0 Dia de Ópera - Blog do Rodrigo - 1000 dias

Dia de Ópera - Blog do Rodrigo - 1000 dias

A viagem
  • Traduzir em português
  • Translate into English (automatic)
  • Traducir al español (automático)
  • Tradurre in italiano (automatico)
  • Traduire en français (automatique)
  • Ubersetzen ins Deutsche (automatisch)
  • Hon'yaku ni nihongo (jido)

lugares

tags

Arquitetura Bichos cachoeira Caverna cidade Estrada história Lago Mergulho Montanha Parque Patagônia Praia trilha vulcão

paises

Alaska Anguila Antártida Antígua E Barbuda Argentina Aruba Bahamas Barbados Belize Bermuda Bolívia Bonaire Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Cuba Curaçao Dominica El Salvador Equador Estados Unidos Falkland Galápagos Geórgia Do Sul Granada Groelândia Guadalupe Guatemala Guiana Guiana Francesa Haiti Hawaii Honduras Ilha De Pascoa Ilhas Caiman Ilhas Virgens Americanas Ilhas Virgens Britânicas Islândia Jamaica Martinica México Montserrat Nicarágua Panamá Paraguai Peru Porto Rico República Dominicana Saba Saint Barth Saint Kitts E Neves Saint Martin San Eustatius Santa Lúcia São Vicente E Granadinas Sint Maarten Suriname Trinidad e Tobago Turks e Caicos Uruguai Venezuela

arquivo

SHUFFLE Há 1 ano: Rio De Janeiro Há 2 anos: Rio De Janeiro

Dia de Ópera

Brasil, Amazonas, Manaus

A ópera Diálogo das Carmelitas, em Manaus - AM

A ópera Diálogo das Carmelitas, em Manaus - AM


O horário da nossa ópera, hoje, era no final da tarde. O sol brilhava forte sobre uma cidade preguiçosa, num domingão 1o de Maio. Muitos dos museus e comércio fechados pelo feriado.

Menino nada solitário no Rio Negro, na Ponta Negra, em Manaus - AM

Menino nada solitário no Rio Negro, na Ponta Negra, em Manaus - AM


A gente, no mesmo ritmo da preguiça, resolveu ir na Ponta Negra, região de Manaus que vive um boom imbiliário, com a construção de vários condomínios e prédios. É lá que fica a "praia" da cidade, distante pouco mais de dez quilômetros do centro. É lá também que fica o hotel mais conhecido de Manaus, o Tropical.

Pequena praia na Ponta Negra, em Manaus - AM

Pequena praia na Ponta Negra, em Manaus - AM


A praia, nesta época do ano, está quase completamente escondida sob as águas negras do rio. Isso não impede a tradicional farofa de domingão, todo mundo espremido na orla concretada do rio, numa série de pequenos quiosques com música alta de gosto duvidoso. O forte calor é um estímulo para que as pessoas entrem no rio, que perto da orla é mais marrom do que negro.

Orla sem praia no período de chuvas, na Ponta Negra, em Manaus - AM

Orla sem praia no período de chuvas, na Ponta Negra, em Manaus - AM


Fomos lá, vimos, conhecemos e seguimos em frente. Próxima parada, a deliciosa churrascaria Picanha Mania. Hmmmm... fazia muito tempo que não comíamos picanha com gosto de picanha! No restaurante, grande TV de plasma e todo mundo assistindo, assim como o resto da cidade, a final do campeonato carioca. Acho que Flamengo e Vasco tem mais torcedores aqui, na região norte, do que no Rio de Janeiro...

