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Chegando ao Parque do Zé Colmeia - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Chegando ao Parque do Zé Colmeia

Estados Unidos, Wyoming, Grand Teton National Park, Yellowstone National Park, Montana, West Yellowstone

Maravilhoso entardecer na área da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Maravilhoso entardecer na área da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Saímos hoje, meio sem pressa, do nosso hotel em Jackson, cidade com ares de cawboy ao sul do parque de Grand Teton. Antes de seguir para o norte, nosso eterno rumo, voltamos para o centro da cidade, para fazer algumas fotos. Das carruagens com cara de séc. XIX, do bar que fomos ontem, um autêntico saloon e dos portais na principal praça da cidade. São feitos inteiramente de chifres de elks. Aliás, os “elks” daqui não devem ser confundidos com os “elks” da Europa, que são os nossos alces. Por aqui, os nossos alces são chamados de “moose”. Já os “elks” daqui são um pouco maiores que as nossas renas (aquelas do Papai Noel). Por falar nisso, as “renas” são chamadas de “caribou” por aqui e de “reindeer” na Europa. Que confusão! Porque não chamam todo mundo de veado e pronto? Demorou um tempo para a gente entender, mas com a ajuda do google, resolvemos. Santo google...

Portal em praça na cidade de Jackson, feito apenas com chifres de renas (ao sul do Grand Teton National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos)

Portal em praça na cidade de Jackson, feito apenas com chifres de renas (ao sul do Grand Teton National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos)


Portal em praça na cidade de Jackson, feito apenas com chifres de renas (ao sul do Grand Teton National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos)

Portal em praça na cidade de Jackson, feito apenas com chifres de renas (ao sul do Grand Teton National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos)


Voltando aos portais, eles são feitos de chifres de elks (elks daqui!!!) coletados na natureza por escoteiros, já há várias décadas. Com uma galharia daquele tamanho, não deve ser difícil ficar preso nos galhos das florestas onde vivem e, depois de espernear (a cabeça!) um pouco, deixar os chifres para trás, para serem recolhidos por algum escoteiro mais atento. O resultado disso, podemos ver e admirar nos portais: um verdadeiro emaranhado de chifres que merece ser fotografado!

Nossa última visão da linda cadeia de montanhas Teton, no parque Grand Teton, em Wyoming, nos Estados Unidos

Nossa última visão da linda cadeia de montanhas Teton, no parque Grand Teton, em Wyoming, nos Estados Unidos


Feito isso, rumo ao Polo Norte, passando por Yellowstone! A estrada corta todo o parque Grand Teton, de sul a norte, e nós não resistimos a parar algumas vezes para fotografar e admirar mais uma vez a majestosa cadeia de montanhas que dá nome ao parque. Não tem jeito, um bom mineiro nunca vai deixar de se impressionar com as montanhas. Serão sempre uma referência em nossas vidas. Não é a toa que, quando não há uma no nosso horizonte, ficamos meio incomodados, às vezes até sem entender o porquê.

Chegando ao Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Chegando ao Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos



Grand Teton ficou para trás e, meia hora depois, entrávamos no primeiro Parque Nacional do mundo, o Yellowstone, criado em 1872. Não foi fácil convencer o Congresso americano e o presidente da época, o famoso general Grant, a desistir da ideia de lotear a área do futuro parque. Felizmente, a região não era muito propícia à agricultura. Além disso, uma grande expedição voltou à Washington com fotografias e relatos de uma terra de incríveis belezas. Olhar, hoje em dia, essas fotografias com mais de 140 anos de idade, é até emocionante! Enfim, o bom senso prevaleceu e a área foi declarada Parque Nacional, protegida pelo exército da cobiça de caçadores e grileiros. Estava criado um novo conceito, o da preservação da natureza para o usufruto das pessoas, não só daquela geração, mas também para filhos, netos e daí por diante.

