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Pelo Sul de Manhattan - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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Pelo Sul de Manhattan

Estados Unidos, New York, Nova Iorque

A skyline de Manhattan, vista do ferry para Staten Island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

A skyline de Manhattan, vista do ferry para Staten Island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Gostoso acordar preguiçosamente, de frente a uma janelona com vista do 35º andar para o Hudson River, no oeste de Manhattan. Em seguida, em frente ao hotel, assim como em centenas de outros lugares espalhados pela cidade, uma loja com muita variedade de frutas frescas, sanduíches saldáveis, iogurtes e outras opções para um café da manhã leve e saboroso. O sonho de consumo da Ana, o que ela sempre sonhou em encontrar em todos os lugares que viajamos. Pois bem, aqui em Nova York, tem em quase toda esquina. Difícil entender porque alguém iria comer num McDonald’s por aqui. Vai entender...

A bordo do ferry para Staten Island, deixando Manhattan para trás (Nova Iorque, nos Estados Unidos)

A bordo do ferry para Staten Island, deixando Manhattan para trás (Nova Iorque, nos Estados Unidos)


Bem, devidamente alimentados, seguimos de metrô diretamente para o extremo sul da ilha, de onde partem os ferries para as diversas ilhas da região. O nosso seguia para Staten Island, de onde se tem uma das mais belas vistas de Manhattan. São milhares de pessoas que fazem essa mesma viagem, a maioria com o mesmo objetivo: fotografar a skyline da cidade, as pontes e a Estátua da Liberdade.

A Estátua da Liberdade, vista do ferry de Staten island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

A Estátua da Liberdade, vista do ferry de Staten island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Depois do nosso último ferry, entre as ilhas de Carriacou e Granada, na companhia de umas 10 pessoas, foi engraçado entrar neste barco enorme, com centenas de pessoas. Viagem gratuita, cortesia da prefeitura para os turistas e habitantes de Staten Island, um dos programas turísticos mais populares em Nova York. Principalmente num dia ensolarado como hoje.

A Ana disputa espaço no ferry de Staten Island para poder fotografar o sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

A Ana disputa espaço no ferry de Staten Island para poder fotografar o sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Assim, são centenas de pessoas com suas máquinas fotográficas, todos disputando os melhores lugares nas janelas e varandas dos barcos, todos tentando tirar aquela foto “inédita” tirada milhares de vezes todos os dias.

À bordo do ferry de Staten Island, observando a skyline de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

À bordo do ferry de Staten Island, observando a skyline de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Nós também sacamos as nossas, dos enormes prédios de Manhattan, o novo WTC ente eles, da Miss Liberty, da Brooklyn Bridge e de qualquer coisa que passasse na frente ou ao lado do nosso ferry.

Sul de Manhattan e a Estátua da Liberdade, vistos do ferry para Staten Island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Sul de Manhattan e a Estátua da Liberdade, vistos do ferry para Staten Island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Meia hora mais tarde chegávamos ao terminal de Staten Island e foi engraçado observar 95% dos passageiros descendo do barco simplesmente para dar meia volta e e entrar no outro ferry, já pronto para partir. A gente, no meio da enorme multidão, apenas segui o fluxo. Logo já estávamos navegando novamente, novas oportunidades de foto e o sul de Manhattan ficando cada vez maior nas nossas lentes.

caminhando na famosa Wall Street, ano sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

caminhando na famosa Wall Street, ano sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


caminhando na famosa Wall Street, ano sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

caminhando na famosa Wall Street, ano sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Desembarcamos em South Ferry e começamos a longa caminhada do dia, um pouco mais curta que a de ontem, felizmente. Dando a volta no sentido anti-horário na ilha, chegamos à conhecida Wall Street, a fronteira norte de Nova Amsterdam, na época que Nova York era um assentamento holandês. A rua tem esse nome porque aí estava a parede de proteção contra os frequentes ataques indígenas que vinham do norte. As muralhas de Wall St. só não funcionaram contra o ataque inglês, que veio do mar, em 1664. Os holandeses chegaram a reconquistar a cidade, mas acabaram por trocar definitivamente a sua posse pelo controle do Suriname, na América do Sul. Na época, pode ter parecido um bom negócio...

