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Leonardo (10/01)
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Visão do centro histórico de Ouro Preto - MG
Deixamos a Pousada da Serrinha depois de sermos muito bem tratados pela Cris e seguimos para a vizinha Ouro Preto, a cidade mais rica e movimentada do Brasil e do continente durante todo o séc. XVIII. Não é à tôa que tinha o nome de Vila Rica.
Pousada da Serrinha, em Mariana - MG, com a Cris
No finalzinho do século anterior, por volta de 1695, foi descoberto ouro em grandes quantidades em um dos rios da região. Era a tão esperada notícia por Portugal por quase 200 anos! Antes tarde do que nunca. Em pouquíssimo tempo a notícia se espalhou pelo reino, pela colônia e até para outros países, atraindo aventureiros em busca de riqueza rápida de todos os cantos. A situação foi tal que a colônia ficou despovoada em outros lugares e superpovoada na região de Vila Rica. Também de Portugal vieram dezenas de milhares de pessoas. Esse rápido e forte fluxo migratório para uma região sem a menor infraestrutura fez com que pessoas com bolsos abarrotados de ouro morressem de fome, já que simplesmente não havia alimentos para todos. Causou também a Guerra dos Emboabas, entre paulistas e portuguêses, todos disputando os melhores pontos de lavras e garimpos. Minas virou uma terra sem lei onde valia a lei do mais forte. Muito pior que o faroeste americano de cem anos mais tarde.
Uma das igrejas em Ouro Preto - MG, com o Pico do Itacolomi ao fundo
Aos poucos, o Estado foi ocupando seus espaços, organizando a produção e, principamente, coletando seus impostos. O ouro extraído de Minas sustentou Portugal pelo século seguinte, causou uma inflação mundial e foi parar no bolso da burquesia inglêsa, abrindo caminho para a revolução industrial.
A famosa igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto - MG
Aqui no Brasil, e principalmente nas cidades da região, toda essa riqueza ajudou a construir belas igrejas e criar e fortalecer uma classe média ávida por cultura e liberdade. Escolas foram criadas, assim como teatros e obras de infraestrutura.
Detalhe da fachada da igraja de S. Francisco de Assis, obra de Aleijadinho, em Ouro Preto - MG
O ouro acabou, o Brasil ganhou sua independência e Ouro Preto entrou em lento processo de decadência. Uma decadência meio charmosa, eu diria, Continuou a atrair escritores, estudantes, poetas e outros boêmios. Tinha uma vida vibrante cem anos após o fim do ciclo do ouro e ainda hoje é conhecida pelas suas festas e repúblicas de estudantes. E, claro, pelo patrimônio cultural e arquitetônico que abriga.
As famosas "repúblicas" de Ouro Preto - MG
Foi essa Ouro Preto que eu fui passear com a Ana. Igrejas, ladeiras, largos e o delicioso restaurante do Passo onde almoçamos como reis, atrasando nossa saída para Tiradentes. A viagem que era para ser feita de dia, foi quase toda de noite mesmo.
Cerveja Teresópolis, em Ouro Preto - MG
Sempre que visito Ouro Preto, ou a saudosa Vila Rica, desde os tempos em que lá estive numa festa do Doze (festa anual realizada em 12 de Outubro), presto homenagem a um parente longíncuo. Acho que seu nome era Pedro. Era o irmão mais velho do meu bisavô e primogênito do meu abastado trisavô. Foi para Ouro Preto em fins do séc XIX, estudar. Época áurea da terceira fase do romantismo, quando a boemia era valorizada ao máximo. A cidade era um celeiro de poetas. Imagino a vida que teve por ali. Deve ter sido intensa. Terminou como a maioria dos poetas daquela época, pego pela combinação fatal da tuberculose com a boemia. Fico só imaginando a Vila Rica daqueles dias...
Admirando Ouro Preto - MG
Boa noite Rodrigo, quanta riqueza de detalhes ,me impressiona e fantàstico!!!!!!!!!!sucesso.
Resposta:
Oi Clenilça
As cidades históricas de Minas são sempre um banho de conhecimentos, histórias e estórias
Abs
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