino Neves e Barreirinhas - MA


Uma hora de trilha, chuva, sol, chuva, sol, muita areia, um triciclo atolado e alguns atoleiros depois nós chegamos à Barreirinhas. Uma cidade que está crescendo em torno do turismo para o parque nacional. Ela é a cidade base para os principais passeios aos Lençóis Maranhenses. Perto dela ficam as lagoas Bonita, do Peixe e Azul, porém apenas a segunda está mais cheia. A facilidade de acesso à estas lagoas acabaram tornando-as praticamente um piscinão de ramos. Na alta temporada estas lagoas chegam a receber mais de 100 toyotas com dezenas de turistas, além de ser o ponto mais próximo para a própria comunidade. Outra grande atração de Barreirinhas é o Rio Preguiças, ponto de acesso para outras comunidades menores na fronteira leste do parque.

Povoado entre Paulino Neves e Barreirinhas - MA

Povoado entre Paulino Neves e Barreirinhas - MA


Nós chegamos com a intenção de fazer um sobrevôo dos Lençóis, mas logo encontramos a agência fechada para hora do almoço. Aproveitamos para nos instalar e usar a boa internet da pousada para colocar as coisas em dia. Estava tão insuportavelmente quente e abafado que tudo o que eu queria era que chovesse, pedido feito, pedido atendido. Choveu a tarde toda e acabamos ficando sem vôo, sem passeio e com muito trabalho. Quando deu uma trégua fomos passear as margens do rio e tentar uma segunda investida na agencia do sobrevôo e passamos o passeio às lagoas próximas.

Orla do rio Preguiças, em Barreirinhas - MA

Orla do rio Preguiças, em Barreirinhas - MA


Mais tarde resolvemos comemorar os nossos 21 meses de casados em um restaurante indicado pelo primo Haroldo. Com as poucas referências dadas, como “um hotel que tem uma grande piscina” demoramos um pouco para encontrá-lo, mas valeu à pena! Era apenas um dos resorts mais bacanas do Brasil, o Porto Preguiças Resort.

Hotel Porto Preguiças, em Barreirinhas - MA

Hotel Porto Preguiças, em Barreirinhas - MA


Comemos um risoto de camarão delicioso embalados por um belo vinho chileno, comemoramos em alto estilo! Um dia light de estrada e trabalho para nos dar ainda mais sede para o que virá amanhã, descer o rio Preguiças no barco de linha até Atins, nossa base para explorarmos os Lençóis Maranhenses. Lá ficaremos sem acesso à internet, mas aguardem! Voltaremos com muitas histórias boas para contar!

Jantar de comemoração em Barreirinhas - MA

Jantar de comemoração em Barreirinhas - MA

Brasil, Maranhão, Barreirinhas, Lençóis Maranhenses, Rio Novo, Tutóia

Veja todas as fotos do dia!

Não se acanhe, comente!

Página 1 de 113
Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet