0 A Conquista da Antártida - 1a Parte - Blog do Rodrigo - 1000 dias

A Conquista da Antártida - 1a Parte - Blog do Rodrigo - 1000 dias

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A Conquista da Antártida - 1a Parte

Antártida, Brown Bluff

Enfim chegamos à Antártida! (Brown Bluff, na ponta da península antártica)

Enfim chegamos à Antártida! (Brown Bluff, na ponta da península antártica)


Há pouco mais de um século o mundo vivia sua última época de ouro das grandes explorações. Todos os continentes já haviam sido descobertos, o último deles a Antártida, 80 anos antes. Mas ainda faltava explorá-los. Poucas décadas antes, com a conquista do interior da África, quase todos os continentes, rios, cadeias montanhosas e lagos já haviam sido mapeados. Apenas as regiões polares ainda resistiam à curiosidade humana. Mas não por muito tempo.

Mapa da Antártida. A Barreira de Ross, principal caminho usado pelos exploradores para se chegar ao polo sul fica na parte de baixo do mapa

Mapa da Antártida. A Barreira de Ross, principal caminho usado pelos exploradores para se chegar ao polo sul fica na parte de baixo do mapa


Mapa da Antártida se todo o gelo derretesse, aumentando o nível dos oceanos. Assim deve ter parecido o continente há 40 milhões de anos

Mapa da Antártida se todo o gelo derretesse, aumentando o nível dos oceanos. Assim deve ter parecido o continente há 40 milhões de anos


Naquela época, início do séc. XX, antes do advento do cinema e televisão e da popularização do rádio, eram os intrépidos exploradores das últimas regiões desconhecidas do mundo as grandes estrelas de uma sociedade que começava a se globalizar. Suas aventuras e infortúnios eram narrados por jornais de todo o mundo e seguidos por milhões de pessoas ao redor do globo. Ainda não havia Madona, Elvis Presley, Sylvester Stallone ou Leonardo DiCaprio. Os nomes que ocupavam a mente das pessoas e inspiravam as crianças eram os de Shackleton, Scott, Amundsen e Peary, bravos guerreiros modernos que arriscavam as suas vidas para atingir o polo sul ou o polo norte. O orgulho de nações inteiras estava em jogo enquanto esses aventureiros travavam entre si a luta paras ser o primeiro a chegar aos pontos extremos do planeta, aonde ninguém mais havia chegado, nunca.

Roald Amundsen, explorador norueguês e primeiro homem a chegar ao polo sul (foto da internet)

Roald Amundsen, explorador norueguês e primeiro homem a chegar ao polo sul (foto da internet)


Os dois polos foram atacados mais ou menos na mesma época e, muitas vezes, pelos mesmos exploradores. Boa parte da ação se deu entre finais do séc. XIX e primeira década do séc. XX. A cada nova expedição, os exploradores conseguiam chegar mais perto do objetivo final, batendo sucessivamente os recordes de latitude. A cada nova aventura, mais excitada ficava a plateia mundial, entes públicos e privados patrocinando os altos custos de cada empreitada, todos atrás de fama, reconhecimento, prestígio, orgulho nacional e, por que não, conhecimento científico. Os dois polos eram o prêmio almejado, mas uma vital diferença entre eles existia: enquanto o polo norte está no meio do mar congelado, o polo sul estava no centro de um continente considerado inacessível pelas terríveis condições do tempo. Enquanto para se chegar ao primeiro a tática era seguir no verão, chegar o mais próximo possível de barco por canais abertos no gelo e caminhar o trecho restante sobre plataformas de gelo flutuantes, para se chegar ao polo sul a logística era infinitamente mais complicada, envolvendo muito mais de 2.000 quilômetros de caminhada entre ida e volta no continente branco, inclusive quase metade disso no recém descoberto Platô Antártico, com uma altitude superior aos 3 mil metros. O desafio no sul era indubitavelmente maior.

