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Blog da Ana - 1000 dias

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SHUFFLE Há 1 ano: Há 2 anos:

La Ceiba e Las Salinas

México, Holbox

Venerável árvore que já era grande des a época em que a civilização maya floescia na península do yucatán (em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México)

Venerável árvore que já era grande des a época em que a civilização maya floescia na península do yucatán (em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México)


No nosso caminho para Chiquilá passamos por um pequeno povoado, Solferino. Curiosamente aquele lugar perdido no estado do Yucatán tinha ares diferentes, uma praça principal mais ajeitadinha que outras vilas do mesmo porte, projetos de arte infantil espalhados pelos muros da cidade e uma placa que não sairia da nossa cabeça: El Árbol Centenário.

Venerável árvore que já era grande des a época em que a civilização maya floescia na península do yucatán (em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México)

Venerável árvore que já era grande des a época em que a civilização maya floescia na península do yucatán (em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México)


No carnaval de Holbox eu conheci uma figura super curiosa, uma artista plástica croata que viajou o mundo com uma mochila nas costas no final da década de 70 e inicio de 80 e que a 13 anos decidiu morar aqui no México. Vera se apaixonou por esta árvore e decidiu que iria viver ali, embaixo dela.

Indo conhecer a 'árvore sagrada dos mayas', em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México

Indo conhecer a "árvore sagrada dos mayas", em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México


No retorno passamos novamente por esta placa e desta vez decidimos parar. A árvore centenária de Solferino é uma Ceiba, a árvore sagrada dos mayas. Com mais de 500 anos de idade esta Ceiba é uma das poucas que restou em toda a península, devido a grande exploração de madeira levada à exaustão tanto pelos mayas, quanto pelos colonizadores. A Ceiba tem um significado muito especial para os mayas, que acreditam que ela é um portal para o inframundo, uma forma de se comunicar com seus ancestrais. A Ceiba é um únicos seres vivos que está presente em todos os níveis do universo espiritual maya. Seus troncos e seus galhos seriam os pilares de sustentação do Mundo Superior e seus 13 níveis. Suas profundas raízes a sua ligação com os 9 níveis do Inframundo ou Mundo Inferior, o mundo aquático do Deus Chac, deus maya da chuva, e lugar onde todos iremos depois de morrer. Dentro das cavernas os mayas acreditavam que as estalactites eram as raízes das ceibas, que dão suporte ao mundo onde nós vivemos e fazem parte do seu universo místico durante as cerimonias e rituais.
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Coleção de flores no terreno da árvore sagrada dos mayas, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México

Coleção de flores no terreno da árvore sagrada dos mayas, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México


Esta Ceiba em particular tem uma história super curiosa, uma lenda que Don Garcia garante ser uma historia real, contada e vivida pelo seu avô. A árvore na época era bem menor e em certa ocasião viu passar por ali uma cobra imensa, com 8 metros de comprimento e grossa como um pé de mamão adulto. Seu avô e seu tio teriam corrido e com um espeto de ferro e arpoado a cobra contra a Ceiba, que ao passar dos anos cresceu aprisionando a cobra e o arpão de ferro. Hoje ainda podemos ver as cicatrizes do acontecido, verdade ou não sabemos agora, como nasce uma lenda.

A Fiona descansa tranquilamente sobre a quase milenar árvore do tempo dos mayas, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México

A Fiona descansa tranquilamente sobre a quase milenar árvore do tempo dos mayas, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México


Don Garcia é o herdeiro destas terras, apaixonado por plantas e pela vida ele foi um dos responsáveis pela preservação deste belo exemplar da árvore sagrada. "Ao invés de cortá-lo para vender e nunca mais receber nada por ela, resolvi preservá-la para mostrar a todo mundo, e transformei o meu terreno em um jardim botânico". A simplicidade e a sabedoria de Don Garcia são cativantes. Hoje escolas e turistas vêm de toda a região para conhecer sua ceiba sagrada e o ajudam com doações a manter o seu pequeno jardim botânico. Percorremos o jardim com ele que nos mostrava, orgulhoso, todas as orquídeas e plantas que ele cultiva.

O dono do terreno onde está a árvore sagrada dos mayas e a coleção de orquídeas, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México

O dono do terreno onde está a árvore sagrada dos mayas e a coleção de orquídeas, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México


Depois da visita fomos à casa de sua vizinha, Vera. Ela nos recebeu em sua casa-atelier como sempre com muitas histórias para contar e acabou nos convencendo a tomar uma rota diferente no nosso caminho para Mérida, o caminho das salinas.

Casa e ateliê da artista plástica europeia que veio morar embaixo da árvore sagrada dos mayas, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México

Casa e ateliê da artista plástica europeia que veio morar embaixo da árvore sagrada dos mayas, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México


Visita à amiga artista que mora sob a sombra da quase milenar árvore maya, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México

Visita à amiga artista que mora sob a sombra da quase milenar árvore maya, em Chiquila, costa norte do Yucatán, no México


Lá fomos nós, ziguezagueando pelo norte da península, passando de pueblito em pueblito, vendo as mulheres mayas em seus trajes típicos, saias coloridas e blusas rendadas, ocupadas com os seus afazeres diários. Cozinhar o milho, ralar e preparar as tortillas, lavar as roupas, carregar a água e cuidar das crianças, carregando as menores em seus sacos nas costas ou bem encaixados em uma rede presa no cocoruco da cabeça, mestres do equilíbrio.

O agitado mar do Golfo do México, no litoral norte do Yucatán, no México

O agitado mar do Golfo do México, no litoral norte do Yucatán, no México


Continuamos pela rala floresta do Quintana Roo, passamos às margens da reserva do Rio Lagarto, até chegar ao mar. Aqui sim a água já esta mais barrenta, não pelo golfo, mas pelo desague do rio lagarto a poucos quilômetros dali. O vento forte nos mostra que estamos no caminho certo, dali em diante entramos em outra parte da história importante para a civilização Maya: as salinas.

O agitado mar do Golfo do México, no litoral norte do Yucatán, no México

O agitado mar do Golfo do México, no litoral norte do Yucatán, no México


A região norte da península é repleta de lagoas e manguezais, onde a água salgada seca rapidamente e se acumula, formando cristais de diferentes cores. O vermelho das salinas faz um lindo contraste com o azul do céu e nos recorda que estas águas são ricas em vitaminas e alimentos para algumas espécies. É nesta água extremamente salgada que vivem alguns crustáceos que são o alimento preferido dos flamingos, pássaros imponentes comumente vistos na região.

Salinas e região de flamingos no litoral norte do Yucatán, no México

Salinas e região de flamingos no litoral norte do Yucatán, no México


O sal era um bem muito empregado pelos antigos mayas, não apenas na sua culinária e na preservação dos alimentos, mas principalmente na sua economia. Ele foi utilizado como moeda nos seus mercados e nos negócios feitos no corredor marítimo até Belize e Guatemala, aceito por todas as cidades-estados no mundo Maya.

