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Karina (27/09)
Olá, também estou buscando o contato do barqueiro Tatu para uma viagem ...
ozcarfranco (30/08)
hola estimado, muy lindas fotos de sus recuerdos de viaje. yo como muchos...
Flávia (14/07)
Você conseguiu entrar na Guiana? Onde continua essa história?...
Martha Aulete (27/06)
Precisamos disso: belezas! Cultura genuína é de que se precisa. Não d...
Caio Monticelli (11/06)
Ótimo texto! Nos permite uma visão um pouco mais panorâmica a respeito...
Um dos muitos arcos de pedras da ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Depois de deixarmos a inesquecível ilha de Amantani hoje de manhã, rumamos para a outra grande ilha peruana no lago Titicaca, a vizinha Taquile. Ontem de tarde, do alto da montanha Pachatata, já havíamos visto essa ilha vizinha que, apesar da proximidade, tem características tão distintas, principalmente no modo de se vestir de seus habitantes. Infelizmente, teríamos apenas algumas horas para explorar essa ilha, já que logo depois do almoço teríamos de voltar para Puno, enfrentar a lenta navegação dos quase 45 quilômetros de lago até a cidade.
Nosso percurso no lago Titicaca hoje: saímos de manhã da ilha de Amantani (A), seguimos para a Ilha de Taquile (B) e, no final da tarde, voltamos para Puno (C), distante cerca de 45 quilômetros de Taquile
A ocupação de Taquile também remonta à períodos pré-incaicos e várias ruínas da antiga civilização pré-colombiana podem ser encontradas na ilha, terraços agrícolas e antigos caminhos. Depois, já no período colonial e até o início do séc. XX, Taquile foi usada como prisão, até que, ao longo do século passado, as terras foram devolvidas aos habitantes originais, os “taquileños”, um povo de fala quéchua. Desde então, a economia da ilha é levada de forma comunal, seja a agricultura, seja o turismo.
Uma frota de barcos se dirige de Amantani para a ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Chegando à ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Assim como em Amantani, aqui não chegam carros nem outras “amenidades” da vida moderna. Mais recentemente, com a instalação de painéis solares, isso começou a mudar um pouco, mas ainda é a vida simples e tradicional que predomina. O turismo vem realmente crescendo, restaurantes e pequenas pousadas aparecendo por toda a ilha, principalmente na vila principal. Mas, mesmo aí, ainda percebemos que a maioria dos habitantes ainda está mais preocupado com a própria vida e afazeres do que com os turistas. Muito melhor assim!
Um dos arcos de pedra da ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Caminhando na Ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
O turismo em Taquile está bem mais desenvolvido que em Amantani, com quase 40 mil visitantes por ano, mais de 100 por dia. Muitos vem de Puno, para um day-tour, modalidade que ainda não existe em Amantani. Assim, é o destino principal dos turistas que querem apenas dar uma olhada rápida em uma das ilhas do lago. Eles vem atrás das paisagens rurais quase perfeitas de Taquile, do charme da vila e sua praça principal e, principalmente, dos famosos arcos de pedra espalhados por toda a ilha. Essa programação de algumas horas consiste, basicamente, em descer em um porto da ilha e caminhar para o outro lado, onde o barco vai esperar. No caminho, passamos pelos arcos, almoçamos na ilha e temos tempo para fotografar os arcos que encontramos pelas simpáticas trilhas que dão a volta em Taquile.
Ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Ovelhas passeiam pela Ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Como nós viemos de Amantani, muito mais próxima de Taquile do que Puno, estávamos entre os primeiros turistas do dia. Mas não deixamos de ficar impressionado ao observar, logo atrás de nós, uma verdadeira frota de pequenos barcos que se aproximava. Tratamos de acelerar para ver a ilha antes que todos chegassem. A ilha quase não tem praias, sendo rodeada de encostas íngremes com um platô mais no alto. Logo que desembarcamos, temos de subir até essa parte mais alta, e por aí caminhamos. A vantagem de se estar no alto é que, durante todo o tempo, a vista é magnífica, tanto do lago como da própria ilha e sua paisagem campestre.
A bela Ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Com suas roupas típicas habitantes locais caminham pela Ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Nós fomos caminhando na frente, cruzando as ovelhas que andam calmamente pelas trilhas, fotografando os pitorescos arcos de pedra e nos admirando com o vestuário dos habitantes locais. Por fim, chegamos na praça, ainda vazia e sem turistas. Para mim, lembrava alguma antiga vila da Sicília, apesar de eu nunca ter estado lá, hehehe. De certo, lembranças de alguma outra vida ou influência de algum filme hollywoodiano.