O navio Belgica durante a primeira grande expedição à Antártida (foto da internet)

O navio Belgica durante a primeira grande expedição à Antártida (foto da internet)


O navio Belgica preso no gelo durante sua expedição à Antártida (foto da internet)

O navio Belgica preso no gelo durante sua expedição à Antártida (foto da internet)


A primeira grande expedição à Antártida partiu da Bélgica em 1897. Apesar do comando ser belga, a tripulação era multinacional e incluiu o jovem norueguês Amundsen, que anos mais tarde seria o primeiro a chegar ao polo sul, e o médico americano Frederick Cook, que se envolveria em várias polêmicas no década seguinte. Em 1906 ele comprovadamente forjou sua ascensão ao Monte Mckinley, o mais alto da América do Norte. Contei essa história aqui, quando passamos por lá. Dois anos depois, ele também alegou ter sido o primeiro homem a chegar ao polo norte, um ano antes de outro americano, Robert Peary. Ambos haviam sido companheiros de expedição em 1892 à Groelândia, mas ao final da primeira década do século XX haviam se tornado grandes rivais. O fato é que a alegação de Cook caiu em descrédito e ele terminou sua vida em desgraça. Já Peary, seu feito foi aceito durante boa parte do século XX, mas hoje o consenso é que também ele não tenha chegado ao polo norte. Mas a disputa entre os dois, que chegou até os tribunais, marcou aqueles anos e influenciou muito a postura de Amundsen quando esse empreendeu sua expedição ao polo sul em 1912.

Frederick Cook na Antártida durante a expedição belga do final do séc. XIX (foto da internet)

Frederick Cook na Antártida durante a expedição belga do final do séc. XIX (foto da internet)


Mas, voltando ao final do séc. XIX e à Antártida, a expedição belga foi a primeira a passar o inverno ao sul do Círculo Polar Antártico. Foram meses duríssimos, o navio preso ao gelo e várias pessoas enlouquecendo pelo frio, isolamento e escuridão, ou sofrendo de escorbuto no barco. Entre eles, o líder da expedição, Adrien de Gerlache. Nesse período, quem tomou a liderança do grupo foi exatamente Amundsen e Cook. Esse último, como médico, teve um papel fundamental. Foi ele quem forçou os outros tripulantes a se alimentar de carne fresca de pinguim e de foca. Aparentemente, o gosto é péssimo, mas isso era servido como remédio para o escorbuto. A vitamina C ainda não havia sido descoberta e foi essa insistência de Cook na carne fresca, que ele havia aprendido na expedição feita com Peary à Groelândia, que evitou uma tragédia. Amundsen lhe seria grato para sempre, um dos poucos amigos que lhe sobrou nos duros anos finais de sua vida. Ao final do verão de 1899, após cavar um longo canal no gelo usando inclusive dinamite, eles conseguiram livrar o barco de sua prisão gelada e voltaram para a Europa aclamados como heróis. Tinham chegado a 71,5 graus de latitude sul, o recorde da época.

Visão da Barreira de Ross, a maior barreira de gelo do mundo, na Antártida (foto da internet)

Visão da Barreira de Ross, a maior barreira de gelo do mundo, na Antártida (foto da internet)


Homens matam e tiram a pele de uma foca durante a primeira expedição inglesa à Antártida, no final do séc. XIX (foto da internet)

Homens matam e tiram a pele de uma foca durante a primeira expedição inglesa à Antártida, no final do séc. XIX (foto da internet)


Mas essa marca não durou muito. No ano seguinte, uma expedição inglesa, a primeira a invernar em Antártida continental, chegou aos 78,5 graus de latitude. Mais do que isso: foi a primeira a usar trenós de cachorro para locomoção na Antártida e também a primeira a desembarcar e subir na Barreira de Ross, a maior barreira de gelo do mundo, descoberta 60 anos antes, e ponto onde o mar (congelado!) mais se aproxima do polo sul. A Barreira de Ross, também chamada de a “Grande Barreira” é um dos fenômenos naturais mais incríveis do mundo, uma plataforma de gelo do tamanho da França encravada em um golfo da Antártida. É alimentada por inúmeras geleiras continentais, chega a ter mais de 700 metros de espessura, a maior parte disso abaixo do nível do mar. No encontro com o oceano, a grande parede de gelo que até hoje impressiona os visitantes, tem mais de 600 km de comprimento e 50 metros de altura. De suas extremidades saem vários dos enormes icebergs que flutuam nos mares do sul, inclusive o maior deles até hoje registrado, uma ilha de gelo do tamanho da Jamaica! Dez anos depois de seu “nascimento”, muitos dos inúmeros pedações menores em que esse gigantesco iceberg havia se partido ainda flutuavam por aí, alguns deles chegando bem perto da costa neozelandesa. Enfim, foi essa a expedição a descobrir o melhor atalho para o polo sul, seguir por cima da Plataforma de Ross até o continente, já relativamente próximo do ponto mais ao sul do planeta.