Salinas e região de flamingos no litoral norte do Yucatán, no México

Salinas e região de flamingos no litoral norte do Yucatán, no México


Próximos a Progresso encontramos um mirante turístico para avistamento das salinas e dos flamingos, mas não tivemos a sorte de encontrá-los. Progreso é uma das cidades litorâneas mais turísticas nas proximidades de Mérida, com seus balneários, ruínas, cenotes e grutas.

Salinas e região de flamingos no litoral norte do Yucatán, no México

Salinas e região de flamingos no litoral norte do Yucatán, no México


É sempre interessante como uma mera mudança de estradas pode enriquecer uma viagem. Um roteiro que nos levou pelo antigo e pelo atual mundo maya, viajando por suas árvores sagradas, salinas e histórias. E você, prefere o caminho mais rápido ou o mais bonito?

México, Holbox, Árvore Sagrada, Ceiba Sagrada, mayas, Progreso, Quintana Roo, Salinas Mayas, Solferino, Yucatán

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As Praias de Parati

Brasil, Rio De Janeiro, Parati

Parati - RJ, vista do mar

Parati - RJ, vista do mar


Escuna em Parati? Que programa de índio! No entanto se for feito durante a semana pode ser muito interessante. Estávamos morrendo de saudades do mar! Parati é uma cidade de baía, por isso para chegar à praia deve-se usar o carro ou uma embarcação. Agendamos logo um passeio de barco, aproveitando que a cidade não está tão cheia durante a semana.

Passeio de escuna em Parati - RJ

Passeio de escuna em Parati - RJ


O barco saiu das 10h do trapiche com uns 20 passageiros, destes mais da metade eram estrangeiros. O trajeto passa pela Ilha Comprida, Saco da Velha, Lagoa Azul e termina na Praia Vermelha. Sol, mar esmeralda, transparente!

Nadando na praia Vermelha, em Parati - RJ

Nadando na praia Vermelha, em Parati - RJ


Tentando fotografar os peixes na Ilha Comprida, em Parati - RJ

Tentando fotografar os peixes na Ilha Comprida, em Parati - RJ


Durante o passeio conhecemos dois amigos, Jane é australiana e Fergal é irlandês. São super interessantes e divertidíssimos, ele é designer de interiores e mora no Rio de Janeiro, os dois se conheceram em Londres onde dividiram apartamento. Recentemente Jane trabalhava com cavalos perto de Sevilha na Espanha, veio visitar os amigos no Brasil e resolveu esticar um pouquinho fazendo uma viagem pela América do Sul.

Saco da Velha, em Parati - RJ

Saco da Velha, em Parati - RJ


Depois de alguns mergulhos, muito papo e uma caipirinha de maracujá almoçamos a bordo na Lagoa Azul, um dos pontos mais bonitos do passeio. Voltamos ao trapiche e vamos direto para a mesma estrada por onde passamos ontem, a estrada de Cunha.

Saltando da escuna no mar, em Parati - RJ

Saltando da escuna no mar, em Parati - RJ


Ao lado do Caminho do Ouro encontramos a Cachoeira do Tobogã e Poço do Tarzan lindos, mas um pouco secos, já que não é a época das monções. O tobogã ainda funciona bem, mas não com a mesma velocidade que se estivesse cheio d´água. Depois de um dia salgado, debaixo do sol, um banho de água doce é sempre renovador!

Escorregando pela Cachoeira do Escorrega, em Parati - RJ

Escorregando pela Cachoeira do Escorrega, em Parati - RJ


Finalizamos o dia com um jantar delicioso com a Jane e o Fergal, ótimas companhias, tentando desenferrujar um pouco o inglês. Demos uma voltinha na Praça da Matriz onde a festa para a padroeira da cidade rola solta até tarde. Barraquinhas e bandas de pop rock, uma beleza! Pena que estava vazia... Amanhã trilha para as praias ao sul de Parati, vamos ao Sono!

Jantar em Parati - RJ

Jantar em Parati - RJ

Brasil, Rio De Janeiro, Parati, cachoeira, Praia

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Chicago Beach!

Estados Unidos, Illinois, Chicago

Nadando no lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Nadando no lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


Chicago é a principal cidade americana na região dos Grandes Lagos. Os lagos interliga o Rio St. Lawrence desde a costa do Atlântico Norte, ao Rio Mississipi, que despeja suas águas no Golfo do México. Os primeiros europeus a utilizarem esta rota foram exploradores franceses guiados por indígenas que conheciam os lagos como a palma de sua mão. Inclusive acredita-se que seu nome tenha origem na palavra Ojibwa “mishigami”, que significa “grandes águas”. Pudera! Eles se referiam a um dos maiores lagos do mundo e nem precisavam de GPS para saber disso.

Nadando no lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Nadando no lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


A temperatura do lago que chega a proibitivos 13°C durante o inverno, no verão gira em torno dos 27°C, transformando o gélido Lake Michigan em um sonho de uma tarde de verão. Sua costa repleta de praias, dunas, marinas e parques é um convite para conhecer o lado quente do norte dos Estados Unidos.

Lago Michigan e salvavida em praia de Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Lago Michigan e salvavida em praia de Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


Nossa primeira parada foi na North Avenue Beach. As águas do lago estavam esverdeadas e mais quentes do que os mares cariocas. Até uma barraquinha das Hawaianas encontramos lá, o dono aposta no look fashion, moderno e divertido dos modelos personalizados de sandálias pelo segundo verão.

As havaianas chegaram até Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

As havaianas chegaram até Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


Praia lotada, vendedores ambulantes de sorvete e meninas trabalhando duro para ganhar um bronzeado natural, exibindo seus biquínis nos mais diversos modelitos. Vimos inclusive o biquinão retrô, no melhor estilo anos 80 que está fazendo a cabeça (e o bumbum) de muitas famosas. Eu com o biquíni brasileiro me sinto meio peixe fora d´água, quem sabe encontro um modelo que combine comigo?

Curtindo praia no lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Curtindo praia no lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


Praia de lago também tem vendedor de sorvete, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Praia de lago também tem vendedor de sorvete, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


Caminhamos pela ciclovia a caminho da Oak Street Beach e cruzamos uma estranhíssima área de concreto na beira do lago, construída pra conter a erosão das margens. Era difícil acreditar que alguém escolheria ficar ali, mas logo entendemos. Nesta área é permitido saltar, pular e nadar sem medo de ser feliz! Nas praias cheias de regras não podemos ir longe, ficamos a pouco mais de um metro de profundidade com um salva-vidas de olho! Nos unimos aos vários banhistas, colocamos a canga no concreto quente e nos jogamos novamente no Lago Michigan! E pensar que ali, à nossa frente, estavam 21% da reserva de água doce do mundo!

Caminhando pela orla do lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Caminhando pela orla do lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


Saltando nas refrescantes águas do lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos. se fosse no inverno...