Entrada da ópera, no Teatro Amazonas, em Manaus - AM

Entrada da ópera, no Teatro Amazonas, em Manaus - AM


Depoia, voltamos para o Hotel Brasil e nos preparamos para o ponto alto do dia, a ópera Conversa das Carmelitas. A história se baseia em fatos reais, ocorridos durante a Revolução Francesa. Uma moça de família rica decide entrar para a Ordem das Carmelitas bem no início da revolução, em 1789. Cinco anos mais tarde, no auge do Grande Terror, ela e suas 16 companheiras são perseguidas e, por fim, condenadas à guilhotina. A sentença é executada poucos dias antes do fim da época das matanças. Os números históricos são incríveis: em cerca de 400 dias (maio de 93 à julho de 94), quase 40 mil pessoas condenadas à morte. mais de 100 por dia! As guilhotinas simplesmente não paravam de decepar cabeças, 24 horas por dia!

Parte interna do Teatro Amazonas, antes do início da ópera, em Manaus - AM

Parte interna do Teatro Amazonas, antes do início da ópera, em Manaus - AM


Entre os maiores perseguidos, os nobres, os monarquistas e os religiosos. O culto à deus foi proibido, trocado pelo culto à razão. Nossa... e que razão. Normalmente, quando falamos em Revolução Francesa, o que nos vem à cabeça é o famoso e belo lema "Liberdade, Fraternidade e Igualdade". Mas, na prática, além dos belos ideais, o que houve foi um banho de sangue completamente irracional levado à cabo por um radicalismo exacerbado que via perigo até em freiras carmelitas. O pior é que, quando observamos o que aconteceu com outras revoluções, como a russa, a chinesa, a cubana, entre outras, percebemos que isso é muito mais a regra do que a exceção. Belos ideais se transformam em sangrenta realidade.

A ópera Diálogo das Carmelitas, em Manaus - AM

A ópera Diálogo das Carmelitas, em Manaus - AM


Bom, a ópera foi muito legal. Tanto o espetáculo como o próprio Teatro Amazonas, em noite de gala. Foram mais de três horas de ópera, dividida em três atos. O público, incluindo vários estrangeiros, adorou. Esse é o décimo-quinto ano do festival, o que já indica uma história de sucesso. Esperamos que assim continue, fazendo honra a uma casa de espetáculos centenária encravada bem no meio da Amazônia, um verdadeiro patrimônio brasileiro e mundial. Simplesmenta adoramos a sorte de ter estado aqui bem nesta época. Para quem mais tiver esta oportunidade, não deixe de aproveitar!

Final da ópera Diálogo das Carmelitas, em Manaus - AM

Final da ópera Diálogo das Carmelitas, em Manaus - AM

Brasil, Amazonas, Manaus, Ponta Negra, Teatro Amazonas, ópera

Veja todas as fotos do dia!

Diz aí se você gostou, diz!

Post anterior Hipnotizado pelo aquário de um restaurante em Manaus - AM

Peixes Amazônicos

Post seguinte Fiona aguardando para ser embarcada, no porto de Manaus - AM

Embarcando a Fiona

Blog da Ana Parte interna do Teatro Amazonas, antes do início da ópera, em Manaus - AM

Bravíssimo!!!

Comentários (1)

Participe da nossa viagem, comente!
  • 08/08/2014 | 16:25 por Nelson Duarte dos Santos

    Teve um pequeno erro matemático na conta das mortes, 40.000 pessoas em 400 dias dá 100 pessoas por dia e não 1.000 ;-)

    Resposta:
    Olá Nelson

    Muito obrigado pela correção do "pequeno" erro, hehehe! Um zero à direita sempre faz muita diferença, ao contrário do "zero à esquerda...

    Já corrigi no texto. De qualquer maneira, o número de mortos continua grande, 100 por dia, um guilhotinado a cada 15 minutos, sem tempo para descansar, dia e noite. Uma carnificina em nome dos ideais de fraternidade, igualdade e liberdade... Um exemplo classico de como devemos desconfiar das boas intenções dos revolucionários de plantão!

    Um abraço

Blog da Ana Blog da Rodrigo Vídeos Esportes Soy Loco A Viagem Parceiros Contato

2012. Todos os direitos reservados. Layout por Binworks. Desenvolvimento e manutenção do site por Race Internet