O navio Discovery ao lado de um trecho mais baixo da  Barreira de Ross, na Antártida (foto da internet)

O navio Discovery ao lado de um trecho mais baixo da Barreira de Ross, na Antártida (foto da internet)


Robert Scott, explorador inglês famoso no início do séc.XX (foto da internet)

Robert Scott, explorador inglês famoso no início do séc.XX (foto da internet)


Pois foi aí mesmo que aportou a próxima expedição à Antártida, também inglesa. Tratava-se da famosa Discovery Expedition, liderada por Robert Scott e que também contava com Shackleton entre seus participantes. Financiada e promovida pelo governo inglês, a expedição teve intensa cobertura da imprensa e muito mais estrutura que as expedições anteriores. Até um balão foi levado e assim que o navio chegou à barreira de Ross, primeiro Scott, e depois Shackleton, subiram nele a quase 200 metros de altura para ver a vastidão infinita do interior da massa de gelo, sem nenhum sinal até o horizonte de terra continental.

Pinguins Imperador na região da grande barreira de Ross, na Antártida (foto da internet)

Pinguins Imperador na região da grande barreira de Ross, na Antártida (foto da internet)


As pessoa ficam minúsculas quando comparadas às enormes paredes frontais da Barreira de Ross, na Antártida (foto da internet)

As pessoa ficam minúsculas quando comparadas às enormes paredes frontais da Barreira de Ross, na Antártida (foto da internet)


A expedição se instalou por aí e por dois anos permaneceram no local, realizando diversas saídas exploratórias e toda a sorte de experimentos e coletas científicas. Por exemplo, foram os primeiros a observar uma colônia de pinguins imperador, a maior espécie de pinguins. Tentaram também chegar ao final da barreira de gelo estabelecendo um novo recorde de latitude: 82,3 graus. Entre idas e vindas, foram mais de 500 km gelo adentro sem conseguir chegar ao continente. Scott, Shackleton e Wilson, os três participantes desse “ataque”, permaneceram 3 meses nessa longa jornada com ajuda de cães e trenós. Desenvolveram escorbuto, congelamento e cegueira branca. Ao final, Shackleton, o mais enfraquecido, mal conseguia andar. A pouca habilidade e costume com os trenós de cachorro atrapalharam bastante a tentativa e a experiência foi decisiva para que Scott, anos mais tarde, optasse pelo uso de pôneis e trenós puxados pela força humana.

Shackleton, Scott e wilson antes de partirem para o polo sul durante a expedição Discovery (foto da internet)

Shackleton, Scott e wilson antes de partirem para o polo sul durante a expedição Discovery (foto da internet)


A paisagem do platô antártico, um planalto de gelo infinito (foto da internet)

A paisagem do platô antártico, um planalto de gelo infinito (foto da internet)


Por fim, o último grande feito da viagem foi a descoberta do Platô Antártico. Em uma outra saída exploratória, Scott liderou o grupo novamente, dessa vez com dois outros companheiros. Durante a saída de dois meses e quase 1.000 km, o grupo subiu a cordilheira oriental chegando ao platô com uma altitude muitas vezes superior aos 3 mil metros. A Antártida é o continente mais alto do mundo e isso se deve a quantidade monumental de gelo acumulada em seu interior. Há pontos em que a capa de gelo atinge os 4 km de espessura! Todo esse gelo acabou formando um grande planalto central no continente onde apenas os picos de algumas poucas montanhas aparecem. O resto é plano, branco e infinito. É a região mais hostil da superfície da Terra, por causa do frio, vento e falta de umidade. No inverno, as temperaturas chegam perto de 90 graus negativos e por isso não é de se estranhar que nada viva aí, nem plantas, nem insetos, nem pássaros. Mesmo bactérias e outros seres unicelulares trazidos pelo vento só estão esperando a lenta morte chegar. Enfim, era esse platô e suas duras condições que deveriam ser vencidos por qualquer aventureiro ou explorador que desejasse chegar ao ponto mais ao sul do planeta. O grupo de Scott penetrou cerca de 220 km nesse inferno branco e regressou, os primeiros homens a ter estado ali.