Saltando nas refrescantes águas do lago Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos. se fosse no inverno...


O clima de verão ficou ainda melhor no final da tarde, quando o pessoal saiu dos escritórios e fez o calçadão da Oak Street Beach nos lembrar a orla de Ipanema. Sol quente, voleizinho de praia, ciclistas, homens e mulheres sarados dando uma corridinha na beira da praia, enquanto famílias passeiam com seus cachorros. Sinceramente, esta não era a Chicago que eu imaginava... E querem saber? Adoro ser surpreendida!

Um pulo para o Lake Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Um pulo para o Lake Michigan, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


Um dia de praia e muita água e só poderíamos estar morrendo de fome! Caminhamos algumas quadras pela Magnificent Mile da Michigan Avenue, que é a 5º Avenida de Chicago. Lá está o metro quadrado mais caro da cidade e as lojas das principais marcas da moda mundial. No John Hancock Center fizemos a nossa estreia na Cheesecake Factory! Adorei o cardápio light da rede, principalmente porque depois atacamos o tradicional cheesecake com morangos! É mesmo de babar...

John Hancock Tower, terceiro prédio mais alto de Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

John Hancock Tower, terceiro prédio mais alto de Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


O plano para o fim de tarde era o mais despretensioso possível. Um drink com uma vista privilegiada do lago e dos arranha-céus de Chicago.

Vista da cidade do alto da John Hancock Tower, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Vista da cidade do alto da John Hancock Tower, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


A Willis Tower é a mais famosa vista, pois estamos falando do edifício mais alto dos Estados Unidos, com 443m de altura. Se você se lembra dele com outro nome, não está enganado, a Sears Tower mudou de nome. A empresa de seguros Willis Group Holdings, comprou o direito de uso do nome do prédio em 2009, coisas de marqueteiros.

As luzes da cidade se acendem, vistas do alto da John Hancock Tower, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

As luzes da cidade se acendem, vistas do alto da John Hancock Tower, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos


A dica, porém, é escapar do óbvio, se aproximar do lago e ter uma vista ainda mais inesquecível da cidade do alto do John Hancock Center. Você pode pagar 15 dólares para ir ao observatório, ou os mesmos 15 dólares em um whisky 12 anos na The Signature Room e ter a mesma vista fantástica, muito melhor acompanhado. No último mês o bar e restaurante no 95° andar recebeu visitantes ilustres como John Travolta e a cantora pop Lady Gaga. O clima lounge faz deste o ambiente perfeito para um fim de tarde na metrópole de Al Capone.

A idade iluminada, vista do alto da John Hancock Tower, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

A idade iluminada, vista do alto da John Hancock Tower, em Chicago, estado de Illinois, nos Estados Unidos

Estados Unidos, Illinois, Chicago, Grandes Lagos, John Hancock, Lago, Praia

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Serra da Bocaina

Brasil, São Paulo, São José do Barreiro (P.N Serra da Bocaina)

Cachoeira de Santo Isidro, no Parque Nacional da Serra da Bocaina - SP

Cachoeira de Santo Isidro, no Parque Nacional da Serra da Bocaina - SP


Depois de uma intensa noite de pesquisas eleitorais e marinhas, acordei para a realidade. Nosso objetivo hoje é fazer uma rápida exploração no Parque Nacional da Serra da Bocaina, parque criado em 1971 com 110 mil hectares que abrigam diversos atrativos naturais. Mais tarde seguiremos para a cidade histórica de Bananal.

Mapa do Parque Nacional da Serra da Bocaina - SP

Mapa do Parque Nacional da Serra da Bocaina - SP


Começamos pela cidade de São José do Barreiro, onde dormimos esta noite, portal de entrada do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Uma cidadezinha histórica muito gostosa, com algumas pousadas e restaurantes. Da cidade até a entrada do parque seguimos 26 km por uma estrada de terra em péssimas condições de conservação. Muito maluco é ver que durante trechos da serra encontramos casas, pousadas e condomínios muito bacanas e bem conservados. Ah, além da Fiona adivinhem quem mais trafega pela estrada? FUSCAS, é claro! Fiéis companheiros da Fiona. Este caminho não nos leva apenas ao Parque Nacional, leva também para o início da Trilha do Ouro.

Região da Serra da Bocaina próximo à São José do Barreiro - SP

Região da Serra da Bocaina próximo à São José do Barreiro - SP


A Trilha do Ouro era uma rota alternativa para o escoamento de ouro das Minas Gerais. Ela desce toda a Serra da Bocaina, seguindo o Rio Mambucaba e tem um total de 1200km de estrada com o antigo calçamento. Acredito que deveria ser uma das rotas da Estrada Real, pois as cidades históricas de Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal fazem parte do roteiro do Instituto ER, embora a trilha não esteja nos roteiros oficiais. Será que era um dos desvios utilizados para não pagarem os impostos à coroa? O primeiro registro que se tem deste caminho é de 1596, onde e quando Martim de Sá teria entrado em guerra contra os Tupinambás. A trilha é um dos principais atrativos turísticos do parque, com roteiro de 4 dias de caminhada, passando por lindas cachoeiras, campos a 1800m de altitude e visuais espetaculares.

Caminhando no Parque Nacional da Serra da Bocaina - SP

Caminhando no Parque Nacional da Serra da Bocaina - SP


Desta vez, como o nosso cronograma está meio apertado, nós fomos mais conservadores e resolvemos conhecer apenas uma de suas mais belas cachoeiras, a Cachoeira do Santo Isidro. Com quase 70 metros de altura a queda d´água é maravilhosa e fica há apenas 1,2km da portaria do parque. Banho gelado para acordar e retornamos a caminho de Bananal.

Nadando na Cachoeira de Santo Isidro, no Parque Nacional da Serra da Bocaina - SP

Nadando na Cachoeira de Santo Isidro, no Parque Nacional da Serra da Bocaina - SP


A estrada de São José do Barreiro até Arapeí estava pior do que esperávamos, então apenas vimos Bananal da janela do carro e seguimos para Paraty-Mirim em mais quase 3 horas de estrada.

Praça central de São José do Barreiro - SP

Praça central de São José do Barreiro - SP


Nossa intenção era conseguir uma pousadinha e amanhã cedo pegar um barco para o Saco do Mamanguá, o único fiorde brasileiro, e depois para o Pouso da Cajaíba. Chegando lá descobrimos que a vila é o melhor canal para pegar o barco mesmo, porém não encontramos nenhuma pousada, então voltamos para Paraty. Já deixamos um barco esquematizado, mas queremos achar um preço melhor, 250,00 ficou pesado para duas pessoas. Vamos ver qual será a nossa sorte amanhã!

