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Bacteria Peruana

Peru, Huaraz, Trujillo

A cidade de Huaraz, no Peru, vista do alto da Cordillera Negra

A cidade de Huaraz, no Peru, vista do alto da Cordillera Negra


Ontem, durante as três horas de viagem de Huaraz até a atual cidade de Chavín, eu já não estava me sentindo muito bem, mas foi na hora do almoço que eu não piorei de vez. As dores que eu comecei a sentir na caminhada estavam cada vez maiores e a infecção alimentar começava a ficar mais clara. Tomei chás com ervas medicinais preparados pela dona do restaurante, depois tomei um paracetamol para a febre que parecia começar a subir, entramos no carro e pegamos mais 3 horas de estrada. Foi uma tortura, cada buraco parecia piorar ainda mais a dor... o coitado do Rodrigo tendo que agüentar os meus gemidos, dirigindo e preocupado o meu estado.

Já próximos de Huaraz pedi para que parasse em um posto de saúde e eles nos encaminharam para o Hospital de Recuay. Preferi ir a um hospital de uma cidade menor, do que pegar uma fila imensa no hospital de Huaraz. Eu estava com 39,5°C de febre, já tinha tomado outro paracetamol e parecia não fazer efeito. Estava claro, eu tinha uma infecção alimentar, causada por algum alimento ou água consumida durante a trilha. Todos comeram o mesmo que eu, o que me fez desconfiar mais da água, que poderia ter sido mal fervida ou até mesmo enquanto eu escovei os dentes direto no rio. Sabe Deus!

A Cordillera Negra, na região de Huaraz - Peru

A Cordillera Negra, na região de Huaraz - Peru


Me deram uma injeção para baixar a temperatura e o antibiótico para a infecção. Fomos para o hostal, tomei um banho e dormi, acordando pelo menos umas 5 vezes durante a noite com as dores e principais sintomas da infecção. No dia seguinte eu fiquei o dia inteiro mal... a febre, mesmo depois da injeção, não cedeu e ficava variando entre 38 e 39°C, muito forte essa tal bactéria peruana! O Rodrigo comentou com a dona de nossa pousada que não titubeou em chamar à pousada um médico de sua confiança. Dr. Jorge Ramirez veio até a pousada, examinou e modificou a medicação, receitou a sulfa (ou bactericin) + paracetamol duplo se a febre subisse dos 38°C. Totalmente entregue, dormi o dia inteiro, tentando recuperar as energias. O Ro, meu amado protetor, conseguiu providenciar a medicação, uma sopinha de frango e muito gatorade! Enquanto isso o Rodrigo, além de cuidar de mim, teve que ficar lidando com a situação de Galápagos, verificando novas possibilidades, conversando com os padrinhos e decidindo o novo roteiro.

Região desértica na viagem entre Huaraz, na cordilheira, e Trujillo, no litoral norte do Peru

Região desértica na viagem entre Huaraz, na cordilheira, e Trujillo, no litoral norte do Peru


No dia seguinte amanheci melhor, já bem mais disposta. As idas ao banheiro diminuíram e as dores também. Consegui até subir para tomar um café da manhã, interagir com uns turistas ingleses e tomar uma sopinha de frango feita pela Dona Nely, dona da pousada. Ganhamos um tempinho com a história do cancelamento de Galápagos, mas já usamos bem esse tempo para a minha recuperação. Agora, mesmo meio baleada, precisávamos continuar a viagem!

O monte Huscarán, o mais alto da Cordillera Blanca, visto do alto da Cordillera Negra, na região de Huaraz - Peru

O monte Huscarán, o mais alto da Cordillera Blanca, visto do alto da Cordillera Negra, na região de Huaraz - Peru


Pegamos a estrada para Trujillo pela Cordillera Negra. Lindas paisagens e vistas panorâmicas da vizinha Cordillera Blanca e vários povoados no caminho. Foram em torno de 6 horas de viagem até Trujillo, pude descansar mais um pouco e aproveitar, agora melhor, a companhia no meu marido amado. Instalados no Hostal Colonial, decidimos ficar um dia a mais em Trujillo e conhecer os templos e civilizações das redondezas, que antes iriam passar batido. Amanhã mais um dia mergulhados na história incrível desse imenso sítio arqueológico que é o Perú.

Peru, Huaraz, Trujillo, Hospital, médico

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Monumento Chavín

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Civilização Moche

Blog do Rodrigo A cidade de Huaraz, no Peru, vista do alto da Cordillera Negra

De Huaraz à Trujillo

Comentários (2)

Participe da nossa viagem, comente!
  • 15/09/2011 | 11:20 por Carlos Iracy Coelho Netto

    Ana,

    Trabalho com turismo há muito anos sou guia de turismo, aprendi com uma enfermeira o carvão ativado, Um curso de primeiro Socorro.
    Quanto uma pessoa toma muitos remédios para morrer o medico faz lavagem estomacal com carvão. No Brasil tem nas farmácias comprimido de carvão ativado deve ser uns R$12,00 fiz vários teste com este produto natural com os meus turista e melhora muito a infecção. Uma vez com um grupo em Natal peguei uma infecção estomacal brava foi o carvão que me salvou e água de Coco.
    Este produto deve ser material de primeiros socorros de todos os viajantes não seio em viagem sem o meu Carvão
    Boa viagem para vocês
    Saudações Pantaneiras

    Resposta:
    Olá Carlos!

    É verdade, eu já tinha ouvido falar do carvão, mas não atinei em ter no meu kit de primeiros socorros! Vou procurar por aqui, pq o negócio continua feio! Eu saio de uma e entro em outra, meu corpo já tá pedindo água! rsrsrs! Vou procurar para comprar aqui. Ah! E ainda passaremos pelo Pantanal, onde vc está baseado? Quem sabe não fazemos um tour juntos!

    Beijos!
    Ana

  • 14/09/2011 | 23:53 por Dani

    Na, o pai comentou comigo que você tava dodói, mas só conseguimos nos falar depois que você estava melhor... e eu esqueci de te perguntar! rs

    Você precisa se cuidar mais, afinal, ainda tem muita América para ser explorada, né?

    Te amo muito, meu coração está sempre contigo.

    Beijos da Dani, Dudu e Lulu

    Resposta:
    Oi Dani! Situação né, ficar nesse estado lastimável no meio da viagem... mas passar pelos 1000dias totalmente ilesa também seria ilusão! Afinal, também preciso criar defesas contra as batérias de toda América! rsrsrs! Beijos, amo vcs. Saudades monstras!

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