Reunião no abrigo de madeira pré-fabricado e levado à Antártida na expedição Nimrod. Shackleton está atrás, a esquerda (foto da internet)

Reunião no abrigo de madeira pré-fabricado e levado à Antártida na expedição Nimrod. Shackleton está atrás, a esquerda (foto da internet)


Expedições da Alemanha, Suécia, Escócia e França se seguiram até que, em 1907, uma nova expedição inglesa, dessa vez liderada por Shackleton, chegou ao continente. Mais do que nunca disposta a atingir o tão sonhado polo sul. Era a expedição Nimrod, a primeira a trazer trenós motorizados à Antártida, embora seu uso fosse bastante limitado, e pôneis para ajudar no transporte, além dos já tradicionais cachorros. O navio Nimrod deixou os expedicionários no continente e retornou à Nova Zelândia. Ainda antes da chegada do inverno, um grupo tentou e conseguiu escalar pela primeira vez o Erebus, um vulcão ativo com 3.750 metros de altitude. Com a passagem do inverno e da escuridão, foram organizadas duas expedições: a primeira ao polo magnético e a segunda ao polo geográfico. O primeiro foi atingido com sucesso em 19 de Janeiro de 1909, a 2.210 metros de altitude e 72,25 graus de latitude. Após 4 meses de duras caminhadas, entre ida e volta, o grupo foi recolhido pelo Nimrod em um ponto pré-combinado da costa. Absolutamente exaustos, famintos e vestindo as mesmas roupas de meses atrás. Segundo consta, o cheiro era insuportável, mas o sentimento era de vitória.

O vulcão Erebus, o maior vulcão ativo da Antártida (foto da internet)

O vulcão Erebus, o maior vulcão ativo da Antártida (foto da internet)


Um outro grupo, liderado pelo próprio Shackleton, tentou o muito mais distante polo geográfico. Partiram em 29 de Outubro de 1908 para uma jornada estimada de 2.800 km, ida e volta. Os trenós motorizados ficaram na base, já que não conseguiam vencer as irregularidades do gelo, assim como os cães. Shackleton deu preferência aos pôneis, dada a má experiência com as cães na expedição Discovery anos antes. O tempo calculado para a caminhada era de 91 dias e a comida foi levada considerando esse número. Mas alguns dias de dura realidade e um ritmo menor que o imaginado fizeram a estimativa aumentar para 110 dias e as rações de comida foram diminuídas de acordo. O recorde de latitude sul de 82,3 graus foi atingido em 26 de Novembro com 29 dias de caminhada, consideravelmente menos que os 59 dias que havia demorado o grupo de Scott em 1904. Mas a partir daí, já em território totalmente desconhecido, o ritmo caiu pelas dificuldades do terreno. Quando finalmente chegaram ao fim da Barreira de Ross e ao início das montanhas e do continente propriamente dito, três dos quatro pôneis já haviam morrido.

A geleira Beardmore, o caminho descoberto por Shackleton para se ascender ao Platô Antártico (foto da internet)

A geleira Beardmore, o caminho descoberto por Shackleton para se ascender ao Platô Antártico (foto da internet)


Nesse ponto, o maior desafio de toda a caminhada. Encontrar um meio de subir as montanhas e chegar ao Platô Antártico. Foi quando encontraram a enorme geleira Beardmore, um verdadeiro canal entre as montanhas e que os levaria diretamente ao platô.. Mas não era um caminho fácil, escorregadio e cheio de gretas. Em uma delas desapareceu o pobre Socks, o último pônei do grupo. Quase levou Wild, um dos aventureiros, com ele. No dia 26 de Dezembro, finalmente, atingiram o alto da geleira e o início do Platô Antártico, a 86 graus de latitude. O problema era a comida que estava terminando e já não era suficiente para se atingir o polo, mais de 400 km à frente. Mais uns dias de caminhada, já sob os rigores máximos do planalto antártico a mais de 3 mil metros de altitude e Shackleton finalmente se convenceu que seguir até o polo seria suicídio. A decisão foi a de chegar até 100 km dele, no dia 9 de Janeiro, estabelecendo o novo recorde de 88,4 graus de latitude. Desde a partida, 73 dias haviam se passado e as rações diárias de comida eram cada vez menores, já que a estimativa para a volta era de outros 50 dias de caminhada.

