0 PETAR, CNTP na prática. - Blog da Ana - 1000 dias

PETAR, CNTP na prática. - Blog da Ana - 1000 dias

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PETAR, CNTP na prática.

Brasil, São Paulo, Petar

Formação do Porta-retrato, na caverna Santana, no PETAR

Formação do Porta-retrato, na caverna Santana, no PETAR


Sempre adorei cavernas, um ambiente vivo, onde conseguimos enxergar a natureza, durante eras geológicas, trabalhando intensamente e com uma criatividade inigualável. As cavernas são como uma viagem no tempo. É fácil perceber em cada estalagmite e cada estalactite os milhões de anos que elas levaram para se formar e, portanto, os milhões de anos que aquela caverna existe nas mesmas Condições Normais de Temperatura e Pressão. Como somos pequenos, nossos parcos 100 anos de ótima expectativa de vida não são nada se comparados com a idade destas formações. 100 anos não seriam suficientes para formar 1cm dessas estalactites!

Entrada da caverna Água Suja, no PETAR

Entrada da caverna Água Suja, no PETAR

Ana e Edson na bela Figueira na trilha para a caverna  Água Suja

Ana e Edson na bela Figueira na trilha para a caverna Água Suja


Começamos o dia na Caverna Água Suja, uma caverna de mais ou menos 800m de trilha turística e mais uns 2km de túneis que só podem ser acessados pelos pesquisadores, geólogos e espeleólogos. Andando por dentro do rio por uns 40 minutos e chegamos ao final dela em uma cachoeira. Banho de cachoeira já é demais, dentro de uma caverna então? É maravilhoso! Dentre colunas, travertinos e salões imensos eu tentava relembrar a minha primeira visita a esta caverna. Na minha memória tinham também uma clarabóia e uma sala grande de travertinos que não encontramos... Mas aqui, posso ter certeza que o problema é a minha memória, pois a caverna está ali a milênios do mesmo jeito, nas mesmas CNTPs.

Formações dentro da caverna Água Suja, no PETAR

Formações dentro da caverna Água Suja, no PETAR

Formações dentro da caverna Água Suja, no PETAR

Formações dentro da caverna Água Suja, no PETAR


A segunda caverna que visitamos foi a Santana. A caverna de mais fácil acesso no parque, uma trilha de apenas 10 minutos leva a sua entrada. Antes havia uma grade, um portão de ferro com cadeados fechando a entrada. Justamente por ser muito fácil o acesso várias pessoas entravam sem guia e além de quebrar os espeleotemas acabavam se perdendo lá dentro. São mais de 10km de túneis e salões, subindo e descendo em vários andares de cavernas e com as formações mais impressionantes.

Formação dentro da caverna Santana, no PETAR

Formação dentro da caverna Santana, no PETAR


A Santana é uma das cavernas mais adornadas da região, onde você olha encontra uma forma diferente: a pata do elefante, o bolo da noiva, o cavalo, a serpente e até por isso um dos salões foi apelidado de forma sugestiva, o Salão da Fafá, por que será? Rs.

Formação Fafá de Belém, dentro da caverna Santana, no PETAR

Formação Fafá de Belém, dentro da caverna Santana, no PETAR


Quando chegamos no salão do encontro fizemos um black out, tradição nas visitas a cavernas, ali você entende realmente o que é a ausência total de luz. Ficamos imaginando como faríamos para sair da caverna nessa situação, andar por um labirinto que a qualquer momento acaba em um abismo com 20m de altura ou mais, sem luz alguma? Deus me livre! Com certeza o Edson, nosso guia, teria muito mais chances de escapar dessa do que nós.