A sede da Bolsa de Valores de Nova Iorque, nos Estados Unidos

A sede da Bolsa de Valores de Nova Iorque, nos Estados Unidos


Do domínio holandês, sobraram vários dos nomes na cidade. “Brooklyn” e “Haarlem” são os melhores exemplos. Mas a herança holandesa não se resume apenas aos nomes, não. Cerca de 10 anos antes de perderem a cidade para os ingleses, os holandeses também foram expulsos de Pernambuco, no Brasil, pelos portugueses. Nossos colonizadores não gostavam muito de judeus, então uma florescente comunidade na capital pernambucana. Foram forçados a emigrar e seu destino foi uma outra pequena cidade holandesa no continente, bem mais ao norte. Foram os judeus de Pernambuco que fundaram a comunidade judaica de Nova Iorque. Para os portugueses, na época, também deve ter parecido um bom negócio, expulsá-los de Olinda e Recife.

A primeira sede do Congresso dos Estados Unidos, em Wall St, em Nova Iorque

A primeira sede do Congresso dos Estados Unidos, em Wall St, em Nova Iorque


Após esses dois “bons maus negócios” que definiriam a história da cidade, o próximo grande evento veio cerca de um século mais tarde, na guerra de independência americana. Primeiro no Brooklyn e depois em Manhattan, Washington levou duas belas surras dos ingleses, logo no início da guerra, e quase foi capturado. Por pouco, os ingleses não acabaram com aquela revolução logo ali, no início. Pelo restante da guerra, Nova Iorque foi o principal centro militar inglês no continente e para lá seguiam todos os refugiados realistas (que defendiam o rei inglês) que eram expulsos dos outros estados. Também em suas baías, em navios-prisão, os ingleses mantinham presos os revolucionários capturados. Colocavam as pessoas dentro e jogavam a chave fora, quase não lhes fornecendo mais comida. Nesses navios-prisão, morreu mais gente por negligência de seus captores do que revolucionários em todas as batalhas da guerra de independência somadas. Ser preso e mandado para Nova Iorque era, praticamente, uma sentença de morte lenta e cruel.

O agradável Pier 15, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

O agradável Pier 15, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Skyline do Brooklyn, vista do sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Skyline do Brooklyn, vista do sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Por fim, os ingleses desistiram da luta e abandonaram Nova Iorque. Foi só aí, queimada depois de dois grandes incêndios deliberados, que ela passou para o lado dos americanos. Desde então, não parou mais de crescer e ganhar importância, até se tornar a “capital do mundo” que conhecemos hoje.

A famosa Brooklyn Bridge, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

A famosa Brooklyn Bridge, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Depois de fotografarmos alguns dos principais prédios de Wall St, como a Bolsa de Valores, a sede original do J.P Morgan e o edifício onde funcionou o primeiro Congresso do país, voltamos para a orla de Manhattan, em frente ao Brooklyn. Lá estão os piers renovados e transformados em centro de compras e importantes atrações turísticas. Além da belíssima vista para o distrito logo em frente, também se pode admirar a ponte mais famosa da cidade, a Brooklyn Bridge, com suas torres góticas e os cabos que sustentam a enorme e icônica construção.

A famosa Brooklyn Bridge, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

A famosa Brooklyn Bridge, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Nossa ideia era caminhar um pouco sobre a ponte, mas estávamos encima da hora para outro compromisso. Tínhamos agendado uma visita ao Memorial do 11/09, no famoso “Ground Zero”, onde hoje se constroem vários prédios para substituir as antigas torres derrubadas no mais mortífero e cinematográfico atentado terrorista de toda a história. A visita é gratuita, mas como a procura é enorme, é necessário fazer uma agendamento com antecipação, via internet.

Visita ao Memorial do WTC, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Visita ao Memorial do WTC, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Eram 17:30 quando iniciamos nossa visita, juntos com outras centenas de pessoas. Assim como os novos prédios, o Memorial ainda não está pronto, mas as enormes piscinas construídas exatamente onde até 12 anos atrás estavam as enormes torres já estão e valem a visita. Na verdade, não são piscinas, mas enormes espaços vazios, cercados por uma cascata de 9 metros de altura. No centro das “piscinas”, um outro buraco por onde escorre a água, aparentemente sem fundo. Uma bela homenagem aos milhares de mortos naquele dia, que tem seus nomes escritos nas lápides de mármore que cercam as piscinas.