Fotografia tirada por Shackleton de seus companheiros no ponto mais ao sul que chegaram, a menos de 100 km do polo sul, durante a expedição Nimrod (foto da internet)

Fotografia tirada por Shackleton de seus companheiros no ponto mais ao sul que chegaram, a menos de 100 km do polo sul, durante a expedição Nimrod (foto da internet)


A volta foi épica, uma verdadeira corrida contra o tempo e a fome. Quando chegaram aos depósitos intermediários, a comida estocada ajudou. Mas o problema do tempo sempre esteve presente, pois o Nimrod deveria partir antes que o gelo o prendesse novamente. Tempestades de neve atrasaram a viagem e, quando chegaram com dois dias de atraso e ainda viram o navio por ali, foi a visão mais feliz de suas vidas. Enfim, voltaram para a Inglaterra aclamados como heróis, Mas o polo sul ainda permanecia inalcançável, um constante desafio aos grandes aventureiros daqueles anos.

Voltando da tentativa de se chegar ao polo sul e chegando em um dos depósitos de comida (expedição Nimrod - foto da internet)

Voltando da tentativa de se chegar ao polo sul e chegando em um dos depósitos de comida (expedição Nimrod - foto da internet)


Um deles, Robert Scott, aguardava ansiosamente os resultados da expedição Nimrod. Com os novos conhecimentos adquiridos por esta expedição, o polo não lhe escaparia na próxima oportunidade. A organização de sua própria expedição, novamente patrocinada pelo estado, já estava adiantada. Com Shackleton fora do caminho, nada mais lhe tiraria a honra de ser o primeiro ser humano no ponto extremo sul do planeta. Um outro competidor, o norueguês Amundsen, estava ocupado em organizar uma expedição ao polo norte. Assim, com tudo planejado, a expedição Terra Nova partiu para o sul em 1910. Mas uma última e inesperada preocupação apareceu já com o barco a caminho. Da ilha de Madeira chegava a notícia: por ali passara o barco de Amundsen e, para a surpresa do mundo, ele anunciara que seu verdadeiro objetivo era mesmo o polo sul. O mundo inteiro acompanhando através de relatos de jornais e revistas a mais dramática e trágica corrida exploratória que a humanidade já havia conhecido.

Shackleton e seus companheiros depois da tentativa de chegarem ao polo sul durante a expedição Nimrod. Eles chegaram a menos de 100 km do polo (foto da internet)

Shackleton e seus companheiros depois da tentativa de chegarem ao polo sul durante a expedição Nimrod. Eles chegaram a menos de 100 km do polo (foto da internet)

Antártida, Brown Bluff, trilha, história

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Comentários (3)

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  • 27/11/2014 | 22:49 por Ana Christ

    Oi, Rodrigo.
    E quando virá a segunda parte do relato?
    Tô aguardando ansiosa! rs

    Abraços,
    Ana

    Resposta:
    OI Ana

    Retomei os posts a partir de hj, hehehe

    Espero que goste e continue a nos ler!

    Um abraço

  • 26/10/2014 | 09:33 por santiago

    Grandes exploradores sao voces, nesse mundo de tanta tecnologia mas de grande violencia, sobreviver tudo isso, ai sim e uma verdadeira expediçao. Parabens a voces olho o bloc sempre que posso. quando vierem a Fortaleza quero tirar fotos com voces. abraços

    Resposta:
    Oi Santiago

    Legal que vc goste do blog!

    Nós já estivemos em Fortaleza durante essa viagem e, como sempre (já tínhamos ido aí outras vezes), ADORAMOS! Mas com certeza vamos voltar. Só não sei se a Fiona vai na próxima vez, hehehe

    Abs

  • 02/10/2014 | 16:19 por Guto Junqueira

    Rodrigo, belo resumo da história das explorações polares há 1 século atrás. Parabéns! Abs, Guto

    Resposta:
    Oi Guto

    Ainda falta a segunda parte da história! Essa semana vou recomeçar os posts!

    Um grande abraço

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