Arco de pedra da praça principal na vila em Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Igreja da praça central da vila em Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Ali na praça, a ideia era fazer uma hora para depois almoçarmos. Mas, chegamos com tempo suficiente para mais um passeio e alguns dos turistas mais intrépidos (nós incluídos, claro!) resolveram caminhar até o ponto mais alto de Taquile. Nós seguimos com nossos amigos espanhóis Alvaro e Valentin, sempre para o alto, seguindo pelas trilhas de pedra entre as plantações. Passeio maravilhoso, cada vez mais “siciliano”, hehehe
A belíssima paisagem da ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
A belíssima paisagem da ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Por fim, chegamos no alto de Taquile, local cheio de ruínas e de um santuário, Ali, nos deliciamos com a vista de 360 graus, Amantani ali pertinho, as montanhas nevadas da Bolívia no horizonte e a imensidão azul do Titicaca ao nosso redor. Verdadeiros cartões postais para todos os lados!
Visitando o santuário no ponto mais alto da Ilha de Taquile, no lago Titicaca, no Peru
As ovelhas também visitam o santuário no alto da ilha Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Meio a contragosto, hora de descer. Nosso almoço já estava marcado e nosso guia-capitão nos esperando meio preocupado na praça principal. Por aqui, funciona aquela regra de uma espécie de rodízio entre restaurantes para receber os grupos de turistas, para que todos possam se beneficiar. Assim, já pisamos todos na ilha com hora e local marcado para comer. Mas isso não impediu que tomássemos uma deliciosa cerveja gelada na própria praça. Cenário tão perfeito, só faltou o Don Corleone passar por ali, no seu passo lento, de um lado para o outro.
Empolgados com a beleza da ilha Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Almoçando com nossos amigos espanhóis a céu aberto em restaurante na ilha Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Depois da cerveja, seguimos o aflito capitão até o restaurante onde, a céu aberto, nos refestelamos com a comida e o cenário ao redor. Depois, o trecho final da caminhada, mais arcos de pedras, mais poses para fotos (impossível resistir!) e a descida até o porto. Chegava a vez da bela Taquile ficar para trás.
Caminhando pelas charmosas trilhas da ilha Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Um arco de pedra com direito a vista panorâmica do lago Titicaca, na ilha Taquike, no Peru
Voltamos para Puno, atravessando as águas azuis do Titicaca mais uma vez. Na cidade, retornamos ao mesmo hotel da estadia anterior para nossa última noite em Puno e no Peru. Afinal, a manhã é dia de seguirmos em frente, agora de Fiona, para Copacabana, já na Bolívia. Mudamos de cidade e de país, mas continuamos no mesmo lago, o majestoso Titicaca. Copacabana também fica na sua orla, tem um dos mais belos cenários do Titicaca e é o ponto de saída para a Isla del Sol, a maior ilha do lago.
Hora de descer para o porto da Ilha Taquile, no lago Titicaca, no Peru
Jantando com nossos amigos espanhóis em restaurante de Puno, no Peru
Antes de dormir, ainda tivemos tempo para um reencontro de despedidas. Fomos jantar juntos com o Valentin e o Alvaro e a Ana finalmente teve a chance de experimentar um dos mais típicos pratos peruanos, o Cui. Fazia tempo que ela estava com vontade, mas faltava alguém para acompanhar. Eu já tinha feito essa “experimentação” há 23 anos e não tinha muita vontade de repetir. Agora, com a companhia dos espanhóis, a Ana devorou o pequeno roedor, muito osso e pouca carne, embora seja bem saborosa. Para quem não liga de ver um “rato assado” em seu prato, é com certeza uma boa pedida! Ao menos uma vez na vida...
Cui, prato típico peruano, em restaurante de Puno, no Peru
Que maravilha o Peru, agora que venha a Bolívia!!!!
Resposta:
Oi Samuel
É isso aí! Alias, já estou escrevendo da Bolívia! Começamos com o pé direito, na fantástica Isla del Sol!
Um abraço
Muito lindo!!!!!!!!!!!! Estou conhecendo lugares novos.
Resposta:
Oi Mabel
E em breve vc vai conhecer também a Isla del Sol, na Bolívia. Lindíssima!
Abs
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