Lewis Falls, nossa primeira cachoeira no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Lewis Falls, nossa primeira cachoeira no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


É difícil imaginar isso hoje, quando esse conceito de preservação está tão bem estabelecido em nossa cultura (embora, muitas vezes, desrespeitado), mas naquela época, quando se matavam milhões de bisões por esporte, ou se derrubavam florestas da noite para o dia para novas plantações e pastos, isso foi uma revolução digna de se tirar o chapéu, até hoje! Parabéns aos americanos, dentre tantas barbaridades cometidas (por eles mesmos) nessa segunda metade de século XIX. Felizmente, a moda pegou e logo outros países estavam criando seus próprios parques, como o Canadá e a Austrália, e o próprio Estados Unidos, criando o parque de Yosemite (ainda chegamos lá...).

Encontro com uma rena no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Encontro com uma rena no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


É claro que, estando na pátria do capitalismo e das oportunidades, eles não ficaram só na preservação e trataram de fazer dinheiro com isso. Como? Turismo, é claro! Rapidamente, criaram a infraestrutura necessária para receber pessoas com conforto e segurança, principalmente aquelas com dinheiro, mais exigentes, que querem sua boa comida e chuveiro quente ao final do dia, mas são as que mais gastam, gerando recursos para o parque. Estradas foram feitas, até o parque e “pelo” parque, facilitando o acesso às maiores atrações, e uma boa propaganda espalhou país afora as notícias desse lugar mágico. Não demorou muito e Yellowstone passou a ser autossustentável economicamente para sorte das gerações vindouras, pois foi isso que ajudou o parque a durar até hoje. Mais sorte ainda teve a variada fauna do local, que pode sobreviver também. Talvez, tenha sido a criação de Yellowstone que salvou, por meios diretos e indiretos, o bisão da extinção. As manadas, que até o final do séc XVII, contavam com dezenas de milhões de bisões, quando da criação do parque, não passavam de míseros milhares. Ainda hoje, é aqui que se encontram os maiores grupos desses magníficos animais.

O público aguarda, ansioso, a erupção do mais famoso geiser do mundo, o Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

O público aguarda, ansioso, a erupção do mais famoso geiser do mundo, o Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


O público aguarda, ansioso, a erupção do mais famoso geiser do mundo, o Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

O público aguarda, ansioso, a erupção do mais famoso geiser do mundo, o Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Mas não foi esse status de último santuário da fauna e nem as paisagens maravilhosas de Yellowstone os responsáveis pelo primeiro desejo de proteger aquela região. Foi outra coisa, que vinhas das entranhas da terra. A enorme quantidade de fontes termais, piscinas coloridas e gêiseres que se espalhavam pela área do parque. Os primeiros relatos sobre esses fenômenos, vindos de caçadores ou exploradores, foram recebidos com ceticismo pela sociedade da época. Puro exagero ou invenção, imaginavam. Foram preciso expedições patrocinadas pelo governo, com pesquisadores e cientistas, para que a as “lendas” fossem aceitas como fato.

Conforme esperado, o Old Faithful faz sua 'apresentação', para a alegria do público, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Conforme esperado, o Old Faithful faz sua "apresentação", para a alegria do público, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Conforme esperado, o Old Faithful faz sua 'apresentação', para a alegria do público, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Conforme esperado, o Old Faithful faz sua "apresentação", para a alegria do público, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Ainda hoje, é essa a primeira imagem que Yellowstone evoca: um gêiser entrando em erupção. O mais famoso do mundo, conhecido como “Old Faithful”, está lá, atraindo milhares de pessoas diariamente, milhões ao ano, todas com suas máquinas fotográficas para captar aquele momento mágico, que se repete a cada 90 minutos, mostrando a todos que algo está bem vivo sob os nossos pés.

A estranha paisagem de fontes termais ao redor do geiser Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

A estranha paisagem de fontes termais ao redor do geiser Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Observando fontes ferventes na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Observando fontes ferventes na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Também era essa a imagem que eu tinha, dentro da minha infinita ignorância. Mas bastaram algumas horas pelo parque, as primeiras de muitas que virão, para perceber que isso é apenas a ponta do iceberg, que Yellowstone tem muito mais a oferecer, muitas vezes até bem mais interessantes que o venerável Old Faithful.

