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geri nogueira (09/12)
Olá, sou Geri Nogueira. Poeta e letrista, nascido e criado em Brasília, n...
edilma (17/10)
Olá! Adorei o relato de vcs! Vou pra América Central em janeiro, e fiquei...
MARGARETE (06/09)
Adorei! Buscava informações sobre a Isla Holbox, sou agente de viagem e, ...
Rubens (13/07)
Olá, obrigado pelo relato. Uma pergunta. Vocês deixaram pra fechar o trek...
Ricardo Jesus (02/07)
Bom dia, Onde poderei obter um "roteiro" de onde comer e dormir, para qu...
Chegando à Pisac, no Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
Com os jardins suspensos mais vivos e produtivos do mundo, o Vale Sagrado não chegou a entrar na lista das 7 maravilhas do mundo antigo, como seus irmãos babilônicos, mas até hoje deixa de queixo caído centenas de milhares de turistas que o visitam de todos os cantos do globo.
Garoto e lhamas posam para fotos em mirante do Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
As terraças andinas penduradas nas encostas das gigantes montanhas dos Andes dominam a paisagem deste vale tão sagrado para o povo andino. Sagrado por sua água, por seu clima e claro, por ser o celeiro que alimentou e continua alimentando gerações e gerações na região.
A famosa e bela paisagem do Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
Os estreitos vales andinos não foram suficientes para alimentar os antigos Wari, na região de Ayacucho. A partir do século VI eles começaram a desenvolver a técnica de plantio dos Andenes, terraços cortados com 2 ou 3 metros de largura em montanhas com 45° (ou mais) de inclinação e preenchidos com terra cultivável. A técnica exigia uma grande força de trabalho e aos poucos foi sendo aperfeiçoada e disseminada pelos Waris (ou Huaris), primeiro grande império andino entre os séculos VI e X. Apenas mais tarde ela ganharia escalas babilônicas, depois da conquista do Vale de Tambo pelo Inca Pachacútec (1438). Pachacútec, é o Alexandre - O Grande aqui na América do Sul, ele foi o responsável pela transformação do pequeno reino de Cusco no grande Império Inca.
As incríveis ruínas incas de Pisac, no Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
O terreno seco e pedregoso dos Andes aqui é cortado pelo Rio Urubamba, um dos principais rios do Perú que faz parte da bacia do Rio Amazonas. De Písac até o povoado de Urubamba ele ganha o nome de Rio Vilcanota, que em inca significa sagrado ou coisa maravilhosa.
Subindo a íngrime montanha onde estão as ruínas incas de Pisac, Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
A 2.800m sobre o nível do mar esta obra de engenharia agrícola possui uma tecnologia incrível de canais de irrigação e terraços de plantio. As construções dos terraços de pedra impermeabilizados, irrigados e desenhados contra terremotos e deslizamentos de terra feita pelos povos pré-colombianos viabilizou o plantio em terrenos tão íngremes e pedregosos. Eles transformaram a paisagem dando novos contornos às montanhas do Vale Sagrado, que até hoje é conhecido por possuir o melhor grão de milho de todo o Perú.
Alguns dos muitos tipos de milho que existem no país, nas Salinas de Maras, no Valle Sagrado, perto de Cusco, no Peru
Originalmente chamado de Valle del Tambo, o Vale Sagrado foi povoado pelos Ayamarcas vindos do Altiplano em busca de melhores terras para o cultivo. Um vale verde com montanhas todas recortadas de cima a baixo e entremeada por pequenos povoados indígenas e ruínas incas, hoje se tornou um dos paraísos dos aventureiros e exploradores apaixonados por história, aventura e arqueologia.
O garoto e as lhamas: foto típica no Valle Sagrado, nas proximidades de Cusco, no Peru
No roteiro estão os sítios arqueológicos como Sacsayhuamán, Písac, Moray, Maras e Ollantaytambo. Ollanta merece um capítulo à parte, não apenas por sua história, mas também por ser das poucas cidades incas ainda viva. Nos próximos posts vamos dar uma olhada em cada um dos sítios incas de beleza e proporções babilônicas que visitamos no Vale Sagrado, vamos?
Li com toda atenção a discrição deste vale e a minha vontade de viajar para estas paragens redobrou.
Obrigada por esta partilha.
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