Piscina construída onde antes estava a Torre Norte do WTC, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Piscina construída onde antes estava a Torre Norte do WTC, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Além das piscinas, é muito interessante também acompanhar a gigantesca obra de construção das novas torres, bem ali do nosso lado, numa obra que nunca para, três turnos por dia. O movimento das aobras é mais do que compensado pela calma inspirada pelas piscinas e pelas centenas de árvores plantadas naquele espaço. Entre elas, uma pereira, a única sobrevivente da época ods atentados. Resgatada por bombeiros, apenas um tronco sem galhos e folhas, a Árvore “ressuscitou” quando foi replantada num parque da cidade. Mas uma forte tempestade quase a matou novamente, arrancando-lhe até as raízes, alguns anos mais tarde. Novamente, ela resistiu, e foi trazida para seu local de origem, onde hoje cresce novamente. Símbolo da resistência contra o terror, uma inocente e maravilhosa pereira. Muito joia!

A única árvore sobrevivente do ataque de 11/09 em Nova Iorque, nos Estados Unidos

A única árvore sobrevivente do ataque de 11/09 em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Ainda tínhamos muito o que caminhar. Atravessamos os famosos e boêmios bairros de Tribeca e do Soho, com suas arquiteturas típicas e galerias de arte, ar jovem e descontraído. Fizemos um rápido pit-stop num restaurante com mesas na calçada, para tomar uma taça de vinho acompanhando o ritmo da cidade. Renovados e com a mente mais leve, seguimos até os prédios NYU, a universidade local e, enfim, chegamos a deliciosa Washington Square, a mais movimentada praça do sul da cidade, com seus jardins floridos e um grande chafariz. Local perfeito para assistir ao pôr-do-sol, junto com outras centenas de pessoas despreocupadas com o tempo que passava. Quer dizer, nem todos... A praça é um local famoso para quem gosta de xadrez a são dezenas de mesas onde podemos assistir a duelos mentais entre pessoas e contra o tempo, o relógio sendo parado e ligado a cada nova jogada, uma pressa que contrastava com o ritmo calmo, mas inexorável, do sol se aproximando do horizonte.

Músico na Washington Square, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Músico na Washington Square, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


A bela Washington Square, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

A bela Washington Square, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos


Terminado o espetáculo, de volta para o metrô. Poucos minutos mais tarde, e já estávamos na deliciosa confusão de Times Square novamente. Nosso hotel-oásis ali do lado e a gente muito feliz de mais um dia cheio na Big Apple. Amanhã, será mais tranquilo. Um museu pela manhã, encontros com vários amigos pela tarde e os fogos de 4 de Julho pela noite. Tudo depois de uma merecida noite de sono...

Tradicional jogo de xadrez na Washington Square, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Tradicional jogo de xadrez na Washington Square, no sul de Manhattan, em Nova Iorque, nos Estados Unidos

Estados Unidos, New York, Nova Iorque, história, cidade, Ground Zero, Brooklyn, WTC, Staten Island

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Comentários (2)

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  • 09/07/2012 | 23:17 por Dona Helen

    Meus filhos
    Fotos maravilhosas!
    Foi como estar aí outra vez .Matou as saudades.
    Bjs. Mm

    Resposta:
    Olá!

    Que bom achar um comentário seu!

    Em breve começarão a entrar os novos posts, já com a nova tripulante. Esperamos mais comentários da vovó coruja!

    Beijos e saudades

  • 09/07/2012 | 12:03 por Virgilio

    É possível Rodrigo atravessar de ponta a ponta a Brooklyn Bridge?

    Resposta:
    Oi Virgilio

    É sim! São quase 2 km para atravessá-la por inteiro. Uma boa caminhada, principalmente se pretende fazer ida e volta... Melhor pegar o metrô, do lado de lá, depois de dar uma caminhada pela orla do East River, do lado de lá.

    Abs

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