Brasil, São Paulo, São José do Barreiro (P.N Serra da Bocaina), cachoeira, Paraty, Parque Nacional da Serra da Bocaina

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Rio Seco in Trinidad

Trinidad e Tobago, Rio Seco, Crown Point

Cachoeira do Rio Seco, no Parque Nacional de Matura, em Trinidad

Cachoeira do Rio Seco, no Parque Nacional de Matura, em Trinidad


Dia de trilha e adivinhem? Dia de chuva, é claro! Planejamos sair de Maraval as 6:30am, tentando evitar o trânsito, mas desde cedo o engarrafamento pegou Emile no seu caminho de San Juán até a nossa pousada. O número de carros em Trinidad está absurdo, efeito colateral do tão bem quisto desenvolvimento. Vemos que algumas obras estão em andamento para tentar desafogar um pouco o trânsito, mas até agora nada resolvido. No caminho demos uma paradinha no mirante, onde tivemos uma bela vista da cidade. Levamos pouco mais de uma hora até o início da nossa trilha, na costa Atlântica da ilha.

Port of Spain, capital de Trinidad, vista do alto de um morro

Port of Spain, capital de Trinidad, vista do alto de um morro


Uma vilazinha às margens do rio e do mar marca a paisagem da praia de Salybia, mais uma das praias escolhidas pelas tartarugas para desova. Começamos a nossa caminhada por uma estrada de asfalto a caminho da Cachoeira do Rio Seco e dentre a floresta aqui conhecida como Ever Green. É muito parecida com a Mata Atlântica, não tão úmida quanto sua prima do El Tucuche e tem como característica se manter verde durante todo o ano. Esta floresta especificamente é formada por moran trees, árvore de madeira forte e duradoura utilizada há séculos pelos colonizadores para construção de casas.

Praia na costa atlântica de Trinidad, local de desova de tartarugas.

Praia na costa atlântica de Trinidad, local de desova de tartarugas.


A trilha dura aproximadamente uma hora, pelo tempo chuvoso acaba sendo um pouco mais demorada, escorregadia e enlameada. Após cruzarmos dois riachos, chegamos à famosa cachoeira do Rio Seco, que na estação seca chega a ficar com a água praticamente azul! Pelo menos é o que mostrava a foto de Emile, que jurou não usar photoshop. Bem, eu consigo imaginar, pois mesmo depois de toda essa chuva ela ainda estava verde e quase transparente!

Trilha tomada por raízes no Parque Nacional de Matura, em Trinidad

Trilha tomada por raízes no Parque Nacional de Matura, em Trinidad


Uma delícia de piscina se formava sob a queda, escalamos, pulamos, brincamos, parecíamos duas crianças, matando as saudades de um belo banho de cachoeira. Não tínhamos muito tempo, pois hoje precisávamos pegar o ferry boat para Tobago. No caminho de volta, mais transito... Enquanto o Ro tirava uma soneca no carro eu e Emile viemos cantando sucessos internacionais, de Michel Jackson aos clássicos da Diana Ross, divertido! Uma pena termos que nos despedir de nosso novo amigo Emile, foram dois dias intensos de trilhas e muita natureza.

Saltando no poço da Cachoeira do Rio Seco, no Parque Nacional de Matura, em Trinidad

Saltando no poço da Cachoeira do Rio Seco, no Parque Nacional de Matura, em Trinidad


O Ferry Boat pede duas horas de antecedência para o chek in, mas Emile nos garantiu que uma hora seria mais do que suficiente. Assim ainda demos um pulo rápido na pousada para banho a jato, ninguém merece viajar sujo e suado de trilha, nem nós, nem que vai viajar ao nosso lado! Rsrs!

Rio no Parque Nacional de Matura, em Trinidad

Rio no Parque Nacional de Matura, em Trinidad


O esquema do ferry é profissional, embarque igual de aeroporto, com check in, conferencia de documentos e até raio x! A embarcação é imensa com motores super potentes, um estacionamento gigante e uma bela área de passageiros. Poltronas confortáveis, mesas de apoio, lanchonete, telão com filme, banheiros limpos e toda a infra-estrutura digna de um Shopping Center flutuante. Realmente foi um belo investimento do governo para unir o país de uma forma mais rápida e barata, pois tudo isso está disponível por apenas TT$ 50,00, pouco menos de US$ 8,00. Em duas horas e meia chegamos à Scaborough, capital da ilha de Tobago. Cidade grande, acaba sendo apenas um ponto de embarque e desembarque para os turistas, que preferem logo ir à cidadezinha de Crown Point, ao sul da ilha.

O moderno Ferry que faz a ligação entre Trinidad e Tobago, partindo de Port of Spain

O moderno Ferry que faz a ligação entre Trinidad e Tobago, partindo de Port of Spain


Scaborough e Crown Point já fazem parte praticamente da mesma mancha urbana, há apenas 20 minutos de carro. Brian, nosso amigo taxista, foi super prestativo, a primeira pousada que paramos era uma das mais indicadas no nosso guia, talvez por isso tenha subido os preços e empinado o nariz. Brian logo nos indicou uma segunda pousada, a Golden Thristle com preço bem mais aprazível e atendimento de primeira! Alojados, ainda pensamos em sair dar uma caminhada pela vila, mas terça-feira tudo parece estar muito quieto, já é tarde da noite, hora de ir para a cama. Boa noite!

Port of Spain, em Trinidad, fica para trás na nossa viagem para Tobago

Port of Spain, em Trinidad, fica para trás na nossa viagem para Tobago

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Trilhas de Ilha Grande

Brasil, Rio De Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande

Praia de Palmas, no caminho para Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ

Praia de Palmas, no caminho para Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ


Hoje cedo pegamos o catamarã no Cais de Santa Luzia em Angra dos Reis e seguimos para a Ilha Grande. Infelizmente sabemos que a previsão do tempo não é nada animadora para estes dias, mas hoje o sol nos surpreendeu logo pela manhã! Foram 40 agradáveis minutos com o vento nos refrescando enquanto admirávamos a paisagem da baia de Angra.

No teto do catamaran de Angra dos Reis para Ilha Grande - RJ

No teto do catamaran de Angra dos Reis para Ilha Grande - RJ


A vila de Abraão, na Ilha Grande - RJ

A vila de Abraão, na Ilha Grande - RJ


Logo encontramos uma das pousadas indicadas pelo Lonely Planet, nos acomodamos e fomos buscar informações sobre as trilhas da ilha. Trilhas para todos os gostos! Começamos hoje pela praia de Lopes Mendes, já apontada por revistas de turismo como a praia mais bonita do Brasil. A trilha para lá atravessa 3 morros e belíssimas praias. O primeiro morro tem uma subida e depois descida mais pesadas e chega-se à Praia de Palmas. Ela possui alguns moradores e lá vimos uma forma muito criativa de reciclar garrafas pets e decorar a praia, olhem só.