Grandes colunas, na caverna Santana, no PETAR

Grandes colunas, na caverna Santana, no PETAR

Atravessando o rio, no caminho de volta da caverna Água Suja, no PETAR

Atravessando o rio, no caminho de volta da caverna Água Suja, no PETAR


Seguimos para a Lambari, uma caverna molhada. Andamos a maior parte da trilha por dentro do rio, chegamos a ficar com água até o pescoço! Atravessamos da Lambari de Baixo até a Lambari de Cima, com aquela água gelada de trincar os dentes! Saímos dela já eram mais de 17h e logo começou a chover, acabamos desistindo do bóia-cross. Já tivemos água gelada suficiente hoje. Para terminar bem o dia, o Edson me salvou de pisar em uma Jararaca, cobrinha básica de 1,5m que estava passando no descampado.

Enfrentando a água fria da caverna Lambari, no PETAR

Enfrentando a água fria da caverna Lambari, no PETAR

Jararaca, na trilha da caverna Lambari, no PETAR

Jararaca, na trilha da caverna Lambari, no PETAR


Uma das vantagens de estar no PETAR durante um período chuvoso e frio como este é que chova ou faça sol, dentro das cavernas sempre encontraremos as mesmas condições normais de temperatura e pressão. Nas aulas de química e física o conceito de CNTP é apenas teórico, aqui você o vê na prática, ou seja, as cavernas estão com aquela mesma água gelada e aquele mesmo friozinho úmido. Mas também veremos as mesmas formações, esculturas naturais, cores e paisagens, pode ter certeza que estarão lá, sempre esperando por você.

Brasil, São Paulo, Petar, trilha, Parque, Caverna

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Temimina, Núcleo Caboclo

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Comentários (4)

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  • 23/06/2014 | 21:41 por Tatiana Wolff

    Acabamos de voltar! A viagem foi muito legal, mas frustrante ao mesmo tempo... Estava MUITO frio, andava com blusa, 2 casacos e cachecol, mesmo de dia, então abortei cavernas com água, ou seja, quase todas... :(
    No domingo faríamos a Temimina, era nossa última tentativa de aproveitar mais o Petar, mas o guia furou!!! Ficamos P da vida e fomos embora pra Cananéia, Ilha Comprida e Iguape! :)
    Mas foi legal mesmo assim, pelas cavernas do Diabo, Santana e Morro Preto e pelo centro de pesquisas que visitamos (Reserva Betary)! Voltaremos, mas na próxima já vou combinar todos os passeios com antecedência, com um guia que já estava ocupado mas nos ajudou e pareceu bem responsável!
    Bjs!

    Resposta:
    Puxa, que pena... frio é brabo mesmo, mas caminhando acabamos espantando, não? O pessoal do Juraci sempre foi bacana e não furou conosco, mas tem que ficar de olho mesmo. Não deixe de ir com um calorzinho lá, as cavernas com água são lindas! Bjs!

  • 16/06/2014 | 21:37 por Tatiana Wolff

    Obrigada, Ana!! Acho que vamos pra lá mesmo! Estou de olho na previsão do tempo, por enquanto não está dando chuva não! :)
    bjs!

    Resposta:
    Espero que tenham gostado, mesmo com chuva é legal! Tem que entrar no clima e enfiar o pé na lama! rs! =)

  • 12/06/2014 | 20:50 por Tatiana Wolff

    Oi, Ana! Estou pensando em ir ao PETAR no Corpus Christi, mas estou com medo de estar muito frio, pois parece que o tempo não estará muito firme... Pelo o que vc falou as condições dentro das cavernas não mudam muito, mas será que nem a água fica mais gelada? Sou meio friorenta, por isso tenho medo de ir pra lá e a viagem ser um fiasco, não conseguir aproveitar...
    Bjs!

    Resposta:
    Oi Tatiana! A temperatura dentro das cavernas realmente não muda, apenas algumas cavernas secas ficam extremamente quentes no verão, então eu considero o inverno uma boa época para conhecer o PETAR. A água vai estar fria igual. a temperatura externa dá aquela desanimada inicial, mas se você se animar e lembrar que vai esquentar na caminhada, lá dentro é igualzinho. Vai lá que você vai se divertir, é lindo! Boa viagem! Bjs

  • 28/05/2010 | 17:36 por Elizabeth Rückel

    Ui Ana, que medo, lugar lindo mas bizarro, que medo daquela cobra!!!

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