Mais um pequeno geiser entra em erupção na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Mais um pequeno geiser entra em erupção na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Há muitos outros geisers na região do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Há muitos outros geisers na região do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


As estradas no parque formam um grande formam um grade oito e, percorrendo esse oito, chegamos às atrações principais. Nós viemos do sul e, já antes de chegar ao tal “oito”, tivemos a chance de ver algumas das atrações que fazem desse o parque mais famoso do mundo. Belas cachoeiras e grandes animais vagando tranquilamente pelo parque. Aliás, baste ver carros parados na estrada que já sabemos: algum grande bicho anda por ali! Dessa vez, era um bisão caminhando entre a mata e a estrada e, um pouco depois, um elk (ou seria um caribou?), também ao lado da estrada, já acostumado com o acesso dos paparazzi que o cercavam.

Lindas piscinas coloridas, de águas transparentes e ferventes, na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Lindas piscinas coloridas, de águas transparentes e ferventes, na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Lindas piscinas coloridas, de águas transparentes e ferventes, na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Lindas piscinas coloridas, de águas transparentes e ferventes, na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Nós tiramos nossas fotos também, assim como fizemos a pequena caminhada até a cachoeira. Mas queríamos mesmo era chegar à região do Old Faithful, no “oito” Essa é a área mais concorrida do parque, com hotéis, restaurantes e um centro de informações. Chegamos um pouco antes da erupção das 16:30 e uma verdadeira plateia estava lá, máquinas, celulares e ipads prontos. Juntamo-nos à torcida e vibramos juntos com a erupção. Estava registrado, para o site 1000dias, aquele momento mágico, que só ocorre 16 vezes ao dia, 365 vezes ao ano. Ironias à parte, é mágico mesmo. A primeira vez, ninguém esquece!

Lindas piscinas coloridas, de águas transparentes e ferventes, na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Lindas piscinas coloridas, de águas transparentes e ferventes, na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Admirada com as lindas piscinas coloridas, de águas transparentes e ferventes, na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Admirada com as lindas piscinas coloridas, de águas transparentes e ferventes, na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Cumprida a obrigação com diversão, passamos à diversão sem obrigação. Longas passarelas nos levam, com segurança, por entre fontes de água fervente, piscinas com cores mágicas, riachos com líquidos tóxicos e gêiseres imprevisíveis. A sensação é de se estar em outro mundo. Ou então, no nosso mundo, mas em outra época, há alguns bilhões de anos atrás.

Painel explicativo sobre a formação e funcionamento dos geisers, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Painel explicativo sobre a formação e funcionamento dos geisers, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Diversas fontes de água fervente na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Diversas fontes de água fervente na área do Old Faithful, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


As cores das piscinas são, simplesmente, inacreditáveis. Pena que sejam tão quentes, temperaturas próximas da ebulição (que nessa altitude, é de cerca de 94 graus centígrados), pois a vontade que dá é de um bom mergulho. Azul ou verde transparentes, sempre rodeados de vermelho ou amarelo. As cores vem dos microrganismos que ali vivem, cada um com sua cor característica a adaptado para uma certa temperatura. O resultado, só se pode descrever por fotografias que, nesse caso sim, valem por mil palavras.

Noventa minutos mais tarde, o Old Faithful entra novamente em erupção, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Noventa minutos mais tarde, o Old Faithful entra novamente em erupção, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Veículos para transporte de turistas no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Veículos para transporte de turistas no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


A beleza das piscinas se alterna com a excentricidade da lama borbulhante em alguns casos, ou dos gêiseres em outros. Um deles, o Grand Gêiser, é até mais belo que o vizinho Old Faithful, embora menos previsível. Um outro, ali perto, depois de tanto tempo na ativa, até construiu um minivulcão para ele. Muito legal!