Reciclagem de pets decora árvores na Praia de Palmas, na Ilha Grande - RJ

Reciclagem de pets decora árvores na Praia de Palmas, na Ilha Grande - RJ


O segundo morro é um pouco mais baixo, porém mais longo, chegando então às praias de Pouso e Mangue. Nesta praia barcos chegam e partem de Abraão com turistas menos afeitos à trilhas como esta. Foram pouco mais de 2 horas caminhando intensamente para chegarmos até aí. Em Mangue decidimos pegar uma rota alternativa, mais longa, porém mais plana, seguindo a estrada de Aroeira. Passamos por uma pequena comunidade e ao lardo de um pântano com placas que nos advertiam: “CUIDADO! PRESENÇA DE JACARÉS.” Uma pena que não vimos nenhum no caminho, mas assim garantimos nossa chegada à praia.

Jacarés na Ilha Grande - RJ ?

Jacarés na Ilha Grande - RJ ?


Lopes Mendes é uma praia de onda, com o vento sudeste batendo então ficou com o mar ainda mais crespo. Chegamos junto com as nuvens, mesmo sendo entre duas e três horas o sol não estava mais lá. Lanche rápido, um bom banho de mar e voltamos pela trilha mais curta até Mangue.

Enfrentando o mar agitado de Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ

Enfrentando o mar agitado de Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ


Os meus joelhos já estavam reclamando e o Rodrigo estava louco para fazer um desafio básico dele com ele mesmo: voltar correndo na trilha no mesmo tempo que eu levaria para chegar de barco, algo em torno de 40 minutos. Um dos caras do barco disse que seria possível, outro desafiou que não, impossível. Bem... ele não conhece o Rodrigo, este se estrepa mas faz! Fui tranqüila no barco, aproveitando o sinal do celular para falar, “twitar”, etc. Quando o barco começa a se aproximar do cais em Abraão, logo vejo o meu lindo correndo pela praia, chegando junto de nós. Sentou no banco ainda me esperando descer do barco, quer dizer, chegou antes de nós e ainda tirou onda! Haja fôlego!

A famosa praia de Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ

A famosa praia de Lopes Mendes, na Ilha Grande - RJ


Uma de nossas intenções era dar a volta à Ilha Grande, são 5 dias de caminhada pernoitando em barracas e passando por praias e montanhas belíssimas. Este, porém, não é um programa muito agradável se estivermos sob uma frente fria, vento, chuvas, raios e trovoadas. Hoje o tempo melhorou durante o dia, mas o vento sudeste já trouxe à tarde nuvens carregadas que se despejaram e iluminaram os céus durante a noite.

Pequena praia na Ilha Grande - RJ

Pequena praia na Ilha Grande - RJ


Depois da chuva, um jantar delicioso de peixe ao molho de maracujá e para beber, suco de maracujá, huuuummm! Acho que tanto maracujá vai nos deixar calminhos, calminhos. Precisamos mesmo dormir logo, pois amanhã, mesmo abaixo de chuva, o Rodrigo quer me convencer a andar 36km! Até a praia de Dois Rios são 9km, metade subindo e metade descendo. Até lá eu garanto que chego, mesmo por que tenho que voltar. Até a Parnaioca são mais 9km em uma trilha não muito utilizada. Vamos ver como estará o tempo e decidiremos amanhã.

No catmaran de Angra dos Reis para Ilha Grande - RJ

No catmaran de Angra dos Reis para Ilha Grande - RJ

Brasil, Rio De Janeiro, Angra dos Reis, Ilha Grande, Lopes Mendes, Praia, trilha

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Da chuva à Aurora!

Alaska, Seward, Tok

Um verdadeiro show de luzes e cores na nossa mais linda Aurora Boreal nessa passagem pelo Alaska, em Tok

Um verdadeiro show de luzes e cores na nossa mais linda Aurora Boreal nessa passagem pelo Alaska, em Tok


Acordamos em Seward ainda com muita chuva. Nosso plano inicial era ir a Valdez, também no litoral chuvoso e os “flood and wind warnings” ainda estavam vermelhos. É, aparentemente esse mau tempo veio para ficar, mas ainda assim decidimos ir e enfrentar a estrada, afinal eu não queria passar o meu aniversário em uma cidade alagada e devastada por tufões!

Uma colossal e fantástica geleira parece invadir o vale, no caminho entre Anchorage e Tok, no Alaska

Uma colossal e fantástica geleira parece invadir o vale, no caminho entre Anchorage e Tok, no Alaska


Pegamos a estrada em direção a Anchorage, sempre em contato com os nossos amigos Kombianos, que acompanhavam na rádio e televisão os avisos e pareciam estar preocupados com os dois doidos aqui enfrentando a ventania. A chuva e o vento continuaram forte, mas foi no Belluga Point, já a poucos quilômetros de Anchorage, que sentimos o vento aumentar. Paramos com a esperança de ainda encontrar alguma belluga, mas aparentemente elas não somos só nós que nos incomodamos com vento e mar agitado.

Enfrentando e se divertindo com ventos de mais de 100 km/h, na estrada para Anchorage, de volta da Península do Kenai, no sul do Alaska

Enfrentando e se divertindo com ventos de mais de 100 km/h, na estrada para Anchorage, de volta da Península do Kenai, no sul do Alaska


A curiosidade de sentir a força e o poder do vento veio primeiro no louco do Rodrigo. Ele saiu do carro num vento e frio desgraçado, só de camiseta e deixou o vento sustentar todo o seu peso. Corria contra o vento e voltava planando, se divertindo e entretendo os outros motoristas que paravam por ali. Depois das fotos me enchi de coragem e saí, enfrentando a água e o vento, até que um tufão mais forte me pegou forte e levou por uns poucos metros. Foi um bom susto! Eu corri para o carro e fim da brincadeira!

Enfrentando e se divertindo com ventos de mais de 100 km/h, na estrada para Anchorage, de volta da Península do Kenai, no sul do Alaska

Enfrentando e se divertindo com ventos de mais de 100 km/h, na estrada para Anchorage, de volta da Península do Kenai, no sul do Alaska


Em Anchorage paramos por uma hora para reencontrar Meli e Jorge, tomamos um chá no Starbucks trocando mais experiências sobre as nossas viagens e entendendo melhor os planos para o futuro próximo. Quem sabe conseguimos nos encontrar na estrada! Para nós que estamos na estrada a muito tempo, detalhes como voltar a uma mesma cidade e reencontrar pessoas conhecidas se tornam estranhamente prazerosos. É a sensação de um lugar comum que não temos há muito tempo, a falsa sensação de estar em casa.

A Fiona reencontra a aventureira Lunita, em Anchorage, maior cidade do Alaska

A Fiona reencontra a aventureira Lunita, em Anchorage, maior cidade do Alaska


Nos despedimos de Anchorage sem muita esperança do tempo melhorar e acabamos decidindo cancelar a nossa ida a Valdez e seguimos para o norte, direto para a pequena cidade de Tok. Já passamos por aqui quando chegamos ao Alaska, foi a nossa primeira parada no centro de visitantes, mais uma vez já nos sentimos quase locais! Hehehe.

Reencontro com os amigos viajantes colombianos, Jorge e Meli, em Anchorage, maior cidade do Alaska

Reencontro com os amigos viajantes colombianos, Jorge e Meli, em Anchorage, maior cidade do Alaska


Dirigimos todo o dia, passando por novas paisagens belíssimas, geleiras, rios e áreas naturais da região de Vasilia que certamente mereceriam mais pelo menos 3 dias ou uma semana para serem exploradas.

Uma colossal e fantástica geleira parece invadir o vale, no caminho entre Anchorage e Tok, no Alaska

Uma colossal e fantástica geleira parece invadir o vale, no caminho entre Anchorage e Tok, no Alaska


Já era noite e o céu estava estrelado! Nos hospedamos no primeiro motel que encontramos na beira da estrada e ficamos de olho no céu, a previsão da aurora era boa, 5/10! Já que não pudemos conhecer vários dos parques nacionais no Kenai, viemos para cá com a esperança de encontrarmos uma boa aurora! As condições estavam aí, só faltava aquela pitada de sorte para termos uma bem sobre as nossas cabeças!

Nossa mais bela Aurora Boreal, nos céus de Tok, no Alaska

Nossa mais bela Aurora Boreal, nos céus de Tok, no Alaska


Acabava de virar meia-noite e nós já comemorávamos o meu aniversário, 31 anos! De repente olhamos para o alto e vemos as luzes verdes começando a iluminar o céu. Pegamos a Fiona e saímos da cidade, qualquer luz pode diminuir a nossa capacidade de enxergar a aurora. A íris se acostuma ao escuro e a aurora fica ainda mais clara e brilhante. Rodamos uns 20km e as luzes pareciam não querer nos deixar! Finalmente chegamos a um recuo da estrada, entrada de uma terra indígena, logo após a balança de carga de caminhões. Olhamos para o céu e lá estava ela, bela e formosa. Ela não parecia muito diferente do que já havíamos visto em Coldfoot e em Denali, mas estava mais prolongada e formava arcos completos a 90° da linha do horizonte, cruzando o céu de leste a oeste. Era um formato curioso, enfim, “vivendo e aprendendo sobre as auroras”, pensamos.

Um verdadeiro show cósmico, na Aurora Boreal na noite sem lua em Tok, no Alaska

Um verdadeiro show cósmico, na Aurora Boreal na noite sem lua em Tok, no Alaska


De repente, apontei o canto esquerdo do arco para o Rodrigo, as luzes estavam começando a ficar mais fortes, saímos da Fiona e o espetáculo de luzes começou! Uma explosão de cores, verde, azul, vermelha, branca e roxa, todas as cores formando espirais e cones que caíam dos céus dançando como uma cortina de luzes ao vento.

Um verdadeiro show de luzes e cores na nossa mais linda Aurora Boreal nessa passagem pelo Alaska, em Tok

Um verdadeiro show de luzes e cores na nossa mais linda Aurora Boreal nessa passagem pelo Alaska, em Tok


A imagem era tão inacreditável, que ríamos, gritávamos e chorávamos de emoção, todos os sentimentos ao mesmo tempo! Ali já nos demos conta de quão único era o momento que estávamos vivendo, quão raro e esplêndido era aquele evento celeste, que na mesma intensidade durou não mais do que 5 minutos e aos poucos diminuiu e se esvaneceu, voltando a ser a aurora que nós já conhecíamos. Hoje nos demos conta que a aurora que vimos não era a verdadeira auroral boreal! O céu se iluminou tanto quando em imenso show de fogos de artifícios, mas trilhões de vezes mais bonito! Tanto na dança, quanto na velocidade, quanto nas cores e na intensidade, só imagine que a luz e o clarão da tal aurora, não é como a luz do sol, e sim como a luz dos fogos... A noite fica clara e nós, embaixo, embasbacados.

Um verdadeiro show de luzes e cores na nossa mais linda Aurora Boreal nessa passagem pelo Alaska, em Tok

Um verdadeiro show de luzes e cores na nossa mais linda Aurora Boreal nessa passagem pelo Alaska, em Tok


Fugimos da chuva com um objetivo, a aurora, mas não imaginamos que seríamos recompensados a esta altura! Esse foi sem dúvida o maior presente de aniversário que eu nunca havia pensado que um dia iria receber na minha vida! Uma aurora boreal animal, na beira da estrada na periferia de Tok, a 1 hora da manhã!?! Isso não tem preço!!!

Um verdadeiro show de luzes e cores na nossa mais linda Aurora Boreal nessa passagem pelo Alaska, em Tok

Um verdadeiro show de luzes e cores na nossa mais linda Aurora Boreal nessa passagem pelo Alaska, em Tok


32° ano, seja bem vindo! Prometo que será bem vivido!

Um verdadeiro show cósmico, na Aurora Boreal na noite sem lua em Tok, no Alaska

Um verdadeiro show cósmico, na Aurora Boreal na noite sem lua em Tok, no Alaska

Alaska, Seward, Tok, Aurora Boreal, Estrada, Northern Lights

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Isla Mujeres

México, Isla Mujeres

Última visão das praias paradisíacas da Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Última visão das praias paradisíacas da Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Isla Mujeres era um destino há muito tempo esperado por nós. Não apenas por suas belas águas azuis, mas por que aqui decidimos que iríamos diminuir um pouco o ritmo de viagem, ficar por uns dias “parados”, aproveitando para descansar e ter mais tempo para trabalhar nas fotos e relatos da viagem.

Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Uma ilha com 7km de comprimento e 650m de largura, a pequena Isla Mujeres é o minucípio mais a leste no território mexicano. Um destino em expansão na turística costa de Quintana Roo, é uma opção mais tranquila à movimentada Playa del Carmen e Cancún, mas que ainda oferece um bastante infraestrutura turística para todos os bolsos e gostos.

Muitas cores em praia de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Muitas cores em praia de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


A rua principal é uma miniatura da 5ª Avenida de Playa del Carmen, com lojinhas de badulaques turísticos, restaurantes italianos, tailandês, argentino, japonês, francês, cubano, caribenho e, com sorte, até um tempero local, maya ou yucateco, você pode encontrar. Todos os restaurantes são bem justos, mas o meu preferido foi o Olívia, um restaurante mediterrâneo com pratos deliciosos, mesas em um jardim e um clima bem romântico.

Pôr-do-sol sobre Cancún, visto de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Pôr-do-sol sobre Cancún, visto de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


As praias de areias brancas e águas tranquilas estão no noroeste e norte da ilha, tomadas por hotéis e restaurantes à beira mar. A praia da Ponta Norte, como é conhecida, é a mais convidativa para um banho de sol e de mar.

cenário paradisíaco em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

cenário paradisíaco em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Chegando à paradisíaca Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


As costas leste e sul são formadas por rochedos e penhascos com lindas vistas mas nenhuma praia. Na Punta Sur está uma pequena ruína maya para a deusa da fertilidade Ix Chel, a mesma deusa adorada na ilha de Cozumel. Inclusive dizem que foi das imagens da deusa feminina que os espanhóis teriam tirado o seu nome atual: Isla Mujeres. A ruína foi destruída pelo furacão Gilbert em 1988, ficando apenas a sua fundação e uma vista linda para o oceano.