Cachoeira de água fervente encontra rio de águas geladas, na área da Prismatic Pool, em Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Cachoeira de água fervente encontra rio de águas geladas, na área da Prismatic Pool, em Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Tão enfeitiçados que ficamos, caminhando por essa passarela, que perdemos a noção do tempo. Quem nos trouxe à realidade foi a nova erupção do “relógio” Old Faithful, ali perto. Era o lembrete de que 90 minutos já haviam se passado desde que tínhamos nos perdido naquele mundo mágico. Tempo de seguir em frente, então.

as incríveis piscinas de água fervente em Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

as incríveis piscinas de água fervente em Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Primeiro, um almoço tardio ali mesmo. Tem o restaurante dos ricos, muito disputado e caro, e o dos pobres, mais tranquilo. Nem preciso dizer onde comemos, certo? O que não nos impediu de entrar e admirar o lodge chique que fizeram, bem em frente ao Old Faithful. Ali, pode-se saborear um bom whisky enquanto se espera a próxima erupção. Coisa de gente bacana!

Terraços de calcita formados ao lado da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Terraços de calcita formados ao lado da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Bem, devidamente alimentados e ainda sem hotel para dormir (quase ficamos no tal lodge. Tinham só para uma noite, por 180 dólares), seguimos para outra atração, que rivaliza em fama com o Old Faithful. É uma enorme piscina colorida conhecida como “Prismatic Pool” ou “Prismatic Spring”. Bem maior do que uma piscina olímpica, constantemente escondida sob o fog que brota dela mesma. As pessoas ficam ali, esperando que o vento leve a neblina embora para poder ter uma rápida visão (e uma rápida fotografia!) daquele espetáculo da natureza.

A colorida e sempre nebulosa Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

A colorida e sempre nebulosa Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Nós tivemos as nossas chances também. Mas amanhã, vamos subir um morro aqui do lado para ver de novo. Lá de cima, conseguimos ver o panorama todo, por cima dos vapores e da fumaça. E com a luz do dia, que começava a faltar hoje. De qualquer maneira, toda a região ao redor da Prismatic Pool é incrível. Enormes terraços de calcita (formados pela água que vaza da piscina) avermelhados formam uma paisagem surreal. Ainda mais quando, logo ali do lado, outras piscinas de águas incrivelmente translúcidas e coloridas atraem, como imã, a nossa atenção.

A colorida e sempre nebulosa Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

A colorida e sempre nebulosa Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Para completar, como se a beleza não fosse o bastante, ainda tivemos um incrível pôr-do-sol, desses de cinema, justo quando caminhávamos entre os as piscinas coloridas e sobre os terraços de calcita (sem sair da passarela, claro!)

caminhando pela área da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

caminhando pela área da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Já no escuro, extasiados de tantas paisagens extraterrestres, ainda pareceu a lua, majestosa, só pela metade. Realmente, foi um dia de tirar o fôlego... Mesmo tendo conhecido só esse pedacinho de Yellowstone, um quarto da metade de baixo do “oito”, já deu para entender porque aqui foi criado o primeiro parque nacional do mundo. E porque são mais de 3 milhões de visitantes por ano. Principalmente nessa época, verão no hemisfério norte.

Enorme piscina de águas ferventes na área da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Enorme piscina de águas ferventes na área da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Isso nos fez lembrar que ainda não tínhamos hotel para ficar. Com os lodges do parque totalmente ocupados ou excessivamente caros e com uma preguiça danada de dormir em barraca ou na Fiona, a solução foi seguir para outro estado, Montana.

Maravilhoso entardecer na área da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Maravilhoso entardecer na área da Grand Prismatic Pool, no Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos


Pode parecer longe, mas nem é. A área de Yellowstone é tão grande que atravessa a fronteira de Wyoming (onde está a maioria do parque) e chega até Montana. Ali, logo depois da entrada oeste do parque, está a cidade de West Yellowstone. Depois de três tentativas, achamos um hotel razoável e nos instalamos. Prontos para voltar para o “oito” amanhã e continuarmos nossas explorações desse lugar especial, sobre a caldeira de um supervulcão (falo disso em outro post) chamado Yellowstone National Park, conhecido mundialmente como a casa do simpático urso Zé Colmeia (e do atrapalhado Catatau também, claro!)

Uma maravilhosa lua crescente nos céus limpos do Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

Uma maravilhosa lua crescente nos céus limpos do Yellowstone National Park, em Wyoming, nos Estados Unidos

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Yellowstone - Old Faithful Area

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