Escultura marca a ponta sul de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Escultura marca a ponta sul de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


A grande beleza de Isla Mujeres, portanto, não está em suas praias, e sim no oceano que a rodeia. Mergulho, portanto, é uma das melhores pedidas aos visitantes vidrados no mundo sub. Na nossa rotina de trabalho, tiramos apenas um dia para mergulhar e por isso escolhemos um dos pontos mais especiais, o Cañonero C58.

Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Naufrágio repleto de peixes em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Muitos peixes em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Muitos peixes em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


O naufrágio está deitado a 24m de profundidade, por alguma razão desconhecida, é a casa de dezenas de arraias xitas! Nós nunca havíamos mergulhado com uma quantidade tão grande de xitas, indo e vindo, nadando em cardumes ao redor deste naufrágio! Sem dúvida o melhor mergulho da região, selecionado não por nós, mas pelas operadoras de mergulho com as que conversamos.

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Maravilhosa arraia-chita nada próxima de nós durante mergulho em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Nosso segundo mergulho foi no El Granpín, um arrecife de corais mais raso, a 13m de profundidade, que ainda pudemos ver peixe leão, uma barracuda, uma tartaruga e uma xita.

Queen Angel Fish e tartaruga socializam embaixo de um coral no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Queen Angel Fish e tartaruga socializam embaixo de um coral no nosso segundo mergulho do dia em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Outro ponto famoso é o Museu Submarino de Cancún, com as esculturas do artista inglês Jason deCaires Taylor. Nós já estivemos em outro museu parecido lá em Granada, mas se você ainda não viu algo parecido, vale a pena conferir!

Um incrível mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Um incrível mergulho em naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México

Dezenas de arraias-chita circundam naufrágio em Isla Mujeres, no litoral do Yucatán, no sul do México


O Parque Nacional Isla Contoy é um ótimo lugar para avistamento de aves e snorkel e a excursão de um dia te leva para um dia inteiro de passeio incluindo almoço.

Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Durante a temporada dos tubarões-baleia (maio a julho) algumas empresas também operam barcos para um dos locais onde os maiores peixes do oceano se reúnem. A atividade é super controlada e fiscalizada, com apenas 10 pessoas por barco e apenas 2 snorkelers por vez podem descer do barco com colete salva-vidas e guia para nadar com os tubarões. Foi a forma que eles encontraram de controlar a atividade para não espantar os tubarões. O snorkel com os tiburones-ballena é um dos nossos sonhos, mas parece que nós chegamos um pouco adiantados. =/

Wind surf em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Wind surf em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Nós chegamos à ilha no Carnaval, quando a cidade toda se enfeita e as estudantinas se reúnem em diferentes temas e coreografias, dançando pela cidade para alegrar os foliões mais desavisados. Bloquinhos de jovens, crianças e até senhoras fazem a festa, rodando em suas pick ups tunadas e enfeitadas, com equipamento de som tocando em alto e bom som as principais marchinhas do carnaval isleño.

Fantasias de carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Fantasias de carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Dança e folia no carnaval de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Dança e folia no carnaval de Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Celebrando o carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Celebrando o carnaval em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Durante a noite, na praça, a prefeitura organiza um show com danças das estudantinas mais antigas, incluindo as senhoras da terceira idade, como rainhas de carnaval. Os shows de música trazem artistas desconhecidos para a maioria, um argentino que fazia uma linha meio Wando meio Frank Aguiar em ritmo de bachata em playback e uma guitarra, uma loucura! Kkk! A grande atração noturna na praça eram mesmo as marquesitas, um tipo de biju feito com pura farinha de trigo e recheada com nutela, nutela e banana ou morando, uma perdição. Não é a toa que o meu pecado capital no carnaval foi a gula! Kkk!

Uma legítima marquesita, guloseima irresistível para a Ana! (em Holbox, ilha ao norte do Yucatán, no México)

Uma legítima marquesita, guloseima irresistível para a Ana! (em Holbox, ilha ao norte do Yucatán, no México)


Foram 4 dias de uma rotina de trabalho, intercalados por caminhadas pela praia, corridas, sessões de yoga e festinhas de carnaval. Para trabalhar confesso a vocês que nesta época a ilha não é das mais agradáveis, pois as barulheiras da cidade e dos carros de carnaval me deixavam meio atordoada, mas nada que um belo banho de mar não resolvesse! Rsrs!

Corridinha básica na Isla Mujeres, na costa caribenha no sul do México

Corridinha básica na Isla Mujeres, na costa caribenha no sul do México


Se você está buscando por um lugar onde possa mergulhar, pegar uma prainha, onde pode caminhar a (quase) todo lugar, longe da loucura de Cancún e ainda encontrar infraestrutura, e algum agito, Isla Mujeres é uma boa pedida.

Onde Ficar?

Isla Mujeres tem varias opções de hospedagem, mas justamente por seu crescimento e recente sucesso dentre os turistas “mais alternativos” de Cancún ou Playa del Carmen, a procura é grande e os preços são salgados (acima de 130 dólares por quarto). Resolvemos, então buscar um hostal, bem indicado em guias de turismo, na beira da praia, mas sempre lotado, muito festivo para o nosso gosto e contraindicado pelos amigos brasileiros da Expedição 4x1, que tiveram um computador “extraviado” no local. Porém foi a partir deste hostal que conseguimos uma ótima indicação de hospedagem: a Casa Naranja.

Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


A Casa Naranja é uma pequena guesthouse com 3 ou 4 quartos de casal cada um com seu banheiro, uma sala e cozinha comuns, para os que gostam de cozinhar e matar a saudade do próprio tempero. Um clima bem tranquilo, ótima localização, bem perto do centro, e ainda assim, silenciosa durante a noite. Alejandro, argentino radicado em Isla Mujeres, é uma pessoa super querida e conhece bem a região e nos ajudou bastante com suas dicas para fecharmos o roteiro da viagem.

Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Despedida do Alejandro e da Casa Naranja, nossa pousada na Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe



Chegando lá.

Ferry para Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Ferry para Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


Isla Mujeres está na costa de Quintana Roo a meia hora de barco de Cancún. Sem carro a travessia pode ser feita de portos próximos ao centro de Cancún em diferentes horários. A ilha também é famosa com excursões de um dia, em tours operados por agências de turismo na cidade.

Barco lotado em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe

Barco lotado em Isla Mujeres, no litoral sul do México, do lado do Caribe


A ilha é pequena e quase não exige carro para se movimentar, mas nós não deixaríamos a Fiona no continente, sozinha por 4 ou 5 dias. Então fomos até o porto de Puerto Juarez, poucos quilômetros ao norte de Cancún, abriga o porto de ferry boats que atravessam para Isla Mujeres.


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A travessia dura em torno de uma hora e é uma das partes mais bonitas de todo o passeio, atravessando todos os tons de azul possíveis de um mar caribenho.

No caminho para Isla Mujeres, um mar que parece uma piscina, no litoral sul do México, do lado do Caribe

No caminho para Isla Mujeres, um mar que parece uma piscina, no litoral sul do México, do lado do Caribe

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BRIOI de Santo André a Ilhéus

Brasil, Bahia, Santo André, Ilhéus

Praia em Santo André - BA

Praia em Santo André - BA


Acordamos com o tempo novamente indeciso, mas já que ele não decide, nós decidimos por ele! Logo cedo tomamos um banho de mar para acordar e afugentar a chuva. Aproveitamos para conhecer um pouco mais de Santo André, uma pequena vila praiana pouco acima de Porto Seguro.

O rio em Santo André - BA

O rio em Santo André - BA


Descoberta para o turismo recentemente possui em torno de 8 ou 9 pousadas, sendo 4 destas de italianos que se radicaram no Brasil. A vilazinha tem aquela simplicidade que procuramos, longe das hordas de turistas, possui alguns restaurantes muito bonitinhos e dois ou três ateliês, que dão um toque cultural para o local. As pousadas são muito charmosas, a maioria tem acesso direto para a praia e restaurante próprio.

Caminho que leva ao mar, em Santo André - BA

Caminho que leva ao mar, em Santo André - BA


Fomos até a lan house, já que conexão 3G nem pensar. O Gil, além de ser o nosso querido barman na pousada, é empresário nas “horas vagas”. Colocamos alguns posts e fotos no ar enquanto esperávamos a mulherada que estava vindo de Trancoso conhecer Santo André! Sim! As nossas amigas cariocas voltaram! Eu já estou sentindo saudades delas, tanto tempo convivendo... O que me consolou foi que elas deram mais uma agitada nos nossos (possíveis) planos de morar no Rio após os 1000dias. Vai ter festa de recepção e tudo!

Mais uma despedida da Ana, Gracie e Luciana, dsta vez em Santo André - BA

Mais uma despedida da Ana, Gracie e Luciana, dsta vez em Santo André - BA


Voltamos novamente para a BR101, nossa querida briói, a caminho de Ilhéus. Passamos novamente por um mar de eucaliptos e inclusive pela planta da Veracel, imensa e fumacenta. Já estou até cansada de falar disso, é demais gente... mas qual será a alternativa para tantos cartonados que as embalagens de hoje utilizam? Tem que haver uma saída, voltar à vida simples onde todos produzem seu próprio alimento e não dependem de embalagens seria uma boa, né?

Pequeno buraco na estrada entre Santo André e a BR-101 - BA

Pequeno buraco na estrada entre Santo André e a BR-101 - BA


Enfim... quase 5 horas depois chegamos à Ilhéus e nos hospedamos no centro histórico. Ainda tivemos tempo para um jantar no Bar Vesúvio, local muito freqüentado por Jorge Amado e cenário de romances por ele escrito. Amanhã acho que vou conseguir ir ao otorrino, para finalmente ver qual é a situação da minha orelha. Ué, uma passadinha no médico faz parte da vida, né gente?

Ah! Estava quase me esquecendo de contar! Para fechar bem o dia, preciso dividir com vocês uma boa notícia que nos deu uma alegria imensa! Fechamos as nossas passagens de Recife para Noronha! Dia 10/12 estaremos embarcando para esta Ilha Maravilha, mergulhar muito e explorar aquelas praias maravilhosas com a companhia do nosso primo Haroldo!

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Bodas Goianas

Brasil, Goiás, Goiânia

Chegamos ainda de manhã à Goiânia, é uma delícia dirigir nessas estradas aqui no Brasil Central. Hoje nosso compromisso é o casamento Veridiana e DuGallo, amigo de Unicamp do Rodrigo. Esse povo se espalha pelo Brasil e faz com que a nossa viagem fique sempre mais divertida! Não só os amigos do Ro se espalharam pelo Brasil, os Junqueiras também! Ficamos hospedados na casa de Nando, primo do Ro, sua esposa, Mariângela, Gabriela e Joaquim, filhos. Como eles moram aqui em Goiânia, eu apenas havia encontrado eles nas bodas de ouro dos meus sogros há um ano, em Ribeirão Preto.

Início da cerimônia do casamento do Dugalo e Veridiana (Goiânia - GO)

Início da cerimônia do casamento do Dugalo e Veridiana (Goiânia - GO)


Eu tinha aquela função feminina de ir ao salão me arrumar para o casamento. Lá fui eu, encontrei logo a Lelé, amiga e madrinha de casamento profissional. Isso por que foi nossas madrinha, é madrinha do DuGallo e da Veri e foi de diversos amigos da turma! Eu to quase acreditando na teoria do chefe dela, que disse que ela anuncia no jornal “Amiga, gentil e simpática, aceito ser madrinha de casamento.” Rsrsrs! Brincadeira Lelé! Lá no salão já conheci as irmãs e mãe do noivo, todas ansiosas para ver irmão casar.

Com o Kina,nosso padrinho de casamento e padrinho também no casamento do Dugalo e Veridiana (Goiânia - GO)

Com o Kina,nosso padrinho de casamento e padrinho também no casamento do Dugalo e Veridiana (Goiânia - GO)


O casamento reuniu em torno de 500 convidados e teve uma cerimônia tradicional maravilhosa! Realizada em um sítio próximo de Goiânia, com o sol se pondo, vimos a noiva brilhar fantástica e emocionar o noivo que segurou o que pôde até desabar de emoção ao final da cerimônia.

A Veridiana, belíssima noiva, entrando no casamento (Goiânia - GO)

A Veridiana, belíssima noiva, entrando no casamento (Goiânia - GO)


Os noivos aproveitaram até não poder mais, ao lado dos amigos que deram uma bela canseira dançando até as 4 da manhã! Nos divertimos muito! O Império do Mal, apelido da turma da Unicamp, veio em peso com as suas respectivas esposas e até filhos! É... o tempo passa, mas ainda tem pelo menos 4 solteiros para reunir o pessoal nas suas festas de casamento. Jean, Metralha, Ervilha e Fabinho, estamos esperando os convites, hein!?

Com os amigos de faculdade presentes no casamento do Dugalo e Veridiana(Goiânia - GO)

Com os amigos de faculdade presentes no casamento do Dugalo e Veridiana(Goiânia - GO)


Nós nos sentimos parte deste casamento de uma forma especial, não apenas por estarmos lá, testemunhas oculares, mas pelo pedido de casamento deles ter acontecido na Ilha do Mel, no dia do nosso casamento. Por isso também lhes desejamos com um carinho muito especial, muitas felicidades, muitas alegrias e aquela mesma paixão e amor imenso do início do namoro por toda a vida!

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